Pelo menos 101 pessoas morreram após a passagem da supertempestade Sandy pela Costa Leste dos Estados Unidos (EUA), segundo balanço das autoridades divulgado na sexta-feira (2). O estado de Nova Iorque contabiliza o maior número de mortes, 49 – 41 delas apenas na cidade. O bairro de Staten Island é o que mais sofreu com as enchentes.

O prefeito Michael Bloomberg que advertiu que “ainda pode haver mais vítimas”. Em Nova Jersey, onde Sandy provocou enormes estragos, a falta de eletricidade ainda atinge 1,5 milhão de pessoas, com um saldo de 14 pessoas mortas.

As autoridades locais advertem o perigo do uso de geradores: cinco pessoas morreram desde segunda-feira (29/10), envenenadas por monóxido de carbono.

A energia elétrica começava a voltar ontem às áreas de Nova Iorque mais atingidas, mas boa parte dos nova-iorquinos não esconde sua revolta com a demora do restabelecimento da eletricidade e as filas intermináveis nos postos de gasolina.

O prefeito Michael Bloomberg anunciou que cerca de 70 mil lares de Nova York recuperaram a eletricidade desde quinta-feira (01), mas que 460 mil ainda continuam sem luz.

Posteriormente, a Con Edison, principal distribuidora de eletricidade de Nova York, informou o restabelecimento da energia para 65 mil clientes do sul de Manhattan.

Segundo a companhia, a luz voltou aos bairros de East Village e Lower East Side, mas o apagão persiste em 400 mil residências, sendo 160 mil no sul de Manhattan.

A Con Edison admite que a volta da energia elétrica a certas áreas da cidade, como Queens e Staten Island, pode tardar até 11 de novembro.

Maratona cancelada

Diante deste quadro, a realização da maratona de Nova York era alvo de severas críticas e o jornal New York Post publicou a manchete “Abuse of power” (trocadilho com “abuso de poder” e “desvio de energia”), com uma foto de geradores colocados pelos organizadores da prova. A pressão fez Bloomberg cancelar a prova, de última hora, após defendê-la até a tarde de sexta-feira.

Apesar da mobilização de emergência e o anuncio da distribuição de um milhão de refeições aos atingidos, a frustração é intensa nas áreas mais afetadas, como Staten Island.

Críticas

As críticas também atingem os fornecedores de eletricidade, que lutam para restabelecer milhares de linhas derrubadas pelos ventos ou varridas pelas inundações. Sem eletricidade, a água não chega aos arranha-céus, o aquecimento falta e as linhas do metrô continuam sem funcionar nos bairros afetados.

Quanto ao transporte, os ônibus circulam normalmente e o metrô e trens suburbanos retomam os serviços de forma gradual, com a reabertura nesta sexta-feira das linhas para Long Island (leste) e para os subúrbios do norte.

Mas o metrô, que normalmente transporta 5,5 milhões de passageiros por dia, não passa da 34th Street, e o sul de Manhattan continua sem eletricidade.

Segurança

Nova York está conseguindo manter sob controle a segurança e até agora a polícia local evitou roubos ou saques motivados pela falta de alimentos e gasolina, impedindo uma repetição dos fatos ocorridos na tragédia do furacão Katrina em Nova Orleans, em agosto de 2005, quando a cidade que ficou sob as águas sofreu uma onda de vandalismo e violência.

A polícia de Nova York – uma das mais equipadas do país – está presente em diferentes partes da cidade e patrulha as ruas 24 horas por dia. (Fonte/foto: G1)

31
out

Um Halloween debaixo d’agua…

Postado às 9:50 Hs

A Bolsa de Nova York não fechava por causa de mau tempo há 27 anos, quando o Furacão Glória avançou na costa leste dos Estados Unidos. Agora, com mais de 60 milhões de americanos propensos a sofrer os impactos do Furacão Sandy, que foi rebaixado para ciclone nesta terça-feira, 30, operar na bolsa só será possível na quarta-feira, nas expectativas mais otimistas. O impacto econômico deste furacão poderá exceder U$ 10 bilhões ao dia, de acordo com o grupo de TV americano CNBC. O Furacão Irene, que passou por diversos estados americanos em 2011, incluindo Nova York, deixou um prejuízo estimado em U$ 20 bilhões durante os três dias. Entre segunda-feira e terça-feira, mais de sete mil voos para a região nordeste do país já haviam sido cancelados de acordo com a FlightAware, empresa americana que monitora o setor. De metrô ou ônibus também não dá para se locomover em Nova York ou New Jersey, já que o sistema de transporte público também foi interrompido.
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