Foto: Arquivo/Agência Brasil 

Os preços médios do etanol hidratado na semana passada subiram em 14 Estados, caíram em 8 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 4. O Rio Grande do Norte teve maior queda no preço do etanol em todo Brasil, com 10,00%, e tornou o combustível mais competitivo do que a gasolina. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol ficou estável ante a semana anterior, em R$ 3,58 o litro.

Segundo os dados apresentados, a média do preço da gasolina comum no Rio Grande do Norte é de R$ 6,06 por litro. Já para o etanol, o preço médio ficou em R$ 4,23, o que é pouco mais de 30% abaixo do valor da gasolina. Com esses valores, o abastecimento com etanol é mais vantajoso.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,73 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,18, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, de R$ 4,94 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 0,85%. A maior alta no período, de 4,77%, foi registrada na Paraíba.

Competitividade

O etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 13 Estados e no Distrito Federal nesta semana. Além do Rio Grande do Norte, também é mais vantajoso no Acre, Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

No período, a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 62,37% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros subiram em 21 Estados e no Distrito Federal nesta semana e caíram em outros cinco Estados. Na semana anterior, os preços haviam subido em 14 Estados e no Distrito Federal, caído em nove e se estabilizado no Amapá, em Pernambuco e no Tocantins. No período de um mês as cotações do produto acumulam alta em 23 Estados e no Distrito Federal e queda em três outros. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação subiu 0,66%, para R$ 2,725, e no período de um mês acumula alta de 1,90%. Na semana, o maior avanço das cotações foi registrado no Rio de Janeiro (1,77%), enquanto o maior recuo ocorreu no Espírito Santo (2,80%). A maior alta mensal, de 5,61%, foi no Acre e a maior queda foi em Alagoas (1,16%).

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 2,379 o litro, em São Paulo, e o máximo foi de R$ 4,479 o litro, no Rio Grande do Sul. Na média, o menor preço foi de R$ 2,703 o litro, em Mato Grosso, e o maior preço médio foi verificado em Roraima, de R$ 3,78 o litro.

Os preços do etanol hidratado seguem sem competitividade ante os da gasolina em todo País, pela décima semana consecutiva, de acordo com dados da ANP. A relação é favorável ao biocombustível quando está abaixo de 70%. Em São Paulo, onde o etanol equivale a 75,59% do valor da gasolina, o produto ficou cotado, em média, a R$ 2,725 por litro. A gasolina, em R$ 3,605 por litro.

22
jan

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 20:18 Hs

  • O governo federal deverá definir no início de fevereiro se o percentual de etanol adicionado à gasolina vendida nos postos será alterado. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, haverá uma reunião técnica no dia 28 deste mês e no dia 2 de fevereiro a decisão deve ser anunciada. Moan reuniu-se hoje (22) à tarde com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. Também participaram do enconro representantes de entidades do setor de petróleo, gás natural e combustíveis. Atualmente, o percentual de etanol anidro misturado à gasolina é 25%. Em setembro do ano passado, a presidenta Dilma Rousseff sancionou projeto de lei autorizando o aumento do percentual para 27,5%. Entretanto, a viabilidade técnica tem de ser comprovada.
  • Os prefeitos municipais deverão silenciar sobre o aumento dos impostos anunciado pelo Governo Federal. Só o imposto de renda irá lucrar R$ 506,1 milhões a mais na receita das prefeituras do Brasil Os municípios brasileiros, que vivenciaram os quatro anos do primeiro governo Dilma com queda nos repasses federais, devem devem receber R$ 478,5 milhões da Cide sobre os combustíveis e R$ 163 milhões da extensão da cobrança do IPI dos cosméticos aos atacadistas. O aumento dos impostos, por enquanto, não é a salvação total da crise financeira, mas é um panorama de esperança que já aguarda a primeira parcela de aumento da cota do FPM, programada para o segundo semestre deste ano.
  • No dia em que o Banco Central Europeu (BCE) anunciou um programa de estímulo de 1,1 trilhão de euros, o dólar caiu abaixo de R$ 2,60 pela primeira vez desde 9 de dezembro. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (22) vendido a R$ 2,574, com queda de 1,23% (R$ 0,032). A cotação está no menor valor desde 3 de dezembro, quando fechou a R$ 2,557. O euro teve impacto ainda maior, caindo 4,84% (R$ 0,14). A moeda fechou vendida a R$ 2,929, abaixo de R$ 3 pela primeira vez desde 8 de setembro (R$ 2,926). Ontem (21), a cotação tinha fechado em R$ 3,078. Durante todo o dia de hoje as duas moedas operaram em baixa. No entanto, a queda acentuou-se depois das 12h, quando o BCE anunciou a compra de títulos públicos para estimular a economia da zona do euro. Com mais euros em circulação, a cotação tende a cair em todo o planeta.
  • O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) registrou até 15h de hoje (22) 2.589.112 inscritos, novo recorde do sistema. O número superou o total de inscritos no Sisu do primeiro semestre de 2014, quando 2.559.987 se inscreveram. O curso de direito na Universidade Federal Fluminense segue no topo das notas de corte do Sisu, segundo a última relação, divugada esta madrugada. A nota de corte na ampla concorrência é 827,4 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). São consideradas as instituições que ofertam suas vagas integralmente pelo Sisu e que não atribuíram bonificação às notas dos estudantes. Em seguida, com 821,8 pontos, está o curso de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. As inscrições terminam às 23h59 de hoje. Para quem ainda não se inscreveu, a recomendação é que não deixe para a última hora. A inscrição é feita pela internet, no portal do Sisu.
  • Sinal vermelho no OGE. Se Robinson Faria tem um abacaxi para descascar o nome dele é Lei de Responsabilidade Fiscal. As despesa de pessoal somam R$ 6,6 bilhões, acima dos limites de 46,55% estabelecidos pela legislação.Dos R$ 5,4 bilhões que restam já existe a previsão de custeio da máquina administrativa é de R$ 3,3 bilhões. O investimento em Educação soma R$ 2,2 bilhões, Saúde R$ 1,2 bilhão e Segurança terá R$ 1 bilhão.

 

A partir de hoje (1º), a gasolina vendida nos postos do país volta a ser comercializada com 25% de etanol anidro, e não mais 20%, como estava em vigor desde 2011. A medida foi adotada como um incentivo aos produtores de cana-de-açúcar e antecipada pelo governo para ajudar a reduzir o impacto do aumento do preço da gasolina, registrado em janeiro deste ano.

O aumento de etanol na mistura não prejudica o motor dos carros nem reduz seu desempenho, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). De acordo com a entidade, os motores estão preparados para receber gasolina com porcentagem média de 22% de etanol, mas existe uma margem que permite percentuais maiores ou menores. A Anfavea lembra que a medida já foi adotada outras vezes e que isso não causa problemas nos automóveis.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) estima que a produção do etanol anidro (destinado à mistura com a gasolina) no Centro-Sul do país deve crescer 28,29% na safra 2013/2014 em relação ao período anterior, por causa do aumento do percentual de etanol na gasolina. “A Unica considera a decisão positiva, na medida em que gera demanda adicional, garantida pelo etanol anidro, beneficiando produtores e consumidores, já que o incremento na mistura gera redução nas emissões de gases causadores do efeito estufa”, diz a entidade.

24
abr

@ @ É Notícia… @ @

Postado às 10:00 Hs

  • A Espanha é favorita para vencer a Copa do Mundo de 2014, na opinião de Ronaldo. Em entrevista publicada no site oficial da Fifa, o ex-jogador afirmou que o elenco dos espanhóis, formado essencialmente por atletas de Real Madrid e Barcelona, credencia o país à conquista do bimundial no Brasil. “A Espanha tem o estilo que os jogadores que o mundo inteiro gostaria de ter. Eles têm a base de atletas de Real Madrid e Barcelona, que são os dois melhores clubes do mundo”, disse o Fenômeno. “Neste momento, a Espanha é a grande favorita ao título. Eles são os atuais campeões mundiais e europeus”, completou o ex-camisa 9 da seleção brasileira. No entanto, Ronaldo não crava que os espanhóis levariam a melhor sobre o Brasil em uma eventual final. Na visão do ex-jogador, atuar em casa poderá ser decisivo para o time de Luiz Felipe Scolari. “Uma final entre Brasil e Espanha seria espetacular para todo mundo. Embora a Espanha seja melhor que o Brasil, jogar em casa iria ajudar”, falou o Fenômeno.(IG)
  • As medidas anunciadas pelo governo para estimular o setor sucroalcooleiro pretendem “reforçar o etanol” e não há compromisso de redução imediata no preço do combustível para o consumidor, afirmou a presidente Dilma Rousseff. “Não creio que seja uma decisão que eu possa tomar aqui. Eu chego e digo aqui para vocês: Olha, o preço vai ser assim ou assado”, esquivou-se a presidente. “Tem de ver como está o mercado. Eu não tenho como adiantar para vocês”, afirmou a presidente, em entrevista no Planalto, nesta terça-feira, 23, ao ser questionada se o preço do etanol cairia com as medidas. Dilma citou que o governo vai aumentar o porcentual de mistura de álcool anidro à gasolina, de 20% para 25%, lembrando que isso é possível porque a produção de etanol aumentou. “Esse é um mecanismo muito tranquilo de regulação. Quando aumenta a produção, você consome mais.”
  • Por 178 votos a 74, a Câmara rejeitou emenda do líder da Mobilização Democrática (MD), Rubens Bueno (PR), que adiava para 2015 a entrada em vigor das normas que dificultam o acesso de novos partidos ao tempo de propaganda na TV e ao fundo partidário. Desse modo, as regras que asfixiam as novas legendas, como a que está sendo formada pela ex-ministra Marina Silva, já valem para a eleição do ano que vem. O projeto segue agora para votação no Senado. Com a rejeição da emenda de Bueno e mais quatro destaques que procuravam mudar o projeto do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), a Câmara encerrou a polêmica votação, atacada pelos partidários das candidaturas à Presidência do tucano Aécio Neves, de Marina e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O PMDB, o PT, o DEM e o Palácio do Planalto apoiaram a emenda. Os contrários, sob a liderança do PSB do Senado, anunciaram que vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque o projeto seria inconstitucional. O PSB alega que, ao decidir pelo acesso do PSD ao fundo partidário e ao tempo de TV, o STF já decidiu a questão e as normas não poderão valer para a próxima eleição. (Estadão)
  • O Brasil caiu 25 posições em um ranking que mede o ritmo de crescimento do PIB (produto interno bruto) de 166 países, elaborado com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) Com uma expansão de apenas 0,9% na economia no ano passado, o país ficou em 128º lugar. Em 2011, estava em 103º, após uma alta de 2,7% no PIB. Nos últimos 20 anos, somente três vezes o Brasil esteve em uma colocação pior do que a atual: em 1998 (quando ficou em 141º lugar), em 1999 (138º) e em 2003 (141º). O ranking considerou apenas os países que forneceram os dados para todo o período examinado (1993 a 2012). Os números se referem ao crescimento econômico real, ou seja, descontada a inflação.
  • O técnico Luiz Felipe Scolari orienta o posicionamento de Ronaldinho Gaúcho e Neymar durante o treino da seleção brasileira O técnico Luiz Felipe Scolari terá nesta quarta-feira a última oportunidade de observar os jogadores da seleção brasileira para a Copa das Confederações. Às 22 horas (de Brasília), no estádio do Mineirão, o treinador dirige uma equipe caseira no amistoso contra o Chile. Este é o último jogo do Brasil antes da convocação para o torneio, pois a lista oficial está prevista para ser divulgada em 14 de maio. Depois disso, a seleção ainda disputará amistosos, mas já com o grupo definido para a Copa das Confederações. “Ninguém tem cadeira cativa na Seleção. É uma oportunidade para todos que estão aqui”, afirmou Neymar, apesar de ser nome certo na lista para o torneio, que será realizado entre 15 e 30 de junho.(IG)
23
abr

Incentivos

Postado às 15:45 Hs

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta terça-feira, 23, que o governo vai reduzir a incidência de PIS e Cofins para etanol, que atualmente é de R$ 0,12 por litro. “Vamos dar crédito de PIS e Cofins correspondente a esse valor e, assim, vamos neutralizar seu impacto”, explicou. “É como se fosse zero (a incidência desses tributos)”, considerou.

O potencial de redução do preço do etanol com as medidas, no limite, conforme o ministro, é de R$ 0,12 por litro, mas ele mesmo salientou que nem tudo será repassado. “Não quer dizer que o setor vá repassar os R$ 0,12. Condição dada à indústria é que aumente investimentos e oferta. Com isso, o preço já vai ser reduzido. A renúncia aos cofres públicos com a medida este ano será de R$ 970 milhões e, nos demais anos, de R$ 1,181 bilhão.

Ele salientou, porém, que as medidas anunciadas hoje visam a viabilizar condições para que o setor realize investimentos. “Não quer dizer que vai repassar tudo para o preço, pode repassar uma parte. Aumento da produção é o que nos interessa”, disse. “O setor precisa expandir produção.”

O ministro lembrou que a primeira medida para o setor já foi anunciada há alguns meses, que é o aumento de 20% para 25% da quantidade de álcool anidro na gasolina. O aumento do mix começará em 1º de maio. Mantega avaliou que essa medida vai reduzir o preço da gasolina. “Temos condição de fazer isso porque a área plantada se expandiu de 8% a 10% e a safra 2012/13 é muito boa. Tem expansão de mais de 10%. Com isso, teremos etanol suficiente para a mistura”, considerou.(Estadão)

15
jan

Prepare o bolso…

Postado às 9:08 Hs

A gasolina vai ficar mais cara nos postos pela primeira vez em quase dez anos. O governo federal deve reajustar em 7% o preço do combustível. O óleo diesel também vai subir, mas em nível um pouco menor – entre 4% e 5%. A expectativa é a de que o anúncio seja feito na semana que vem. Para amenizar o impacto desse aumento e evitar uma piora nos índices de inflação, a equipe econômica estuda algumas medidas que poderão ser adotadas nos próximos meses.

Uma delas é o aumento da mistura de álcool anidro (etanol) na gasolina. O governo deve anunciar a elevação do teto da mistura, dos atuais 20% para 25%, com o reajuste dos combustíveis. Mas a elevação só deve ser efetivada quando a colheita de cana-de-açúcar estiver no auge, o que deve ocorrer no fim do primeiro semestre.

Demanda antiga dos usineiros, o aumento da mistura atenuaria o impacto do reajuste que será anunciado. Além disso, a medida alivia a necessidade de importação de gasolina, um dos fortes responsáveis pelo déficit da balança comercial no início deste ano.

11
jan

Só depende de Dilma

Postado às 11:35 Hs

Produtores de álcool aguardam o sinal verde da presidente Dilma Rousseff para aumentar a mistura de etanol na gasolina dos atuais 20% para 25%. Todos os estudos técnicos já foram encerrados pelos ministérios envolvidos, segundo fontes de vários deles, e até a portaria que determina a volta da fatia maior de álcool já está pronta. Essas fontes acreditam que o Planalto anunciará a medida junto com o inevitável aumento da gasolina. Assim, o impacto da alta aos consumidores seria, em parte, atenuado por uma redução de preço do biocombustível.

O ministério mais empenhado no retorno dos 25% é o da Agricultura. Desde outubro do ano passado, a Pasta já tinha apreciado possíveis obstáculos para que o aumento ocorresse logo. Ainda que na ocasião já se soubesse que a ampliação do mix fosse ocorrer apenas quando a safra de cana-de-açúcar estivesse a todo o vapor, em junho deste ano, a intenção de alta pelo governo já seria um sinal positivo para que as usinas investissem mais nos canaviais e se preparassem para o crescimento da demanda. A ideia era deixar a possibilidade de antecipação da entrada em vigor do novo porcentual conforme o andamento do cultivo.

10
jul

Será acrescentado

Postado às 8:36 Hs

Sem a presença de diretores da Petrobrás, embora todos estivessem convidados, a Transpetro recebeu nesta segunda-feira o navio-tanque Sérgio Buarque de Holanda. Cotado para deixar o cargo, o presidente da subsidiária, Sérgio Machado, buscou minimizar a ausência da presidente Graça Foster e da diretoria. Alegou que todos recusaram o convite porque têm agenda cheia.

Na cerimônia, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a Petrobrás investirá U$ 250 bilhões em cinco anos em embarcações e equipamentos navais. Afirmou também que “a qualquer momento” o governo aumentará de 20% para 25% o teor do álcool anidro misturado à gasolina. A proposta de aumento foi apresentada a ele no mês passado pela Petrobrás. Será um modo, sustenta a empresa, de baixar a importação de gasolina, que de janeiro a abril deste ano, atingiu a média de 80 mil barris diários.

“Era 25%. Reduzimos para 20% em razão da contingência do ano passado. Estamos mantendo os 20%, mas a qualquer momento podemos voltar a 25%. (…) Se a produção de etanol continuar nas condições de hoje, vamos mantê-la em 20%. Se a produção melhorar, elevaremos para 25%, que é o nosso propósito”, disse ele.

30
Maio

Ainda vai demorar…

Postado às 19:32 Hs

O etanol hidratado, utilizado nos veículos flex, só voltará a ser competitivo frente à gasolina no Brasil em dois ou três anos, afirmou nesta quarta-feira o diretor da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) Alan Kardec. No intervalo de um evento no Rio de Janeiro, ele disse que o cenário de oferta e consumo de etanol no país ainda é muito imprevisível, o que afeta a competitividade do biocombustível.

“Temos hoje uma grande imprevisibilidade de oferta e consumo de etanol no país”, disse Kardec. A afirmação foi feita num momento em que a produção de etanol no Brasil luta para se recuperar, com a oferta de cana podendo apresentar um crescimento relativamente pequeno na comparação com a fraca safra do centro-sul da temporada passada, segundo dados da indústria.(Folha)

23
mar

Nada de jeitinho…

Postado às 11:32 Hs

Em discurso na cerimônia de posse da diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, a presidente Dilma Rousseff disse que, entre os principais desafios da nova gestão da agência reguladora, estão “o aprimoramento” e “o aprofundamento” da regulação do etanol, para assegurar a estabilidade do fornecimento do biocombustível no país.

“É preciso assegurar que essa regulação permita algo que é essencial na atividade energética, que é a garantia do fornecimento e a estabilidade no fornecimento; que não haja flutuações que criem instabilidades no setor de combustíveis no país. Somos aqueles que conquistaram alta produtividade do etanol de primeira geração e vamos querer mantê-la. Não pode faltar etanol no Brasil”, disse a presidente.

Dilma Rousseff aproveitou o discurso para criticar o “jeitinho brasileiro”. “Não tenho nenhuma dúvida de que a maioria dos brasileiros cansou de conviver com práticas marcadas pela lassidão (desinteresse) e com a nossa fama de país do “jeitinho”. Acho que nossa flexibilidade é estratégica para conviver no mundo moderno. Eu estou criticando o “jeitinho”.

A presidente acrescentou que “o povo brasileiro sabe que, sem regras, os primeiros que sofrem são os mais fracos” e garantiu que o governo trabalha “continuamente para construir um país em que se respeitem compromissos, em que se cumpra a palavra empenhada e, sobretudo, que se honre a assinatura aplicada em um documento”.

05
mar

Cada vez menos…

Postado às 9:45 Hs

A queda de 35%, ou quase 6 bilhões de litros, nas vendas de etanol nos últimos dois anos coloca em risco o cumprimento das metas de corte das emissões de gases de efeito estufa assumidas pelo Brasil.

O movimento surpreendeu o Ministério do Meio Ambiente, cujo cenário principal para emissão de gases de efeito estufa pressupunha uso crescente de etanol. A expansão do biocombustível seria responsável por uma redução de 79 a 89 milhões de toneladas de gás carbônico lançadas na atmosfera até 2020, numa contribuição entre 8% e 9% da meta total de corte das emissões com que o governo se comprometeu em 2009.

Grande parte do cumprimento da meta depende da redução do desmatamento na Amazônia e no Cerrado, maior fonte dos gases de efeito estufa no País. A queda nas vendas de etanol ao consumidor torna ainda mais crucial o combate às motosserras.

Documento publicado pelo Ministério do Meio Ambiente no ano passado estima que as emissões de gás carbônico por veículos cresceriam até 2020 a uma média de 4,7% ao ano, por conta do aumento da frota de veículos no País. Esse porcentual já é maior do que a média de crescimento das emissões registrada num período de 30 anos, até 2009, ano em que o Brasil assumiu metas de redução das emissões de gases de efeito estufa para 2020.

Mas o cenário traçado pelo documento intitulado Inventário de Emissões Atmosféricas por Veículos Rodoviários apresentava como principal contribuição para a redução das emissões o programa de álcool hidratado. Na contabilidade oficial, as emissões de CO2 provocadas pelos veículos movidos a álcool são neutralizadas pela captura de carbono no processo de cultivo da cana-de-açúcar.

O aumento de venda de carros flex, que crescia sem parar desde 2003, deveria continuar no mesmo ritmo, indicou o cenário oficial. Em 2009, os flex já representavam 37% da frota de automóveis, e dominavam a venda de carros novos.

Mas esse cenário não se confirmou. No ano passado, as vendas de carros flex caíram pela primeira vez desde o lançamento dos motores com a tecnologia brasileira. Os licenciamentos de carros flex caíram para 83% do total de carros vendidos em 2011, o menor porcentual em cinco anos, conforme informou o Estado em fevereiro.

Futuro. A projeção do ministério de que os carros flex rodariam alternando os combustíveis numa proporção próxima a 50% também corre o risco de não se sustentar. O uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando seu preço ultrapassa 70% do valor da gasolina nas bombas. O consumidor opta pelo preço mais vantajoso na hora de abastecer, numa equação desfavorável ao etanol.

Além disso, para conter as emissões de gases de efeito estufa até 2020 no setor de energia, o governo contabilizou o aumento da oferta interna de etanol em mais de 20 bilhões de litros, como uma das principais medidas de combate ao aquecimento global.

Dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostram uma explosão no consumo de gasolina a partir de 2010. Em dois anos, enquanto as vendas de etanol caíam 35%, as vendas da gasolina subiam mais de 39%. Desde 2005, as vendas de gasolina registravam aumento de 2% ao ano. Em 2010, elas cresceram 17,45%. Em 2011, 18,79%, alcançando 35,4 bilhões de litros, contra 10,7 bilhões de litros de etanol vendidos no mesmo ano.(Estadão)

19
fev

Charge: O abusivo preço do álcool

Postado às 21:42 Hs

30
ago

Etanol em alta !!!

Postado às 14:57 Hs

Tá no Blog de Meireles

Se dependesse apenas dos planos do governo do PT e dos discursos do ex-presidente Lula, o Brasil deveria ser há muito tempo o principal fornecedor de etanol para os Estados Unidos. Na realidade, porém, o Brasil passou a grande importador do produto americano. E, justamente por causa do aumento das importações brasileiras, os EUA devem tornar-se, neste ano, o maior exportador mundial de etanol.

Dois relatórios divulgados nos últimos dias por instituições dos EUA – uma associação de produtores de combustível de fontes renováveis e o Departamento de Energia – mostram que, neste ano, as exportações de etanol americano poderão alcançar de 1,9 bilhão a 2 bilhões de litros, superando pela primeira vez as vendas externas do produto brasileiro, que devem totalizar de 1,2 bilhão a 1,6 bilhão de litros. Embora tenham problemas para abastecer o mercado doméstico, os produtores brasileiros precisam manter as exportações para cumprir contratos firmados com seus clientes.

Há uma ironia nessa mudança no comércio mundial de etanol. Ela ocorre no momento em que o mercado que mais arduamente o ex-presidente Lula tentou conquistar para o produto brasileiro começa a se abrir para o etanol estrangeiro – mas o Brasil não pode aproveitar essa oportunidade, pois não produz o suficiente nem para abastecer o mercado interno, daí a necessidade de importação. Neste ano, o Brasil deve importar 1,6 bilhão de litros de etanol, mais do que a importação recorde de 1995 (1,4 bilhão de litros).

Em plena safra, o preço do etanol hidratado e do anidro vendido nas usinas atingiu o maior preço em período de safra desde 2003, de acordo com os dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP.

Comparados aos dados deste ano, são os valores mais altos desde o fim de abril para o hidratado e desde o início de maio para o anidro.

O litro do hidratado está saindo da usina por R$ 1,24 e o do anidro por R$ 1,43, ambos sem frete e impostos, de acordo com dados da última sexta-feira.

Esse preços indicam alta de 49,9% e de 47,9% respectivamente, quando comparados aos do ano passado.

17
jul

Vai diminuir…

Postado às 15:57 Hs

Atualmente no patamar de 25 %, para aumentar a oferta de etanol hidratado no mercado. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão afirmou em entrevista as jornalistas após a posse de dois diretores da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) que a decisão será divulgada até no máximo outubro.

Pela regulamentação atual, o governo pode reduzir a mistura para até 18 %. Lobão informou que o consumo de etanol continua aumentando muito no Brasil e, por este motivo, o governo vem tomando medidas para garantir o pleno abastecimento.Essas medidas, entre elas a maior regulação do setor, deverão entrar em vigor nas próximas semanas.

Sobre a realização da 11ª rodada de licitação de áreas e petróleo e gás, Lobão disse ter certeza de que haverá tempo de realizar o leilão ainda este ano, pois isso só depende da assinatura da presidente Dilma Rousseff.

06
jun

Pode faltar etanol

Postado às 21:33 Hs

Deu na Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (6) que podem ocorrer novos problemas de abastecimento de etanol no país. Segundo ele, assim como ocorreu neste ano, pode haver falta do combustível em postos durante a próxima entressafra da cana-de-açúcar, que ocorre nos primeiros meses do ano. Esse problema poderia causar novamente uma alta no preço do produto.

“Este ano, tivemos algumas dificuldades e estamos prevendo para o próximo ano também algumas dificuldades”, afirmou Lobão, após participar da cerimônia de abertura de um congresso sobre etanol realizado em São Paulo. “Temos preocupação com a próxima safra.”

Lobão disse que, devido à possibilidade de escassez do etanol, o governo vem conversando constantemente com empresários do setor sucroalcooleiro para projetar o abastecimento de etanol para o ano que vem. Segundo ele, caso falte combustível, a mistura de etanol na gasolina pode ser reduzida para manter o preço do produto.

“Estamos conversando com os produtores para que tenhamos uma produção maior, evitando a elevação de preços”, disse ele. “Se isso não for possível, reduziremos aquilo que o governo não quer reduzir, que é mistura [de etanol na gasolina], de 25%, para 22%, para 20%.”

Em abril deste ano, durante a entressafra da cana, o governo alterou o percentual mínimo de álcool misturado à gasolina. A quantidade mínima obrigatória, que variava de 20% e 25%, passou a variar entre 18% e 25%.

24
abr

Problemão !!

Postado às 23:42 Hs


Com a disparada do preço do etanol, que subiu mais de 30% nos postos de combustível desde o início do ano, os motoristas migraram em massa para a gasolina, provocando escassez do produto.

Nesse feriadão, já faltou combustível em alguns postos do interior de São Paulo e a Petrobras e os usineiros chegaram a importar gasolina e etanol.

A situação é resultado da queda da produção de etanol, provocada pela entressafra da cana e pela alta do preço do açúcar, mas reflete também um problema estrutural do Brasil. Com o aumento da frota de veículos e o crescimento da economia, e sem investimentos compatíveis na produção de gasolina, diesel e etanol, o País começa a viver um “apagão” de combustíveis.

23
abr

Vai baixar…

Postado às 13:30 Hs

Após um período longo de alta, o etanol já começa a ser vendido mais barato pelos produtores com a entrada da safra nesses últimos dias, segundo o empresário Rubens Ometto, presidente do conselho de administração do grupo Cosan/Raízen, em conversa com o iG durante o 10º Fórum Empresarial de Comandatuba.

Ometto, que recebeu ontem à noite de João Doria o prêmio Lide de empreendedor do ano, afirmou que os consumidores já vão sentir nos próximos dias o reflexo dessa queda de preço do etanol nas distribuidoras.

O empresário disse que a alta de preços do etanol foi provocada por uma das maiores quebras de safra de cana-de-açúcar da história do país no ano passado, em razão de uma prolongada seca em regiões estratégicas.

Ometto negou que tenha faltado etanol para abastecer os automóveis no país, como se chegou a dizer nas últimas semanas. A existência dos carros flex evita esse problema, já que as pessoas passam a abastecer seus carros com o combustível mais econômico do momento.

“Na Raízen não faltou etanol”, disse Ometto. “O carro flex flexou”, brincou.

O empresário afirmou, ainda, que, neste ano, a oscilação do preço do etanol será menor. A razão é simples. Os produtores estão com seus estoques zerados, e, portanto, o etanol começará a ser vendido a partir de um patamar maior de preço.

Ou seja, na entressafra a tendência é de que não suba tanto como se viu até agora. (iG)

abr 24
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