Depois de desistir de sustentar a indicação de Cristiane Brasil para assumir o Ministério do Trabalho, o PTB decidiu que vai indicar Helton Yomura para a vaga.

O nome de Helton Yomura já chegou ao ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo. Atualmente, Yomura ocupa o cargo de secretário-executivo no Ministério do Trabalho. Ele assumiu o cargo em outubro do ano passado. Formado em Direito, Yomura era superintendente regional do Ministério do Trabalho no Rio de Janeiro.

Para ocupar o lugar de Yomura, na secretaria executiva, o partido vai indicar Leonardo Arantes, sobrinho de Jovair Arantes – líder do partido na Câmara dos Deputados.

O presidente nacional do partido, Roberto Jefferson, divulgou nota justificando a mudança na indicação. “Diante da indecisão da ministra Cármen Lúcia em não julgar o mérito neste primeiro semestre, o PTB declina da indicação da deputada federal Cristiane Brasil (RJ) para o Ministério do Trabalho”.

Via Blog da Andréia Sadi

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, deve decidir o impasse envolvendo a posse de Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho nesta semana, antes do carnaval, segundo fontes da Corte.

A expectativa no próprio Palácio do Planalto é de que a presidente do STF mantenha a suspensão da posse da deputada. Cármen Lúcia suspendeu temporariamente a posse de Cristiane no dia 22 de janeiro. Em nota ontem, a deputada pediu que o STF dê celeridade ao seu caso.

Nos bastidores, o governo admite que o melhor caminho, se Cármen Lúcia mantiver a suspensão, será o PTB indicar um outro nome para a vaga no Trabalho. A bancada do partido na Câmara se reúne hoje.

Oficialmente, o Planalto afirma que a indicação está mantida, apesar dos sucessivos episódios de desgaste envolvendo a deputada. O mais recente, revelado pelo Fantástico, mostra Cristiane Brasil ameaçando servidores públicos para conseguir votos.

Advogados do Rio de Janeiro entraram com ação popular na Justiça Federal para tentar barrar a posse da nova ministra do Trabalho, Cristiane Brasil, marcada pelo governo Michel Temer para as 15h de amanhã, no Palácio do Planalto, em Brasília. Pelo menos duas ações já foram protocoladas. A ação popular tem como motivação o fato de a ministra ter sido processada e condenada, na Justiça do Trabalho, a pagar indenização a ex-funcionários que trabalharam, conforme reconhecido pelo Judiciário, como motoristas dela. Eles não tiveram direitos trabalhistas respeitados, como carteira assinada e controle de jornada. Em um dos casos a ministra fechou um acordo para reconhecer o vínculo e pagar R$ 14 mil ao chofer. Em outro, foi obrigada a pagar R$ 60 mil ao motorista. O caso foi revelado na semana passada pela TV Globo.
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