Por Guilherme Caetano

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta sexta-feira a publicação dos supostos diálogos entre integrantes da Lava-Jato pelo Intercept Brasil. Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, ele afirmou que não pode haver ” dois pesos e duas medidas ” sobre a divulgação de informações de interesse público.

— Quando é para beneficiar um lado, é bacana, mas quando é para beneficiar o outro lado, aí não pode? Um vazamento de um documento sigiloso que foi entregue por um agente público a um jornalista é pior do que um hacker vazar uma informação? — indagou.

MUITOS EXEMPLOS– Maia mencionou o Wikileaks, organização do australiano Julian Assange que publica postagens de fontes anônimas e que em 2010 publicou grandes quantidades de documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos, para criticar quem ataca a publicação das mensagens. Segundo Maia, o que “não foi criticado no passado” agora é visto com desaprovação.

— Todo mundo divulgou o Wikileaks e, naquela época, ninguém viu problema. É claro que é crime (o que o hacker da Lava-Jato fez), mas o jornalista que divulgou a informação não está errado. Está mais do que claro, com respaldo da Constituição Federal, que não é crime.

LULA E DILMA – Rodrigo Maia também mencionou a conversa telefônica feita entre a então presidente Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, divulgada em 2016. O grampo nos diálogos não tinha autorização legal, já que foi feito após Sergio Moro, à época juiz responsável pela Lava-Jato no Paraná, pedir a interrupção dos grampos.

— Eu sou contra vazamento ilegal, só que o jogo foi jogado assim a vida inteira, inclusive durante o impeachment da Dilma. Aquela decisão do vazamento (feito por Moro) foi decisivo para recuperar o impeachment, que estava morrendo naquela época. Que vá atrás do criminoso, que entrou no celular de terceiros para pegar informações – sugeriu.

José Nêumanne / Estadão

A nova “bomba” do Intercept Brasil contra Moro e Lava Jato terminou explodindo toda a chantagem montada pelo ativista esquerdista americano Glenn Greenwald na tentativa infrutífera de comprometer agentes da lei que combatem corrupção no Brasil. Confusões cronológicas e de identificação de procuradores pretensamente “hackeados” levou o americano a praticar uma série de lambanças ao justificar o injustificável.

Ele nada tem a perder, mas veículos de comunicação que reproduzem suas versões atrapalhadas podem com isso perder consumidores e anunciantes.

INDIGNAÇÃO – Venho aqui manifestar minha indignação contra o fato de um punhado de deputados de esquerda corruptos e sem voto usarem dispositivos de representação de uma Constituição, que de cidadã, como dizia o dr. Ulysses, não tem nada, mas é mesmo malandrinha, para tirar o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, ídolo popular, de suas obrigações de combater crime e corrupção para responder a perguntas hipócritas, capciosas e mentirosas numa inversão de papéis em que os meliantes querem ficar soltos, soltar Lula e prender o juiz. Danem-se!

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