O ministro Edson Fachin, relator da operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que três processos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com base na delação de executivos da Odebrecht sejam retirados da Justiça Federal do Paraná e encaminhados a outros órgãos. Dois casos serão enviados à Justiça Federal do Distrito Federal e outro para a Justiça Federal de São Paulo. Fachin também determinou que um processo do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que teve cassado o mandato de deputado, seja enviado à Justiça Federal do DF, e não ao Paraná. As decisões de Fachin foram tomadas depois de pedidos feitos por Lula e Cunha. Eles não queriam que esses processos ficassem sob responsabilidade do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Lava-Jato. Na avaliação deles, tais processos não têm relação com os desvios na Petrobras, foco da operação, e por isso deviam ser encaminhados para outros juízes.
O pavoroso massacre que ceifou a vida de 56 presidiários em Manaus (AM) antecipou-se às esperadas dores de cabeça do presidente Michel Temer em 2017. Afinal, uma nova rebelião sangrenta como a da Penitenciária Anísio Jobim pode amplificar a imagem de descontrole do sistema prisional. Porém, o preso que mais amedronta o Palácio do Planalto está em Pinhais (PR), a 2.742 km ao sul da capital do Amazonas. Lá está Eduardo Cunha, preso que, sozinho, apavora mais do que os chefes de quadrilha encarcerados nas masmorras brasileiras. Transferido para a Penitenciária de Pinhais, nos arredores da capital Curitiba, o ex-presidente da Câmara deu sinais de que pode delatar os supostos esquemas de corrupção do PMDB e aliados. Por enquanto, recônditas ameaças. Antes de ser preso, Cunha foi afastado da presidência da Câmara e depois cassado pelos colegas. A cada revés pululavam boatos de que o poderoso parlamentar aceitaria entregar correligionários em troca de uma condenação mais branda.
04
fev

PMDB tem novo líder…

Postado às 10:00 Hs

 

O deputado Eduardo Cunha (RJ) é o novo líder da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados. Ele foi eleito, em 2º turno, com 46 votos. Em 2º lugar ficou o deputado Sandro Mabel (GO) com 32 votos. Dois deputados votaram em branco. Oitenta deputados participaram da votação.

Um terceiro candidato disputou a liderança do partido.Osmar Terra (RS) obteve 13 votos no 1º turno. Na primeira votação, Cunha e Mabel tiveram, respectivamente, 40 e 26 votos. Um deputado votou em branco.

A reunião, na noite deste domingo (03), foi o último encontro da bancada do PMDB sob a coordenação do deputado Henrique Eduardo Alves (RN). Ele liderou o partido na Câmara ao longo de seis anos consecutivos. Ainda como líder, Henrique Alves apelou aos candidatos que, apesar da disputa, o eleito mantivesse a bancada unida.

Durante a reunião todos os candidatos ressaltaram o mérito de Henrique Alves como o líder que uniu o PMDB nas principais votações e decisões do partido na Câmara dos Deputados. A atuação do líder resultou em cinco reconduções à liderança do PMDB por aclamação. Apenas a primeira escolha, em 2007, foi por meio de votação.

Nesta segunda-feira (04), Henrique Eduardo Alves disputa a presidência da Câmara dos Deputados com outros três candidatos que se inscreveram para a eleição da nova Mesa Diretora da Casa. Henrique Alves exerce o 11º mandato consecutivo. O deputado potiguar é o mais antigo da Casa com 42 anos de experiência no legislativo. A sessão está marcada para as 10h.

 

 

 

abr 23
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