12
mar

Vão pedir anulação…

Postado às 9:03 Hs

Parlamentares ligados a direitos humanos apontam erros na sessão que resultou na escolha do deputado do PSC para presidir a Comissão de Direitos Humanos. Recurso deve ser entregue ao presidente da Câmara

Deputados ligados a direitos humanos na Câmara planejam o contra-ataque contra a eleição do deputado Pastor Marco Feliciano como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH). A intenção do grupo, formado basicamente por parlamentares do PT, PCdoB e PSB, é contestar tecnicamente as sessões que resultaram na escolha de Feliciano para comandar o colegiado.

Formalmente, foi convocada uma reunião para amanhã (12), às 11h, para discutir a criação de uma frente parlamentar de direitos humanos na Câmara. No entanto, a pauta de discussões será praticamente monotemática. O grupo vai debater formas de anular a escolha de Feliciano para presidir a comissão. Desde a semana passada a CDH tem gerado noticiário negativo para a Casa com a indicação e consequente eleição do deputado.

Os parlamentares pretendem contestar, em requerimento ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a eleição de Feliciano por dois motivos. O primeiro é a quebra da proporcionalidade partidária. Originalmente, o PSC não teria assento na CDH além da presidência e da vice. No entanto, como PMDB, PP e PSDB cederam suas posições, o partido possui cinco integrantes titulares e três suplentes.(Congresso em Foco/UOL)

12
Maio

Bolsonarao ataca Marinor Brito

Postado às 14:41 Hs

Deu em  O Globo

A primeira tentativa da Comissão de Direitos Humanos do Senado de retomar o debate e a apreciação do projeto de lei da Câmara que criminaliza a homofobia acabou em barraco. Diante da mobilização feita pela bancada evangélica, tendo à frente os senadores Magno Malta (PR-ES), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e alguns deputados como Anthony Garotinho (PR-RJ) e Jair Bolsonaro (PP-RJ), a senadora Marta Suplicy (PT-SP), relatora da matéria, preferiu tirar o assunto de pauta . Mesmo tendo incluído em seu parecer uma emenda que impediria o enquadramento de religiosos em crime por se posicionarem em relação aos homossexuais em templos e igrejas, o relatório da petista não surtiu o efeito esperado junto aos evangélicos, que consideram o texto inconstitucional. O clima pesado na sessão da CDH mostra como será difícil o Congresso Nacional avançar na aprovação de direitos em relação aos homossexuais, mesmo depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo.

Nem mesmo o adiamento da discussão conseguiu acalmar os ânimos entre os defensores e críticos do projeto que criminaliza a homofobia. A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) perdeu a paciência com o deputado Bolsonaro, quando o parlamentar exibia um panfleto acusando o governo de estimular o homossexualismo em escolas de primeiro grau, enquanto a relatora do projeto concedia uma entrevista à imprensa.

– Tira isso daqui! Respeita! – gritou Marinor, batendo no panfleto que estava na mão de um manifestante evangélico.

– Bata no meu (panfleto)! – provocou Bolsonaro.

” Depois dizem que não tem homofóbico aqui! Homofóbico! Tu devias ir para a cadeia! Criminoso! Respeita! ”

– Eu bato! Vai me bater? Depois dizem que não tem homofóbico aqui! Homofóbico! Tu devias ir para a cadeia! Criminoso! Respeita! Isso está sendo feito com dinheiro público! Homofobia com dinheiro público! – retrucou Marinor aos berros, sob as vaias da claque que acompanhava Bolsonaro.

Surpresa com a reação da colega, a senadora Marta Suplicy pediu calma, mas como não foi atendida, acabou se afastando. A senadora Marinor foi retirada do local sob a escolta dos seguranças da Casa.

– Ela perdeu a razão. Eu não falei nada. Ela deu uma porrada em mim porque estava com um panfleto na mão divulgando uma cartilha do governo, que prega o homossexualismo nas escolas do primeiro grau. Material didático pornográfico nas escolas do primeiro grau, com filmetes e inserções em livros didáticos de todas as configurações de gays, lésbicas e transexuais para molecada, meninos e meninas a partir de seis anos de idade – tripudiou Bolsonaro, quando a senadora saiu de cena.

Em seguida, acrescentou:

– Ela agrediu! Ela bateu em mim. E eu sou homofóbico? Ela é heterofóbica. Não pode ver um heterossexual na frente dela que alopra! Já que está difícil ter macho por aí, eu estou me apresentando como macho e ela aloprou. Não pode ver um heterossexual na frente. Ela deu azar duas vezes: uma que sou casado e outra que ela não me interessa. É muito ruim, não me interessa – afirmou o parlamentar sob aplausos de sua claque.

13
dez

Lula se gaba…

Postado às 21:24 Hs

Depois de ouvir manifestações pela “abertura já” dos arquivos do Regime Militar (1964-1985), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (13), em discurso, que a política do seu governo para os direitos humanos “foi uma goleada de cinco a zero”. As manifestações para a abertura dos arquivos ocorreram durante a solenidade de entrega do Prêmio Nacional dos Direitos Humanos, no Palácio do Planalto.

Lula reclamou que muitos “pessimistas” queriam que esse “jogo” fosse que 15 a zero. “A política é um pouco assim: eu sei que fizemos muito, mas sei que podíamos ter feito muito mais neste País”, reconheceu Lula.

O presidente elogiou o ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Vannucchi, que foi bastante criticado por entidades, por não avançar na questão dos arquivos e na localização de corpos de vítimas no regime militar. “Nunca antes na história do Brasil todos os segmentos dos direitos humanos estiveram tão unidos em torno de uma política de Estado”, disse.

A ativista Karla Santa Cruz, sobrinha do desaparecido político Fernando Santa Cruz, foi um dos que pediram a abertura dos arquivos durante a solenidade. Em entrevista, ela evitou fazer críticas ao governo Lula, mas afirmou que é preciso lutar para abrir os arquivos da ditadura. “Vamos continuar no governo Dilma exigindo a abertura dos arquivos e o julgamento daqueles que torturaram.”

A deputada Maria do Rosário (PT-RS), escolhida pela presidente eleita, Dilma Rousseff, para chefiar a Secretaria de Direitos Humanos em seu governo, defendeu um grande acordo nacional para garantir o direito à memória e à verdade.”Os países que instalaram comissões de memória e verdade viveram com tranquilidade esse processo”, disse.

Durante a solenidade, Ana Elizabette de Faria Costa foi até o local onde Lula discursava para lhe entregar uma faixa pedindo para ser recebida por ele ou por Dilma. Em rápida entrevista, ela afirmou apenas que a família sofria problemas fundiários no Pará.

Fonte: Agência Estado

abr 24
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