Charge do JCaesar (Arquivo do Google)

Por Pedro do Coutto

A operação “Desenrola”, anunciada pelo governo Lula da Silva, será iniciada na próxima segunda-feira como caminho para a recuperação das dívidas de pessoas que assumiram  créditos com bancos e lojas comerciais num processo rotativo que faz com que as incríveis taxas de mais de 400% por 12 meses se façam presentes num mercado financeiro do absurdo. O Banco Central deveria – isso sim – ter tomado providências com essa viagem estratosférica num rumo impossível de alcançar, pois ninguém pode pagar uma dívida com uma taxa que atinja esse nível, oitenta vezes superior à inflação de 2022.

A aplicação de juros nessa escala é faturada pelos próprios bancos e lojas que emitem cartões, pois nas compras mais simples, sou testemunha, a cobrança quando é enviada propõe a alternativa do parcelamento. Parece fácil, mas se olharmos a taxa projetada para o mês, verificamos que ela oscila em cerca de 19%. É uma impossibilidade e até mesmo uma crueldade em relação aos que necessitam parcelar as suas contas através de cartões de crédito oferecidos intensamente todos os dias pela publicidade comercial.

IMPORTÂNCIA SOCIAL – No fundo, é um processo de sedução para que a pessoa não pense na dívida que assumirá e se volte mais para o efeito imediato de um crédito ou para a aquisição de um produto através desse crédito fatal. Logo, a operação “Desenrola” tem uma importância social extraordinária, sem dúvida alguma. Mas é preciso, e não vejo sinais disso, que fosse acompanhada por uma observação: a de que as pessoas beneficiadas não assumam depois créditos em tais condições inalcançáveis de resgatar. Como é possível, conforme já dito no início deste artigo, pagar-se uma conta aos juros anuais de mais de 400%?

A resposta a essa indagação está no volume das dívidas existentes e no número de inadimplentes que se eleva a 70 milhões de brasileiros e brasileiras. O governo não pode contribuir por omissão para que tal calamidade opressora e antissocial permaneça na legislação em vigor. O BC não se preocupa com isso, mas com os juros anuais de 13,75% que incidem sobre a dívida bruta do país de R$ 6 trilhões. Os lucros concentram mais ainda a renda do país. No O Globo, a reportagem é de Geralda Doca, edição desta sexta-feira.

Foto: Pixabay

Em fevereiro, o Brasil atingiu a marca de 70,5 milhões de inadimplentes. Foram 433 mil novos registros de pessoas negativadas no país no mês, de acordo com números da Serasa.

O cartão de crédito continua sendo o segmento com o maior número de brasileiros inadimplentes, com 31,6% das dívidas, seguido pelas contas básicas (21,7%) e pelo setor de varejo (11,2%). Na comparação com fevereiro de 2022, as contas em aberto com bancos e cartões tiveram aumento de 3,0%, enquanto os débitos relacionados com gastos básicos e com o varejo caíram 1,5% e 1,3%, respectivamente.

“A inflação e os juros altos são os principais fatores que explicam o atual cenário, além da sazonalidade desfavorável de fevereiro, que vem acompanhada de despesas típicas de início de ano, como IPVA, IPTU e reajuste das mensalidades”, diz o economista-chefe da Serasa Experian, Luiz Rabi.

“As pessoas ainda utilizam o cartão de crédito, por exemplo, para fazer compras básicas, como alimentação e remédios, por isso, a relação com o parcelamento também deve ser pautada com base na organização financeira, para que não se torne mais uma dívida”, orienta o profissional.

O valor de todas as dívidas de fevereiro somadas é de R$ 326 bilhões, 24% maior do que o total  do mesmo período do ano passado (R$ 263 bilhões). O valor médio da dívida, também segundo a Serasa, é de R$ 4.631,78.

Entre os estados brasileiros, o Rio de Janeiro é o que tem a maior proporção da população endividada (52,69%), seguido por Amazonas (52,67%), Amapá (52,41%), Roraima (47,52%), Tocantins (45,49%) e Acre (45,07%).

R7

Dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) apontam que o número de inadimplentes cresceu 4,22% no mês de outubro deste ano em relação ao mesmo período de 2017. Em números absolutos, estima-se que 62,89 milhões de brasileiros estejam com o CPF restrito para fazer compras a prazo ou contratar crédito.

De acordo com a pesquisa, o aumento da inadimplência foi puxado pelo Sudeste, cuja alta observada em outubro foi de 13,30%, além de ser a região do país com o maior número de negativados – 26,10 milhões, o que representa 39% da população adulta da localidade.

Nas demais regiões, as altas foram menos intensas, com o Norte registrando 5,31%, a região Sul 4,11%, o Nordeste 3,91%, e o Centro-Oeste 1,61%. Em números absolutos, o Nordeste aparece com 17,42 milhões de negativados, o Sul com 8,48 milhões, o Norte com 5,86 milhões, e o Centro-Oeste com 5,02 milhões.

O indicador revela ainda que pouco mais da metade (52%) dos brasileiros que têm entre 30 e 39 anos estão negativados, o que equivale a 17,9 milhões de consumidores. Na sequência, estão os consumidores de 40 a 49 anos (14,2 milhões); de 50 a 64 (13,1 milhões); de 25 a 29 (7,7 milhões); de 65 a 84 (5,45 milhões); e dos 18 a 24 (4,3 milhões).

Agência Brasil

O número de consumidores inadimplentes atingiu 63,29 milhões em maio, com crescimento de 2,78% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indicam a região Sudeste com o maior aumento no número de consumidores com o CPF restrito para compras a prazo ou contração de crédito, com uma alta registrada de 8,07% em maio. Nas demais regiões, o crescimento foi menor, com 2,95% no Nordeste, 2,27% no Centro-Oeste, 1,55% no Norte e 1,08% no Sul. A região Norte apresentou o maior percentual de inadimplentes: 48% da população adulta residente na região ou 5,80 milhões de devedores. Em seguida, aparecem as regiões Nordeste, com 17,45 milhões de negativados, ou 43% da população adulta; o Centro-Oeste, com um total de 4,94 milhões de inadimplentes (42% da população), o Sudeste, com 26,94 milhões inadimplentes (41%) e o Sul, com 8,15 milhões de inadimplentes (36%).

O percentual de famílias brasileiras com dívidas fechou 2017 em 62,2%, acima dos 59% de 2016. Os dados, registrados em dezembro, são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada hoje (5) no Rio de Janeiro.

As famílias inadimplentes, isto é, com dívidas ou contas em atraso, ficaram em 25,7% em dezembro, acima dos 24% de dezembro de 2016. Já o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar as suas contas ou dívidas em atraso ficou em 9,7%, acima dos 9,1% de dezembro de 2016.

A proporção de famílias que disseram estar muito endividadas ficou em 14,6%, mesmo resultado de dezembro de 2016. O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 64,3 dias em dezembro de 2017, superior aos 63,8 dias do mesmo período do ano anterior.

Para 76,7% das famílias que possuem dívidas, o cartão de crédito permanece como a principal forma de endividamento, seguido de carnês (17,5%) e financiamento de carro (10,9%).

09
Maio

* * * Quentinhas… * * *

Postado às 18:36 Hs

* * * A inadimplência do consumidor caiu 9,1% em abril em relação a março, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta terça-feira, 9, a Boa Vista SCPC. O recuo também foi observado no confronto com abril de 2016, de 11,5%. Em 12 meses, a baixa é de 4,6% e, no ano, de 1,7%. Na análise na margem, a maior retração na inadimplência do consumidor foi observada na região Sudeste, de 12%, seguida de perto por Centro-Oeste (11,9%). Na região Norte, a queda foi de 9% e no Nordeste, de 7,9%. A região Sul foi a única que teve aumento de inadimplência dos consumidores no período, de 4%. * * *

* * *  Em abril, o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.899,66. O valor é 4,16 vezes o salário em vigor no mês passado, de R$ 937. A estimativa é do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) e foi divulgada nesta segunda-feira (8). O departamento divulga mensalmente uma estimativa de quanto deveria ser o salário mínimo para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e Previdência Social. * * *

* * * O Empreende Mossoró, Centro de Empreendedorismo da Universidade Potiguar, integrante da rede Laureate, realiza nos dias 15 e 16 de maio a 1ª edição do Seminário Criativo, no Teatro Municipal Dix-Huit Rosado, das 19h às 22h. Com a temática “Forronomia”, o encontro tem como foco discutir os impactos positivos dos eventos na região, como geração de emprego e renda e de valorizar o espírito empreendedor dos agentes culturais, além de debater a forma como a cidade se prepara para receber grandes eventos. A produtora cultural Diana Fontes ministrará a palestra “O Artista Empreendedor”. O Secretário de Desenvolvimento e Turismo de Mossoró, Lahyre Rosado Neto, fará a palestra “Políticas Públicas para a cultura: Como a cidade se preparam para receber grandes eventos”, encerrando o primeiro dia de programação. A palestra do empresário Tássio Garcia terá como tema a “Uma vivência real: empresariando espetáculos”. O encerramento do segundo dia será com os músicos Renata Falcão e Gianini que também falarão sobre os desafios de se empreendedor na área da música. As inscrições estão já estão abertas no site www.unp.br/eventos e custam R$ 20. Mais informações podem ser obtidas no Empreende, por meio do telefone (84) 3216 8609. * * *

16
set

Corda no pescoço

Postado às 8:55 Hs

BRASILEIROS ESTÃO COM MAIS DIFICULDADE PARA PAGAR AS CONTAS E LIMPAR O NOME

O volume de dívidas regularizadas, calculado a partir das exclusões dos registros de inadimplência do banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) recuou 1,66% em agosto de 2014, frente ao mesmo mês do ano passado.A retração observada no último mês veio após uma leve alta de 0,97% verificada em julho. Nos oito primeiros meses deste ano, o indicador apresentou cinco quedas na base anual de comparação.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, explica que o recuo do indicador de recuperação de crédito, analisado em conjunto com a inadimplência em trajetória de alta, indica uma deterioração da capacidade de pagamento do consumidor brasileiro.“Os indicadores refletem as condições menos favoráveis da atividade econômica tanto para o consumo quanto para a quitação de dívidas. Este cenário é impactado negativamente pela manutenção dos juros e da inflação em patamares elevados e pelo enfraquecimento do mercado de trabalho”, afirmou.

Em relação a julho de 2014, a retração na recuperação de crédito foi mais expressiva, de 2,92%. Já no acumulado do ano, o número de consumidores que saldaram suas dívidas em atraso e voltaram a ter crédito no mercado apresentou uma contração de 1,06%.Na avaliação dos economistas do SPC Brasil, o encolhimento do número de consumidores que têm quitado suas dívidas é um sinal de que a recuperação de crédito – que tradicionalmente cresce nos últimos meses do ano para que o consumidor se veja livre de dívidas para as comprasde Natal e contas de início de ano – deve encontrar um ambiente menos propício e apresentar resultados menos expressivos do que os de 2013. (Tribuna da Bahia)

21
Maio

FIQUE SABENDO…

Postado às 10:07 Hs

# # Mídia faz campanha contra a Copa

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, se referiu a “setores ressentidos” ao comentar movimentos contra a realização da Copa do Mundo. Em entrevista ao programa Espaço Público, da TV Brasil, na noite de ontem (20), ele disse que parte da mídia faz campanha contra o evento. “Aqui no Brasil parte da mídia faz campanha contra a Copa. Setores ressentidos, derrotados, fazem essa campanha”. Rebelo ainda citou o apoio inicial de governadores de oposição ao governo do então presidente Lula. “O Aécio, o Alckmin, o Eduardo Campos estavam lá, quando o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa. Depois, as conjunções políticas e as manifestações fizeram com que alguns se afastassem disso. Aí a Copa ficou órfã de pai e mãe, restando só o [ex-]presidente Lula”. O ministro ainda atribuiu movimentos contra a Copa do Mundo no Brasil a um sentimento de contrariedade a posições que o país estaria ocupando no cenário internacional. “Existe, em algumas partes do mundo, um desconforto em relação à posição que o Brasil tem ocupado nos fórum internacionais e o seu protagonismo econômico. É como se dissessem que o Brasil quer ocupar um lugar que não lhe cabe, que ele precisa voltar ao seu lugar”. Ele acredita, no entanto, que no final das contas o povo vai abraçar o evento, seja por “informação ou paixão ao futebol”.

# # Decisão do DEM

A conversa entre o senador José Agripino Maia, presidente nacional e estadual do DEM, e a governadora Rosalba Ciarlini para definir os rumos do partido com vistas à eleição de outubro próximo, deverá ocorrer nos próximos dias. O plano do senador é reunir o diretório estadual da legenda até 02 de junho para apontar os direcionamentos que serão tomados, após o diálogo com a Chefe do Executivo Estadual. Diálogo que teve as portas abertas no âmbito político pelo deputado federal Felipe Maia (DEM), filho de Agripino, quando esteve na residência oficial da Governadora, nesta segunda-feira (19).

# # Precisando melhorar

As empresas de telefonia móvel devem se preparar para o endurecimento das normas e exigências para o setor. Insatisfeita com os investimentos da Vivo, da TIM, da Oi e da Claro e com a infraestrutura que garante a realização de chamadas de voz e de tráfego de dados, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciará novas medidas para melhorar o serviço prestado aos consumidores. Um dos focos da reguladora será a melhoria na qualidade dos pacotes de internet.

# # Cresceu a inadimplência no RN

O número de consumidores inadimplentes no Rio Grande do Norte avançou 11,70% em abril deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, se destacando como o segundo que mais cresceu no Nordeste, atrás do Maranhão (13,21%), e como o quinto com maior aumento no país. Segundo a Tribuna do Norte, os números estão no indicador mensal de inadimplência, calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), e foram divulgados ontem. A inadimplência do consumidores em abril cresceu acima da média nacional em 18 das 27 unidades da federação. A aceleração do índice nacional no mês passado, de 8,60%, foi a maior da série histórica, iniciada em janeiro de 2010. Entre os cinco estados que registraram o maior crescimento da inadimplência, dois são da Região Nordeste – Maranhão (13,21%) e Rio Grande do Norte (11,70%). Dois são da Região Norte, o Amapá (13,20%) e o Acre (12,42%), e um é do Sul, o Paraná (12,74%).

13
nov

Vendas em alta…

Postado às 11:54 Hs

O volume de consumidores inadimplentes no país recuou 1,17% no mês de outubro, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do indicador mensal calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O indicador leva em consideração mais de 150 milhões de consumidores, cadastrados em 1,2 milhão de pontos de vendas espalhados por todo o Brasil. Na avaliação de Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL, a baixa observada em outubro reflete maior cautela e disciplina do consumidor em relação aos compromissos adquiridos no passado. Dados do SPC Brasil mostram que desde março a inadimplência do consumidor brasileiro vem avançando mais moderadamente, intercalando desacelerações com quedas.
17
jul

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 9:54 Hs

  • O Governo está preocupado com as manifestações que estão sendo programadas durante a passagem do Papa Francisco na próxima semana. No momento em que existe uma grita geral contra os políticos e gastos supérfluos bancar R$ 714 milhões para patrocinar a visita do líder da Igreja Católica não parece algo positivo. Até um avião da FAB foi enviado para Itália única e exclusivamente para transportar o Papamóvel.
  • A inadimplência do consumidor fechou o primeiro semestre de 2013 com avanço de 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com pesquisa da Serasa Experian, divulgada nesta quarta-feira (17). Essa é a menor variação para o período desde 2011, quando a inadimplência do consumidor cresceu 21,6%. Na variação mensal, de junho contra maio, o índice caiu 4% e na anual, 3%. O que mais contribuiu para o crescimento do indicador no primeiro semestre do ano foi dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.), com variação positiva de 12,6%. A inadimplência com bancos também cresceu 1,3%. Já os cheques sem fundos apresentaram queda de 9,4% e os títulos protestados também caíram 1,4%.
  • Apesar de boatos relacionados com seu estado de saúde, o ex-presidente Lula disse a um aliado durante sua viagem à Alemanha, há cerca de dez dias, que está ‘110%‘. A informação é de Vera Magalhães na Folha de S.Paulo desta quarta-feira. A nota da colunista vem a propósito de uma sucessão de informes dando conta de que Lula estaria recorrendo a tratamento extra clínico, como ao médium João de Deus, Goiás. Procurando desmentir com fatos tais versões, o ex-presidente tem se movimentado intensamente em torno de articulações políticas, mantendo pauta que vai desde encontros com a presidente Dilma a corrreligionários petistas. Tudo passando pela sucessão presidencial, em São Paulo e nos Estados, dos quais não escapa Pernambuco, onde ele retomou os contatos com o governador Eduardo Campos.
  • Dos 513 deputados e 81 senadores, quantos tomarão o rumo dos aeroportos internacionais, a partir de amanhã, início do recesso? Ou até já tomaram, junto com suas famílias. Não é proibido viajar, chega a ser essencial para o aprimoramento cultural de Suas Excelências, mas num período como o atual torna-se supérfluo e perigoso deixar Brasil e em especial, Brasília. O recesso que começa dentro de 24 horas virou uma temeridade.
  • O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse na noite desta terça-feira que os membros do seu partido mantêm “conversas informais” sobre duas propostas para a reforma política: o fim do financiamento de campanha diretamente ao candidato e a extinção da reeleição a partir de 2018. As duas ideias, disse Alves, contam com a simpatia dos principais caciques peemedebistas, entre eles o vice-presidente Michel Temer, que também é presidente licenciado do partido, o senador José Sarney (AP), o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o presidente nacional da sigla, Valdir Raupp, e o líder na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ). “Primeiro, ser proibido financiamento direto ao candidato. Seria feito ao partido, de maneira institucional, clara e transparente”, disse Alves na manhã desta terça ” O PMDB tende a cristalizar a posição de que, respeitados os atuais mandatos, não ocorrerá, portanto, o princípio da reeleição a partir de 2018″, concluiu.
  • Na manhã da terça (16), o governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), reagiu à especulação de que seria indicado a vice na chapa da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2014, ou até mesmo se filiaria ao PT para, com o aval do ex-presidente Lula, ser o candidato caso a reeleição de Dilma seja descartada. “Isso não tem a menor procedência. Nem uma coisa nem outra”, afirmou, durante missa para Nossa Senhora do Carmo, padroeira do Recife. O boato cresceu após o governador frear as suas viagens pelos País e em meio à crise da presidente Dilma com o PMDB, por conta do plebiscito para reforma política, proposto por ela depois dos protestos de junho e julho. “Tem uma hora que dizem que o ritmo está demais, tem hora que está de menos. Tenho fé em Deus que um dia eu vou acertar o ritmo”, ironizou o líder socialista. Ao comentar as respostas do governo federal aos protestos, Eduardo afirmou que a presidente ainda não fez o “suficiente” e que aqueles que não compreenderem a nova agenda serão substituídos por pessoas mais capazes. “Vão ser substituídos pelo voto direto por aqueles que tenham capacidade”, sentenciou Eduardo.
26
set

@ @ É Notícia… @ @

Postado às 20:30 Hs

  • Termina nesta quinta-feira (27) o prazo para que o eleitor que perdeu o título solicite a segunda via do documento. O pedido só pode ser feito no domicílio eleitoral do cidadão, ou seja, na cidade em que ele vota. Nesta fase do processo eleitoral não é mais possível pedir o documento em qualquer cartório. Para votar, só é preciso apresentar um documento oficial de identificação com foto (como carteira de identidade ou de habilitação e passaporte), mas o título é importante para que o eleitor saiba qual é a sua seção de votação. Além disso, o eleitor que não puder comparecer à sua seção para votar e tiver que justificar a ausência precisará do número do título para preencher o formulário de justificativa. O primeiro turno das eleições municipais será realizado no dia 7 de outubro. No total, 138.544.348 eleitores de 5.568 cidades escolherão seus prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Nas cidades em que houver segundo turno, a última votação será no dia 28 de outubro.

  • O candidato a prefeito de Natal, deputado federal Rogério Marinho (PSDB), disse que acredita na sua presença em um possível segundo turno nas eleições municipais deste ano. Além disso, o parlamentar afirmou que os institutos de pesquisa serão os verdadeiros “derrotados” no processo eleitoral. “Os maiores derrotados desta campanha serão os institutos de pesquisa, porque haverá segundo turno em Natal e nós vamos estar na disputa”, disse Rogério em entrevista concedida ao programa Boa Tarde Cidadão, exibido pela Band Natal nesta quarta-feira (26), em referência aos recentes números da corrida sucessória na capital potiguar. Ainda de acordo com o candidato, sua crença no sucesso eleitoral é devido à alta receptividade que vem recebendo dos eleitores, além dos sucessivos elogios ao seu programa eleitoral no rádio e na TV, onde aposta na apresentação de propostas para solucionar os problemas da cidade.

  • De acordo com a Folha de São Paulo, o revisor do mensalão no Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, votou, nesta quarta-feira (26), pela condenação do ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, pelo crime de corrupção passiva e o absolveu da acusação de lavagem de dinheiro. “Tenho como comprovada a participação de Jefferson no recebimento indevido. O réu cometeu o crime de corrupção passiva. Lavagem não restou na espécie, pelas razões já expostas anteriormente”, disse o ministro. Em 2005, em entrevista à Folha, Jefferson disse que o PT, sob o comando do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, havia organizado um esquema de distribuição de recursos para compra de apoio no Congresso. Acusado de não ter provado a acusação, além de ter recebido dinheiro, Jefferson teve o mandato cassado pela Câmara em 2005.

  • Cerca de 40% da população brasileira (41%) já teve o nome incluído na lista de inadimplentes ou está impedida de fazer compras a prazo, segundo pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) feita com 623 famílias. A grande concentração de devedores (31%) está entre os que têm renda de até R$ 3.825. Acima deste valor, o percentual cai para 28%. Ao divulgar os dados, o economista do SPC Nelson Barrizzelli alertou que, embora haja uma estabilidade nos níveis de inadimplência, existe “uma luz amarela”. Na opinião dele, falta preparo aos consumidores, principalmente nas classes mais pobres, para que aproveitem as chances de acesso ao crédito. Ele esclareceu que, ao assumir uma dívida, é comum o comportamento de analisar apenas se a prestação cabe no orçamento do mês deixando de lado a cautela de prever eventuais problemas ao longo do prazo do crediário.

27
jun

Inadimplência em alta…

Postado às 9:22 Hs

Quase 30% dos empréstimos no cartão de crédito estavam inadimplentes há mais de 90 dias no mês de maio, mostram dados divulgados pelo Banco Central. É a maior taxa entre as categorias de financiamento acompanhadas pela autoridade monetária.

A inadimplência média dos consumidores e empresas foi de 6% no mês passado, o maior percentual da série história, iniciada em junho de 2000.

No caso dos consumidores, a inadimplência foi de 8% no mês passado, acima dos 7,8% registrados em abril e o maior percentual desde maio de 2009. No caso da inadimplência das empresas, o percentual se manteve em 4,1% no mês passado.

Além do cartão de crédito, os calotes também cresceram na categoria financiamento de veículos (de 5,9% para 6,1%), cheque especial (de 10,1% para 11,3%), crédito pessoal (de 5,6% para 5,7%) e aquisição de bens (de 13,5% para 13,9%).

Apesar desse cenário de alta da inadimplência, as taxas de juros cobradas do consumidor continuaram em queda. A taxa média para pessoas físicas no mês passado caiu de 41,8% ao ano para 38,8% ao ano, a menor da história. No caso dos financiamentos para pessoas jurídicas, a queda foi de 26,3% para 25%.(Folha)

26
jun

Calote em Maio bate recorde

Postado às 17:39 Hs

A taxa média de juros caiu em maio, enquanto a inadimplência de empresas e famílias atingiu o recorde de 6%, segundo dados do BC (Banco Central), divulgados nesta terça-feira.

A taxa média de juros para empresas e pessoas físicas ficou em 32,9% ao ano (ante 35,1% em abril) é a mais baixa da série histórica do BC, iniciada em junho de 2000.

As famílias pagaram taxa média de juros de 38,8%, em maio, com queda de três pontos percentuais em relação ao mês anterior. Esse também é o menor nível da série histórica, iniciada em julho de 1994. Já a taxa de inadimplência das famílias subiu 0,2 ponto percentual, para 8%. O BC considera inadimplência atrasos superiores a 90 dias.

No caso das empresas, a taxa média de juros caiu 1,3 ponto percentual de abril para maio, ao ficar em 25% ao ano. As pessoas jurídicas registraram inadimplência de 4,1%, índice estável em relação ao mês anterior.

25
jun

Ainda vai demorar…

Postado às 9:14 Hs

O Brasil está atravessando a quarta crise de inadimplência dos últimos 15 anos. E, desta vez, a onda de calotes dos consumidores está demorando mais a passar. A demora frustra os planos do governo de obter uma arrancada mais forte da economia com pacotes de incentivo ao consumo, como ocorreu na crise de 2008.

Nos últimos meses, a economia andou de lado, influenciada principalmente pelo baixo nível de investimentos e pela frustração com a produção do campo. O governo baixou impostos para facilitar a venda de geladeiras a carros. Segundo os primeiros dados do comércio, o consumidor reagiu, mas sem euforia.

A principal explicação está na inadimplência. Em abril, o nível de calotes bateu em 7,6%, maior marca desde setembro de 2009, segundo o Banco Central. Segundo economistas, lojistas e executivos de bancos, a tendência é de queda gradual, mas o calote só deve recuar para níveis normais, em torno de 6,5%, no fim do ano.(Veja)

25
Maio

Em crescimento…

Postado às 15:37 Hs

A inadimplência nos financiamentos para a compra de veículos por pessoas físicas bateu novo recorde em abril, informou nesta sexta-feira,25,  o Banco Central. A taxa de atrasos acima de 90 dias passou de 5,7% em março para 5,9% no mês passado. Desde dezembro, a inadimplência já subiu 0,9 ponto porcentual.

O BC informou também que os empréstimos com atrasos entre 15 e 90 dias, indicador utilizado para antecipar a tendência da inadimplência, recuou de 8,6% em março para 8,5% em abril, ainda acima dos 7,6% registrados em dezembro do ano passado.

Outra linha de crédito que registrou aumento da inadimplência em abril ante março foi o crédito pessoal, cuja taxa passou de 5,3% para 5,5%. Nos empréstimos para aquisição de bens, os atrasos também cresceram, de 12,9% para 13,4% na mesma base de comparação.

Entre as linhas detalhadas pelo BC, apenas o cheque especial registrou queda na inadimplência, de 10,6% em março para 10% em abril, menor taxa desde outubro de 2011 (9,5%).

16
Maio

Também cresceu…

Postado às 11:27 Hs

O endividamento dos consumidores brasileiros impactou a inadimplência registrada em abril. O indicador registrou a maior alta na comparação com o mês anterior em dez anos.

Março é tradicionalmente um dos meses mais críticos do ano para os consumidores, com impacto de gastos com material escolar e impostos como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e IPVA (Imposto sobre a Propriedades de Veículos Automores).

O repique da inadimplência em março costuma ser atenuado com uma redução no indicador do mês seguinte. Neste ano, contudo, o nível de inadimplência não cedeu em abril. O avanço foi de 4,8% na comparação mensal, o mais alto desde 2002.

A alta é ainda maior em relação ao mesmo período de 2011, com avanço de 23,7%. Os resultados de março e abril pressionaram o nível acumulado no quadrimestre. No período, o índice foi 19,6% superior ao ano anterior.

Para os economistas da Serasa Experian, o indicador do mês indica que as dificuldades em honrar despesas de início de ano, aliadas ao endividamento crescente, se estenderam para além do mês de março.

A maior contribuição para o indicador tem origem nas contas de cartões de crédito, lojas e prestadoras de serviço -telefonia, água e energia–, a chamada inadimplência não bancária, que avançou 8,8%.(Folha)

16
ago

Vai subir…

Postado às 14:46 Hs

A inadimplência do consumidor registrou alta de 2,9% em julho, na comparação com o mês anterior, representando o segundo menor crescimento de 2011, aponta nesta terça-feira (16) o indicador Serasa Experian de inadimplência do consumidor.

O índice subiu menos na relação mensal pelo segundo mês consecutivo, diz a  Serasa. Em junho na comparação com maio, o índice havia registrado alta de 7,9%.

Para os economistas da Serasa, o resultado é decorrente de uma atitude mais cautelosa do consumidor em relação ao comprometimento da renda e às condições de crédito.

Ainda segundo os economistas, diante da política econômica restritiva para controle da inflação, o consumidor aproveita a evolução da renda para priorizar o pagamento e a renegociação das dívidas assumidas e ainda dá sinais de menor demanda por novos créditos.

Na análise anual, ou seja, julho deste ano em comparação com o mesmo mês do ano passado, a inadimplência do consumidor cresceu 27,7%. No acumulado de janeiro a julho de 2011, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice subiu 22,5%.

12
Maio

Charge: De olho no bolso…

Postado às 17:13 Hs

abr 25
quinta-feira
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