A geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis no ano passado alcançou a marca de 92%. O resultado, divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) na última quarta-feira (1°), mostra que a participação das usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa no total de energia gerado pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) foi a maior dos últimos 10 anos. No total, em 2022, foram gerados quase 62 mil megawatts médios por mês de energia. Segundo a CCEE, o resultado se deu, entre outros fatores, a um cenário hídrico climático mais favorável, que contribuiu para a recuperação dos reservatórios de água e da expansão das usinas movidas pelo vento e pelo sol. No ano passado, as usinas hidrelétricas responderam por 73,6% do total gerado (45.613 MW médio). As eólicas por 14,6% (9.066 MW médio). Já as demais fontes, como biomassa, pequenas centrais elétricas (PCH), solar e as centrais geradoras hidrelétricas (CGH) foram responsáveis por 11,8% (7.291 MW médio).
19
nov

Informes

Postado às 13:12 Hs

APER discute energia solar com Sebrae, COSERN e produtores rurais

A semana foi intensa para a Associação Potiguar de Energias Renováveis – APER, cuja missão é contribuir para o crescimento, fortalecimento e qualificação das empresas atuantes na geração de energias renováveis no Rio Grande do Norte, particularmente energia solar distribuída. Na quarta-feira (17), o Presidente da APER, Max Assunção, participou como palestrante do evento Marco Legal – Responsabilidades, aspectos de transição e impacto para as micro e pequenas empresas, na Agência Sebrae RN. Durante duas horas de evento, mediado pelo vice-presidente da APER, José Maria Vilar, os palestrantes, Aloísio Neto e Max Assunção fizeram exposições sobre o tema para um público formado exclusivamente por representantes de empresas da Trilha Solar 2021.

Também na quarta-feira, produtores rurais do Rio Grande do Norte tiveram a oportunidade de participar de uma palestra da APER sobre o tema: “Energia solar: solução para todos!”. Durante uma hora, o diretor de relações institucionais da APER, Williman Souza, concedeu uma palestra sobre “As vantagens da energia solar para o setor rural”, “A energia solar como proposta de sustentabilidade” e “O crescimento do investimento em energia solar no RN nos últimos anos (2015 a 2021)”. A palestra aconteceu no início da tarde, no auditório do SENAR/RN, montado na Festa do Boi. Presentes, além do diretor de relações institucionais da APER, Williman Souza, a gerente de assistência técnica e gerencial do SENAR/RN, Izaura Sales, e o presidente do Sindicato dos produtores rurais de Lajes, César Militão.

A energia solar foi tema de um Workshop para melhorias nos processos com a APER, COSERN e Sebrae/RN, na quinta-feira (18), no auditório do Sebrae em Natal. O objetivo do evento foi reunir representantes de empresas associadas a APER para levantar questionamentos e esclarecer dúvidas junto a COSERN, dando oportunidade ao público presente de entender melhor as demandas impostas pela empresa, assim como avanços para o setor. O debate teve duração de mais de três horas e as empresas conseguiram tirar dúvidas e apresentar sugestões de melhorias. Para o presidente da APER, Max Assunção, foi um evento bastante produtivo para as empresas associadas e de grande importância.

Fonte: Assessoria

26
dez

Ação Parlamentar

Postado às 11:58 Hs

Artigo de George Soares: Energias renováveis, uma solução para o Semiárido nordestino

Segundo o IBGE, a região Nordeste do Brasil concentra a maior parte das pessoas abaixo da linha de extrema pobreza – 9,61 milhões ou 59,1%. Destes, a maior parcela (56,4%) vive no campo, enquanto 43,6% estão em áreas urbanas. A região Sudeste tem 2,72 milhões de brasileiros em situação de miséria seguido pelo Norte, com 2.63 milhões, pelo Sul (715,96 mil) e o Centro Oeste (557,44 mil). O contingente de brasileiros que vive em condições de extrema pobreza, 4,8 milhões tem renda nominal mensal domiciliar igual à zero, e 11, 43 milhões possuem renda de R$ 1 a R$ 70, pra esse tecido social, se faz necessário à adoção de políticas públicas, que garanta a transferência de renda, acesso a serviços públicos (saúde e educação), e inclusão produtiva, resgatando esses brasileiros da miséria. Muitos sertanejos migram para os principais centros urbanos, fugindo da seca, miséria e falta de perspectiva do sertão.

As políticas públicas destinadas a mitigar os efeitos da seca e os desníveis de exclusão social no Nordeste devem priorizar, de imediato, mudanças nos padrões de acesso aos serviços essenciais e aos ativos produtivos proporcionando a população campesina uma vida com maior dignidade. Nessa perspectiva, com ações estruturantes e duradouras, como a exploração de poços artesianos ou profundos, potencial dos recursos hídricos, instalação de dessalinizadores, etc.

Ainda existem alternativas que baseadas em nações em que foram aplicadas, como Alemanha e Portugal (países que visitamos em missão oficial da Frente Parlamentar das Energias Renováveis da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte para conhecer a realidade e trazer aplicações para nosso estado nordestino) geraram benefícios enormes para a economia local. É o caso da produção de energias renováveis.

O Nordeste brasileiro é detentor de um clima propício à produção de energia solar e possuidor dos melhores ventos do continente sul-americano para gerar energia eólica. Na área do Semiárido nordestino há sol durante todo o ano e isso pouco é aproveitado. Com o acesso a tecnologias para gerar energia, através de linhas de crédito criadas pelo Governo, o Semiárido brasileiro pode se desenvolver. Se o sertanejo não pode plantar pela escassez de água, ele pode ter sua própria usina geradora de energia, tanto solar quanto eólica, e vender a energia produzida para o Estado, assim como acontece em outros lugares do mundo. É claro que essa discussão precisa ser realizada e já há profissionais engajados nisso. O Nordeste precisa de uma solução imediata para conviver com essa situação e a produção de energias renováveis utilizando os potenciais naturais da região é uma saída que precisa ser construída, diante das secas constantes. Esse tema é novo, muito amplo e é preciso ser debatido o quanto antes, pois muitos estão à mercê no nosso sertão há gerações e é preciso um basta nessa situação de miséria.

Fonte: Assessoria

abr 19
sexta-feira
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