Fernando Henrique achava que o melhor candidato para o PSDB era Geraldo Alckmin. Achava. Hoje o ex-presidente está convencido de que João Doria tem mais chances de emplacar. Doria, aliás, tem feito importantes sinais ao DEM, como o jantar da semana passada. Mas o fato é que a maior referência da legenda, Rodrigo Maia, está mais para Geraldo Alckmin do que para o prefeito de São Paulo. As informações são de Mauricio Lima, da coluna Radar, da VEJA.

Cientes do risco de implosão do PSDB devido a seu cabo de guerra, Geraldo Alckmin e João Doria apresentaram cartas de conciliação para tentar garantir a parceria entre ambos em 2018. Tanto o governador paulista quanto seu afilhado político, prefeito de São Paulo eleito no primeiro turno em 2016, querem ser candidatos à Presidência no ano que vem.

A alta temperatura da troca de farpas entre os dois nas últimas semanas, contudo, colocou em alerta o tucanato, que teme uma cisão que comprometa a posição majoritária do partido no campo governista em 2018 –não por acaso, DEM e PMDB vêm buscando se cacifar falando em candidatos próprios. A sinalização de trégua veio de parte a parte, embora haja caciques do tucanato que duvidem de sua eficácia.

Alckmin disse a interlocutores que considera legítimo o pleito de Doria de ser candidato, e o prefeito sinalizou que não despreza o desejo de seu padrinho político de vê-lo candidato a governador.

17
set

2018 sem Lula

Postado às 18:36 Hs

Merval Pereira analisa no Globo a pulverização do quadro eleitoral de 2018 com a provável saída de Lula do páreo e como ela poderá beneficiar, entre outros, Geraldo Alckmin.

Alguns trechos do artigo:

“As acusações de Palocci a Lula, que deverão se transformar em uma delação premiada com mais detalhes e, sobretudo, provas, acabaram com as esperanças da esquerda de ter Lula como candidato. Já não é mais segredo que o PT, confirmada a inviabilidade de Lula, deve lançar o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad ou o ex-governador da Bahia Jacques Wagner (…).

Mas o PT já não é uma aliança bem vista em parte da esquerda, e Lula a cada revelação perde a força de seu apoio, o que está levando Ciro Gomes a esconjura-lo publicamente.

Sem Lula na disputa, a corrida ficará aberta a todo tipo de candidato, enfraquecendo apenas um, o prefeito de São Paulo João Doria, que se organizou desde o início de seu projeto para ser conhecido pelo eleitorado como o antilula, embora ainda lhe reste uma identificação de gestor não-político, que tem boa acolhida em parte do público que busca o novo pelo novo.

(…) Lula, aliás, quando se elegeu presidente pela primeira vez em 2002, (…) era o representante de uma novidade política, sobretudo no que se referia ao combate à corrupção. Deu no que deu.

Ao contrário, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, um político de antiga estirpe, pode ter a seu favor justamente sua experiência, e, sobretudo, o equilíbrio com que conduz sua atividade política. Com tanta radicalização, talvez o eleitorado encontre nesse equilíbrio a segurança de que o país reencontrará seu caminho sem grandes choques.”

Via Coluna Painel

Aliados do governador Geraldo Alckmin dizem que o prefeito João Doria assumiu que quer ser candidato ao Planalto ao afirmar que caberá “ao povo” decidir quem representará o PSDB na disputa. O primeiro tem a preferência do tucanato. O segundo atraiu legendas poderosas para sua órbita.

Dirigentes do PMDB, do PSD e de partidos do centrão já dizem abertamente que veem Doria com mais chances de êxito em uma eventual disputa à Presidência em 2018. Alckmin teria o PSB, o PV e o PPS.

 

 

O prefeito de São Paulo, João Doria, e o governador do Estado, Geraldo Alckmin, foram as principais vozes do PSDB a defender a permanência do partido na base do governo durante reunião da executiva nesta segunda-feira (12), em Brasília. Em um discurso que foi visto como um tom de “campanha” por alguns dos participantes, Doria criticou a divisão do partido: “Nosso inimigo é o PT”, disse. “Não podemos ter medo de defender, esta posição de coragem sempre foi uma marca do PSDB”, disse o prefeito, segundo presentes. Ele criticou ainda a divisão do partido entre “cabeças pretas” e “cabeças brancas”, em relação ao racha entre os mais jovens, maiores defensores do desembarque, e os mais velhos, que vêm pregando a continuidade da aliança com o PMDB de Michel Temer.
11
jun

FIQUE SABENDO…

Postado às 11:06 Hs

# # José Agripino poderá ser candidato a vice-presidente…

E se o senador José Agripino Maia (DEM) for mesmo candidato a vice-presidente da República e o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) consolidar sua candidatura a presidente da República nas eleições de 2014 como ficarão as composições política no Rio Grande do Norte…??? A cúpula do DEM decidiu que a prioridade, em 2014, são as eleições estaduais. Somente após fechar as alianças regionais, buscando ampliar sua bancada no Congresso, e que tratará da disputa presidencial. A tendência é apoiar Aécio Neves, mas para entregar seu tempo de TV aos tucanos, uma ala do partido quer um vice do Nordeste. São nomes fortes seu presidente, José Agripino, e Paulo Souto. O nome do senado potiguar está em alta.

# # Primeiro nome para 2018

Cria do ex-governador Mário Covas, já falecido, de quem foi vice, Alckmin já disputou uma eleição presidencial contra Lula e perdeu. Ganhou o apelido de “picolé de chuchu” por não ser um político tradicional, de arroubos e capaz de provocar grandes emoções, mas o seu estilo, discreto e sério, homem de classe média paulista, agrada, sim, a São Paulo. Do contrário, não estaria governando o Estado já pela terceira vez, com forte indicativo para emplacar o quarto mandato. Se isso vier a se confirmar nas urnas em 2014, Geraldo Alckmin passa a ser um candidato em potencial a presidente da República em 2018, principalmente se Aécio Neves for esmagado por Dilma nas eleições de 2014. O governador será, portanto, a última estrela a brilhar no tucanato, dando o start do maior colégio eleitoral do País e com uma imagem consolidada de bom gestor.

# # PSD de Santa Catarina com Eduardo Campos

Seguindo os passos do PSD de Minas Gerais, que rachou para apoiar o tucano Aécio Neves (MG) contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o diretório do partido em Santa Catarina anuncia apoio à pré-candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos a presidente em 2014. Há problemas em outros estados que rejeitam o alinhamento com o PT, mas em Santa Catarina o PSD praticamente deixará de existir, porque a família Bornhausen, que comanda a legenda no Estado, decidiu apoiar o socialista e deve migrar para o PSB. A queda de popularidade de Dilma tem dado discurso a quem deseja deixar o barco governista. (Informações de O GLOBO – Maria Lima)

# # Ex-secretário da Rosa é o novo vice-presidente do BB

O Banco do Brasil (BB) divulgou na noite de segunda-feira, dia 10, que o ex-deputado Benito Gama tomou posse como vice-presidente de governo da instituição. Gama é presidente nacional do PTB. A nomeação havia sido anunciada na quarta-feira passada, dia 5, pela presidente Dilma Rousseff. A cadeira estava vaga desde a saída de César Borges (PR), que deixou o cargo em abril para ser ministro dos Transportes. Segundo informações do Banco do Brasil, Benito Gama é economista e foi deputado federal por quatro legislaturas, além de exercer mandatos como secretário de Estado nos governos da Bahia e do Rio Grande do Norte, onde recentemente foi secretário de Rosalba Ciarlini(DEM).O PTB é visto como o próximo destino da governadora democrata, aguardemos…

23
Maio

São Paulo no caos

Postado às 16:51 Hs

A greve dos trabalhadores do metrô e dos trens metropolitanos de São Paulo, que foi iniciada nesta quarta-feira para cobrar melhores condições salariais, provocou um grande caos no trânsito da maior cidade brasileira, além de muitos incidentes entre a polícia e os usuários revoltados. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a cidade registrava 249 quilômetros de engarrafamentos nesta manhã.

A grande confusão gerada e as manifestações de revolta por parte da população, que organizou bloqueios com pneus, pedras, restos de lixo e pedaços de madeira, impediram que os ônibus disponíveis pelo governo municipal pudessem suprir a ausência do metrô e dos trens.

Os sindicatos do Metrô e da Companhia de Trens Metropolitanos reivindicam um reajuste salarial de 5,13%, enquanto o oferecido é de apenas 1,5%. Segundo o governo regional, os promotores da greve de estão fazendo um “jogo político”, já que as eleições municipais serão realizadas em outubro.

A greve “é promovida por um grupelho radical com motivação político-eleitoral, prejudicando à população e descumprindo com a Justiça”, assinalou o governador Geraldo Alckmin, que ressaltou que os grevistas descumprem uma decisão da Justiça do Trabalho ao não manter a operação do Metrô em 100% de sua capacidade no horário de pico.

Segundo as autoridades municipais, que suspenderam o rodizio de carros nesta quarta, a paralisação de quatro das cinco linhas do metrô e de dois sistemas de trens metropolitanos afetaram 6 milhões de usuários diretamente.

Na estação Corinthians Itaquera houve confrontos entre um grupo de estudantes que apoia a greve e agentes da polícia. Apesar da situação de revolta por parte da população, apenas uma mulher foi detida, de acordo com as informações da Polícia Militar de São Paulo.

Informações da Agência EFE

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