O presidenciável Flávio Rocha (PRB), dono da Riachuelo, é outro pronto para abrir suas vultosas contas pessoais para bancar a campanha. Detentor de uma fortuna avaliada em R$ 1,3 bilhão, ele já avisou que não precisará de dinheiro do fundo público.

— Ele externou que pode custear a campanha. Quando me perguntou quanto podia gastar, respondi que seria o teto que já está estabelecido pela lei. E aí já não se falou mais no assunto. Estava decidido — contou ao GLOBO o presidente do PRB, Marcos Pereira. Outro nome em cogitação para compor uma aliança eleitoral como vice, Flávio Rocha rechaça a hipótese:

— Não tenho vocação para ser vice, tenho certeza de que ainda vou crescer.

Apesar disso, o PRB já iniciou conversas com lideranças de outros partidos visando à campanha presidencial. Caso não decole nas pesquisas até julho, Flávio Rocha pode entrar numa composição como vice de outro candidato de centro.

— Tem uma brincadeira que diz que vice que tem tempo de TV vale. Se não, tem que ter voto ou tem que ter dinheiro — resume o ex-ministro Helder Barbalho, que tentará se eleger governador do Pará.

BRUNO GÓES / CATARINA ALENCASTRO – O Globo

A sintonia entre João Doria (PSDB) e Flavio Rocha (PRB) despertou desconfiança na equipe da campanha presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB). Seus aliados monitoram os passos de Rocha, que, depois de tentar emplacar Doria como candidato a presidente, colocou o próprio nome na disputa. Alckmistas veem na jogada uma tentativa de manter um espaço assegurado ao ex-prefeito na corrida.

O entorno do ex-governador paulista crê que Doria ainda sonhe em concorrer à Presidência, embora tenha assegurado publicamente que a hipótese é infundada e que deixou a prefeitura para disputar o governo de São Paulo.

Rocha e Doria mantêm relação umbilical, de acordo com integrantes da equipe política do PRB. Eles relatam que o ex-prefeito abriu as portas do Lide para que o dono da Riachuelo pudesse apresentar a plataforma de sua candidatura aos empresários do grupo.

Rocha participou de um seminário organizado nesta sexta-feira (20), no Recife, pelo Lide —empresa que Doria fundou e da qual se afastou em 2015. Pela primeira vez, o ex-prefeito não compareceu ao fórum que é realizado anualmente pelo grupo.

Segundo aliados de Rocha, o empresário deve se encontrar com o ex-prefeito na próxima semana para discutir a conjuntura eleitoral deste ano. Segundo o dono da Riachuelo, as conversas são frequentes.

Fonte: Folha de São Paulo.

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