Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O mercado brasileiro voltou ao pior nível desde meados de julho de 2022, com a turbulência causada pelas críticas abertas do presidente Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à decisão do Banco Central de manter os juros em 13,75% ao ano. A Bolsa de Valores encerrou a quinta-feira (23/3) em queda de 2,3%, aos 97.926 pontos.

A reação negativa do mercado foi causada por uma mudança de expectativa, em razão da sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom) de que a Selic ficará em um patamar elevado por mais tempo, até que a inflação esteja sob controle.

Parte do mercado contava com outro tom no comunicado do BC. A manutenção da taxa em 13,75% ao ano era esperada, mas os investidores acreditavam que a autoridade monetária deixaria as portas abertas para uma queda da Selic ainda no começo do segundo semestre, para aliviar a pressão sobre a atividade econômica.

Não bastasse isso, a Bolsa reagiu às declarações dadas por Lula e Haddad sobre a decisão do Copom. Na quarta (22/3), o ministro da Fazenda classificou como “preocupante” a manutenção dos juros no nível atual e disse não considerar que o atraso na apresentação do arcabouço fiscal tenha influenciado a decisão do BC – embora a autoridade monetária tenha apontado a incerteza quanto às regras orçamentárias como um dos obstáculos para reduzir a taxa Selic.

Hoje foi a vez de Lula voltar a atacar Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. Em uma agenda no Rio de Janeiro, o chefe do Executivo disse que “não há explicação” para os juros seguirem como estão e afirmou que “quem tem de cuidar do Campos Neto é o Senado, que o indicou”. Pela lei de autonomia do Banco Central, aprovada no ano passado, o chefe da autoridade monetária só pode ser retirado do cargo com aprovação dos senadores.

Tanto a sinalização de aperto monetário quanto o risco político suscitado pelas críticas de Lula e Haddad aumentaram o nervosismo do mercado.

No dia, ações de empresas ligadas ao consumo, que tendem a ser impactadas diretamente pelos juros altos, marcaram os piores desempenhos da Bolsa. A varejista Magazine Luoza recuou 13%. Já a alta do dólar afetou o desempenho da Gol, que recuou 10%.

Dólar

O dólar subiu mais de 1% na sessão desta quinta-feira (23/3) e encerrou o dia cotado a R$ 5,29. Foi a maior cotação em mais de um mês. A alta do dia anulou os ganhos do real frente à moeda americana no ano.

Metrópoles

 

Foto: Pixabay

 

Durante a última semana, o real foi a moeda global que mais se desvalorizou em relação ao dólar. Em comparação à principal moeda dos Estados Unidos, o tombo foi de 2,13% – queda maior que a registrada na Argentina, com 1,19% de recuo do peso, e na Rússia, atualmente em guerra, com 0,9% de decréscimo.

A performance é uma resposta às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por um possível aumento das metas inflacionárias em seu governo – em entrevista recente, o petista questionou a necessidade da independência do Banco Central e sugeriu um aumento de 3,5% para 4,5% como meta da inflação.

O chefe do Executivo também sinalizou que as responsabilidades sociais e fiscais podem não ser dependentes – contrariando uma promessa de campanha – e o posicionamento reascendeu o temor do mercado na descompensação das contas públicas. Nesta sexta-feira, 20, a moeda norte-americana teve uma valorização de 0,72%, sendo cotada em R$ 5,21.

Segundo levantamento realizado pela Bloomberg, nos últimos cinco dias, as moedas da Colômbia, Malásia, Hungria, Romênia, Filipinas, República Tcheca, Chile, Indonésia, Tailândia, Coreia do Sul e Taiwan se valorizaram frente ao dólar, enquanto a Turquia, Polônia, Rússia, Hong Kong, México, Peru, Argentina, China, África do Sul e Brasil perderam valor no comparativo.

jovem Pan

Foto: SUAMY BEYDOUN/Agência Estado

O Ibovespa fechou nesta sexta-feira (6) em alta de 1,23%, aos 108.963,7 pontos, marcando terceiro pregão seguido de ganhos, com a trégua nos ruídos políticos abrindo espaço para o mercado brasileiro acompanhar o desempenho positivo de Wall Street após dados de emprego. Contudo, no acumulado de semana, o principal índice da B3 registra perdas de 0,73% pressionado pelas queda das duas primeiras sessões do ano, quando prevaleceram receios com a estratégia a ser adotada pelo novo governo, em meio a decisões e declarações contraditórias.

Já o dólar fechou em forte queda de 2,17%, cotado a R$ 5,236 na venda, após dados de emprego norte-americanos amplamente em linha com o esperado e tom conciliador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua primeira reunião ministerial, o que levou a moeda norte-americana a reverter completamente os ganhos que acumulava na primeira semana do novo governo.

Essa foi a maior desvalorização percentual diária desde 31 de outubro (-2,57%) e o patamar de encerramento mais baixo desde 26 de dezembro (R$ 5,21). No acumulado da semana, a moeda norte-americana registra desvalorização de 0,79%.

Com temperatura mais baixa em Brasília, a bolsa já se recuperou das perdas do início da semana, mas o saldo continua negativo em cerca de 0,88%, conforme dados preliminares.

CNN Brasil

O mercado financeiro elevou as projeções para a inflação oficial, a taxa básica, a Selic, e o dólar de 2023. As estimativas para os principais indicadores aumentaram depois de o governo de  transição apresentar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) fura-teto.

No Boletim Focus desta 2ª feira (21.nov.2022), a estimativa do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2023 subiu de 4,94% na semana anterior para 5,01%. Para 2022, aumentou de 5,82% para 5,88%.

As projeções estão acima das metas da inflação estabelecidas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para 2022 (de 3,5%) e para 2023 (de 3,25%).

O relatório do BC é publicado às segundas-feiras e resume desde 2000 as projeções estatísticas de analistas consultados pelo BC (Banco Central). É possível conhecer as instituições que mais acertam aqui. Eis a íntegra do relatório.

O mercado também aumentou a projeção para os juros do Brasil no próximo ano. A taxa esperada passou de 11,25% para 11,50%. Não houve alteração na estimativa da Selic deste ano, permanecendo em 13,75% ao ano.

Os analistas também subiram a estimativa para o dólar comercial para o fim de 2023. Passou de R$ 5,20 na semana anterior para R$ 5,24. Também elevaram a perspectiva para 2022: de R$ 5,20 para R$ 5,25. As projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) indicam que o Brasil crescerá 2,80% em 2022 e 0,70% em 2023.

Poder 360

Foto: KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO-13/10/2022

 

O dólar saltou frente ao real nesta quarta-feira (16), com investidores buscando proteção conforme aguardavam definições sobre o gastos extra-teto que serão incluídos na PEC da Transição, além do tempo de vigência das exceções, em meio ainda a receios externos na esteira de dados econômicos norte-americanos mais fortes do que o esperado.

A moeda norte-americana à vista fechou em alta de 1,50%, a R$ 5,3824 na venda, depois de mais cedo ter saltado até 1,83%, a R$ 5,3995. Na B3, às 17h06 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,84%, a R$ 5,4045.

O Ibovespa, índice de referência do mercado brasileiro, despencou 2,58%, a 110.243,33 pontos, nesta quarta-feira pós-feriado, mais uma vez pressionado por preocupações sobre o potencial desfecho envolvendo a PEC da Transição e rumores ligados à equipe econômica do governo eleito.

No pior momento, chegou a 109.512,22 pontos (-3,49%). O giro financeiro foi elevado, somando R$ 51 bilhões, em dia marcado pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa. Na sexta-feira, expiram contratos de opções sobre ações.

O vice-presidente eleito e coordenador da transição de governo, Geraldo Alckmin, apresentará o texto da PEC da transição de governo nesta quarta-feira, às 19h, no Senado, segundo informou o gabinete do relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI). Uma entrevista coletiva deve ocorrer às 20h.

Mais cedo, o líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), disse que o texto da PEC não trará prazo de duração da exceção à regra fiscal, mas a expectativa nos mercados é de que ela dure pelo resto do mandato de Lula.

R7

Foto: iStock

O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou nesta terça-feira (29/3) com alta de 1,07%, chegando aos 120.014 pontos. O número representa o melhor desempenho já registrado desde 27 agosto de 2021, quando chegou a 120.677 pontos.

A alta ocorre um dia após o presidente Jair Bolsonaro (PL) decidir trocar o comando da Petrobras. O governo federal oficializou, nessa segunda-feira (28/3), a indicação do economista Adriano José Pires Rodrigues, especialista do setor de óleo e gás, para a presidência da estatal, em substituição ao general Joaquim Silva e Luna.

Dólar volta a cair

Após indicar uma possível recuperação, o dólar voltou a cair. A moeda norte-americana teve uma perda de 0,31% e fechou o dia negociada a R$ 4,758.

Metrópoles

21
mar

Em queda livre

Postado às 20:39 Hs

Foto: iStock

O dólar fechou em queda de 1,43%, cotado a R$ 4,9440, nesta segunda-feira (21), com a moeda brasileira ostentando com folga o melhor desempenho global no dia diante do patamar elevado dos juros domésticos e da disparada dos preços das commodities. É a primeira vez que o dólar fecha abaixo de R$ 5 desde 30 de junho (R$ 4,9728).

Investidores também reagiram à guerra na Ucrânia ainda sem sinal de cessar-fogo e se prepararam para uma semana recheada de divulgações, incluindo da ata da última reunião do Copom, do Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central e da prévia da inflação de março (IPCA-15).

Em uma emenda de feriado pela data do Corpus Christi, que manteve os mercados fechados na quinta-feira (3), o Ibovespa teve um dia de pequenas oscilações. Foi o suficiente, porém, para renovar mais uma vez o seu recorde histórico e passar da barreira dos 130 mil pontos pela primeira vez. O principal índice acionário da bolsa brasileira subiu 0,4% e fechou a 130.125,78 pontos. Foi o sétimo pregão consecutivo de alta e o quinto recorde quebrado nesse período. Antes disso, o recorde anterior, alcançado em 8 de janeiro, tinha sido de 125.076 pontos. Com dados abaixo do esperado para o emprego nos Estados Unidos, o dólar perdeu força no mundo todo nesta sexta-feira (4) e, no Brasil, ajudou a moeda a renovar sua mínima em um ano e a se firmar no terreno dos R$ 5. O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 5,037, numa queda de 0,93%. É o menor valor desde 10 de junho de 2020, quando ficou em R$ 4,940.
Em um dia de euforia no mercado financeiro, o dólar fechou abaixo de R$ 5,10 pela primeira vez desde meados de dezembro. A bolsa de valores voltou a bater recorde e encerrou próxima dos 130 mil pontos. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (2) vendido a R$ 5,084, com recuo de R$ 0,052 (-1,2%). A cotação abriu em alta, chegando a R$ 5,17 na máxima do dia, por volta das 10h15, mas despencou no restante do dia, até fechar próxima dos níveis mínimos. A moeda norte-americana está no menor nível desde 18 de dezembro, quando tinha fechado a R$ 5,083. Com o desempenho de hoje, a divisa acumula queda de 2,02% em 2021.

O dólar fechou esta 6ª feira (16.abr.2021) cotado a R$ 5,59, colocando o real como a 7ª moeda que mais se desvalorizou no mundo em comparação com a divisa norte-americano. A moeda brasileira perdeu valor no mundo durante a pandemia de covid-19. As medidas de isolamento e a piora na condição financeira dos países provocaram desaquecimento da economia global e exigiram ações para estímulos. Em 2020, foi a 6ª que mais perdeu valor. Assim como outros países, a economia do Brasil foi impactada pela pandemia e o PIB (Produto Interno Bruto) caiu 4,1%. O governo ampliou os gastos para reduzir os danos na atividade econômica. O setor público já registrava deficits (despesas que superam receitas) desde 2014 e ampliou para rombo de R$ 703 bilhões (9,49% do PIB).

A situação fiscal fragilizada do Brasil foi um dos motivos para que o real tivesse uma desvalorização maior que outras noções. A dívida bruta do país superou 90% do PIB (Produto Interno Bruto) e há projeções que indicam de que não ficará abaixo disso na próxima década.

O real caiu 7,7% em 2021. Só foi melhor do que as divisas do Sudão, Líbia, Venezuela, Haiti, Argentina e Turquia. O levantamento é da Austin Rating. A cotação do real se descolou das moedas dos países em desenvolvimento. Desde março de 2020, a moeda brasileira caiu 20,2%, enquanto as divisas dos 16 principais países emergentes subiram 1,2%. Em 2021, enquanto o real tombou 7,7%, essas moedas emergentes recuaram 1,4%.

MÁXIMA REAL EM 2022

Apesar da desvalorização da moeda brasileira em comparação com o dólar atingiu a maior cotação real (corrigido pelos índices oficiais de preços dos Estados Unidos e do Brasil) em setembro de 2002. O valor foi de R$ 7,88.

PODER360

Em sua 235ª reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 2,00% ao ano. De acordo com a ata da reunião, o diagnóstico do Comitê é de que, apesar da presão inflacionária mais forte em um curto período de tempo, trata-se de um movimento “temporário”, por conta do cenário atípico resultado da pandemia do novo coronavírus. Segundo a avaliação do Copom, diversas “medidas de inflação subjacente apresentam-se em níveis compatíveis com o cumprimento da meta para a inflação no horizonte relevante para a política monetária”. Ou seja, o Comitê entende que os preços estão sob controle, portanto, a taxa básica de juros se mantém a mesma. Vale ressaltar que o Copom fixa a taxa básica de juros com base no sistema de metas de inflação. Para 2021, ano no qual o BC já está mirando — as decisões sobre juros demoram de seis a nove meses para ter impacto pleno na economia —, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.
O dólar fechou em forte queda de 1,93% nesta quinta-feira (3), cotado a R$ 5,1401, refletindo a fraqueza da moeda norte-americana no exterior em meio a expectativas de mais estímulo econômico nos Estados Unidos e otimismo em relação à distribuição de vacinas para a Covid-19. Esse foi o menor valor desde 22 de julho. No Brasil, concentrava a atenção dos investidores a divulgação dos números do PIB (Produto Interno Bruto) do 3º trimestre. Na parcial de dezembro, a moeda norte-americana acumula queda de 3,86%. No ano, o avanço ainda é de 28,19%. Veja mais cotações. Nesta quinta-feira (3), o Banco Central fez leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021.
O dólar começou a semana em queda. Nesta segunda-feira, a divisa caiu 2,79% e fechou cotada a R$ 4,85. É o menor patamar desde o dia 13 de março, quando ficou em R$ 4,81. O clima de otimismo fez ainda a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) encerrar em alta de 3,18%, aos 97.645 pontos. É a sétima alta seguida. Segundo analistas, o otimismo reflete o bom desempenho do mercado externo, ajudando a compensar as incertezas em torno do ambiente político e do fraco desempenho da economia brasileira. Hoje, o Banco Mundial disse que a economia deve ter um recuo de 8% no PIB. Nos EUA, o Nasdaq, que chegou a atingir patamar recorde ao longo do dia, fechou em alta de 1,13%, aos 9.924 pontos. O Dow Jones subiu 1,7%, para 27.572 pontos, assim como o S&P 500, que avançou 1,21%, para 3.232 pontos.

O dólar à vista fechou a sexta-feira (5) em R$ 4,9909 — primeira vez que a moeda norte-americana encerra o dia abaixo de R$ 5 desde 26 de março. Na semana, acumulou queda de 6,52%, a maior baixa semanal em quase 12 anos, desde os cinco dias encerrados em 31 de outubro de 2008 (-7,35%).

O peso determinante para o enfraquecimento do dólar no Brasil e perante países emergentes em geral foi o cenário externo, após a surpresa com o relatório de emprego dos Estados Unidos, mostrando criação de 2,5 milhões de vagas em maio enquanto Wall Street previa fechamento de mais de 8 milhões de postos de trabalho.

Na mínima do dia, o dólar caiu a R$ 4,93 no início da tarde, movimento provocado por rápida desmontagens de posições contra o real e também relatos de entrada de capital externo.

A surpresa com o relatório de emprego dos EUA estimulou busca por ativos de risco mundialmente e as bolsas subiram na Europa e em Nova York. Aqui, o Ibovespa chegou a superar na máxima os 97 mil pontos.

Logo após a divulgação do documento, o presidente Donald Trump afirmou que a economia americana vai se recuperar “como um foguete”, contribuindo para elevar ainda mais o otimismo dos investidores com a retomada das atividades pós-pandemia.

Jovem Pan e Estadão Conteúdo

03
jun

Dólar fecha no menor nível em dez semanas

Postado às 21:53 Hs

Em mais um dia de alívio nos mercados internacionais, o dólar fechou no menor nível em dez semanas. A bolsa de valores ultrapassou os 93 mil pontos e encerrou no nível mais alto em quase três meses.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (3) vendido a R$ 5,086, com recuo de R$ 0,124 (-2,38%). A cotação operou em queda durante toda a sessão e fechou no menor nível desde 26 de março (R$ 4,996). Na mínima do dia, por volta das 12h, chegou a atingir R$ 5,02. A divisa acumula alta de 26,74% em 2020.

O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 5,722, com recuo de 2,38%. A libra comercial caiu 2,45% e terminou a sessão vendida a R$ 6,369.

O Banco Central (BC) interveio pouco no mercado. A autoridade monetária ofertou até US$ 620 milhões para rolar (renovar) contratos de swap cambial – venda de dólares no mercado futuro – que venceriam em julho.

Bolsa de valores

No mercado de ações, o dia foi marcado pelo otimismo com o exterior. O Ibovespa, índice da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou o dia aos 93.002 pontos, com ganho de 2,15%. O índice está no maior nível desde 6 de março, quando tinha fechado próximo aos 98 mil pontos.

A bolsa de valores brasileira abriu em alta nos primeiros negócios desta segunda-feira (25). O principal indicador do mercado acionário, o Ibovespa, subia 0,02% às 10h06, a 82.193,33 pontos. Já o dólar voltava a cair e batia mínimas desde o fim de abril ante o real, com o mercado estendendo a reação ao conteúdo do vídeo ministerial com divulgação autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e cujo material, na visão de analistas de mercado, não trouxe elementos novos com potencial para fortalecer chance de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Na sexta (22), o ministro Celso de Mello, do STF, decidiu permitir a divulgação do vídeo, com exclusão de apenas dois trechos, da reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril, na qual, segundo o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, o presidente teria tentado interferir no comando da Polícia Federal. Às 10h00, o dólar recuava 1,44%, a R$ 5,4934 na venda. Na B3, o dólar futuro cedia 0,70%, a R$ 5,5015.
Depois de viver dias tenebrosos, com direito a seis interrupções em pregões, o Ibovespa comemora uma trégua. Nesta quarta-feira, 25, o índice registrou forte alta, de 7,5%, cotado a 74.955 pontos. É o segundo dia de avanços expressivos. A última vez que o índice subiu por dois dias seguidos foi em 2 de março. Na terça, 24, a Bolsa disparou 9,69%. Devido aos impactos do novo coronavírus (Covid-19) na economia global, as empresas listadas no Ibovespa já perderam cerca de 1,5 trilhão de reais em valor de mercado este ano. De acordo com analistas consultados por VEJA, não foi o discurso inflamado de Jair Bolsonaro (sem partido) em rede nacional na noite desta terça-feira que inflou o ânimo do mercado. Também não teria sido uma especulativa melhora da economia brasileira por parte do mercado financeiro. A explicação para o avanço expressivo da Bolsa se dá por fatores externos. Na madrugada desta quarta, o governo e o congresso dos Estados Unidos firmaram um pacote de estímulos à economia local de 2 trilhões de dólares.

Em meio ao anúncio de medidas emergenciais no Brasil e à injeção de recursos no exterior, o mercado financeiro teve um dia de trégua. A bolsa de valores, que ontem (18) caiu 10,35%, recuperou parcialmente as perdas hoje (19). O dólar, que ontem fechou em R$ 5,19, teve a maior queda percentual diária em quase um ano e meio, mas continuou acima de R$ 5.

O índice Ibovespa, da B3, a Bolsa de Valores brasileira, fechou esta quinta-feira aos 68.332 pontos, com alta de 2,15%. O índice oscilou bastante, chegando a operar em baixa de 7,7% por volta das 10h45, mas reagiu a partir do fim da manhã.

Depois de bater recorde nominal – sem a inflação – ontem, o dólar comercial encerrou hoje o dia vendido a R$ 5,104, com recuo de R$ 0,093 (-1,8%). Essa foi a maior queda percentual para um dia desde outubro de 2018. Na mínima do dia, por volta das 16h40, a moeda chegou a cair para R$ 5,08.

A divisa acumula alta de 27,19% em 2020. Hoje, o Banco Central (BC) vendeu US$ 2 bilhões de das reservas internacionais em leilões de linha. Nessa modalidade, a autoridade monetária vende recursos das reservas com o compromisso de recomprar o dinheiro daqui a uns meses. O BC também vendeu US$ 635 milhões de dólares diretamente das reservas internacionais.

mar 19
terça-feira
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