O volume de chuvas aumentará em 2018, segundo os meteorologistas, o ciclo de seis anos seguidos de seca severa para o semiárido do Nordeste está encerrado e não deverá se repetir nos próximos dez anos. O prognóstico do meteorologista Gilmar Bistrot (Emparn) à reportagem da Tribuna do Norte é corroborado por Luiz Carlos Baldicero Molion, meteorologista e professor da Universidade Federal de Alagoas. As análises apontam para um inverno que varia de normal e acima da média em 2018, abrindo uma possível sequência de nove anos com baixa possibilidade de secas repetidas. Fenômeno La Niña deverá se manter até meados de 2018. O gerente de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), Gilmar Britot, analisando as condições meteorológicas, com as chuvas e o vento forte que estão ocorrendo em parte do Nordeste, prevê a permanência do fenômeno La Ninã, até meados de 2018. Nas análises das imagens dos satélites meteorológicos, destaca que “no monitoramento das Oscilações 30-60 dias (onda planetária que circula o planeta na faixa equatorial de oeste para leste causando instabilidades na fase positiva), mostra que possivelmente em meados de dezembro essa oscilação estará com sua fase positiva sobre o nordeste brasileiro e com isso aumentando as condições de ocorrência de chuvas mais significativas”.