Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi

Os Correios anunciaram nesta terça-feira (20) a construção de um centro de distribuição internacional no Rio Grande do Norte. O “hub” será instalado no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante.

Este será o primeiro empreendimento no Nordeste e o quarto instalado no Brasil. No momento, as centrais estão localizadas no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Curitiba. O anúncio foi feito durante a divulgação de um investimento de aproximadamente R$ 350 milhões para construção e modernização de centros operacionais pelo Brasil.

A decisão para que o Rio Grande do Norte seja sede deste centro de distribuição aconteceu após a realização de estudos técnicos por parte da empresa. Em virtude da sua posição estratégica, o Nordeste recebe cerca de 23% das encomendas internacionais entregues pelos Correios em todo o país.

Em pauta na empresa desde 2017, o Centro de Distribuição Internacional dos Correios, tem expectativa de gerar 100 empregos diretos e 200 indiretos, ocupando uma área de 20 mil m². O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, acredita que a implantação do hub deve despertar o interesse de outras empresas em investir na região.

Hub 

Em 2015, o Rio Grande do Norte concorreu com outros dois estados para receber a implantação de uma central de voos – hub – da Latam para a Europa e América do Sul – o que não se concretizou.  Ainda em 2016, a própria administração do Aeroporto de Natal anunciou a implantação de um hub dos Correios – uma central internacional de cargas – prevista para entrar em operação em 2017, porém o projeto foi paralisado.

G1-RN

 

 

O aplicativo Meu Correios registrou nesta semana uma falha técnica que levou ao “acesso indevido” dos números de telefones vinculados aos CPFs cadastrados na plataforma. Segundo a empresa estatal, o problema atingiu uma parcela de 5% de uma “base de milhões de perfis cadastrados”.

Como medida de segurança, os clientes que utilizam o aplicativo foram orientados a mudarem as senhas de acesso. Os Correios afirmam que o problema foi solucionado, sem “prejudicar” as pessoas com os dados expostos. Os motivos para a falha vão ser apurados pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

“As informações estão sendo prestadas à autoridade competente. Tão logo a situação foi identificada, foi realizada a comunicação à ANPD e novas medidas de segurança foram adotadas para assegurar a privacidade dos dados pessoais no referido aplicativo”, diz a nota.

A estatal diz que os outros aplicativos – como Portal Correios, Rastreamento, Busca Cep, Busca Agência e Pré-Postagem – não foram afetados pela falha técnica e estão operando regularmente.

“Os Correios reafirmam o compromisso em garantir a confiabilidade de seus canais digitais e a segurança das informações, para promover a melhor experiência aos clientes e ao comércio eletrônico nacional e internacional”, aponta a nota.

14
jan

Lula nomeia novo presidente dos Correios

Postado às 17:17 Hs

O presidente Lula resolveu nomear o advogado e professor universitário Fabiano Silva dos Santos para presidir a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).  Fabiano, mestre pela Universidade Mackenzie e doutorando em Direito na PUC-SP, tem MBA em Gestão de Empresas e é um dos coordenadores do Grupo Prerrogativas, que reúne centenas de advogados e acadêmicos de todo o país.

O grupo, que rapidamente conquistou grande influência nos meios jurídicos, destacou-se pela defesa de valores democráticos e pela crítica aos abusos cometidos pela Operação Lava Jato, inclusive ao levar Lula à prisão por meio de expedientes irregulares que terminaram por justificar a anulação de processos nos quais o atual presidente era réu. As informações são do Congresso em Foco.

Um dos primeiros atos de Lula, na atual gestão, foi retirar os Correios da lista de empresas sujeitas à privatização. A estatal é vinculada ao Ministério das Comunicações, que foi entregue a Juscelino Filho (do União Brasil).

Servidores da ECT reclamam que a empresa, que é lucrativa e tem grandes oportunidades de crescimento na presente era tecnológica, foi extremamente prejudicada nos últimos anos pela falta de investimentos. Os Correios não fazem concurso público desde 2011. Perdeu mais de 12 mil funcionários somente durante o governo Bolsonaro (possui hoje cerca de 87 mil trabalhadores).  Na equipe de transição, Fabiano participou dos estudos sobre a área de previdência.

Blog do Magno

O ex-ministro e um dos coordenadores da área de comunicação do governo de transição Paulo Bernardo disse que o grupo técnico deve ter como uma das prioridades recomendar que a privatização dos Correios não seja feita. O modelo para repassar a empresa à iniciativa privada foi desenhado durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) e chegou a ser encaminhado ao Congresso Nacional.

– Nós não podemos decidir nada sobre isso, somos uma equipe de transição. Vamos fazer um levantamento e vamos recomendar. A nossa ideia é recomendar tirar né, acabar com essa ideia de privatizar os Correios. Eu poderia dizer até que, mais ou menos, antevê o que o presidente pensa sobre isso – disse a jornalistas nesta sexta-feira (18).

Segundo o ex-ministro, uma reunião com representantes dos Correios está prevista para a próxima terça (22). Bernardo também citou que o grupo vê um “problema” envolvendo a Empresa Brasil e Comunicação (EBC). O entendimento, segundo ele, é que é necessário revogar uma medida do governo que unificou a programação da EBC.

– A EBC tinha uma vertente que é a TV pública e tinha a vertente que era a comunicação do governo, chamada NBR, e foi tudo juntado, pararam de ter essa separação – explicou.

– Acho que tem que separar – disse, citando que acredita que neste caso bastaria revogar a medida do governo que agrupou os braços da empresa.

Em paralelo, o grupo técnico também tem se reunido com representantes de outros órgãos do setor de comunicação e discutido outros pontos.

– Estamos fazendo uma radiografia de tudo. Por exemplo, recebemos um relatório entregue pelo presidente do TCU Tribunal de Contas da União e recebemos com recomendação de olhar com bastante atenção o que se refere à nossa área. Já começamos a olhar para ver que tipo de providência estão recomendando e ver como vamos recomendar para o governo. Enfim, temos obrigação de estudar todas essas situações e propor saídas.

31
jan

@ @ É Notícia … @ @

Postado às 8:52 Hs

  • Com as portas fechadas para disputar o cargo de governador na oposição, Carlos Eduardo passa a focar o Senado pelo PT, caminho difícil de trilhar. O ex-prefeito de Natal vai dar ao MDB o passaporte para Walter Alves chegar de mala e cuia para compor chapa de vice ao lado da governadora Fátima Bezerra. Como não cabe dois Alves numa chapa só, a turma radical do Partido dos Trabalhadores vai fritar o nome de Carlos Eduardo, fortalecendo a reeleição do senador Jean Paul Prates. O jogo terminou para Carlos Eduardo.
  • Ministro com atuação destacada no Governo Federal, Rogério Marinho terá carta branca para permanecer no comando do Ministério do Desenvolvimento Regional, caso o presidente Bolsonaro seja reeleito. Isso o presidente já disse. Com essa possibilidade o eleitor potiguar passa a ter interesse em saber quem vai ser o primeiro suplente de Rogério Marinho. Com toda certeza dessa vez não será apenas um financiador de campanha, também não deverá ser alguém muito distante da intimidade política de Rogério Marinho. Terá que apresentar preparo para o cargo e conhecer por dentro os problemas do Rio Grande do Norte.
  • O Senado Federal deve analisar a proposta de privatização dos Correios na retomada dos trabalhos da casa. O Projeto de lei (PL 591/2021), que permite a privatização dos serviços postais no Brasil, aguarda votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O senador Paulo Paim (PT-RS) defende debate mais aprofundado e análise da proposta pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O recesso parlamentar no Congresso Nacional foi iniciado em dezembro de 2021. As atividades devem ser retomadas a partir do dia 2 de fevereiro.
  • A presidência da Assembleia Legislativa para a próxima legislatura é assunto que poderá entrar em pauta a partir do momento em que o presidente Ezequiel Ferreira, presidente regional do PSDB, declarar publicamente a pretensão de disputar a cadeira de governador do Rio Grande do Norte. O silêncio que ainda reina é em respeito ao atual presidente, porém todas as possibilidades para 2023 serão acertadas ainda em 2022. É assim que funciona o mundo político. Tudo que interessa aos políticos tem pressa e é para ontem.
  • Em Nota: A Secretaria Municipal de Educação de Mossoró informa que analisa com a equipe econômica da prefeitura o reajuste do Piso do Magistério a ser implementado pelo município em 2022. Os estudos são necessários para se dimensionar seu impacto financeiro-orçamentário.
  • O presidente regional do MDB, deputado federal Walter Alves, apesar de ter o ex-presidente Lula como padrinho para ser o vice da governadora Fátima Bezerra(PT), ainda tem um espinhoso caminho pela frente, que é convencer o Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores a aprovar em convenção partidária a aliança PT x MDB, o que não é impossível, porém não tem nada de tão fácil assim. Se o PT fechar as portas para o MDB, o partido de Walter Alves receberá até tapete vermelho para ingressar na oposição, porém com um poder de barganha política mais do que reduzido. Nada do fora do normal, isso se tudo acontecer enquanto Rogério Marinho estiver ministro do Desenvolvimento Regional. O tempo está curto para o MDB.

Uma das campanhas de solidariedade mais admiradas do Brasil, o Papai Noel dos Correios 2021, será lançada oficialmente no Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (18). O superintendente estadual dos Correios, Hemerson Lima, fará a abertura da campanha no auditório do Edifício-Sede, em Natal/RN, com as presenças do Bom Velhinho, de representantes da Secretaria de Educação, de padrinhos, madrinhas e convidados.

Milhares de cartinhas emocionantes escritas por alunos matriculados na rede pública de ensino, da Educação Infantil e do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, ou ainda, por crianças em situação de vulnerabilidade social, estão disponibilizadas no blog da campanha. Para cumprir com todos os protocolos de segurança, a campanha será híbrida (física e digital): as adoções de cartas deverão ser feitas, preferencialmente, por meio online.

Os Correios convidam a sociedade a participar da maior campanha natalina do país, que há 32 anos ajuda a fazer o Natal de milhares de crianças mais feliz. Todas as informações estão disponíveis no endereço https://blognoel.correios.com.br/

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse que o projeto de privatização dos Correios, em debate no Senado, é uma “última janela” para resolver o que considera o “problema” que a estatal representa para o país. Segundo ele, empresas de entregas estão tomando espaço no mercado, o que pode levar a uma desvalorização dos Correios.O processo, para Faria, pode fazer com que a venda da estatal não interesse possíveis compradores, caso a desestatização se arraste por mais alguns anos. Defendeu o “timing” para que a privatização ocorra agora, por meio do projeto do governo já aprovado pela Câmara. O ministro participou de evento da CNT (Confederação Nacional dos Transportes) sobre a desestatização dos Correios. A proposta de privatização tramita na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado como PL (Projeto de Lei) 591/2021. O relator é o senador Márcio Bittar (MDB-AC).
O edital de privatização dos Correios deve ser publicado em abril do ano que vem. A previsão é do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que coordena a desestatização e também quer que o leilão seja realizado em seguida. Fábio Abrahão, diretor de Concessões e Privatizações do BNDES explicou detalhes do processo em um seminário na 2ª feira (20.set.2021), promovido pela Ablec (Associação Brasileira de Lojistas de e-commerce). O modelo ainda será fechado, mas prevê que o serviço de entregas de produtos financie o serviço postal universal. “A ideia é manter os 2 serviços, tanto o postal quanto o de encomendas. O postal se mantém com a boa eficiência nas encomendas”, afirmou Abrahão. O diretor disse que seja o comprador dos Correios nacional ou internacional o serviço postal será preservado. Abrahão afirmou que a criação do mecanismo é prevista em “um conjunto de regras”. O BNDES espera que a “capilaridade incomparável” do serviço dos Correios no Brasil atraia investidores. Mas a estatal também tem dívidas e obrigações a pagar que somam R$ 8 bilhões.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (5) o projeto de lei que abre caminho para a privatização dos Correios com o apoio de quatro votos de deputados eleitos pelo RN. Dois votaram contra e outros dois se ausentaram da votação, porque faltaram à sessão.

Confira abaixo como votou a bancada do RN:

SIM
Beto Rosado (PP)
General Girão (PSL)
Walter Alves (MDB)
João Maia (PL)

NÃO
Natália Bonavides (PT)
Rafael Motta (PSB)

FALTARAM À SESSÃO:
Benes Leocádio (Republicanos)
Carla Dickson (PROS)

Com 286 votos a favor e 173 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou há pouco o texto-base do Projeto de Lei 591/21 que permite a transformação dos Correios em uma empresa de economia mista. Além disso, a proposta transfere para a Anatel a regulação do setor de serviços postais.

Neste momento, os parlamentares estão analisando os chamados destaques, itens que podem alterar o substitutivo do deputado federal Gil Cutrim (Republicanos-MA).

O relatório do parlamentar maranhense determina que a nova empresa vai operar serviços postais, de forma exclusiva, pelo prazo de cinco anos. A exclusividade inclui serviços como como atendimento, coleta, triagem, transporte e distribuição de cartas no território nacional e expedição para o exterior de carta e cartão postal.

Outros serviços que ficarão sob responsabilidade da empresa de economia mista Correios do Brasil (como ela será chamada a partir de agora) são entrega de telegramas; coleta, triagem, transporte e distribuição no território nacional e expedição para o exterior de correspondência agrupada.

Além disso, segundo o projeto aprovado, o capital privado estará proibido de fechar agências que garantem serviço postal em áreas remotas. E os servidores atuais não poderão ser demitidos pelo prazo de 18 meses após a privatização.

O projeto de lei de desestatização dos Correios foi entregue pelo governo em fevereiro pelo próprio presidente Jair Bolsonaro. Apesar disso, o governo ainda não definiu qual será o modelo de privatização, se venderá 100% das ações ou se manterá um controle minoritário.

O Antagonista

A Câmara dos Deputados deve votar nesta quinta-feira, 5, o projeto de lei 591/2021 sobre a quebra do monopólio dos Correios. A proposta, tramita em regime de urgência. Dentre outros pontos, o parecer do relator, deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA), é pela possibilidade de venda de 100% do capital da estatal, com a concessão de estabilidade de 18 meses para os mais 98 mil funcionários.

No dia 4, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, voltou a estimar as operações de privatização da empresa para o primeiro semestre de 2022, embora a concretização das vendas dependa do “apetite de mercado” para realizá-las no “preço correto”.

Para ele, um dos principais ganhos será em maior eficiência na logística interna. Segundo o executivo, o comércio eletrônico poderá sair ganhando, especialmente as pequenas empresas, já que os gigantes do setor têm investido em sistemas próprios de entrega. O Mercado Livre está investindo R$ 10 bilhões em logística, disse Montezano. “O principal beneficiado com a privatização dos Correios é a pequena e média empresa que vende por comércio eletrônico”, afirmou o presidente do BNDES.

Por outro lado, alguns especialistas acreditam que com a privatização as áreas pobres ou mais distantes correm o sério risco de ficar desassistidas ou mal atendidas.

Entenda o que está em jogo com a privatização dos Correios:

Qual o tamanho dos Correios hoje?

– Os Correios é a única empresa do ramo que está presente em todos os 5.570 municípios brasileiros.

– No Brasil, são 10.982 unidades de atendimento. Sendo, são 760 pontos de atendimento no Ceará.

– Possui mais de 90 mil empregados. Destes, 2.226 atuam no Ceará

O que diz a PL 591/2021 que está tramitando na Câmara Federal?

– Enviado pelo Governo em fevereiro deste ano, o Projeto de Lei 591/21, na prática, autoriza que os serviços postais possam ser explorados pela iniciativa privada, inclusive, os que hoje estão em regime de monopólio.

– Pela proposta, a União manterá para si apenas uma parte dos serviços, chamada na proposta de “serviço postal universal”. Seria uma forma de cumprir a obrigação prevista na Constituição.

– O operador privado será obrigado a praticar a modicidade de preços e cumprir metas de universalização e de qualidade definidas pelo Governo dentro da política postal brasileira. O texto abre possibilidade para mais de um operador por região.

– Também define regras para o que seria um novo marco regulatório para o setor, com direitos e deveres das empresas que entrarem no mercado postal

– Amplia atuação da Agência Nacional de Telecomunicações, que passaria a incluir também os serviços postais no Brasil.

Fonte:  O Povo

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), incluiu na pauta de votação desta semana no plenário o Projeto de Lei 591/21, do Poder Executivo, que permite a privatização dos Correios e quebra do monopólio da empresa nos serviços postais.

Hoje, a iniciativa privada participa da exploração dos serviços por meio de franquias, mas os preços seguem tabelas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que detém o monopólio de vários serviços.

Segundo a proposta, o monopólio para carta e cartão postal, telegrama e correspondência agrupada continuará com a estatal por mais cinco anos e poderá ser restringido pelo governo federal.

Correspondência agrupada ocorre quando vários objetos estiverem reunidos em um único despacho postal e ao menos um deles for sujeito a monopólio estatal, caso dos malotes, por exemplo.

Esse grupo compõe o chamado serviço postal universal, e a sua universalização, quando prestada pela ECT, ficará condicionada ao Orçamento disponível da União para as estatais, já que são serviços postais de baixo rendimento compensados pelo lucro da empresa com outras operações agora liberadas à concorrência.

A Câmara dos Deputados aprovou na tarde desta terça-feira(20) requerimento de urgência para o PL (projeto de lei) 591 de 2021, que possibilita a venda dos Correios. O texto é do governo federal. O presidente da República, Jair Bolsonaro, levou o projeto pessoalmente ao Legislativo no fim de fevereiro.

A urgência foi aprovada por 280 votos a 165, e uma abstenção. A aprovação do requerimento possibilita que a tramitação seja mais rápida e a votação do mérito seja direto no plenário. Sem a urgência, seria necessária discussão nas comissões da Casa.

A aprovação da urgência é uma vitória para o governo. Bolsonaro apresentou a proposta depois da queda do ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco e a indicação do general Joaquim Silva e Luna para o cargo. O movimento do presidente da República, à época, foi uma forma de tentar acalmar o mercado.

Os apoiadores do projeto afirmam que aumentar a iniciativa privada no setor melhorará os serviços de entregas. Os contrários dizem que as regiões mais pobres e mais remotas do país ficarão sem o serviço, porque as operações para esses lugares não seriam lucrativas.

Nos últimos anos os Correios deixaram de dar prejuízo. O lucro em 2019 foi de R$ 102 milhões. Os resultados consolidados de 2020 ainda não foram divulgados.

Poder 360

O governo federal decidiu incluir os Correios na lista de empresas estatais a serem privatizadas, integrantes do Programa Nacional de Desestatização (PND). Com a medida, podem ser continuados os estudos para a privatização dos Correios, oficialmente Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), além das diretrizes para o processo.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República explicou que o setor público não tem conseguido suprir a demanda por investimentos necessária para o desenvolvimento dos serviços postais brasileiros.

“A União deve concentrar os seus esforços nas atividades em que a presença do Estado seja fundamental para a consecução [obtenção] das prioridades nacionais”, diz o texto.

Intenção antiga

Em fevereiro deste ano, o governo federal enviou ao Congresso o Projeto de Lei 591/21 em que quebra o monopólio dos Correios e abre para o capital privado. A proposta determina que a União mantenha parte dos “serviço postal universal”. Estariam inclusos encomendas simples, cartas e telegramas. O motivo, segundo o governo, é que a Constituição obriga a União a ter serviço postal e correio aéreo nacional.

Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 23/03, a , a Operação Key Wall visando identificar a autoria do furto mediante arrombamento praticado no dia 24/01/2019 contra a agência dos Correios de Martins/RN. Estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 12ª Vara Federal em Pau dos Ferros/RN, nas cidades de Mossoró/RN e Natal/RN.

De acordo com a comunicação de delito encaminhada pelos Correios, aquela ação criminosa ocorreu durante a madrugada, onde pelo menos quatro suspeitos arrombaram a parede da agência e subtraíram significativa quantia existente no interior do cofre.

Todos os investigados possuem antecedentes criminais, mas a PF não descarta a participação de outros indivíduos no crime em apuração. Dos envolvidos, um encontra-se preso no Sistema Penal do Rio Grande do Norte, outro foi assassinado, e os demais são destinatários dos mandados de busca hoje cumpridos.

A ação teve apoio da Força-Tarefa, composta por policiais federais, policiais civis, policiais militares e policiais penais federais, atuando em colaboração com a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI/MJ).

A Força-Tarefa conta com a colaboração de todos por meio do telefone (84) 3323-8300 e o WhatsApp (84) 9218- 0326, canais indicados para recebimentos de informações, denúncias de crimes, preservando-se sigilo da fonte.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou ao Valor que o projeto de lei de privatização dos Correios está tendo a revisão finalizada na Casa Civil e será enviado ao Congresso entre hoje e amanhã.

O envio faz parte do esforço do governo de mostrar que continua comprometido com a agenda econômica liberal, após o presidente Jair Bolsonaro criticar a política de preços da Petrobras e trocar seu presidente. Esse movimento derrubou o valor das ações da estatal.

Como reação, o governo enviou a privatização da Eletrobras por medida provisória na terça-feira, sancionará nesta quarta-feira o projeto de lei que dá autonomia ao Banco Central, com mandatos para seus diretos e presidente, e também enviará o projeto de privatização dos Correios.

Valor

14
out

Privatização

Postado às 16:37 Hs

O ministro das Comunicações, Fabio Faria, afirmou nesta quarta-feira (14) que a privatização dos Correios pode ocorrer em 2021. Faria deu a declaração a jornalistas no Palácio do Planalto. Ele afirmou que esteve no local para entregar ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, um projeto que “vai dar condições” para que o processo de venda da estatal ocorra a partir do ano que vem.
O ministro não apresentou o projeto à imprensa. O texto, afirmou ele, trata “mais sobre princípios do que regras”, já que o Congresso Nacional discutirá a privatização dos Correios. “Estamos falando aí em 2021, o projeto chegar [ao Congresso] no começo do ano que vem. E, até o final de 2021, a ideia é de votarmos e que os Correios estejam prontos para o processo de privatização”, disse.

Um dia após o TST (Tribunal Superior do Trabalho) determinar o fim da greve dos Correios, a maioria dos sindicatos filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) decretou o fim da greve e encerrou a paralisação iniciada há 35 dias.
Segundo a federação, os sindicatos que ainda estão em assembleia, como o do Paraná e o da Bahia, devem seguir a orientação da Fentect para retomada das atividades.
Em nota, a entidade afirma que a decisão do TST – que aprovou um reajuste de 2,6% para os trabalhadores – não contempla a categoria. “No entanto, sabemos que muitas lutas virão pela frente como a batalha contra a privatização dos Correios, que já está na ordem do dia”, diz a Fentect, que aponta ainda que vai recorrer da decisão.
Também nesta terça-feira, os Correios afirmaram, em nota, que a maior parte dos funcionários que havia aderido à greve retornou ao trabalho, o que corresponde a 92,7% dos trabalhadores da estatal.

G1

mar 28
quinta-feira
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