15
jun

Cobrança

Postado às 14:20 Hs

O Rio Grande do Norte é um dos 23 estados da Federação que buscam junto ao Supremo Tribunal Federal a liberação do repasse de recursos que a União deve aos Estados, referente à parcela da Desvinculação das Receitas da União (DRU). Os governadores protocolaram uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), cobrando esses recursos. A ação também é assinada pelos procuradores gerais de cada Estado. O documento enviado pelos governadores solicita os valores não repassados nos últimos cinco anos. Apenas em 2017 estima-se que os valores devidos aos estados cheguem a R$ 20 bilhões.

O Senado aprovou nesta terça-feira (20), por 55 votos a 13 e uma abstenção a proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga por mais quatro anos a Desvinculação das Receitas da União (DRU). A proposta segue agora para promulgação, feita pelo próprio Congresso Nacional.

A proposta, apresentada em agosto, era considerada prioritária pelo governo para combater a crise econômica internacional. Com o mecanismo, válido desde 1994, o Executivo pode manejar livremente até 20% de suas receitas anuais. Só em 2012, serão R$ 62,4 bilhões, segundo o Ministério do Planejamento.

Ainda nesta segunda (20), durante discussão da proposta, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que a DRU era “um instrumento fundamental” para a governabilidade. “É sempre importante ter R$ 62 bilhões em caixa como margem de manobra em um contexto de crise”, disse.

No Senado, a votação em primeiro turno ocorreu no último dia 8 de dezembro. Desde então, a oposição não conseguiu apresentar emendas (mudanças), cuja votação poderia atrasar a tramitação da proposta.

Durante as discussões, na Câmara e no Senado, partidos de oposição argumentaram que o mecanismo já não é mais necessário e propuseram que a vigência fosse encurtada, para terminar em 2013. Alguns parlamentares da base aliada, especialmente do PDT, fizeram restrições, argumentando que a DRU poderia tirar recusos destinados à seguridade social.

A tramitação na Câmara dos Deputados, onde a PEC recebeu 68 emendas, todas rejeitadas, foi encerrada apenas no último dia 22 de novembro. Para acelerar a tramitação e evitar atrasos com obstruções, o Executivo chegou a enviar duas PECs idênticas com a prorrogação, uma para cada Casa.

Acabou prevalecendo, porém, o texto que tramitou primeiro na Câmara dos Deputados. Nas duas Casas do Congresso, o governo buscou seguir à risca as regras de tramitação previstas nos regimentos internos. Na Câmara, a oposição ameaçou recorrer ao Supremo Tribunal Federal caso o intervalo para discussão entre as votações de primeiro e segundo turno fosse reduzido.

09
dez

Aprovada

Postado às 11:03 Hs

Tá na  Agência Estado

O governo conseguiu aprovar nesta quarta-feira, 7, no Senado a regulamentação do mecanismo que define os valores mínimos a serem investidos na Saúde. A proposta que obrigava a União a repassar pelo menos 10% de seus recursos para a área foi derrubada. Em seu lugar, os senadores aprovaram o projeto que veio da Câmara dos Deputados que mantém o sistema atual de repasse de dinheiro. O texto agora segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.

A regulamentação da chamada Emenda 29 foi aprovada por 70 votos a favor e um contra. Com a manutenção da sistema vigente de distribuição, os Estados são obrigados a destinar pelo menos 12% de suas receitas para a área. No caso dos municípios, o repasse mínimo é de 15%. A União fica obrigada a investir o valor aplicado em um ano, corrigido pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores, ou seja, em 2012 o Planalto terá que destinar à Saúde o valor gasto este ano corrigido em 7,5%, que foi a taxa de expansão da economia em 2010.

Com a aprovação da regulamentação da Emenda 29, a presidente Dilma Rousseff se livra de um dos motivos de suas dores de cabeça no Congresso, alvo da chantagem de parte de seus aliados. Os outros dois motivos são a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2015, já aprovado pelos deputados, que será votada nesta quinta-feira no Senado, e o aumento dos salários do Judiciário, adiado para o ano que vem.

09
dez

Liberando…

Postado às 8:00 Hs

O Senado aprovou em primeiro turno, nesta quinta-feira, por 59 votos a 12, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que libera o governo para gastar até 20% das receitas orçamentárias – valor que chega a R$ 62 bilhões só no ano que vem. A proposta prorroga a autorização vigente até 31 de dezembro de 2015.

Por se tratar de uma PEC, o Senado precisa realizar cinco sessões de discussão antes de realizar o segundo turno (quando acaba a votação), o que está previsto para o dia 20 de dezembro – dois dias antes do recesso parlamentar. O governo tem pressa para aprovar a matéria, já que a proposta em vigor vence em 31 de dezembro deste ano.

Durante a discussão da matéria, na tarde desta quinta, senadores se revezaram na tribuna para defender e criticar a desvinculação das receitas da União (DRU). Em todos os discursos, senadores repercutiram a situação econômica mundial – o governo defende que a DRU permite a adoção de medidas para defender o Brasil dos impactos.

Outro argumento governista é que o orçamento brasileiro é engessado, com boa parte de sua dotação com destino obrigatório. A DRU permite ao Planalto destinar até 20% das receitas para áreas estratégicas, como programas sociais, incentivo à indústria e investimento em infraestrutura. A oposição, no entanto, condena o “cheque em branco” dado para o governo gastar como “bem entender”.

Fonte: Terra

abr 20
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