Foto: Bruno Vital

As más condições das rodovias no Rio Grande do Norte geraram, em 2023, um desperdício de 20 milhões de litros de diesel para motoristas e condutores no Rio Grande do Norte. É o que aponta um levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) no relatório “Pesquisa CNT Rodovias 2023”, publicada anualmente pela entidade.

Além disso, o prejuízo com manutenção de veículos, pneus e equipamentos gera um prejuízo de R$ 133 milhões. As perdas relacionadas somente com óleo diesel foram de 20 milhões de litros. Para interlocutores, especialistas e prefeitos de cidades afetadas com estradas em condições negativas, a situação afeta a economia de maneira geral, desde o encarecimento de custos, preço do frete e manutenção de veículos, bem como o transporte intermunicipal e visita de turistas às cidades litorâneas e serranas.

O levantamento aponta ainda encarecimento nos custos do setor de transportes em 37,7% no Rio Grande do Norte com as más condições das rodovias.

O estudo da CNT mapeou 19 estradas potiguares, entre RNs e BRs, isto é, estradas gerenciadas pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER-RN) e Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit-RN). Foram avaliadas as RN-s: 023, 079, 104, 110, 117, 118, 177, 226, 233, 405. Já entre as BR-s foram tabuladas a 101, 104, 110, 226, 304, 405, 406, 427, 437. Ao todo, o Rio Grande do Norte possui uma malha viária de cerca de 5,7 mil km pavimentados, sendo 1,7 mil kms federais e 4 mil kms estaduais.

“Para recuperação das nossas estradas precisaríamos de 1,7 bilhão. Isso mostra que a situação não está boa. É ruim para quem transporta carga, passageiro, quem tem carro próprio, porque você danifica o veículo, demora mais a viagem. Sobre o desperdício, esse é o “custo Brasil”. A má conservação da rodovia acarreta em o veículo quebrar mais. É um problema muito sério”, aponta o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (Fetronor), Eudo Laranjeiras.

Além do gasto com o diesel, a pesquisa CNT Rodovias 2023 aponta ainda que os custos operacionais gerados em decorrência das más condições das estradas aumentaram em 37% em 2023. “As estimativas se referem aos impactos das condições de pavimentação das rodovias nos custos operacionais para a realização dos serviços de transporte. A maior oneração aos transportadores reduz a rentabilidade empresas, o que pode representar economicamente um desincentivo para a realização da atividade”, aponta o estudo.

Segundo o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Luciano Santos, a má condição de estradas afeta frotas municipais, gerando custos às prefeituras, bem como trazendo dificuldades para cidades turísticas, como é o caso de Lagoa Nova, município serrano potiguar.

Tribuna do Norte

23
jun

Precisando melhorar muito…

Postado às 11:15 Hs

NELTER QUEIROZ VOLTA A QUESTIONAR CONSERVAÇÃO DAS RODOVIAS ESTADUAIS E REPERCUTE ACIDENTE QUE VITIMOU JOÃO BATISTA HÉLIO NO VALE DO AÇU

Em pronunciamento na sessão plenária desta quarta-feira (21), na Assembleia Legislativa, o deputado Nelter Queiroz (PSDB) voltou a questionar as condições das rodovias estaduais e lamentou o acidente automobilístico fatal registrado ontem na RN-016, entre os municípios de Assú e Carnaubais.

“Um jovem pai de família, trabalhador, que morreu desviando os buracos na estrada. Mais uma vítima das más condições das rodovias estaduais. A população está revoltada com o ocorrido. A culpa é da administração pública que anuncia a recuperação das vias e não executa as obras”, disse Nelter.

Na oportunidade, o parlamentar prestou solidariedade aos familiares da vítima e ponderou que nem mesmo a operação tapa-buraco irá resolver a situação da RN-016. “Não há como tapar buraco nessa via, tem que fazer uma nova estrada – da produção, do homem do campo, do turismo”, acrescentou.

Fonte: Assessoria

22
out

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 21:45 Hs

  • O Rio Grande do Norte não tem nenhuma rodovia estadual em boas condições. É o que aponta a Pesquisa de Rodovias da Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada nesta terça (22). De acordo com o levantamento, 68,2% das estradas do RN são péssimas; 25,8% ruins e 6% regulares. Em relação às rodovias federais que cortam o Rio Grande do Norte os índices são melhores: 5,5% são ótimas; 36,7% boas e 57,8% regulares, ruins ou péssimas. A pesquisa de 2019 analisou 108.863 quilômetros de rodovias federais pavimentadas e os principais trechos de rodovias estaduais em todo o país. A pesquisa apontou ainda que as estradas federais e estaduais no RN têm 46 pontos críticos. Os pontos críticos são situações registradas ao longo da via que podem trazer graves riscos à segurança, como barreiras e ponte caídas e buracos grandes.
  • O Rio Grande do Norte receberá 12 novos parques eólicos até o final de 2025, totalizando mais 161,800MW de potência instalada. Os novos parques eólicos foram contratados no leilão A-6 realizado na última sexta feira dia 18/10/2019.No pacote, o estado também receberá mais duas usinas solares com potência total instalada de 80MW.
  • O deputado federal General Girão (PSL) foi indicado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), para ser vice-líder do partido na Câmara. “Prometo continuar firme com o propósito de ajudar o nosso presidente Jair Bolsonaro a construir um país mais justo e próspero para todos os brasileiros”, declarou.
  • A arrecadação federal em setembro somou R$ 113,9 bilhões, maior resultado dos últimos cinco anos. No acumulado do ano, a arrecadação chegou a R$ 1,1 trilhão, crescimento de 2,15% se comparado com o mesmo período do ano passado.
  • O gás de cozinha residencial (GLP) aumentará 5% nas distribuidoras e o GLP industrial e comercial 3%, a partir da meia-noite desta terça-feira (22). O anúncio foi feito pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) em nota à imprensa e confirmado pela Petrobras. Os aumentos são médias, pois o valor terá variação, para maior ou menor, dependendo da área de distribuição nacional, segundo o Sindigás. O preço para o consumidor final poderá ser diferente, pois as distribuidoras acrescem ao percentual de aumento os custos com mão de obra, logística, impostos e margem de lucro.
abr 18
quinta-feira
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