Por Sebastião Nery

Mais uma vez o país estará definindo seu futuro. Diante do presidencialismo de coalisão, quem for eleito agora tem um desafio: vai governar para o povo ou vai se submeter ao fisiologismo do Congresso Nacional, agravados com descontrole da dívida pública bruta atual de 88% do PIB, que pode atingir 95% em 2023, de acordo com projeção do FMI. Nos países emergentes a média é de 40%. No período, algumas políticas sociais introduziram mecanismos que amenizaram, mas não resolveram a dramática pobreza brasileira.

A questão social é grave pela concentração da renda, gerando privilégios indecorosos. Na outra ponta a renda do trabalhador, da classe média assalariada, está em processo de redução expressivo. O desemprego estrutural agrava essa realidade. São temas áridos da economia, que afetam a vida da maioria da população, mas ignorados nos programas presidenciáveis.

PRIVILÉGIOS – Diante dessa realidade, a farra dos privilégios é invencível na vida econômica nacional. No período de 2003 a 2016 (governos Lula, Dilma e Temer) o grande capital foi vitorioso, como demonstram os números. Os subsídios financeiros, desonerações e as renúncias tributárias, benefícios fiscais, custaram ao país R$ 3,5 trilhões (quase 1 trilhão de dólares). Isto em um governo que se dizia popular.

Em verdade, foi o beneficiador de grupos econômicos e bolsos de quem menos tem necessidade de favores oficiais, afetando diretamente o desenvolvimento, impactando a modernização produtiva e reduzindo a criação de um emprego.

A rigor, a administração pública brasileira, em diferentes governos, vem sendo capturada e vai elevando ano após ano a renúncia fiscal como política econômica de Estado. A elevada carga tributária brasileira é, também, consequência desses privilégios.

DÉFICIT PÚBLICO – No ano passado o déficit público nominal, diferença entre receitas e despesas, incluindo os juros da dívida pública, atingiu R$ 562 bilhões. Os brasileiros, pela ação do governo e visão parcial da mídia jornalística, omitem o “déficit nominal” e dão destaque somente ao “déficit primário” (excluindo os juros) que foi de R$ 155 bilhões.

Em 2019, quando assumirá o novo presidente da República, as renúncias e benefícios tributários crescerão em 8%. Atingirão R$ 306 bilhões, agravando ainda mais a situação econômica no primeiro ano do novo governo. Os grupos de interesses, formalizado no Congresso nas suas corporativas frentes parlamentares, não abrem mão dos seus privilégios.

Resta indagar: esse viés de política econômica não é um dos responsáveis pela desigualdade da renda nacional?

JUROS DO BNDES  – Um exemplo dessa deformação tem o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) como protagonista. Entre 2008 e 2015, o Tesouro Nacional captou a preços de mercado R$ 500 bilhões, depois emprestado a grandes empresas (a exemplo da JBS) a taxas de juros subsidiados, a TJLP, muito inferior à Selic.

Quem paga o subsídio implícito é a sociedade. Acrescente que poderosas empresas, a exemplo da indústria automobilística, usam largamente de incentivos tributários e redutíveis ao longo das últimas décadas.

Trabalho do Instituto Fiscal Independente constatou que, somente com empréstimos e financiamentos, o governo federal tem a receber R$ 1.545 trilhão. Os dois principais devedores são o BNDES, com R$ 636,3 bilhões e os Estados e Municípios, no total de R$ 577,0 bilhões. São questões dramáticas que serão enfrentadas por quem venha a ser eleito.

DESAFIOS SATÂNICOS – Se renascidos de volta ao mundo temporal, Jesus, Maomé ou Moisés, eleitos presidente da República, teriam desafios satânicos e diabólicos para colocar o Brasil em nível civilizatório na sua administração pública.

Ajuste fiscal, equilíbrio das contas públicas, abertura comercial, desconcentração da renda e justiça social seriam frentes de combate permanente. Valendo dizer que nenhum governo terá êxito se não adotar reformas fundamentais para o futuro do Brasil.

09
out

Cláusula de barreira

Postado às 13:22 Hs

Mais de um terço dos 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) deve ficar abaixo da cláusula de barreira, mecanismo que tenta reduzir a fragmentação partidária no Brasil. A projeção foi feita pelo o GLOBO com base em dados divulgados pelo TSE e que ainda podem sofrer alterações por eventuais anulações de candidaturas. Das 30 legendas que elegeram representante para o Congresso, 14 não atingiram o índice mínimo de votos válidos, tampouco fizeram deputados federais em número suficiente para vencer a cláusula, que definirá acesso ao fundo partidário e à propaganda de rádio e televisão no próximo ano. Os 14 partidos políticos que perderão os benefícios são: PCdoB, Patriota, PHS, PRP, PMN, PTC, Rede, PPL, DC, PRTB, PMB, PCB, PSTU e PCO. Se, em 2022, essas siglas tiverem desempenho suficiente, voltam a ter acesso ao fundo partidário e à propaganda. A regra fica mais rígida de eleição em eleição.

Desde as 17 horas da última segunda-feira (8), a propaganda eleitoral volta a ser permitida aos candidatos que disputarão o segundo turno das Eleições 2018.

A legislação eleitoral dispõe sobre a propaganda eleitoral em suas diversas formas. Essa regulamentação visa impedir o abuso do poder econômico e político e preservar a igualdade entre os candidatos. O período para a veiculação vai até a 25, 26 ou 27 de outubro, conforme o tipo da propaganda.

A promoção de comício ou utilização de aparelhagem de sonorização fixa, entre as 8 e as 24 horas, é permitida até 25 de outubro. Até 27 de outubro, candidatos estão autorizados a promover carreatas e a distribuir material de propaganda política para o segundo turno.

Quanto à propaganda eleitoral em veículos de comunicação, ela é permitida de forma paga na imprensa escrita, podendo ser reproduzida no site do jornal impresso, até o dia 26 de outubro. Na televisão, os debates são permitidos até a mesma data.

Por Carlos Newton

Na noite de domingo, quando já se conheciam os resultados da eleição presidencial no primeiro turno, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, ligou para Carlos Lupi para marcar uma reunião destinada a acertar o apoio do PDT e de Ciro Gomes ao petista Haddad no segundo turno. O celular tocou, o presidente do PDT conferiu quem fazia a ligação e simplesmente não atendeu. Estava jantando com Ciro Gomes em Fortaleza e na mesma hora decidiram que o PDT daria à candidatura de Haddad apenas “apoio crítico” ou “sem empenho”. Em tradução simultânea, Ciro não vai sair às ruas para fazer campanha defendendo voto em Haddad.

Outras decisões dos pedetistas foi fazer oposição ao provável governo Bolsonaro e lançar a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência em 2022. Ou seja, a próxima campanha presidencial terá caráter permanente.

PSB NO MURO – O PT está tentando também reafirmar o acordo de primeiro turno com o PSB, que garantiu a vitória do governador socialista Paulo Câmara em Pernambuco, com mais de 50% dos votos válidos.

O acordo até interessa ao governador Márcio França, que tenta a reeleição em má situação, porque no primeiro turno o tucano João Doria chegou na sua frente com uma diferença superior a 2 milhões de votos.

Mas acontece que, para derrotar Dória, França precisará não somente atrair votos do PT (Luiz Marinho teve 12,66%), como também do PMDB (Paulo Skaf conseguiu 21,02%), e de candidatos de outros partidos. Por exemplo, o Major Costa e Silva (DC) teve 3,69%; Rogerio Chequer (Novo) chegou a 3,32%; Rodrigo Tavares (PRTB), alcançou 3,21% e a Professora Lisete (PSOL) obteve 2,51%. Ou seja, esses quatro tiveram quase 13 milhões de votos.

BOLSONARO REINA – Sonhar ainda não é proibido, mas o fato concreto é que Jair Bolsonaro domina esta eleição. As chances de o petista Fernando Haddad ser eleito no segundo turno são mínimas, quem quiser que se iluda.

Como diz nosso amigo Pedro do Coutto, a “falsa esquerda” que o PT representou no teatro da política fortaleceu a direita de tal maneira no Brasil que os verdadeiros esquerdistas tiveram de submergir e vão demorar a voltar à tona, para dar seguimento ao bom combate preconizado pelo apóstolo Paulo.

É claro que há de chegar um dia em que direita e esquerda não existirão mais, porém isso só acontecerá quando o homem descobrir que a única coisa que interessa é fazer a coisa certa, ao estilo preconizado por Sidarta Gautama, o Buda, que nasceu 560 anos antes de Cristo.

Por Merval Pereira / O Globo

A vitória de Jair Bolsonaro com uma grande distância para Fernando Haddad sinaliza que o candidato entrará no segundo turno em posição de vantagem, embora todos considerem essa uma nova eleição. Mas quando um candidato sai do primeiro turno em ascensão, o clima que se cria em torno dele é favorável a novas adesões, e as negociações políticas beneficiam o vencedor.

Por isso, nunca um candidato que entrou no segundo turno na dianteira da disputa presidencial deixou de se eleger. Foi assim com o ex-presidente Lula, que não ganhou eleições no primeiro turno – em 2006 chegou a ter 49% -, mas sempre saiu vencedor com cerca de 60% dos votos no segundo turno, contra candidatos do PSDB.

TAREFA DIFÍCIL – Desta vez, o candidato petista Fernando Haddad terá que reverter bem mais votos do que os adversários do PT nas vezes anteriores, uma tarefa mais difícil do que a do tucano Aécio Neves em 2018, por exemplo, que terminou o primeiro turno com 33,55%, contra 41,59% de Dilma, e conseguiu no segundo turno 48,36%, contra 51,64%, perdendo por pouco.  Haddad, hoje, termina com menos votos do que Aécio teve no primeiro turno em 2014, e Bolsonaro quase venceu agora.

A união dos opostos será feita neste segundo turno à força, pois no primeiro as legendas de esquerda e de centro se dispersaram entre várias candidaturas. A questão é saber quão unidos estarão neste segundo turno, e quem terá mais condições de atrair votos do centro político.

FALTA DE OPÇÕES – Haddad, pelas pesquisas, é capaz de levar a maioria dos votos de Ciro, Marina e Alckmin, mas não o bastante para se contrapor a Bolsonaro, que atrairá, até mesmo por falta de opções, o eleitorado de centro-direita espalhado entre candidaturas nanicas de Álvaro Dias, Meirelles, João Amoedo, além da parte minoritária de Alckmin e Ciro.

A impossibilidade de escolha, no entanto, pode gerar um índice maior de votos brancos, nulos e da abstenção neste segundo turno, o que facilitará a vida dos candidatos, especialmente do que está na frente, pois precisarão de menos votos válidos para se eleger.

08
out

Saiba Mais…

Postado às 13:01 Hs

Vão disputar o segundo turno candidatos de 13 estados e do DF, veja quais são:

AMAZONAS
Wilson Lima PSC
33,86%
Amazonino Mendes PDT
32,61%

AMAPÁ
Waldez PDT
33,55%
Capi 40 PSB
30,10%

DISTRITO FEDERAL
Ibaneis MDB
41,97%
Rodrigo Rollemberg PSB
13,94%

MINAS GERAIS
Romeu Zema NOVO
42,75%
Antonio Anastasia PSDB
29,05%

MATO GROSSO DO SUL
Reinaldo Azambuja PSDB
44,61%
Juiz Odilon PDT
31,62%

PARÁ
Helder MDB
47,75%
Marcio Miranda DEM
30,19%

RIO DE JANEIRO
Wilson Witzel PSC
41,28%
Eduardo Paes DEM
19,56%

RIO GRANDE DO NORTE
Fatima Bezerra PT
46,14%
Carlos Eduardo PDT
32,48%

RONDONIA
Expedito Junior PSDB
31,59%
Coronel Marcos Rocha PSL
23,99%

RORAIMA
Antonio Denarium PSL
42,27%
Anchieta PSDB
38,67%

RIO GRANDE DO SUL
Eduardo Leite PSDB
35,89%
José Ivo Sartori MDB
31,11%

SANTA CATARINA
Gelson Merísio PSD
31,12%
Comandante Moisés PSL
29,72%

SERGIPE
Belivaldo PSD
40,83%
Valadares Filho PSB
21,50%

SÃO PAULO
João Doria PSDB
31,77%
Marcio França PSB
21,48%

08
out

2º turno começou…

Postado às 10:02 Hs

O tempo  corre…

Mal terminou a apuração dos votos do primeiro turno das eleições, o tempo começa a correr para os candidatos que disputarão o segundo turno no dia 28.

São apenas 20 dias de campanha. No entanto, o calendário eleitoral é rígido: é preciso hoje (8) esperar 24  horas do encerramento da votação (17 h de ontem) para reiniciar propaganda e divulgações.

As ruas vão ferver. Aguardemos !

Os candidatos Fátima Bezerra(PT) e Carlos Eduardo (PDT) seguem para o segundo turno na disputa ao governo do Rio Grande do Norte, de acordo com as apurações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas urnas do estado.  Com 96% das urnas apuradas, Fátima tem 45,86% dos votos válidos e Carlos Eduardo, 32,66%.

Fátima Bezerra já era apontada pelas pesquisas Ibope como a líder das intenções de voto, inclusive no último sábado (6), com 45% dos votos válidos. Atualmente ela ocupa o cargo de senadora, conquistado em 2014. Se eleita, vai ocupar pela primeira vez um cargo do Poder Executivo. Professora e sindicalista, Fátima entrou na carreira político-eleitoral em 1994, como deputada estadual. Foi reeleita uma vez e, antes de chegar ao Senado, cumpriu três mandatos na Câmara Federal.
Carlos Eduardo também era apontado pelas pesquisas para o segundo turno, com expectativa de 32% dos votos válidos. Ele já foi prefeito de Natal por quatro vezes e deixou a chefia do Poder Executivo em abril deste ano para concorrer ao governo do estado. Ele começou na vida política como deputado estadual em 1986, ocupando o cargo por quatro mandatos consecutivos. Também foi secretário de estado.

07
out

Apuração Parcial / Governo do Estado

Postado às 18:38 Hs

ELEIÇÃO PARA GOVERNO do RN

Fatima Bezerra – PT –  43,87% – 197.858 votos

Carlos Eduardo – PDT – 35,52% – 160.200 votos

Robinson Faria – PSD –  PSD – 11,00% – 49.622 votos
Brenno Queiroga – SOLIDARIEDADE – 6,28% – 28.323 votos
Professor Carlos Alberto – PSOL – 2,25% – 10.140 votos
Freitas Jr – REDE – 0,59% – 2.656 votos
Heró Bezerra – PRTB – 0,26% – 1.154 votos
Dário Barbosa – PSTU –  0,24% – 1.083 votos

TOTAL
541.369

VÁLIDOS
451.036 (83,31%)

BRANCOS
22.199 (4,10%)

NULOS
68.134 (12,59%)

ABSTENÇÕES
109.806 (16,86%)  Eleito / 2º Turno (resultados matematicamente definidos).
A fonte das informações desta página é o Tribunal Superior Eleitoral. Segundo esclarece o TSE, o candidato que aparece com 0 (zero) voto pode não ter tido seus votos validados devido à sua situação jurídica ou à do seu partido. Para consultar a situação do candidato, acesse http://divulgacandcontas.tse.jus.br

O TSE acredita que os principais resultados da eleição deste ano devem ser divulgados até as 21h de hoje, domingo, registra a Época.

A apuração das urnas, porém, só deverá ser concluída na madrugada ou manhã desta segunda-feira (8), incluindo as votações em outros países e em lugares remotos do Brasil.

Nos estados, a apuração começa hoje a partir das 17h do horário local. No caso do presidente, às 19h, horário de Brasília, que é quando se encerra a votação no Acre.

07
out

Saiba mais…

Postado às 7:20 Hs

O primeiro turno das Eleições 2018 acontece amanhã (07), das 08h00 às 17h00, e a Justiça Eleitoral já está com tudo pronto para que o pleito ocorra conforme o planejado. Ao todo, 2.373.619 eleitores vão às urnas no Rio Grande do Norte para escolher os seus candidatos. Serão 06 telas no momento da votação, cabendo ao cidadão votar nos representantes para os seguintes cargos: Deputado Federal, Deputado Estadual, Senador 1, Senador 2, Governador e Presidente. Para essas eleições, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) preparou uma estrutura para atender o eleitorado do estado. Serão 60 zonas eleitorais, com 7.791 seções espalhadas nos 1.551 locais de votação do RN. Ao todo, 8.043 urnas eletrônicas estarão disponíveis, das quais 7.389 serão instaladas para votação, 67 serão utilizadas como Mesas Receptoras de Justificativas (MRJs) e 625 ficarão na situação de contingência.
06
out

Cobertura

Postado às 21:54 Hs

Programação das Eleições 2018 na TCM e 95 FM começa às 8h, ao vivo.

Neste domingo de Eleições Gerais as equipes do Canal 10 da TCM (TV Cabo Mossoró) e 95 FM estarão no ar, ao vivo, a partir das 8h, em transmissão conjunta, para levar aos mossoroenses a cobertura completa do pleito com informações instantâneas do voto, especialmente em Mossoró. Mais de 80 profissionais estão escalados para a cobertura com participação de correspondentes em cidades da Região Oeste e na capital Natal. A programação especial só encerra ao término da apuração. Nos estúdios, nossos apresentadores receberão especialistas em política, equipes de reportagem vão às ruas mostrar a movimentação nas seções eleitorais, além da interação do telespectador e do ouvinte.

Interaja com a gente, enviando suas informações e vídeos pelo WhatsApp do jornalismo da TCM (84) 98802-8979 ou da 95 FM (84) 98170-9595. O Instagram @tcm10hd e facebook.com.br/tcm10hd contarão com conteúdos e informações exclusivas e em tempo real. A transmissão ocorre também pelo portal www.tcm10hd.com.br, aplicativos TCM Play e TCM 10 Play.

José Carlos Werneck

Foi de uma tremenda insensatez a decisão tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral, ao permitir o uso de camisetas de candidatos pelos eleitores, nos locais de votação, nestas eleições. De acordo a decisão, a camiseta pode ter estampado o nome do candidato, como forma de manifestação individual, sem frases típicas da propaganda eleitoral e a camiseta não pode ser distribuída pelo candidato.

Acontece que a Lei Eleitoral proíbe a aglomeração de pessoas com vestuário padronizado, e manifestações coletivas e ruidosas, bem como quaisquer tipo de abordagem, aliciamento ou persuasão de eleitores.

DIZ A LEI – Além disso, o texto legal continua vedando a distribuição de material de campanha no dia da eleição, como adesivos e broches. No entanto, os eleitores poderão votar usando bonés, fitas, broches e bandanas, desde que sua manifestação seja silenciosa, sendo também proibido fazer a chamada “boca de urna”, quando alguém tenta convencer o eleitor a votar em determinado candidato.

Numa eleição em que os eleitores estão com os ânimos para lá de acirrados, a decisão do TSE poderá gerar graves e indesejadas consequências.

Não se precisa ter dons de oráculo para se vislumbrar que muitos incidentes desagradáveis e várias agressões físicas, muitas delas violentas e até fatais, podem ocorrer com esta decisão totalmente dispensável, tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral, que beirou a uma total falta de responsabilidade e foi de uma inoportunidade jamais vista naquela Alta Corte de Justiça.

06
out

Disputa animada para o Senado Potiguar

Postado às 20:39 Hs

Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (6) aponta os seguintes percentuais de intenção de votos válidos para o Senado no Rio Grande do Norte. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Segundo os números do Ibope, o Capitão Styvenson (REDE) é um nome praticamente eleito ao Senado. Mas Zenaide Maia (PHS), Garibaldi Filho (MDB) e Geraldo Melo (PSDB) engalfinham-se numa luta titânica pela segunda vaga, empatados tecnicamente.

Votos válidos
Capitão Styvenson (Rede): 23%
Dra. Zenaide Maia (PHS): 18%
Garibaldi Filho (MDB): 18%
Geraldo Melo (PSDB): 17%
Jácome (Podemos): 10%
Magnólia (Solidariedade): 5%
Alexandre Motta (PT): 3%
Ana Célia (PSTU): 2%
Levi Costa (PRTB): 1%
João Morais (PSTU): 1%
Jurandir Marinho (PRTB): 1%
Professor Lailson (PSOL): 1%
Telma Gurgel (PSOL): 1%
Napoleão (Rede): 0%
Dr. Joanilson (DC): 0%
Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Votos totais
Veja abaixo, o resultado da pesquisa Ibope considerando os votos totais
Capitão Styvenson (Rede): 33%
Dra. Zenaide Maia (PHS): 27%
Garibaldi Filho (MDB): 27%
Geraldo Melo (PSDB): 25%
Jácome (Podemos): 14%
Magnólia (Solidariedade): 7%
Alexandre Motta (PT): 5%
Ana Célia (PSTU): 2%
Telma Gurgel (PSOL): 1%
João Morais (PSTU): 1%
Jurandir Marinho (PRTB): 1%
Levi Costa (PRTB): 1%
Dr. Joanilson (DC): 1%
Professor Lailson (PSOL): 1%
Napoleão (Rede): 0%
Brancos/nulos – vaga 1: 14%
Brancos/nulos – vaga 2: 24%
Não sabe/Não respondeu: 16%
Sobre a pesquisa
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Quem foi ouvido: 812 eleitores
Quando a pesquisa foi feita: entre 04 e 06 de outubro
Registro no TRE: RN-01962/2018
Registro no TSE: BR‐02615/2018
O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro
0% significa que o candidato não atingiu 1%. Traço significa que o candidato não foi citado por nenhum entrevistado
Pesquisa contratada por Televisão Costa Branca.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, disse neste sábado (6) que os eleitores podem confiar no sistema de votação do país.

“O recado que eu passo aos brasileiros é que amanhã teremos eleições em clima de tranquilidade, com confiança em nosso sistema eletrônico de votação e de transmissão de dados”, afirmou, após uma cerimônia para a verificação de assinaturas eletrônicas do software das urnas.

“O evento de hoje é mais uma etapa na linha da absoluta transparência do sistema eleitoral vigorante no país. Com minha palavra de confiança: Confiança, esperança e o desejo de um excelente voto a todos”, disse Rosa.

Por Celso Serra

A mídia tem provado e comprovado, de modo torrencial, que Luiz Inácio Lula da Silva é o chefão e o mais popular, notório e dissimulado dos ladrões alcançados pela Operação Lava Jato e acessórias. Não há dúvida disso para as pessoas que sabem ler e entendem o que leem. Os demais larápios processados, presos e ainda não presos, ou usufruindo da liberdade por decisões de juízes desmoralizados perante os cidadãos brasileiros dignos e honrados, comparados ao chefão do Mensalão, Petrolão, da venda de Medidas Provisórias, não passam de trombadinhas.

Já foi dito por muitos colaboradores da Justiça que Lula é o chefão da maior e mais operativa Organização Criminosa do Brasil.

ANTIBOLSONARO – Agora, na fase final do período de campanha eleitoral  – o que é muito estranho –  a grande mídia ignorou a existência do delinquente petralha condenado a mais de 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro – apenas em um dos processos em que é réu – e passou a atacar Jair Bolsonaro, um dos raros políticos ficha limpa do Brasil.

Com essa antissocial e impatriótica atitude, a mídia tornou medíocre o debate político, abandonando os verdadeiros interesses do Brasil, como se o país dependesse unicamente de Lula ou de Bolsonaro.

Ficou patente que as manchetes  e os textos das matérias publicadas pela Folha de São Paulo, pela Veja, pelo Globo e pela rede Globo, entre outros veículos, prestaram inconfundível dano ao Brasil, por terem investido, sem o menor pudor, no caos social, ou seja, no ‘quanto pior melhor’.

POSIÇÃO SUJA – As matérias pareciam escritas por cartomantes e quiromantes do apocalipse para um fato impossível: imaginar o desempenho de um incerto governo de Bolsonaro.

A materialização dessa posição  – qualificada de suja por expressiva parte da população brasileira, pois realizada com objetivo espúrio e poucos dias antes do primeiro turno das eleições –  teve resultado oposto aos interesses manifestos nas publicações, ou seja, transmitiu para os cidadãos a certeza absoluta e inabalável que de Lula e do PT não se pode esperar nada de bom para o Brasil, apenas a continuação e a corrupção imposta ao país, sempre em escala mais elevada, monumental.

Todos os cidadãos que sabem escrever, ler e entendem o que leem estão conscientes que depois de cerca de 15 anos de Lula e de Dilma ninguém em perfeito estado de lucidez pode fechar os olhos e se omitir à roubalheira comandada pelo chefão Lula e sua organização criminosa.

TIRO DE MISERICÓRDIA -Também sabem que entregar novamente o poder para Lula e sua eficiente corja de larápios do dinheiro do povo será o tiro de misericórdia no Brasil.

Até o Mirinho e a velhinha de Taubaté sabem que o dinheiro roubado do Bndes, dos Correios, dos fundos de pensão de estatais, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e da Petrobrás por Lula e sua malta jamais será devolvido integralmente.  Uma boa parte está muito bem escondida.

No mais – e isso ainda não foi apurado em números exatos  – quantos brasileiros, de todas as idades, morreram por falta de atendimentos em hospitais da rede pública, em acidentes em rodovias esburacadas,  pela inexistência de segurança pública, exatamente porque o dinheiro foi surrupiado por Lula e seus comparsas ?

DESVIO DE FOCO – A grande mídia, nessa reta final eleitoral, deslavadamente, desviou o foco de Lula e de seu poste ( Haddad responde a 32 processos na Justiça, já foi denunciado por crimes de Improbidade administrativa e outros) para Bolsonaro. Essa atitude foi um verdadeiro acinte à inteligência dos brasileiros não envolvidos nas maracutaias e que sustentam o Estado com o pagamento de tributos.

É lícito o cidadão decente perguntar a quem interessa que Luiz Inácio Lula da Silva dê entrevista para jornais estando na cadeia por estar condenado por corrupção e lavagem de dinheiro ?

É muito fácil responder: somente interessa a componentes da organização criminosa e a pessoas desprezíveis, que apostam na volta da quadrilha petista ao Palácio do Planalto e ao “controle” do dinheiro do povo.

MELAR A ELEIÇÃO – Daí, fica inaceitável para os cidadãos que parte da imprensa tente melar as chances de Bolsonaro vencer as eleições.

Bolsonaro, que não é tímido nem apresenta travas na língua já revelou que, sendo presidente, acabará com a farra do dinheiro dos nossos impostos no caixa dos grandes grupos de comunicação do país. Ao inverso do que ocorre em nações sérias  – as quais possuem Justiça igualmente séria, rápida, eficiente e sem compadrios –  no Brasil  ‘os meios de comunicação’ nos governos petistas se transformaram em gigolôs do dinheiro do povo.

É lícito que os cidadãos pensem como ficariam esses grupos da informação sem a grana generosa do cidadão que trabalha e paga impostos. E os cidadãos possuem a certeza que, esse dinheiro faz falta na saúde, na educação, na segurança, na infraestrutura.

ENTREVISTA INÚTIL – O papo furado de Lula, com certeza, nenhum benefício trará para Brasil, pois, um criminoso condenado a mais de 12 anos de cadeia nada de proveitoso e sério teria a revelar, a não ser anunciar que ele e seus comparsas tinham decidido devolver o dinheiro surrupiado do povo brasileiro.  E isso jamais irá acontecer …

Além disso, em nenhum país sério um bandido, seja ou não ladrão de dinheiro do povo, possui a benesse de opinar sobre a eleição presidencial. Já não basta a promiscua tolerância da Justiça em permitir que o maior e mais notório dos ladrões da Lava Jato apareça nas telas da TV pedindo votos para os seus comparsas?

São atos e fatos como esse que a imprensa e a Justiça empurram o cidadão para o errado entendimento de que o crime compensa.

DECISÃO – Porém, pelo que se percebe na ruas, o povo já entendeu que a eleição presidencial será decidida entre dois grandes grupos: o formado por gente que apoia a corrupção e o roubo do dinheiro do povo, que nada mais tem a oferecer senão a prática continuada de delitos, e o outro, que é contra a corrupção e contra o roubo do dinheiro do povo, e que, pelo menos, tem a oferecer a recuperação da esperança pelos brasileiros, violentamente agredida pelos governos petistas.   Escolha seu grupo e vote no domingo.

06
out

Disputa acirrada para o Senado…

Postado às 17:24 Hs

A eleição deste domingo deve eleger como senadores do Rio Grande do Norte o capitão Styvenson Valentim, com 32% dos votos, e Zenaide Maia, com 21%. Ambos mantiveram a liderança da corrida.

Na comparação com o levantamento divulgado em 4 de outubro, Styvenson cresceu 3% e Zenaide oscilou 2% para baixo. Garibaldi Alves Filho e Geraldo Melo aparecem com 14% cada um, mantendo os níveis do levantamento anterior, embora, para Garibaldi tenha havido oscilação para cima de 1%. Ântonio Jácome também oscilou para cima. Tinha 7% e foi a 9%. Magnólia Figueiredo e Alexandre Motta mantiveram os percentuais de 3%.

Votos nulos e em ninguém são 64% e 37% não souberam ou não quiseram responder. Neste levantamento, o total considerado é 200%, já que se trata de soma de votos, mesmo critério adotado pela Justiça Eleitoral.

A pesquisa foi realizada nos dias 3 e 4 de outubro. Foram 1.700 entrevistas nas regiões do Estado. O levantamento tem margem de erro de 2,4% e intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada sob os protocolos BR-00101/2018 e RN-01594/2018.

abr 24
quarta-feira
16 49
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

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