15
jan

Charge: Uma despesa sem retorno

Postado às 13:24 Hs

13
jan

Como somos enganados…

Postado às 12:43 Hs

Criada para apurar o elo de políticos e empresários com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, a comissão parlamentar mista de inquérito conhecida como ‘CPI do Cachoeira’ custou aos cofres públicos R$ 167.101,16, segundo dados oficiais. A comissão durou oito meses, mas os trabalhos se concentraram no primeiro semestre do ano passado. Depois do recesso de julho, as eleições levaram à suspensão dos trabalhos até o fim de outubro.

Ao final dos trabalhos, a CPI consumiu menos recursos do que inicialmente previsto. O requerimento de criação da comissão fixava em R$ 200 mil o limite das despesas a serem realizadas no trabalho de investigação. Dos 167 mil dispendidos, a maior parte, R$ 130.642,06, foi usada para pagamento de diárias.

Para pagamento de passagens áreas domésticas, o Congresso desembolsou no período de funcionamento da comissão outros R$ 33.619,20. O restante, R$ 2.839,9, foi usado para pagamento de hospedagem em Brasília, que cobrem custos especialmente de pessoas chamadas a depor.

22
nov

Passaportes recolhidos

Postado às 15:30 Hs

A Justiça Federal recebeu nessa quarta-feira, 21, a segunda denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o contraventor Carlinhos Cachoeira, tornando-o réu em nova ação penal relativa à Operação Monte Carlo, que trata de um esquema criminoso de exploração de jogos em Goiás. O juiz que recebeu a denúncia, contudo, não analisou os pedidos de prisão preventiva de Cachoeira e de outras cinco pessoas, o que fará após manifestação das defesas dos réus.

 A Justiça, porém, já determinou o recolhimento do passaporte de Cachoeira e dos outros acusados, a proibição de viagens ao exterior e a proibição de viagens, sem comunicação ao judiciário, a qualquer cidade fora de onde vivem – se quiser viajar, por exemplo, para Anápolis, sua terra natal e cidade onde vive seu pai, Cachoeira tem de pedir autorização judicial.

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, volta a se reunir na próxima terça-feira (20/11) para a apresentação do relatório final dos trabalhos, elaborado pelo deputado Odair Cunha (PT-MG). No documento, com cerca de 2 mil páginas, o relator deve propor o indiciamento de todos os depoentes que ficaram em silêncio perante a comissão.

Parlamentares da oposição prometeram que vão apresentar um relatório paralelo. Eles querem que o Ministério Público Federal investigue o repasse de recursos da Delta Construções para, pelo menos, 12 empresas consideradas laranjas. O documento, que será encaminhado à Procuradoria-Geral da República, vai propor ainda que o MPF aprofunde as investigações contra os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e do Tocantins, Siqueira Campos (PSDB).

 

De acordo com Odair Cunha, foram analisadas 69.694 páginas referentes a sigilos bancários, 11.333 folhas relativas a quebras de sigilo fiscal de 75 pessoas físicas e jurídicas e, ainda, 45.594 páginas de extratos de ligações telefônicas.

Mesmo sem adiantar pontos do parecer final, o relator disse que ‘será bastante contundente’. Depois da apresentação do relatório final, será concedida vista coletiva para os membros da comissão, que terá até o dia 22 de dezembro para votar o relatório. Com informações da Agência Brasil.(Publicado pelo site Consultor Jurídico)

14
ago

Vamos ver se agora ele fala…

Postado às 19:42 Hs

 

A CPI do Cachoeira aprovou nesta terça-feira a reconvocação de Carlinhos Cachoeira e agora analisa se irá convocar os deputados Carlos Alberto Lereia (PSDB-GO) e Sandes Júnior (PP-GO). Os parlamentares goianos são suspeitos de manter ligações com a quadrilha que controlava a máfia dos caça-níqueis em Goiás.

O colegiado também aprovou requerimentos convocando a delegada-geral da Polícia Civil de Goiás, Adriana Sauthier Accorsi, e o comandate-geral da Polícia Miltar de Goiás, Edson Costa Araújo. Fábio Passaglia, que VEJA revelou ser um laranja da construtora Delta, está na lista dos que devem comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito.

Cachoeira esteve na CPI em 22 de maio, mas recusou-se a falar. Na ocasião, ele prometeu retornar à comissão e contar o que sabe, mas somente depois de prestar depoimento à 11ª Vara da Justiça Federal, em Goiânia. No mês passado, o contraventor finalmente compareceu para a audiência judicial, mas também recusou-se a colaborar. Ainda assim, a Comissão Parlamentar de Inquérito pretende tentar novamente ouvir o bicheiro.

01
ago

Mensalão vai começar…

Postado às 19:27 Hs

 

Carlinhos Cachoeira comparece à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Congresso, em Brasília

 

O contraventor Carlinhos Cachoeira chegou por volta de 14h20 ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal, onde prestará depoimento nesta quarta-feira. Ele estava algemado e foi escoltado todo o tempo por policiais federais. Outros sete réus, integrantes da quadrilha de Cachoeira, têm depoimento agendado para esta quarta. Eles são acusados de tentar fraudar a licitação para a bilhetagem eletrônica do serviço de transporte público em Brasília. Cláudio Abreu, ex-diretor da construtora Delta no Centro-Oeste, integra a lista de acusados.

A juíza do caso determinou que a imprensa não terá acesso à sala de depoimento. Segundo a assessoria do tribunal, o primeiro a falar na sessão é o secretário de Transportes do Distrito Federal, José Walter. Ele será ouvido na condição de testemunha.

Cachoeira foi preso em 29 de fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, da PF, que desmontou a máfia que explorava os caça-níqueis em Goiás. O processo que envolve a bilhetagem eletrônica do DF é resultado de outra operação, a Saint Michel, deflagrada em abril pela Polícia Civil de Brasília(Veja)

31
jul

Saindo…

Postado às 16:10 Hs

O escritório do ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos deixou a defesa de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira , contraventor acusado de comandar um esquema de jogos ilegais envolvendo servidores públicos e privados.

A advogada Dora Cavalcanti, que integra a equipe do ex-ministro, afirmou ao iG que a saída ocorrerá oficialmente nesta terça-feira e que não há relação “com o mérito da causa”. “(A saída) foi combinada anteriormente com o réu e com sua família. Passadas as audiências de Goiânia, nós deixaríamos o caso”, afirmou.

Carlinhos Cachoeira compareceu na semana passada ao prédio da Justiça Federal de Goiás , em Goiânia, e participou de duas audiências sobre o processo referente à Operação Monte Carlo da Polícia Federal – investigações que levaram à sua prisão em fevereiro.

Dora negou que a saída da defesa de Cachoeira tenha alguma relação com as denúncias divulgadas ontem e acrescentou que esse acerto se estabeleceu há cerca de dez dias. ”Isso já tinha sido conversado com o cliente”, reforçou Dora.

Na segunda-feira, a mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, teve que pagar uma fiança de R$ 100 mil por ter, supostamente, ameaçado o juiz federal que cuida do caso de seu marido em Goiás com um dossiê.

Segundo o magistrado Alderico Rocha dos Santos, Andressa teria ido ao seu gabinete dizendo que o jornalista Policarpo Júnior, da revista Veja, tinha um dossiê que poderia prejudicá-lo, mas que não seria publicado, caso Cachoeira fosse absolvido.

 

Defesa polêmica

Quando apareceu ao lado de Carlinhos Cachoeira na CPI que investiga suas relações com parlamentares, Marcio Thomaz Bastos foi alvo de críticas. Na época, o ex-ministro afirmou em entrevista ao iG que quem o desmoralizou por defender o bicheiro “não entende ampla defesa”. Cachoeira estaria pagando R$ 15 milhões de honorários embora esteja com os bens bloqueados pela Justiça.

Fonte: IG

23
jul

Carlinhos Cachoeira vai continuar preso…

Postado às 22:11 Hs

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, negou nesta segunda pedido de Carlos Cachoeira para que fosse solto. Os advogados do contraventor tentaram suspender liminar do ministro Gilson Dipp que o mantém preso.

O pedido da defesa do empresário Carlinhos Cachoeira para que ele permanecesse calado durante o depoimento que dará em juízo na próxima quarta-feira (25), foi negado hoje (23), pelo juiz federal Alexandre Franco, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Segundo a Agência Brasil, Alexandre está substituindo o desembargador Fernando Tourinho Neto, que está de férias.

Os advogados de Cachoeira acreditam que conseguiriam resultado similar ao que garantiram durante o depoimento do bicheiro na Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI), quando o acusado de comandar esquemas de corrupção e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste, se negou a responder às perguntas dos parlamentares. Desta vez, a Justiça está ansiosa para ouvir as suas declarações, afinal, será a primeira vez que Cachoeira vai abrir a boca. O depoimento dele e de outros réus na Justiça Federal, em Goiás, é fase fundamental para que o processo avance.

Amanhã (24), serão ouvidas testemunhas de defesa e de acusação. Hoje, o empresário do ramo do jogo do bicho foi transferido para Goiânia e está na Superintendência da Polícia Federal na capital goiana. Além do recurso negado no TRF1, o empresário sofreu outro revés no início desta noite no Superior Tribunal de Justiça (STJ), já que o presidente do STJ, Ari Pargendler, que trabalha em regime de plantão, disse que não cabe ao um ministro plantonista revisar decisão pendente de julgamento no colegiado.

09
jul

Não está bem…

Postado às 12:22 Hs

O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde o dia 29 de fevereiro acusado de comandar um esquema de jogos ilegais, ficou abalado com a prisão de seu ex-cunhado, anteontem.

Segundo a defesa, Cachoeira passou mal ao saber que Adriano Aprígio fora detido sob a suspeita de ter ameaçado, em e-mail, a procuradora da República Léa Batista de Souza, que investigou Cachoeira durante a Operação Monte Carlo.

A Folha apurou que Cachoeira teve uma crise de tontura e vomitou ao ser informado da prisão, por telefone, por sua mulher, Andressa Mendonça.

A ameaça a investigadores por parte do grupo de Cachoeira é um dos motivos que têm levado a Justiça a negar liberdade provisória ao empresário. Já foram feitas ao menos quatro tentativas judiciais de soltura.

Aprígio é também investigado pela CPI do Cachoeira. Segundo a Polícia Federal e o Ministério Público, ele seria uma espécie de “laranja” de Cachoeira, tendo colocado bens do empresário em seu nome.

“Ele [Cachoeira] ficou chocado com a notícia, teme que imputem a ele as ameaças, quando não está nem remotamente envolvido com isso”, afirmou a advogada Dora Cavalcante, da equipe de Márcio Thomaz Bastos.(Folha)

03
jul

Ajuda da Interpol

Postado às 7:45 Hs

Na mira da Interpol em mais 189 países

 

A CPI mista do Cachoeira vai utilizar a rede de investigação da Interpol para tentar rastrear o patrimônio do bicheiro Carlinhos Cachoeira e de seus comparsas no exterior.

A pedido da comissão, a Polícia Federal enviou um comunicado ao escritório central da Interpol no Brasil no dia 28 de junho. O documento solicita que todos os escritórios da corporação nos 189 países sejam acionados a cooperar com os trabalhos da CPI de modo a garantir o rastreamento das atividades dos investigados e de seus patrimônios.

Para os integrantes da comissão, o envolvimento da Interpol nos trabalhos da CPI pode ampliar a frente de investigação da polícia sobre o paradeiro do contador Geovani Pereira da Silva, único foragido entre os comparsas de Cachoeira, e desvendar as dúvidas sobre eventuais fortunas mandadas ao exterior pelo bicheiro.(Veja)

Por Lauro Jardim

02
jul

Charge: Brasil continua assim…

Postado às 22:34 Hs

22
jun

[ Ponto de Vista ] “Com quem rouba “

Postado às 15:59 Hs

Rápido como quem rouba, é expressão usada para definir a celeridade de atos em geral finórios. Com todo respeito que o ato não merece, nessa categoria se enquadra a decisão de comissão especial da Câmara dos Deputados que transfere da Presidência da República ao Congresso o poder de fixar o teto salarial do funcionalismo público, e vincula os proventos dos parlamentares aos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Isso no espaço de meia hora, na semana de suspensão de atividades no Parlamento – entre as quais a CPI do Cachoeira – em função da conferência Rio+20, no momento em que o País olhava a foto de Lula reverenciando Maluf nos jardins na Rua Costa Rica enquanto o anfitrião afaga paternalmente os recém-repaginados cabelos de Fernando Haddad. Reportagem precisa e detalhada de Denise Madueño publicada ontem no Estado mostra que, na prática, tal decisão anula as duas reformas administrativas feitas pelos governos Fernando Henrique e Lula nas esferas federal, estadual e municipal.
21
jun

Só em julho…

Postado às 15:50 Hs

Menos de 24 horas após ser indicado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) para comandar a Operação Monte Carlo, o juiz federal Alderico Rocha Santos, de Goiânia, informou que marcou para os dias 24 e 25 de julho o depoimento do bicheiro Carlinhos Cachoeira e de outros acusados no processo.

Em maio, uma liminar do desembargador do TRF-1 Tourinho Neto suspendeu a audiência que iria ouvir os suspeitos de comandar um esquema de jogos ilegais em Goiás. No despacho, Tourinho havia alegado que a defesa do contraventor não teria tido tempo nem condições de conversar reservadamente com Cachoeira. Na ocasião, além de Cachoeira e outros sete réus, seriam ouvidas testemunhas de acusação e de defesa.

A decisão de Rocha Santos foi assinada nesta quarta-feira (20). O magistrado ponderou que, depois de ouvir réus e testemunhas, poderá requisitar novas diligências, se surgirem “fatos novos”.

17
jun

Descansar, que ninguém é de ferro

Postado às 21:18 Hs

Por  CARLOS BRICKMANN

Que é que tem a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, CPMI, a ver com a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável? Quem respondeu ‘nada’ está errado. Nesta semana, a CPMI não se reúne porque, a uns mil quilômetros de distância, realiza-se a Rio+20. Descanso geral – pois, todos sabem, trabalhar cansa. E dá um tempinho legal para que os ânimos se acalmem e os parlamentares inconvenientes que querem explicações do empreiteiro Fernando Cavendish, da Delta, que não as quer dar, o esqueçam.

Cavendish trabalha em silêncio. Tudo o que não quer é falar; tudo o que não quer é aparecer (pois quando apareceu, integrando a Turma do Guardanapo, formada por pessoas inebriadas pelo poder e pelo dinheiro, ficou mal nas fotos). Esteve reunido em Paris com dois integrantes da CPMI: Cyro Nogueira e Maurício Quintella Lessa. Ambos viajavam às custas do Tesouro,com as respectivas esposas, para uma missão parlamentar em Uganda, e voltaram por Paris onde, por acaso (foi o que disseram), encontraram-se num restaurante com Cavendish.

O deputado Cândido Vaccarezza, do PT paulista, alegou que a CPMI foi criada para investigar atividades e vínculos do bicheiro Carlinhos Cachoeira, e não pode perder o foco investigando a Delta – que, a propósito, abasteceu com R$ 47 milhões as contas de empresas de Cachoeira. Ciro Nogueira, o do almoço em Paris, encaminhou a votação contrária à convocação de Cavendish.

Até agora funcionou direitinho: o trabalho em silêncio tem dado bons resultados.

O juiz federal Tourinho Neto, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) deferiu pedido de habeas corpus feito pela defesa do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde o final de fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, acusado de comandar esquema criminoso que envolve políticos e empresários.

Ele, no entanto, não será solto, pois ainda vigora mandado de prisão contra o empresário, expedido em decorrência da Operação Saint Michel, que investiga desdobramento do esquema criminoso no Distrito Federal.

Tourinho Neto analisou o caso sozinho. Os advogados de Cachoeira entraram com um pedido de extensão em outro habeas corpus deferido pelo magistrado na última quarta-feira, no qual mandou soltar José Olimpio de Queiroga Neto, acusado de atuar na exploração de casas de jogos no entorno do DF, seguindo esquema chefiado por Cachoeira.

Segundo Tourinho Neto, o esquema criminoso foi desfeito quando eles foram presos e as casas de jogo de azar já estão fechadas. Na decisão de Queiroga, o magistrado afirmou: “Não há mais a potencialidade, dita no decreto de prisão preventiva, que traga perturbação à ordem pública”.

O advogado Augusto Botelho, que faz parte da equipe de Márcio Thomaz Bastos, afirmou que a magistrada da 5ª Vara da Justiça do Distrito Federal, responsável pela Operação Saint Michel, chegou a analisar pedido de habeas corpus na tarde desta sexta-feira, que foi negado.

Ele afirma, no entanto, que haverá durante o plantão deste fim de semana um pedido de reconsideração, levando em conta a decisão de Tourinho Neto. “A Operação Saint Michel é um desdobramento da Monte Carlo e estão relacionadas. Se o magistrado do TRF entende que a prisão não é necessária, também não seria no caso do Distrito Federal”, disse Botelho.

14
jun

Tucanos querem Dilma na CPI do Cachoeira

Postado às 16:00 Hs

Deu na Agência Estado:

Quatro deputados do PSDB – Carlos Sampaio (SP), Vanderlei Macris (SP), Domingos Sávio (MG) e Fernando Francischini (PR) – apresentaram na última quarta-feira (14) à noite requerimento para convocar a presidente Dilma Rousseff para depor como testemunha na CPI do Cachoeira.

A comissão abriu os trabalhos netaquinta-feira com mais de meia hora de atraso para votar requerimentos de convocação e pedidos de quebra de sigilos, entre eles dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).

Na justificativa, os tucanos argumentam que a Delta Construções, envolvida nas investigações da Operação Monte Carlo, que prendeu o contraventor Carlinhos Cachoeira, doou R$ 1 milhão para a campanha da presidente da República.

A empresa JBS, que pretendia comprar a empreiteira, também repassou outros R$ 12 milhões para a então candidata presidencial. “Fica claro, portanto, que as doações de campanha escondem interesses escusos”, disseram os deputados do PSDB, que também querem convocar o ex-tesoureiro da campanha, o deputado federal José de Fillippi.

Nos bastidores, o pedido para convocar Dilma é um antídoto para impedir a convocação de pessoas ligadas ao PSDB, como Paulo Vieira, o Paulo Preto, ex-diretor da Dersa (empresa do estado responsável do Estado de São Paulo pela manutenção de obras).

O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) Luiz Antonio Pagot acusou-o de ter feito caixa dois para as campanhas dos tucanos José Serra (à presidência) e de Geraldo Alckmin (ao governo do Estado). Os petistas já haviam apresentado pedido para ouvir Serra, candidato do PSDB à prefeitura paulista.

14
jun

Sígilo quebrado

Postado às 11:31 Hs

A CPI que investiga a relação do contraventor Carlinhos Cachoeira com autoridades e empresas marcou para esta quinta-feira (14) a votação dos pedidos de quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico dos governadores de Goiás, o tucano Marconi Perillo, e do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz. Os requerimentos serão votados um dia após Agnelo ir à CPI e assinar documento que consente a quebra de seus sigilos.

A permissão dada nesta quarta-feira (13) pelo petista ocorreu depois de o tucano ter recusado pôr seus sigilos à disposição da CPI. Na tentativa de minimizar sua atitude, Perillo telefonou para o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo, para anunciar que também concordava com a abertura de suas contas.

Agnelo assinou o papel para quebra de seu sigilo depois de o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) o acusar de fazer “propaganda enganosa”. “Pode ser só uma jogada de sua parte. O senhor não entregou nenhum documento para termos a transferência de sigilo” observou.

mar 29
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