06
fev

ACM rifa aliado

Postado às 11:23 Hs

Via Blog do Magno

Acusado de adesismo no próprio partido, o presidente nacional do DEM, ACM Neto, apelou para que o deputado João Roma (Republicanos-BA), seu ex-chefe de gabinete na Prefeitura de Salvador, não se torne o próximo ministro do governo Jair Bolsonaro. A nomeação de Roma como ministro da Cidadania era dada como certa nos bastidores do Palácio do Planalto até ontem. O atual ministro, Onyx Lorenzoni (DEM), já foi comunicado que será deslocado para a Secretaria-Geral da Presidência.

ACM Neto conversou com João Roma para demovê-lo de aceitar a indicação. Eles são amigos de longa data. Um aliado da dupla relatou que o deputado já “vestia a roupa de ministro”, mas desistiu. O presidente do DEM saiu da conversa seguro de que “não há a menor chance” de Roma ser ministro. Interlocutores de Neto afirmam que ele teve de intervir porque, dada a relação de compadrio entre eles, “ninguém acreditaria” que a nomeação não fosse aprovada pelo presidente do DEM.

A sondagem para que o deputado, hoje no Republicanos, aceitasse o cargo de ministro da Cidadania evoluiu desde quarta-feira passada. Ele conversa diretamente com a direção do seu partido, chefiado pelo deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP). O partido apoiou a eleição de Arthur Lira (Progressistas-AL), aliado de Bolsonaro, como presidente da Câmara. Deputado de primeiro mandato, Roma é muito ligado a ACM Neto e sua indicação poderia sair carimbada como uma indicação para atender o herdeiro político do “carlismo”, que dominou a política baiana desde a época de seu avô Antônio Carlos Magalhães.

No ano passado, Bolsonaro esteve em Vitória da Conquista (BA) e elogiou o “velho ACM”. Além do Onyx, o partido tem outro filiado como ministro, a deputada Tereza Cristina, da Agricultura. Ambos, porém, são escolhas do presidente e não indicações partidárias. Apesar de rejeitar os “extremos” na política há pelo menos quatro anos, Neto tem dito que não pode, ainda, rechaçar aliança com Bolsonaro para as eleições de 2022, nem com outros nomes de centro.

Em vídeo divulgado, ontem, ele negou que vá aceitar compor uma chapa presidencial como candidato a vice-presidente em 2022. “Não serei candidato a vice-presidente da República de Bolsonaro nem de nenhum outro candidato”, disse o ex-prefeito da capital baiana. Neto disse que jamais aceitou “discutir ou negociar cargos ou espaços” e que o DEM não tem interesse em virar base do governo, apesar de o Planalto considerar o partido aliado. O presidente do DEM está sob pressão por efeito das traições na bancada federal do partido.

03
abr

FIQUE SABENDO…

Postado às 16:12 Hs

# Vereador Ozaniel deixa PL e migra para DEM

Quase no apagar das luzes da janela eleitoral Ozaniel Mesquita deixou o PL, partido que foi eleito vereador de Mossoró em 2016 e vai disputar reeleição no DEM. O Democratas em Mossoró é presidido pela Ex-prefeita Cláudia Regina e conta com Petras Vinícius no Legislativo mossoroense. Petras Vinícius comemorou a chegada do parlamentar ao DEM. “A chegada de Ozaniel fortalece mais ainda a nossa luta”, diz.

A decisão aconteceu na tarde desta sexta-feira, 03/04, prazo limite para troca de partidos legalmente estabelecido pela justiça eleitoral. Discordâncias dentro do partido levaram a decisão de Ozaniel. O PL de Mossoró presidido por Jorge do Rosário abonou filiação do Vereador Rondinelli Carlos e da Vereadora Aline Couto, ambos da base de apoio do executivo municipal.

Nos bastidores circula a informação de que existe a possibilidade do Partido Liberal caminhar junto ao projeto de reeleição da Prefeita Rosalba Ciarlini, líder do PP na cidade. Jorge do Rosário nega a especulação. ( Diário Político / Vonúvio Praxedes )

# PP mais super ainda…

O vereador Emílio Ferreira saiu do PSD e assinou hoje ficha de filiação ao PP, com vistas a sua candidatura à reeleição. Com ele já são oito vereadores no PP: Manoel Bezerra, Zé Peixeiro, Alex Moacir, Flávio Tácito, Ricardo de Dodoca, Tony Cabelos, Francisco Carlos e Emílio Ferreira. Todos candidatos à reeleição, em um chapão articulado pela prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

( Blog Saulo Vale )

 

A cúpula do DEM articula com o grupo político ligado ao presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), uma possível fusão entre os dois partidos. Na noite de terça-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), disse a líderes do Centrão – bloco formado por DEM, PP, PL, Republicanos e Solidariedade – que, se o presidente Jair Bolsonaro sair mesmo do PSL, as negociações com a sigla comandada por Bivar podem avançar.  A “inconfidência” de Maia foi feita durante churrasco oferecido por ele ao deputado Alexandre Frota (SP), que comemorava 56 anos. Frota foi expulso do PSL em agosto, após criticar Bolsonaro, e se filiou ao PSDB. Na festa, ocorrida na residência oficial da Câmara, estavam integrantes do chamado “PSL bivarista”, além de políticos de outros partidos.
A criação de um partido único de centro é ideia que empolga diversas lideranças, João Doria (PSDB) e Rodrigo Maia (DEM) à frente, mas enfrenta resistências fortes por parte das principais siglas envolvidas na discussão.A Folha de São Paulo conversou com líderes tucanos, do DEM e do PSD, agremiações que formariam o núcleo do novo partido. O diagnóstico é semelhante: é algo impossível ocorrer para o pleito municipal de 2020 e muito difícil para a eleição presidencial de 2022, quando uma frente contra Jair Bolsonaro (PSL) e a esquerda surge como hipótese mais provável.A fusão, num cenário com 30 partidos com representação na Câmara dos Deputados, sempre pareceu lógica.

Depois da mais recente rodada de negociações, o DEM e seus aliados —PP, PR, Solidariedade e PRB— ficaram mais próximos de Geraldo Alckmin do que de Ciro Gomes. Mas o apoio ao tucano não será automático.

A disposição de Ciro de rediscutir métodos e programas trincou o autoproclamado centro político. Para arrastar o tempo de propaganda do bloco, Alckmin terá de molhar a camisa. O primeiro desafio é se recompor em São Paulo, onde perdeu terreno para Jair Bolsonaro e Marina Silva.

A decisão do blocão pode sair mais cedo do que se imagina, antes do término da Copa do Mundo, marcado para 15 de julho. É grande o esforço dos ex-aliados de Michel Temer para permanecer juntos. Mas não está descartada a hipótese de uma cisão.

Se o grupo optar majoritariamente por Alckmin, o senador piauiense Ciro Nogueira pode levar o seu PP para a coligação de Ciro Gomes. Por outro lado, se a maioria pender para Ciro, o PR de Valdemar Costa Neto e o PRB da Igreja Universal cogitam permanecer com Alckmin.

Via JOSIAS DE SOUZA

Sob o comando do senador Ciro Nogueira (PI), o PP se uniu ao DEM com a estratégia de acumular cacife para negociar com presidenciáveis. Hoje, o piauiense e o presidente do Democratas, ACM Neto, são os principais incentivadores da manutenção da pré-candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A explicação para o movimento dos dois é simples: enquanto Maia estiver entre as opções, eles não precisam definir um rumo e postergam eventual desgaste com antigos aliados.

PP e DEM só querem anunciar que candidatura vão apoiar ao Planalto em julho. De preferência pouco antes do dia 15.

15
nov

Na disputa

Postado às 11:24 Hs

DEM entra na disputa para indicar novo ministro das Cidades; PMDB e PSD também querem cargo.

O líder do DEM na Câmara Federal, Efraim Filho, afirmou nesta terça-feira (14), à reportagem do ‘Estadão’, que seu partido tem interesse de indicar o novo ministro das Cidades, após Bruno Araújo (PSDB) entregar o cargo. “É uma disputa natural e legítima, por ser um ministério que gera uma pauta positiva nos Estados”, disse ao ressaltar que o partido tem expertise na área, pois comanda secretarias estaduais de Habitação em São Paulo e no Paraná.

Além do DEM, o PP, PMDB e PSD estão na disputa pelo comando do Ministério das Cidades. Apesar de estar em 11º lugar no ranking de orçamento da Esplanada (R$ 10,1 bilhões), a pasta comanda programas com impacto direto nas bases eleitorais, como construção de moradias, redes de esgoto e transporte urbano.

O cargo de ministro das Cidades ficou vago após Araújo pedir demissão, alegando não possuir mais apoio interno no PSDB para permanecer no cargo. Visando às eleições do próximo ano, o partido já anunciou que deve desembarcar oficialmente do governo Michel Temer em breve. A sigla ainda comanda Relações Exteriores, Secretaria de Governo e Direitos Humanos. O comando de Cidades era cobiçado antes mesmo da saída de Araújo. Com a demissão, porém, a pressão aumentou. Vice-líder do PMDB na Câmara, o deputado Carlos Marun (MS) já colocou seu nome para a vaga. Ele ressaltou que tem experiência na área, por ter sido secretário estadual de Habitação. Na bancada do PSD, parlamentares defendem o nome do ministro Gilberto Kassab, hoje na Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, para o cargo.

03
nov

DEM abre caminho para nove nomes do PSB

Postado às 12:26 Hs

Partido vai dissolver diretórios para alojar novos quadros

A cúpula do DEM conseguiu equacionar a divisão de poderes no último Estado que ainda oferecia resistências à entrada de nomes do PSB no partido, o Mato Grosso. Agora, espera apenas que os nove dissidentes socialistas formalizem a intenção de migrar para os seus quadros para iniciar a dissolução do diretório nacional, dos estaduais e dos municipais a fim de alojar os novos parlamentares em postos estratégicos. O Democratas, que tem 29 deputados, vai ampliar a bancada em um terço.

O fim dos debates sobre as denúncias contra o presidente Michel Temer fez o DEM retomar as articulações para atrair parlamentares de outras siglas. O partido tem pronto o esboço do manifesto que vai nortear sua refundação. O texto será submetido à Executiva Nacional, assim como a intervenção nos diretórios.

A legenda quer se apresentar como uma alternativa aos extremos. Na economia, defenderá as reformas e estimulará o empreendedorismo. A agenda social será guiada pela defesa da educação e terá como vitrine a reforma do ensino médio, conduzida pelo ministro Mendonça Filho (PE).

Fonte: Coluna Painel, da Folha de S.Paulo

27
out

Eleições 2018: Procura-se candidato

Postado às 9:51 Hs

O deputado Rodrigo Maia quer influir na sucessão presidencial. Animado com as negociações para inflar o DEM, ele sonha em tirar o partido do velho papel de coadjuvante dos tucanos. Para isso, busca um candidato capaz de liderar a centro-direita em 2018. O líder das pesquisas é o ex-presidente Lula, que ensaia uma guinada à esquerda. Em segundo lugar aparece o deputado Jair Bolsonaro, porta-voz de uma direita radical que nunca chegou ao poder pelo voto. O deputado recebeu a Folha nesta quinta (26), em sua residência oficial em Brasília. Cotado para disputar o governo do Rio e até a Presidência da República, ele disse que tentará a reeleição em 2018: “Sou candidato a deputado federal. Sei o meu tamanho”.
24
out

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 19:37 Hs

  • A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira, um aumento de 42,8% no valor cobrado pela bandeira vermelha no patamar 2. A taxa extra na conta de luz cobrada nesse caso sairá de R$ 3,50 para R$ 5 a cada 100 kilowatts-hora consumidos. A decisão já valerá para o mês de novembro, quando essa bandeira deve continuar em vigor.
  • Com base em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e por 19 votos a 1, o plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte decidiu, nesta terça-feira (24), pela não manutenção da cautelar que afastava o deputado Ricardo Motta (PSB) das funções legislativas. A votação autoriza o retorno das atividades do deputado na Casa Legislativa. Nacionalmente, a suprema corte entendeu, em 11 de outubro, que cabe ao Legislativo a palavra final sobre a suspensão de mandato parlamentar. “Analisamos cuidadosamente a matéria e observamos com atenção as normas constitucionais, tanto estaduais quanto federais, que tratam das regras do sistema eleitoral, da imunidade e da inviolabilidade de parlamentar, por isso entendemos ser razoável a sua aprovação”, disse em Plenário o deputado Souza (PHS), que proferiu parecer sobre a questão. A solicitação jurídica foi feita pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), para que a Assembleia procedesse tal qual o Senado Federal, colocando em votação a ratificação ou não da medida cautelar.
  • A Procuradoria da Câmara Municipal de Natal pediu mais 24 horas para se posicionar sobre a volta do vereador afastado Raniere Barbosa (PDT). E a votação da proposta do vereador Cícero Martins (PTB), para definir sobre a volta de Raniere, com base na decisão do STF que permitiu o retorno de Aécio Neves (PSDB), ficou, inicialmente, remarcada para amanhã.
  • O deputado estadual Dison Lisboa foi condenado pela Justiça do Rio Grande do Norte a perder o cargo público na Assembleia Legislativa. A condenação é decorrente do processo que apurou a prática de improbidade administrativa por parte de Dison quando ele era prefeito da cidade de Goianinha. “Ressaltando que tal sanção deve ser aplicada imediatamente, na medida em que é inadmissível alguém condenado por improbidade administrativa, com análise das provas em cognição exauriente, continuar a ocupar funções públicas com a possibilidade de causar prejuízo ao povo”, argumenta o juiz Marcus Vinícius Pereira Júnior, da Comarca de Goianinha. De acordo com explicação da assessoria de comunicação do TJ, o juízo da comarca comunicará à Assembleia Legislativa sobre a decisão, que deve decidir pelo afastamento ou não de Dison Lisboa.
  • Cinco deputados, incluindo o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, desfiliaram-se do PSB hoje, informa a Coluna do Estadão. A desfiliação acontece três dias antes da reunião em que eles deveriam ser expulsos do partido, marcada para esta sexta (27). Todos votaram a favor da reforma trabalhista do governo Temer, contrariando a orientação do PSB. Os cinco –Coelho, Tereza Cristina, Fábio Garcia, Danilo Forte e Adilton Sachetti– estudam migrar para o DEM.
22
set

ELEIÇÕES 2018: Dória a caminho do DEM

Postado às 20:03 Hs

O jantar de ontem parece ter selado o destino do prefeito de São Paulo, João Dória Júnior. A corrida presidencial ganha um nome extremamente forte, que sabe se comunicar e que tem todas as condições de empolgar o eleitorado. A frase postada pelo senador Ronaldo Caiado, na legenda da foto em sua página no Facebook, é reveladora.

“Jantar agradável com o prefeito de São Paulo, João Doria. Acelera, Democratas!”

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), convidou integrantes da cúpula do DEM para um jantar, amanhã, em sua residência, na capital paulista.

O convite é mais um gesto político do tucano em busca de apoio para viabilizar uma eventual candidatura sua à Presidência da República em 2018. O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), confirmou o convite.

“Esse jantar está previsto, sim”, afirmou. O parlamentar potiguar, porém, disse que não poderá comparecer, pois está de licença do Senado para tratamento médico. Outros democratas, como o prefeito de Salvador, ACM Neto, porém, já confirmaram presença.

10
set

SAIBA TAMBÉM…

Postado às 18:19 Hs

# Reforma política será definida na semana que vem

A semana que vem será decisiva para a reforma política. Caso queiram que ela comece a funcionar em 2018, os deputados terão que chegar a algum consenso sobre o sistema eleitoral. Acordo fechado entre lideranças da Casa prevê que o plenário vote a partir de terça-feira (12) a PEC 77, que define o sistema eleitoral a ser adotado para a escolha de deputados e vereadores e ainda cria um fundo de financiamento eleitoral com recursos públicos. Em seguida, vão para a votação da PEC 282, que acaba com as coligações e estabelece a chamada cláusula de barreira. “Estamos avançando, acho que vai ser possível”, disse o relator da PEC 77, deputado Vicente Cândido (PT-SP).

O grande problema continua sendo entre distritão ou distritão misto. “Estamos trabalhando em uma proposta de distritão misto, para ver se aproxima algumas bancadas. Estamos trabalhando essa possibilidade e aí resolve o problema”, afirmou o deputado.

# Democratas 2018

O líder do Democrata na Câmara Federal, Efraim Filho, afirmou que o partido quer participar de forma ativa da disputa eleitoral em 2018. Segundo o parlamentar, a legenda precisa figurar como ator principal no pleito. “O DEM tem a verdadeira política para participar de uma chapa majoritária. Nós não iremos para 2018 para ser coadjuvante, queremos ser protagonista nessa disputa”, defendeu.

# SENADO POTIGUAR

A disputa de 2018 terá novos nomes competitivos para enfrentar os senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB). Lançaram-se oficialmente a deputada federal Zenaide Maia (PR) e o ex-deputado Ney Lopes (PSD). Em uma dobradinha, eles fariam uma frente forte para a disputa.

O deputado federal Rogério Marinho, aliado e fiel cão de guarda do governo Temer, pode deixar o PSDB para se filiar ao DEM, do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, mas se for quer a garantia do senador José Agripino, de que vai ter a vaga para disputar uma vaga de senador pelo democrata.

A ala do PSDB que defende o apoio ao governo Michel Temer vai partir para o tudo ou nada. Ela quer a saída de Tasso Jereissati (CE) da presidência interina da sigla até o fim desta semana. Rogério Marinho que votou a favor para salvar Temer contra a denúncia de corrupção apresentada pelo procurador Rodrigo Janot.

Rogério, é um dos que acompanham o senador Aécio Neves até para o inferno. E se a ordem de Aécio for para deixar o PSDB pelo DEM, o tucano potiguar vai direto.

19
ago

DEM espera usar crise do PSDB para crescer

Postado às 21:35 Hs

Coluna do Estadão

Integrantes da cúpula do DEM apostam que poderão faturar politicamente com a crise interna do PSDB.

Em reformulação e tentando assumir protagonismo no campo de centro-direita, dirigentes do partido acham que o desgaste dos tucanos abrirá espaço para que eleitores do PSDB voltem suas atenções para propostas novas apresentadas por legendas que se contraponham ao PT.

Nesse processo, o DEM monitora também a situação do prefeito João Doria no PSDB, abrindo a possibilidade de lançá-lo à Presidência, se os tucanos lhe fecharem a porta.

Por trás da colheita de deputados que o DEM realiza em outras legendas esconde-se um objetivo ambicioso. O partido do presidente da Câmara Rodrigo Maia tenta estruturar um projeto presidencial para 2018, abandonando a condição de coadjuvante perpétuo do PSDB. No comando do DEM, o senador Agripino Maia vende aos interlocutores a tese segundo a qual há espaço no Brasil para reproduzir o movimento político que alçou Emmanuel Macron, 39, à Presidência da França, em maio passado.

O plano do DEM é conquistar a terceira ou segunda maior bancada de deputados federais, elevando suas atuais 30 cadeiras para algo entre 50 e 60 assentos na Câmara. A articulação envolve descontentes do PSB, do PSD, do PMDB e até do PSDB. Mais gordo, o partido ampliaria seu tempo de propaganda na TV. E passaria a abocanhar uma fatia mais generosa do fundo que financia as legendas com verbas públicas.

Por Josias de Souza

O DEM dá notícia de que pretende mudar de nome de de programa, agora que se dedica a uma dieta de engorda a fim de aproveitar a presença do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara e na posição de primeiro na linha de sucessão de um presidente na corda bamba. Fez movimento semelhante em 2007, por motivo diferente. Na época, a dieta era aquela que fazem as vacas ficarem magras: dos 105 deputados federais eleitos em 1998, o então PFL havia caído para 60 em 2006. Confirmando o viés de baixa, hoje não chegam a 30. Mas, diante do destaque que as circunstâncias proporcionam a Maia, acha que pode inverter a trajetória com base na lei não escrita da perspectiva de poder.

O PT, Partido dos Trabalhadores, começa a enxergar que a queda de Michel Temer agora, inevitavelmente levaria o DEM e o PSDB ao centro do poder, com um de seus membros ocupando a presidência da república.

Michel Temer saindo da presidência, a constituição determina a posse de Rodrigo Maia na presidência da república, para convocar eleições dentro de um curto espaço de tempo.

Essas eleições, segundo o que reza a constituição, seriam indiretas, ou seja, feitas pelo Congresso Nacional, onde DEM e PSDB trafegam muito bem, sendo partidos bem articulados e deveriam eleger o sucessor de Michel Temer. Chegaram inclusive a especular nomes como Tasso Jereissati, Alckmin, ou outras figuras de projeção da legenda comprometidas com o grande capital.

Para não ser dessa forma, teriam de ser realizadas eleições diretas, que é a tese defendida pelo PT. Essa possibilidade torna-se inviável pois teria de ser mudada a constituição, fato considerado impossível.

Agência de Notícias

abr 25
quinta-feira
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