O Governo do RN vai protocolar hoje no Ministério da Fazenda um Recurso Hierárquico Próprio dirigido ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em defesa da edição da Medida Provisória que prestaria auxílio-financeiro ao Rio Grande do Norte, no valor de R$ 600 milhões. O documento foi preparado após manifestação pública do Ministério, na manhã desta terça (26), informando que suspendeu a edição da MP que prestaria auxílio ao RN. O Governo do Estado solicita que o Governo Federal “reforme a decisão recorrida, afastando todo e qualquer impedimento ao trâmite administrativo da Medida Provisória a ser editada em socorro ao Rio Grande do Norte”.
Na política, as aparências enganam, mas tudo tem limite. O presidente Michel Temer e o ministro Henrique Meirelles são o que se pode chamar de “inimigos cordiais”. Antes do impeachment, Lula já vinha insistindo com Dilma Rousseff para que convidasse Meirelles para o Ministério da Fazenda, com objetivo de acalmar o mercado e recuperar a economia. Não se sabe ao certo o que aconteceu, se Dilma refugou ou se foi o próprio Meirelles que não aceitou. O certo é que, quando o impeachment se tornou inexorável, o vice Michel Temer se atirou nos braços de Meirelles e lhe deu carta branca na equipe econômica. O novo ministro não tinha nenhum coelho na cartola, mas começou a fazer mágicas. Inventou um teto de gastos para dar resultado 20 anos depois, mandou cortar leis trabalhistas e privilegiar a terceirização e a pejotização, e só ficou faltando a reforma da Previdência.

Embora não se apresente como pré-candidato, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é a grande estrela do programa partidário do PSD, seu partido, que vai ao ar nesta quinta-feira. Nos dez minutos da peça, o economista tentou se mostrar como uma alternativa de centro, um meio termo entre os “extremos do ponto de vista político e ideológico”. E disse que o brasileiro está cansado de aventuras. O ministro da Fazenda, que é pouco conhecido do eleitorado e apareceu com apenas 1% das intenções de voto no último Datafolha, no começo do mês, abriu o programa se apresentando.

— Dizer que as coisas estão ótimas é faltar com respeito àqueles que estão sem emprego e vivem dificuldades. O governo anterior quebrou o Brasil. O brasileiro não quer mais saber de aventuras — afirmou no vídeo.

Meirelles vem pavimentando o caminho para se posicionar como candidato do governo. Até agora é o único, entre os pretendentes a disputar o Palácio do Planalto, a assumir a disposição de defender o legado do presidente Michel Temer. Segundo ele, o governo atual tem tido a “coragem de fazer as reformas fundamentais”.

Fonte:  O Globo.

O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) vai para o tudo ou nada em busca do apoio do presidente Temer e dos partidos da base na sua eventual candidatura ao Planalto na eleição de 2018. No programa partidário do PSD, que será veiculado amanhã, ele vai dizer que o caminho é pelo centro, se colocando como um nome desse campo, e não pelos extremos. Meirelles também vai elogiar “a coragem” do atual governo de fazer as reformas, se colocar como responsável pelo fim da recessão e atacar a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. “O governo anterior quebrou o Brasil”, dirá.

Tem de tudo. Meirelles não vai falar no programa apenas de economia. Também vai abordar temas de forte apelo, como segurança, educação e saúde. A proposta dos marqueteiros é apresentá-lo a um eleitorado que o desconhece.

É teste. Por determinação do presidente do PSD, Gilberto Kassab, o programa será protagonizado pelo ministro. Mas não há garantia de que ele terá o apoio da sigla para disputar em 2018. O próprio diz que só vai concorrer “se tiver chances reais de ganhar”.

Tatuagem na testa. Um dos empecilhos de Meirelles é o PSDB. Se os partidos da base de Temer fecharem com Geraldo Alckmin, ele se inviabiliza. Razão pela qual insiste que, se os tucanos desembarcaram do governo, não podem requerer o apoio desse grupo.

29
nov

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 9:00 Hs

  • O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) indica 357 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, zika e chikungunya. Isso significa que mais de 9% das casas visitadas nestas cidades continham larvas do mosquito. A maior parte dessas cidades, um total de 97, fica no Rio Grande do Norte. Ou seja, o estado potiguar tem mais de 58% dos seus municípios em situação de risco. Das 167 cidades do RN, 165 enviaram os dados para o estudo. Destas, 22 tiveram desempenho satisfatório (13,3%), 73 estão em alerta (44,24%) e 97 em risco (58,08%). No total, 3.946 municípios de todo o país fizeram o levantamento.
  • Presidente nacional do PR se entrega à PF em Brasília Considerado foragido desde a última sexta-feira (24), o presidente nacional do PR e ex-ministro dos Transportes Antônio Carlos Rodrigues se apresentou ontem (28) à Polícia Federal em Brasília. Ele teve a prisão decretada em meio à Operação Chequinho, deflagada na última quarta-feira (22), que também resultou nas prisões dos ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha Matheus. Os três são acusados dos crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais. De acordo com as investigações, suspeita-se que uma grande empresa do ramo de processamento de carnes firmou contrato fraudulento com outra empresa, sediada no município de Macaé (RJ), para a prestação de serviços na área de informática.
  • Com os oito deputados federais do Rio Grande do Norte tendo tomado posição diante da Reforma da Previdência, o placar no Estado ficou 5 x 3. São a favor da Reforma os deputados Rogério Marinho (PSDB), Felipe Maia (DEM) e Fábio Faria (PSD). São contra Antônio Jácome (PODE), Beto Rosado (PP), Rafael Motta(PSB), Walter Alves (PMDB) e Zenaide Maia (PR).
  • Os estudantes que desejam renovar o contrato do Fundo de Financiamento Estudantil, o FIES, terão até esta quinta-feira (30) para fazer o aditamento. O prazo também é válido para os alunos que querem realizar a transferência integral de curso ou de instituição de ensino. Antes, o prazo estava previsto para terminar no dia 20 de novembro, mas foi prorrogado por mais 10 dias. De acordo com o Ministério da Educação, esta foi a última prorrogação do prazo. Para evitar o cancelamento, os estudantes beneficiados pelo Fies devem renovar o contrato a cada semestre. No último balanço feito pelo MEC, até o dia 17 de novembro, 83% dos alunos já haviam feito o aditamento.
  • A ex-prefeita de Mossoró, Fafá Rosado, estuda um partido para se filiar e disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa. Já iniciou as articulações, juntamente com o marido Leonardo Nogueira, ex-deputado. Além dela e de Larissa Rosado (PSB) que vai disputar a reeleição, também serão candidatos tendo como base política maior a cidade de Mossoró, o publicitário Kadu Ciarlini (PP), filho da prefeita Rosalba, o empresário Jorge do Rosário (PR), Isolda (PT) e Francisco José (Sem partido). Eleições 2018 chegando…
  • O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, fez um cálculo político estratégico nas últimas semanas e decidiu investir de forma mais incisiva em busca do apoio de Michel Temer e Rodrigo Maia à sua candidatura em 2018. Espremido pela disputa entre o PMDB do presidente da República e o DEM do chefe da Câmara —que procuram um nome para as eleições do próximo ano—, Meirelles avalia que precisa se consolidar como a opção de centro-direita aclamada por Maia, ao mesmo tempo em que faz a defesa do legado de Temer. A recente influência do presidente da Câmara na redistribuição de cargos no governo mirava a articulação de uma aliança entre PMDB, DEM e partidos do centrão, como PR, PP e PSD, para as eleições de 2018. O objetivo era bem claro: isolar Geraldo Alckmin, provável candidato do PSDB à Presidência.
28
nov

Eleições 2018

Postado às 12:45 Hs

Alckmin assume PSDB por candidatura, mas aproximação de Meirelles e Maia ameaça o tucano.

Geraldo Alckmin assumirá o PSDB para tentar salvar sua candidatura ao Planalto, mas o estrago produzido pela autofagia da sigla é tão grande que a tarefa tornou-se hercúlea. Michel Temer enviou um recado claro ao governador no fim de semana. Hoje, disse, a chance de uma aliança em 2018 é remotíssima. Cientes disso, duas peças se movem: Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Henrique Meirelles (Fazenda). Se, com o suporte do PMDB, eles se alinharem, abalarão muito o potencial do tucano.

Aliados do ministro e do democrata dizem que eles têm um encontro marcado para depois da votação da Previdência. Enquanto o PSDB travava uma corrida contra o próprio rabo, Maia tornou-se forte influenciador do centrão, grupo sem o qual não se decide nada em Brasília. (Daniela Lima – Folha de S.Paulo – Painel)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, manteve, hoje, a expectativa de que a reforma da Previdência possa ser votada ainda neste ano, em dois turnos, na Câmara dos Deputados. A declaração foi feita após o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, avaliar que o calendário está “apertado” para votar o texto antes do recesso parlamentar, o que talvez deixe a aprovação a conclusão da votação somente para 2018.

Via Bruna Borelli / O Globo

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na tarde desta sexta-feira que, se eleito, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles será um bom presidente. A declaração foi feita em Portugal, onde o deputado participou de um seminário sobre Direito do Trabalho realizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, também presente no evento, é sócio. “Sendo vencedor, tenho certeza que, em quatro anos, ele entrega o Brasil melhor do que vai receber e será um bom presidente. Não tenho dúvida nenhuma” — afirmou Maia sobre suposta candidatura de Meirelles.

COALIZÕES – “Ele tem que decidir com o partido dele. Ver que tipo de aliança vai construir, porque eleição presidencial no Brasil é complexa. Mas, primeiro, a gente tem que saber se ele vai ser candidato”, acrescentou Maia. Questionado sobre a reforma da Previdência, defendida por Meirelles, o presidente da Câmara diz que “trabalha para que ela saia o mais rápido possível”: “Tenho dito que a reforma do Estado é um dos pilares da minha gestão na Presidência da Câmara e a base principal para isso é reforma da Previdência. O impacto de todos os outros temas são irrelevantes sem essa reforma”, assinalou.

 GOVERNO DO RIO – Rodrigo Maia também negou uma possível candidatura ao governo do Rio: “Os dois ex-prefeitos do Rio são meus candidatos. Claro, de preferência, sempre o César Maia” — afirmou o deputado sobre seu pai.

Em viagem oficial, Maia fez um tour por Israel, Palestina e Itália, antes de chegar em Portugal. Ele está na companhia de nove parlamentares: Baleia Rossi (SP); o líder do PSD, Marcos Montes (MG); o líder do PR, José Rocha; Alexandre Baldy (PODE-GO), Benito Gama (PTB-BA), Cleber Verde (PRB-MA), Heráclito Fortes (PSB-PI), Orlando Silva (PCdoB-SP), Rubens Bueno (PPS-SP), além de dois agentes da segurança e um assessor do presidente da Câmara.

Neste sábado, Maia e sua comitiva de deputados terão uma “agenda privada” em Lisboa. Segundo a Câmara, “o dia livre da agenda ocorrerá depois do 5º dia da missão, não sendo, portanto, passível de recebimento de diária”. O retorno do deputado Rodrigo Maia ao Brasil está previsto para este domingo. Ao todo, serão nove dias de viagem.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na tarde desta sexta-feira que, se eleito, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles será um bom presidente. A declaração foi feita em Portugal, onde o deputado participou de um seminário sobre Direito do Trabalho realizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, também presente no evento, é sócio.

— Sendo vencedor, tenho certeza que, em quatro anos, ele entrega o Brasil melhor do que vai receber e será um bom presidente.

Não tenho dúvida nenhuma — afirmou Maia sobre suposta candidatura de Meirelles, para depois acrescentar:

— Ele tem que decidir com o partido dele. Ver que tipo de aliança vai construir, porque eleição presidencial no Brasil é complexa. Mas, primeiro, a gente tem que saber se ele vai ser candidato, segundo informação de O Globo.

29
out

A hora do sonho

Postado às 18:29 Hs

Quando Meirelles voltou para o Brasil, depois de boa carreira no Banco de Boston, tinha um plano em duas etapas: primeiro, eleger-se governador de seu Estado, Goiás; segundo, tentar a Presidência. Entrou no PSDB, com a proposta de pagar sua própria campanha, sem doações.

Havia, entretanto, um obstáculo intransponível: o cacique tucano de Goiás, Marconi Perillo. Meirelles então se elegeu deputado federal.

Nem tomou posse: Lula, eleito ao mesmo tempo, convidou-o para presidente do Banco Central. Mas seu sonho se manteve: está no PSD de Kassab, seu trabalho na Fazenda vai bem, Temer não tem outro nome.

Entre Lula (ou poste de plantão), Alckmin e Bolsonaro, Meirelles pode ser o candidato-novidade, sem processos, capaz de viajar a Curitiba a passeio, sem medo, e com Temer.

Carlos Brickmann

Via Henrique Gomes Batista / O Globo

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que recebeu apoio a uma provável candidatura ao Palácio do Planalto em 2018 de investidores estrangeiros com os quais se reuniu nesta sexta-feira em Nova York. Ele disse que isso sempre ocorre por onde passa, não apenas no exterior, mas também no Brasil. Ele, no entanto, voltou a informar que só decidirá isso no ano que vem. O prazo para desincompatibilização do cargo é 31 de março de 2018. “Isso (manifestação de apoio por sua candidatura) existe sempre, não só aqui como em outros locais por onde vou, no Brasil, sempre existe alguém manifestando apoio” — disse o ministro.

PRIORIDADE — “Estou totalmente concentrado no meu trabalho, e isso que é importante no momento, que o Brasil volte a crescer, a criar emprego. No momento não estou pensando em outras questões, inclusive porque tem que se atender a prioridade que é a minha função fundamental que é a de ministro da Fazenda”, acrescentou. Na semana passada, os deputados do PSD, partido ao qual ele é filiado, defenderam seu nome como candidato à Presidência. E, apesar de dizer que se sentiu honrado, Meirelles disse que não pensa nisso no momento.

Via Folha de São Paulo

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira (18) que o país não pode correr o risco de não realizar a reforma da Previdência antes de 2018. Segundo ele, se as mudanças na aposentadoria não forem realizadas neste ano, terão de ser feitas “em um futuro próximo”.

Ele disse esperar que a tramitação de denúncia contra o presidente Michel Temer por obstrução judicial e organização criminosa não paralise as discussões em torno da reforma. “Se ela não for feita agora, deverá e terá de ser feita num futuro próximo. Não podemos correr o risco de entrar em 2018 ainda com a Previdência pendente ou, pior ainda, iniciarmos o próximo governo com uma discussão de reforma da previdência”, disse.

Para ele, as mudanças na aposentadoria devem ser feitas agora para que o país entre em um “novo capítulo com equilíbrio fiscal e estabilidade econômica”. O ministro compareceu à posse da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Na saída da cerimônia, esquivou-se ao ser questionado se pretende ser candidato à sucessão presidencial em 2018. “No momento, sou ministro da Fazenda”, disse.

18
set

Eleições 2018

Postado às 10:19 Hs

Com Meirelles, PSD quer ocupar vácuo político agravado pela Lava-Jato.

Num movimento meticulosamente combinado, o PSD surpreendeu ao apresentar na semana passada o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como o nome do partido para concorrer à presidência da República. Normalmente, as legendas não anunciam com tanta antecedência o indicado, mas o jovem Partido Social Democrático quer surfar na credibilidade do fiador da política econômica do governo Temer. Na esteira da melhora dos indicadores, o PSD abriu espaço no embolado quadro político. Afinal, as duas legendas que disputam há 25 anos o comando do país — PSDB e PT — enfrentam enormes dificuldades internas para definir seus candidatos.

Assim como outros partidos, o PSD percebeu uma oportunidade de ocupar o vácuo político, agravado diariamente pelo envolvimento de grande parte do Congresso Nacional na Operação Lava-Jato. Nesse cenário, a legenda vê em Meirelles uma bandeira com chance de pegar: a da boa gestão econômica aliada ao fato de ele não ter o carimbo de corrupto que tem contaminado potenciais concorrentes.

Diante da possível pré-candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, à Presidência, esboçada nesta quarta-feira (13) por lideranças do PSD, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), mostrou-se crítico, dizendo que o ministro deve se concentrar em suas funções e deixar o jogo político para o futuro. “Quero ressaltar o bom trabalho que o ministro Meirelles vem fazendo à frente do ministério, que espero que continue a fazer e não se contamine pela questão política. Não é hora, tem tempo para isso. Final deste ano e o início do ano que vem serão bons momentos para a manifestação final do PSD em relação à sua candidatura”, disse Doria após evento em São Paulo do Movimento Brasil Competitivo, grupo de empresários encabeçado por Jorge Gerdau.
Cotado para ser candidato à Presidência em 2018 desde que assumiu o cargo de ministro da Fazenda, Henrique Meirelles quer se candidatar e teria o apoio de seu partido, o PSD, mas sabe que só terá chances reais com uma melhora respeitável da economia, disse à Reuters uma fonte próxima ao ministro. O nome de Meirelles surge como alternativa para a Presidência desde sua nomeação como ministro pelo presidente Michel Temer. Até mesmo em especulações sobre um possível afastamento do presidente, envolvido em denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República, o ministro aparecia como uma das hipóteses em uma eleição indireta.
Apesar do confuso quadro sobre a disputa presidencial do ano que vem, é bom prestar atenção no surgimento de uma dupla que, se vingar, vai fazer barulho dentro do grupo que está no poder. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estão cada vez mais afinados na defesa de uma severa política fiscal, das reformas da Previdência e tributária e do controle das contas públicas. Do que falam pode-se entender o esboço de um programa de governo. Como os dois não negam suas pretensões e o desejo de chegar à Presidência da República, torna-se mais claro, a cada dia, a tentativa de ocupar o espaço no campo político liberal do governo, que alguns chamarão de centro-direita. Eles sabem que uma chapa Meirelles-Maia teria grande chance de receber apoio de parte do mercado e do setor produtivo. Haveria dificuldades para conquistar a Fiesp, que faz oposição forte a Meirelles e tende a apoiar o governador Geraldo Alckmin, do PSDB.
29
jul

Política econômica

Postado às 13:45 Hs

Meirelles atribui melhora no desemprego a política econômica. Para o ministro, política ajudou a derrubar desemprego.

Dados do IBGE mostram que, graças à política econômica de Michel Temer, desemprego recuou pelo terceiro mês seguido em junho, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles pelo Twitter. “A criação de novas vagas de trabalho deve se intensificar ao longo do segundo semestre, com a retomada da atividade econômica e confiança”, escreveu.

Informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) também apontam a uma recuperação do mercado de trabalho. Nos seis primeiros meses de 2017, cerca de 67,3 mil brasileiros voltaram a trabalhar formalmente. Por outro lado, o contingente de desempregados no Brasil alcançou 13,5 milhões em junho, 1,9 milhão a mais do que no mesmo período do ano passado.

Na avaliação de Artur Manoel Passos, analista econômico do Itaú Unibanco, até outubro, o ritmo de retomada da atividade econômica vai ser determinante para a o recuo do desemprego. “A reforma trabalhista terá impactos positivos sobre a eficiência do mercado de trabalho e pode afetar a taxa de desemprego”, argumentou.

Fonte:  Diário do Poder

Apesar de abatido pelo que seus conhecidos chamam de “custo JBS”, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se movimenta discretamente na esperança de que uma conjunção de fatores o coloque no jogo sucessório de 2018. Não será fácil. Ao assumir o “dream team” que mercado esperava ver na área econômica após a debacle da gestão Dilma Rousseff, Meirelles ganhou em maio de 2016 a aura de presidenciável. A aprovação de medidas como o teto de gastos e a aceleração das reformas trabalhista previdenciária no Congresso se uniram a uma série de indicadores no início de 2017 apontando para o fim do ciclo de recessão e uma queda brutal na inflação –tarefa combinada de fatores econômicos, ação do BC e também da crise em si. Como capitão do time, Meirelles ganhou um trunfo. Em abril, a expectativa era de que o país virasse o ano crescendo num ritmo próximo a 3%, e havia esperança de que o desemprego recorde começasse a refluir. Ex-banqueiro e ex-tucano que virou homem-forte de Luiz Inácio Lula da Silva durante oito anos à frente do Banco Central do petista, agora no PSD, Meirelles tinha o nome citado em qualquer conversa de empresários sobre 2018, apesar de encarnar a imagem de tecnocrata.
mar 29
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