A partir da próxima terça-feira (2/1), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá indicado quatro dos nove diretores no Comitê de Política Monetária (Copom), órgão do Banco Central (BC) responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic. A instituição informou que a posse de dois novos nomes indicados pelo petista vai ocorrer já no segundo dia de 2024.

Os novos diretores são os economistas Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira. A posse deles ocorre menos de um mês após a aprovação das indicações do Poder Executivo pelo Senado Federal, e a publicação dos decretos de nomeação no Diário Oficial da União (DOU).

Eles se juntarão a Gabriel Galípolo (diretor de Política Monetária) e Ailton de Aquino (diretor de Fiscalização), indicados por Lula em maio. Ambos participam das reuniões do Copom desde agosto deste ano, mês em que o órgão iniciou o ciclo de corte da Selic.

 Metrópoles

Foto: REUTERS/Adriano Machado

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nesta quarta-feira (13), fazer um novo corte de 0,50 ponto percentual (p.p.) na taxa básica de juros. O movimento passa a Selic de 12,25% para 11,75% ao ano, o mesmo patamar de março de 2022. A decisão foi unânime.

O grau do corte veio em linha ao esperado pelo mercado, que já previa a manutenção da estratégia de alívio da política monetária praticada nas últimas três reuniões do colegiado, quando os juros estavam em 13,75% ao ano. Em nota, o BC afirmou que deve manter este ritmo de corte nos próximos encontros caso o atual panorama se mantenha. A decisão também foi unânime.

“Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, informou.

A autoridade monetária justificou o corte de 0,50 p.p. pela melhora do cenário internacional, principalmente o arrefecimento dos juros longos nos Estados Unidos.

“Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário segue exigindo cautela por parte de países emergente”, destacou. Já no contexto doméstico, o Copom destacou a manutenção de indicadores que apontam para a desaceleração da economia.

“A inflação cheia ao consumidor, conforme esperado, manteve trajetória de desinflação, com destaque para as medidas de inflação subjacente, que se aproximam da meta para a inflação nas divulgações mais recentes”, informou.

Expectativa de novos cortes

Esta foi a última reunião do Copom deste ano. O colegiado volta a se encontrar nos dias 30 e 31 de janeiro de 2024, com expectativa de continuidade dos cortes na Selic.

Segundo dados do boletim Focus, pesquisa do BC que reúne a mediana de mais de uma centena de agentes do mercado e instituições para os principais indicadores econômicos, divulgados nesta segunda-feira (11), a taxa de juros deve chegar a 9,25% ao ano no fim de 2024. A continuidade dos cortes foi referendada pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, que, no início de dezembro, disse que a manutenção do atual cenário dá espaço para redução dos juros.

“Com as variáveis que temos na mão hoje, a gente entende que o ritmo de 0,50 ponto é apropriado. A gente pretende continuar com esse ritmo nas próximas reuniões”, disse. Segundo o presidente do BC, a equipe da autarquia entende que o ritmo de corte na taxa Selic é o adequado, porém ainda é necessário ver juros no campo restritivo.

“É importante analisar a estrutura da curva de juros, não só a taxa de juros reais na ponta. Uma outra coisa importante é que a gente precisa ver o diferencial de juros, tanto nominal quanto real do Brasil para outros países.”

Apesar de indicar a continuidade dos cortes, Campos Neto ressaltou que ainda há “muito trabalho pela frente” e que é importante consolidar o processo de redução da inflação.

CNN Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia, nesta terça-feira (12), a oitava e última reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. No encontro, que termina amanhã (13), a expectativa é que o órgão reduza a taxa dos atuais 12,25% ao ano para 11,75% ao ano, segundo o boletim Focus, pesquisa semanal do BC com analistas de mercado.

Este deverá ser o quarto corte desde agosto, quando a autoridade monetária interrompeu o ciclo de aperto monetário (juros que desestimulam a economia). Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada por economistas.

Os membros do Copom já previam cortes de 0,5 ponto percentual nas reuniões do segundo semestre. No comunicado do último encontro, em novembro, o órgão informou que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária.

Para o ano que vem, a estimativa dos analistas é que as reduções continuem, em menor medida, e que a Selic encerre 2024 em 9,25% ao ano. Para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,5% ao ano.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), decidiu nesta quarta-feira (20) reduzir em 0,50 ponto percentual a taxa básica de juros. Com isso, a taxa Selic passou de 13,25% para 12,75% ao ano. É o segundo corte consecutivo da taxa, que começou a recuar em agosto deste ano, após três anos, atingindo o menor nível em 16 meses, desde maio de 2022.

Em comunicado, o Banco Central indicou reduções equivalentes para as próximas reuniões do Copom. “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, afirmou em nota.

“O Comitê ressalta ainda que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, acrescenta o texto.

A votação por uma redução de 0,50 ponto percentual foi unânime, entre os seguintes membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Gabriel Muricca Galípolo, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes.

O recuo já era previsto pelo mercado. Na da última reunião, ao justificar o corte de 0,5 ponto percentual dos juros básicos, após quase um ano em 13,75%, o Copom estimou que novas reduções da mesma magnitude seriam anunciadas nos próximos meses.

As perspectivas de que o BC vai manter a intensidade da redução dos juros, com possibilidade de queda de 0,75 ponto percentual em dezembro, perdeu força.

R7

 

 

Membros do Comitê de Política Monetária do Banco Central em reunião nesta quarta-feira (2). — Foto: Raphael Ribeiro/Banco Central

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (2) reduzir a taxa Selic de 13,75% para 13,25% ao ano.

A decisão não foi unânime dentro do Copom. Esse foi o primeiro corte da taxa básica de juros em três anos. A última queda havia acontecido em agosto de 2020, em meio à fase mais aguda da pandemia de Covid-19, quando a taxa Selic caiu de 2,5% para 2% ao ano.

Desde então, o índice registrou subidas paulatinas até alcançar o patamar de 13,75% em agosto de 2022.

A decisão do Copom se deu em meio às críticas persistentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de membros do governo federal ao atual patamar da Selic. A avaliação é que o índice tem inibido o crescimento da economia.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, argumenta que a manutenção da taxa foi importante para conter a inflação. Campos Neto, no entanto, tem autonomia — ou seja, não pode ser demitido por Lula.

Reuniões do Copom

O Copom é formado pelo presidente do BC e por oito diretores da instituição.

Esta reunião foi a primeira com a nova formatação do comitê, após o Senado aprovar as indicações de Gabriel Galípolo e Ailton Aquino para a diretoria do Banco Central. Os dois haviam sido indicados por Lula. O Copom costuma se reunir a cada 45 dias para definir o patamar da taxa Selic. Neste ano, o comitê ainda deverá se reunir outras três vezes:

  1. 19 e 20 de setembro
  2. 31 de outubro e 1º de novembro
  3. 12 e 13 de dezembro

Taxa básica de juros

 

Taxa básica de juros da economia, a Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação. O índice influencia todas as taxas de juros do país, como os juros de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras.

Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com a meta de inflação, o BC pode reduzir a Selic. Para 2023, a meta de inflação foi fixada 3,25%. Será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.

A meta de inflação do próximo ano é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

g1

30
jul

Campos Neto deve seguir na mira do governo

Postado às 20:14 Hs

Não é só o mercado que aguarda com ansiedade o final do expediente de quarta-feira (2) para fazer suas contas. Quando, daqui a três dias, o Banco Central anunciar a decisão sobre a taxa básica de juros, a política também fará seus cálculos.

Ninguém é capaz de cravar com antecedência qual será a nova Selic, mas já é possível antecipar que, seja qual for o resultado da próxima reunião do Comitê de Política Monetária, Roberto Campos Neto seguirá como alvo do governo e do PT. As informações são do Estadão.

Isso em nada diminui a importância do próximo encontro da diretoria do banco. Não se espera que o presidente do BC saia da mira, mas o anúncio servirá para modular o tamanho da artilharia que será voltada a Campos Neto nos próximos meses.

Se o corte for de 0,25 ponto porcentual, como muitos apostam, não será uma surpresa para o mercado, mas suscitará uma forte onda de críticas da política. Para as vozes mais polidas do governo, o BC terá insistido numa posição excessivamente conservadora e injustificável diante das evidências. Para os quadros mais estridentes do PT, será a prova de que Campos Neto e seu time jogam contra o Brasil.

O ministro Fernando Haddad tratou de reforçar o que o governo espera do BC às vésperas da reunião do Copom.

Na última sexta-feira (28), quando o dia já caminhava para o seu fim, ele chamou a imprensa e passou alguns recados. Entre eles, o de que estaria mais do que justificado um corte de 0,5 ponto porcentual na Selic diante dos últimos acontecimentos, como a revisão das projeções de inflação pelo mercado e melhora da classificação do Brasil por agências de risco.

Haddad é um inconteste expoente da ala dos moderados do governo. Mas nem ele esconde nos bastidores que já perdeu a paciência há tempos com Campos Neto. Em sua visão, havia espaço para um “pequeno corte” na taxa básica de juros já em maio. Se não em maio, definitivamente em junho.

O ministro havia investido em conversas, almoços e encontros com Campos Neto e tinha a impressão de que o presidente do BC havia entendido seus argumentos. Como sabemos, a Selic foi mantida em 13,75% tanto em maio quanto em junho. Haddad jogou a toalha, de acordo com pessoas próximas. Internamente, esbravejou que não conversaria mais “com aquele cara”. Publicamente, passou a repetir que “não há economia que resista” à insistência do BC em manter os juros tão altos.

Haddad, Lula e o PT têm razões para querer a queda da Selic. Sem um alívio por parte da política monetária, a desaceleração da economia no segundo semestre certamente virá, minando o trabalho feito pelo governo na área econômica.

O governo, portanto, tem pressa. E é por isso que, mesmo se o BC entregar um corte de 0,5 ponto percentual na próxima semana, a pressão sobre Campos Neto seguirá. O Planalto precisa de uma sequência de cortes expressivos para tornar mais célere o efeito sobre investimentos e fazer a roda de consumo girar.

A pressão sobre Campos Neto ganhou nos últimos dias, inclusive, novos contornos com a abertura de uma investigação contra ele pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O argumento é que o presidente do BC foi imprudente ao cogitar repassar à iniciativa privada a gestão de parte dos ativos do banco. Na prática, todo mundo entendeu que a corte abriu uma nova frente de desgaste a Campos Neto.

O movimento do TCU soma-se a pedidos para que o presidente do BC se explique aos parlamentares, para que o Congresso o investigue, e a uma miríade de críticas públicas à postura do Copom. A política escolheu Campos Neto como alvo e dá sinais de que, nem tão cedo, pretende recolher suas armas

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) afirma que a resolução do Banco Central que disciplinou a estrutura e funcionamento do Copom (Comitê de Política Monetária) “usurpa uma competência que é do Congresso e afronta a Constituição, o que cria insegurança jurídica na atuação do órgão”.

Dudu da Fonte, como é conhecido, conseguiu o apoio dos dois maiores blocos da Câmara, que somam 316 assinaturas, e da federação do PT (81), para protocolar o projeto de lei complementar que regulamenta o Copom.

O texto, afirma, não interfere na autonomia do Banco Central e apenas resolve um problema que cerca a atuação do comitê. “A regulamentação por lei tem que ser feita urgentemente. A forma como o Copom está regulamentado vai de encontro à Constituição do país”, diz.

Segundo ele, inexiste na lei de autonomia do BC competência para que possa criar instrumentos normativos para formular a execução da política de juros. Além disso, complementa que cabe ao Congresso, com a sanção do presidente, dispor sobre matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações.

O parlamentar também pretende alterar a composição do comitê. Hoje, são membros do Copom o presidente, Roberto Campos Neto, e oito diretores do Banco Central. Dudu da Fonte quer que o colegiado seja presidido pelo ministro da Fazenda e integrado ainda pelo presidente do BC, pelos ministros de Planejamento e Orçamento e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, além de pelo secretário do Tesouro Nacional.

Por fim, o deputado critica o atual patamar de juros no país. “Nenhum país do mundo aguenta remunerar um juro real com uma taxa de juros dessa. O juro é um câncer na economia do Brasil”.

Fonte: Blog do Magno

 

 

 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou no começo da noite desta quarta-feira (21) a manutenção da Selic em 13,75%. Em todas as quatro reuniões realizadas este ano, os juros básicos foram fixados com a mesma taxa, em vigor desde agosto de 2022.

Unânime, a decisão não surpreende o mercado.  Mais esperado do que a decisão em si, o comunicado do Copom retirou a referência  a uma possível retomada de ciclo de aperto no futuro.  O tom, porém, continua sendo de cautela.

“A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação desancoradas”,  assinala o comitê, no documento.  ““O Copom conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas e avalia que a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação”.

Na espera de uma sinalização da autoridade monetária de descontração na política monetária, o mercado viveu dia positivo. A bolsa de de valores B3 ultrapassou nesta quarta-feira (21) a barreira de 120 mil pontos. A expectativa agora é quanto a ata, que será publicada na próxima terça-feira (27).

G1

Analistas econômicos brasileiros avaliam que as incertezas econômicas brasileiras se dissiparam. A inflação está em queda e o PIB pode até superar os 2% este ano. Porém, o início do ciclo de corte da taxa básica de juros só deve ocorrer em agosto. Essa é a avaliação, por exemplo, da Associação Brasileira de Bancos (ABBC).

A próxima reunião do Comitê de Política Monetária do BC começa na terça-feira (20). Na quarta, os diretores do BC divulgam, após o fechamento dos mercados de ações e do câmbio, a decisão sobre a Selic será divulgada.

Falando para a CNN Brasil, a professora de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) Julia Braga aponta que, no início do ano, o aperto monetário do Federal Reserve (FED) e a crise bancária dos Estados Unidos influenciaram as expectativas no Brasil e não estão mais presentes agora. “Ao que tudo indica, o Banco Central vai começar a sinalizar uma queda a partir da próxima comunicação e realizar de fato a queda a partir de agosto”, afirma.

Outro dado que alterou o ambiente econômico foi a melhora na nota da dívida brasileira pela agência de rating Standard & Poor’s. Para Paulo Gala, professor da FGV e Banco Master, o mais importante agora é que a autoridade monetária reconheça, no comunicado pós reunião do Copom, que o cenário para a inflação está melhor. “O Banco Central nunca corta juros sem avisar antes”, alerta.

Com o resultado melhor do que o esperado da inflação em maio, a expectativa entre os economistas é de que o Banco Central comece em breve a reduzir a taxa básica de juros, conhecida como Selic.

Há um consenso de que o Comitê de Política Monetária (Copom) realizará cortes de mais de 1 ponto percentual (p.p.) até o final do ano, mas os recentes números da inflação podem acelerar a decisão de quando iniciar esse ciclo.Após o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os analistas no mercado financeiro indicam que o primeiro corte pode ocorrer já na reunião de agosto do Copom.

“As medidas subjacentes da inflação também melhoraram, reforçando a expectativa de corte de juros em agosto”, escreveu o Bank of America em relatório a clientes. Atualmente, a taxa básica de juros, Selic, encontra-se em 13,75%, atingindo o maior nível desde 2016. Nas últimas seis reuniões, o Copom optou por não fazer alterações na taxa de juros.

Juros não deve diminuir em junho

No Brasil, é adotado o regime de metas, no qual a taxa de juros é utilizada como instrumento de política monetária pelo Banco Central (BC) com o objetivo de manter a inflação dentro da meta estabelecida. Uma taxa de inflação mais baixa, portanto, proporciona uma maior margem para que a autoridade monetária possa reduzir os juros.

Na quarta-feira (7), foi divulgado que o IPCA registrou uma variação de 0,23% em maio. Esse resultado ficou abaixo da expectativa do mercado, que era de 0,33%. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice alcançou 3,94%, marcando a menor taxa de inflação desde outubro de 2020.

A próxima reunião do Copom está agendada para o final deste mês, porém, um corte de juros em junho é considerado inesperado. Até o momento, a expectativa é de que seja emitido um comunicado para indicar uma transição. Caso as projeções de inflação continuem diminuindo, esse cenário também pode influenciar a magnitude dos cortes promovidos pelo Copom.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu pela manutenção da taxa de juros – a Selic – em 13,75% ao mês. Esta foi a primeira reunião do Comitê após a entrega do projeto de novo marco fiscal para ser analisado e votado no Congresso. Também é a sexta vez seguida em que foi decidida a manutenção da taxa. Assim, o patamar de juros continua no maior nível desde dezembro de 2016. A última reunião em que a taxa foi alterada, em 3 de agosto do ano passado, houve alta de 0,5 ponto percentual. Na primeira decisão de manutenção da taxa, em 21 de setembro de 2022, o comunicado do Copom apontava que, apesar da manutenção, não estava descartada nova alta caso “o processo de desinflação não transcorra como esperado.” O resultado do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de março indica que há um processo de desinflação gradual em curso no Brasil — de acordo com especialistas consultados pela CNN. De acordo com a última divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 11 de abril, a inflação desacelerou a 0,71% em março
Na segunda reunião sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidiram manter a taxa básica de juros da economia nacional, a Selic, em 13,75% ao ano. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (22), ao final do segundo dia do encontro, contrariando o que o presidente queria: a diminuição do valor da taxa. Para o governo Lula, o atual patamar da Selic é visto como um entrave para o crescimento econômico do país.  O Copom disse que a decisão é “compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui os anos de 2023 e, em grau maior, de 2024. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”. As discussões começaram na manhã da terça-feira (21). A decisão confirma as expectativas de economistas e agentes do mercado de que o BC não iria ceder à pressão do Executivo, mantendo a taxa em seu maior nível desde 2017, pelo menos por mais 45 dias. Desde agosto de 2022, a Selic está em 13,75%, segundo o banco, visando trazer a inflação de volta para o centr

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidiu manter a Selic, a taxa básica de juros da economia, no patamar atual, de 13,75% ao ano, confirmando as apostas do mercado. Na reunião anterior, em setembro, o colegiado não alterou o índice, decretando o fim do mais longo ciclo de alta de juros de sua história.

Segundo o comitê, a decisão divulgada nesta quarta-feira (26) é compatível com a tentativa de puxar a inflação para perto da meta em 2023 e em 2024. Ela reflete a incerteza de cenários e o balanço dos riscos de variação da inflação futura maior que a usual. Também permite que o objetivo de assegurar a estabilidade de preços seja atingido, e implica na diminuição de flutuações do nível da atividade econômica e no fomento do pleno emprego.

Desde a primeira alta, em março de 2021, quando a taxa de juros estava na mínima de 2%, ela subiu 11,75 pontos percentuais, o maior choque de juros desde 1999, quando, durante a crise cambial, o BC elevou a Selic em 20 pontos percentuais de uma vez só.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas opções de investimento pelas famílias.

R7

Em meio aos impactos da guerra na Ucrânia sobre a economia global, o Banco Central (BC) continuou a apertar os cintos na política monetária. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic, juros básicos da economia, de 12,75% para 13,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando estava em 13,75% ao ano. Esse foi o 11ª reajuste consecutivo na taxa Selic. Apesar da alta, o BC reduziu o ritmo do aperto monetário. Depois de dois aumentos seguidos de 1 ponto percentual, a taxa foi elevada em 0,5 ponto. De março a junho do ano passado, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de dezembro do ano passado até maio deste ano.

Com o aumento da inflação, o Banco Central fez mais um ajuste nos juros básicos para tentar segurar a alta dos preços. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou hoje (8) a taxa básica de juros, a Selic, de 7,75% para 9,25% ao ano. A decisão era esperada por analistas do mercado financeiro.

Esse foi o sétimo reajuste consecutivo na taxa Selic, depois de passar seis anos sem elevação. De março a junho, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Na última reunião, em outubro, o reajuste chegou a 1,25 ponto percentual.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em outubro, o índice ficou em 1,25%, o maior para o mês desde 2002 (1,31%). Em 12 meses, o IPCA chegou a 10,67%.

Para o mercado financeiro, o IPCA deve chegar a 10,18%, neste ano. Tanto o resultado em 12 meses quanto a previsão para o ano estão acima do teto da meta de inflação para o ano. Para 2021, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta de inflação em 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, o limite superior é 5,25% e o inferior, 2,25%.

Crédito mais caro

A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Agência Brasil

Para combater uma inflação alta, persistente e disseminada, o Banco Central está promovendo o mais forte choque de juros em quase 20 anos, considerando que a taxa Selic deve chegar a 9,25% nesta quarta-feira, 8, na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do ano. Em nove meses, o aumento acumulado deve somar 7,25 pontos porcentuais, do nível inicial de 2% – o mínimo histórico. A dose cavalar de juros em curto espaço de tempo só fica atrás nos últimos 20 anos do ciclo iniciado no fim de 2002, em meio à eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Naquela oportunidade, a taxa Selic subiu 7,5 pontos em apenas três meses – de outubro a janeiro, com uma alta final de 1 ponto em fevereiro, para 26,50%.  Mesmo com os juros subindo “de elevador”, é provável que o Banco Central descumpra seu objetivo por dois anos seguidos, em 2021 e 2022, considerando a maioria das projeções de economistas ouvidos pela própria instituição para o boletim Focus. Inflação na casa dos dois dígitos promove uma bagunça na economia, prejudica a atividade e empobrece a população. 

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) vai se reunir, pela penúltima vez este ano, nos próximos dias 26 (terça-feira) e 27 (quarta) para decidir sobre uma nova alta na taxa básica de juros, a Selic. O Comitê já sinalizou que pretende aumentar novamente a taxa, que hoje está em 6,25% ao ano, em 1 ponto percentual, a exemplo do que fez nas últimas duas reuniões. Boa parte dos analistas, contudo, aposta numa elevação ainda maior.

A tendência de alta de juros começou ainda em março, quando o país estava no auge da segunda onda da pandemia. De lá para cá, a inflação disparou e já ultrapassou 10% no acumulado em 12 meses.

A alta de juros é a principal ferramenta do Banco Central para tentar conter o custo de vida, já que o consumo é desincentivado e fica mais caro tomar crédito, por exemplo.

O mercado financeiro, no entanto, acredita que a intervenção deve ser mais ousada. Casas de análise e corretoras apontam que, diante do rápido avanço da inflação, o Copom deveria aumentar a taxa em 1,25 ou 1,5 ponto. Essa percepção ganhou força após o governo ter decidido, na semana passada, romper o teto de gastos para viabilizar um gasto extra de R$ 30 bilhões com o Auxílio Brasil, programa que o presidente Jair Bolsonaro quer implantar no lugar do Bolsa Família, criado no governo petista.

Correio Braziliense

Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), elevou a taxa Selic – juros básicos da economia – de 5,25% para 6,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. A taxa está no nível mais alto desde julho de 2019, quando estava em 6,5% ao ano. Esse foi o quinto reajuste consecutivo na taxa Selic. De março a junho, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Em comunicado, o Copom informou que deverá elevar novamente a Selic em um ponto percentual na próxima reunião, no fim de outubro. Com o teto da meta de inflação estourado em 2021, o órgão informou que trabalha para trazer a inflação de volta para o intervalo da meta em 2022 e, “em algum grau”, em 2023.
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