Em assembleias realizadas nos dias 16 e 17, milhares de policiais federais em todo o país decidiram paralisar suas atividades a partir da próxima quarta-feira (22). A greve de 72h – quarta, quinta e sexta – terá início com um ato na terça-feira (21), à noite, em frente ao SINPEFRN. Os grevistas reclamam das interferências e da falta de compromisso do atual governo.

Segundo a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), os agentes, escrivães e papiloscopistas federais se sentem desprestigiados, com salários congelados há seis anos, e reclamam da falta de compromisso do atual governo em relação ao termo de acordo que finalizou a última greve em 2012.

O estopim da greve é a recente Medida Provisória 657, que “atropelou” as tratativas junto ao Ministério do Planejamento. Ao restringir as chefias e o conceito de autoridade policial somente para o cargo de delegado, a medida cria uma hierarquia política nunca existente na PF, e retira a autoridade e autonomia técnica dos demais policiais envolvidos nas investigações.

Segundo Jones Borges Leal, presidente da Fenapef, “queremos uma polícia com chefes que mereçam os seus cargos pelo mérito e pela experiência. Somente com profissionalismo podemos evitar interferências nas investigações, garantir que todas as provas produzidas pelos agentes federais cheguem na justiça e impedir que ocorram vazamentos de informações sigilosas”.

De acordo com José Antônio Aquino, presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia federal do Rio Grande do Norte – SINPEFRN: “A Polícia Federal está sendo desvalorizada, pois são desperdiçados os recursos financeiros e humanos, enquanto a população precisa do combate ao crime organizado e corrupção. Nossa realidade em nosso Estado é a mesma que acontece em todo País, com agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal sofrendo com tudo isso”.

Num quadro considerado caótico pelas entidades sindicais, a cada ano mais de 250 agentes federais abandonam a carreira, o índice de doenças psíquicas é altíssimo, a queda no número de indiciamentos é comprovada, o aumento da violência e criminalidade no país é visível, e os problemas de gestão das polícias são piorados por chefias que são escolhidas por critérios políticos.

Fonte: Assessoria

20
ago

Paralisação

Postado às 11:32 Hs

Agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal começaram nesta segunda-feira (19) paralisações em todo o país por aumento salarial e melhores condições de trabalho.Para esta terça (20), a previsão é que os policiais parem em sete Estados, entre eles São Paulo. A paralisação deve se estender até o fim do mês.Por ora, a emissão de passaportes não deve ficar comprometida uma vez que os policiais do setor administrativo não aderiram à greve.

“A greve não é uniforme. Cada sindicato define quando e por quanto tempo vão parar”, explicou Jones Leal, presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais).

Os policiais não aceitaram a proposta do governo de reajuste de 15,8% escalonado até 2015, acertado com outras categorias no ano passado. Também não gostaram da proposta de lei para especificar atribuições, como cargos de chefia hoje exclusivo de delegados.

02
ago

Mais greve federal por aí…

Postado às 8:40 Hs

O conselho da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) aprovou nesta quarta-feira (01) greve geral da categoria a partir da próxima semana, o que deverá afetar atividades dos agentes em fronteiras, aeroportos e portos, como informa o Estadão.

A paralisação deverá ser iniciado na terça-feira. A categoria pede reestruturação salarial e da carreira e a saída do atual diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, informou a assessoria de imprensa da Fenapef. O sindicato reúne 13 mil filiados.

Cada Estado deverá definir a partir de quinta-feira as ações que deverão ser tomadas durante a paralisação, como a adoção de operação-padrão, disse a Fenapef.Os policiais federais dizem não ter recebido nenhuma proposta dos governo após quase três anos de negociações com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que está a frente do diálogo com movimentos grevistas.

Os agentes devem realizar uma marcha em Brasília na próxima quarta-feira.A categoria é mais uma a optar pela greve diante do impasse nas negociações com o governo.

As paralisações atingem diversos setores do funcionalismo federal, incluindo professores e técnicos de universidades federais, agentes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), agências reguladoras e funcionários de nove ministérios em Brasília, segundo a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef).

abr 18
quinta-feira
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