Após a declaração do ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, sobre mudar a política de preços praticada pela Petrobras, Lula deixou claro que quem manda na estatal é ele. Ontem, Silveira falou, em entrevista à GloboNews, em adotar diretrizes baseadas no mercado interno, e não no exterior, como ocorre atualmente.

Ao comentar a fala do ministro, Lula disse que o assunto só será discutido quando ele solicitar.

“A política de preços da Petrobras será discutida pelo governo no momento em que o presidente da República convocar o governo para discutir. Enquanto o presidente da República não convocar, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje”, afirmou o presidente, durante café da manhã com jornalistas.

“Vamos mudar, mas com muito critério. Porque, durante a campanha, eu disse que era preciso abrasileirar o preço da gasolina e do óleo diesel. O Brasil não tem por que estar submetido ao PPI”, prosseguiu o petista.

Quem é o Presidente da Petrobras é o ex-senador carioca pelo Rio Grande do Norte (RN), Jean Paul Prates.

O Antagonista

Foto: reprodução/TV Globo

Indicado para presidir a Petrobras, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) afirmou neste domingo (1º) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai editar medida provisória para renovar a desoneração dos combustíveis. Segundo Prates, a medida valerá por 60 dias.

“A gente ganha tempo para tomar posse na Petrobras, olhar o contexto do setor de petróleo, o próprio preço do barril no mercado internacional. A tendência é ele distender, em função do término do inverno no Hemisfério Norte. A sazonalidade que todos já conhecem”, disse o senador.

A decisão sobre renovar, ou não, as regras que mantiveram zerados os impostos federais sobre os combustíveis nos últimos meses dividiram a equipe econômica do futuro governo.

A previsão é que a MP seja publicada já neste domingo, para evitar a volta imediata da cobrança dos tributos. Lula pode assinar os primeiros atos do novo governo em cerimônia no Palácio do Planalto, após tomar posse no Congresso.

Bolsonaro zerou tributos na pré-campanha

Os impostos federais foram zerados até o fim deste ano, pelo atual governo e pelo Congresso, em meio à escalada dos preços motivada, entre outros fatores, pela guerra da Ucrânia. Para que a desoneração continue no próximo ano, é necessária a edição de uma medida provisória.

Haddad era contra prorrogar

No início desta semana, contudo, Haddad pediu que o atual governo não prorrogue a desoneração. Ele disse que o governo eleito precisava de mais tempo para decidir se renova a desoneração, mas não citou argumentos para já retornar com a cobrança de imposto.

Se por um lado a volta da cobrança do imposto tem possível impacto nas bombas e na inflação, tem também o potencial de arrecadar quase R$ 53 bilhões no ano – no momento em que o governo eleito busca formas de compensar os gastos com as promessas de campanha.

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Foto: Reprodução/twitter

 

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) é o novo presidente da Petrobrás. A confirmação foi feita  após reunião com presidente Lula nessa sexta-feira (30).

O nome dele já era apontado como o principal cotado para o comando da estatal e foi confirmado pelo presidente eleito no Twitter.

Jean Paul foi um dos coordenadores do grupo técnico de Minas e Energia do gabinete de transição. O parlamentar é crítico da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) e já propôs no Senado diversas alternativas para a compensação do preço de combustíveis. Na transição, ele defendeu a criação de algum mecanismo que sirva de “colchão de amortecimento” para as flutuações de preços. Na visão de Prates, a política de preços deve ser definida pelo governo e não pela empresa.

Prates é advogado e economista, possui mestrado em Planejamento Energético e Gestão Ambiental (Universidade da Pensilvânia) e mestrado em Petróleo e Gás e em Economia de Petróleo e Motores pelo Instituto Francês do Petróleo.

Ele tem mais de 37 anos de experiência assessorando empreendimentos público-privados nas áreas de petróleo, gás, biocombustíveis e energia renovável no Brasil. Prates é coautor do atual quadro regulatório e de royalties para o setor de energia do Brasil e atuou como Secretário de Estado de Energia do Rio Grande do Norte, onde fixou residência desde 2005.

Fundou o CERNE, o Centro de Estratégias em Energia e Recursos Naturais, um think-tank dedicado a ajudar o governo e as empresas a implementarem a inclusão social e estratégias multilaterais de investimento nesses setores. Ele também atuou no conselho consultivo de grupos de energia no Brasil e presidiu o Sindicato da Empresas do Setor Energético do Rio Grande do Norte (SEERN).

 Metrópoles e Infomoney

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

 

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve anunciar o senador Jean Paul Prates (PT-RN) como presidente da Petrobras quando concluir os anúncios de ministros.

O nome de Prates é dado como certo no comando da estatal desde a campanha. Ele esteve com Lula na 5ª feira (23.dez.2022), no hotel onde o presidente eleito está hospedado, na região central de Brasília.

Jean Paul Prates era suplente de Fátima Bezerra (PT-RN), e assumiu o mandato em 2019 depois de a titular virar governadora. Em 2022, não disputou a eleição e coordenou a campanha do então candidato petista ao Planalto no Rio Grande do Norte.

Isso torna Prates elegível para o comando da Petrobras, sob o ponto de vista da Lei das Estatais –que veda indicações de integrantes do Legislativo em mandato e de pessoas que tenham trabalhado em campanhas eleitorais nos 36 meses anteriores à indicação.

Embora o senador tenha disputado a prefeitura de Natal em 2020, a avaliação de especialistas consultados pelo Poder360 é que a Lei das Estatais não vedaria candidatos a cargos. Lula pretende concluir as indicações do 1º escalão de seu governo na próxima semana, preferencialmente até 3ª feira (27.set.2022). Ele tem tentado anunciar primeiro os ministros, e depois os ocupantes de cargos relacionados a cada pasta.

A exceção foi Aloizio Mercadante (PT). Lula o anunciou como presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em 13 de dezembro. O nome do próximo ministro da Indústria, que comandará a pasta à qual o banco deverá ser subordinado, foi divulgado só na 5ª feira (22.dez). Será o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

Poder360

Ton Molina/Fotoarena/Estadão

 

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse nesta quarta-feira, 14, que o próximo presidente da Petrobras terá de ser alguém que “entende do setor” de petróleo. Questionado sobre o nome do senador Jean Paul Prates (PT-RN) durante entrevista à GloboNews, o petista se limitou a responder que ele “entende do setor”.

Durante a entrevista, o futuro ministro disse que uma reunião com o futuro presidente da empresa será sua prioridade, assim que o nome for definido pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Sobre a política de preços da Petrobras, Haddad afirmou que será necessário estudar alternativas, especialmente em um momento de queda do petróleo no mercado internacional.

“A suavização é uma prática corrente”, comentou Haddad, acrescentando que os preços de combustíveis são importantes no País, devido à dependência do Brasil da malha rodoviária. “Vamos ver o presidente da Petrobras que o Lula escolhe. Você pode ter certeza que a primeira coisa que eu vou fazer é sentar com ele.”

Ele reconheceu ainda que a política de preços de combustíveis adotada no começo da década passada – ou seja, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) – acabou prejudicando o etanol.

O futuro ministro afirmou também que um equívoco desse governo foi não ter percebido que a crise econômica enfrentada tinha elementos estruturais, embora tenha elogiado a maneira como o governo Lula enfrentou a crise de 2008, com medidas anticíclicas.

Concessões e PPPs

Haddad defendeu ainda na entrevista à GloboNews a adoção de Parcerias Público-Privadas (PPP) para viabilizar investimentos e obras de infraestrutura no próximo governo. “Há um conjunto enorme de projetos sustentáveis que podem ser concedidos para a iniciativa privada: concessão de aeroporto, de estrada, (tudo) adotando princípios como de modicidade tarifária.”

Ele comentou que a China estabelece muitas PPPs para “fazer as coisas crescerem” e que concessões e PPPs “têm de entrar na ordem do dia”. “Temos de destravar. Na área de mobilidade urbana, não tem como fechar conta (do preço dos projetos) sem PPP. Há muitas concessões a serem feitas que não dependem de recurso público”, afirmou.

Argumentou ainda que a governança dos projetos se torna “mais robusta” com o envolvimento da iniciativa privada. “Muitos projetos dependem de uma pequena contribuição do Estado.” Haddad lembrou que o programa Prouni, que oferecia bolsas para estudantes cursarem o ensino superior em faculdades privadas, também é uma PPP.

Ele também comentou que, a convite do ex-ministro da Fazenda no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, Guido Mantega, foi a Brasília para “fazer a lei das PPPs”. “Uma das razões pelas quais trouxe (o futuro secretário executivo da Fazenda, Gabriel) Galípolo é que ele é especialista em PPP.”

UOL

Via Robson Pires

O Partido dos Trabalhadores fez circular uma lista com os nomes que gostaria para o primeiro escalão do Governo Lula-Alckmin. Nela não consta dois cargos cobiçados pelo Senador Carioca pelo Rio Grande do Norte (RN), Jean-Paul Prates: Ministério das Minas e Energia e Petrobras como chegou a ser especulado pela imprensa estadual. Avalia-se que Jean esteja impedido de ocupar qualquer cargo no primeiro escalão do Governo de Lula. É que existem barreiras jurídicas no caminho de Prates.

VEJA A LISTA:

Advocacia-Geral da União
Luiz Carlos Rocha (Rochinha)

Banco Central
Campos Neto [mandato fixo]

Casa Civil
Gleisi Hoffmann

Controladoria-Geral da União (CGU)
Manoel Caetano

Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
Tarso Genro

Ministério da Justiça
Flávio Dino

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Simone Tebet

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Márcio França

Ministério da Cultura
Bela Gil

Ministério da Defesa
Aldo Rebelo

Ministério da Educação
Aloizio Mercadante

Ministério da Fazenda
Fernando Haddad

Ministério da Integração Nacional
Alexandre Kalil

Ministério da Previdência Social
Paulinho da Força

Ministério da Saúde
Adriano Massuda

Ministério das Cidades
Guilherme Boulos

Ministério das Comunicações
Leonardo Attuch

Ministério das Relações Exteriores
Celso Amorim

Ministério de Minas e Energia
Jorge Samek

Ministério do Desenvolvimento Agrário
João Pedro Stédile

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Rui Costa

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Geraldo Alckmin

Ministério do Esporte
Raí

Ministério do Meio Ambiente
Marina Silva

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Márcio Pochmann

Ministério do Trabalho e Emprego
Carlos Lupi

Ministério do Turismo
Marta Suplicy

Ministério da Infraestrutura
Washington Quaquá

Secretaria da Micro e Pequena Empresa
Marco Aurélio Carvalho

Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
Marco Aurélio Santana

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
André Janones

Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
Carol Proner

Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Benedita da Silva

Secretaria de Políticas para as Mulheres
Janja Lula da Silva

Ministério dos Transportes
Jilmar Tatto

Secretaria de Relações Institucionais
Luciana Santos

Secretaria-Geral da Presidência da República
Gilberto de Carvalho

Ministério dos Povos Originários
Sônia Guajajara

Petrobras
Guilherme Estrela

Itaipu Binacional
Roberto Requião

Polícia Federal
Jorge Chastalo Filho

Com a vitória no pleito em 30 de outubro, cabe ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compor um novo governo, indicando titulares para a Esplanada dos Ministérios, responsáveis por articular e promover políticas públicas nas diferentes áreas que compõem um governo.

O ex-presidente, conduzido a um terceiro mandato no Planalto, não indicou nomes e nem cotou candidatos a nenhuma das pastas durante a corrida eleitoral, mas há a previsão de que algumas lideranças políticas que colaboraram na campanha assumirão cargos no primeiro escalão do petista.

2023 New Year Concept

Veja alguns dos cotados para assumirem ministérios no governo Lula:

ALEXANDRE PADILHA

Padilha, deputado federal pelo PT, foi ministro das Relações Institucionais de Lula e da Saúde da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e no pleito deste ano foi um dos coordenadores de campanha do ex-presidente.

ALOIZIO MERCADANTE

Mercadante é hoje cotado para o Ministério das Relações Exteriores ou para a pasta de Planejamento, que no governo Bolsonaro foi fundida com a Fazenda. Ele, que ficou malvisto no PT após o impeachment de Dilma por se opor à aliança com o PMDB, volta ao governo após se redimir como coordenador do plano de governo de Lula.

BENEDITO MARIANO

Sociólogo e ex-ouvidor da Polícia de São Paulo, Benedito Mariano acompanhou parte das investigações das mortes em Paraisópolis. É cotado para a Segurança Pública, pasta da qual é titular na prefeitura de Diadema, na região metropolitana de São Paulo.

CHICO CÉSAR

Cantor e compositor, o artista é cotado pela equipe de Lula para comandar o Ministério da Cultura, que será recriado no novo mandato. César, porém, afirmou em redes sociais que prefere ver outras pessoas na pasta, como o ex-ministro Juca Ferreira (PT) ou a deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ).

DANIELA MERCURY

A cantora Daniela Mercury teve grande importância na campanha do petista ao Planalto deste ano, intensificando sua participação na reta final do pleito ligando para eleitores indecisos. Ela já havia se posicionado contrariamente a Jair Bolsonaro (PL), e agora é sondada para assumir o Ministério da Cultura.

FELIPE SALTO

Salto é economista, de perfil mais técnico, e é secretário da Fazenda do estado de São Paulo. Ele é cotado para assumir a Secretaria do Tesouro, sob o guarda-chuva do Ministério da Fazenda.

FERNANDO HADDAD

O ex-ministro da Educação e ex-prefeito da capital paulista saiu da disputa ao Governo de São Paulo derrotado, mas registrou o melhor desempenho do PT no estado e foi importante para encurtar a diferença de Lula a Bolsonaro no Sudeste. Ele prefere comandar a Fazenda, mas é cotado para voltar à Educação.

FLÁVIO DINO

Governador do Maranhão e senador eleito, Flávio Dino se destacou como uma das vozes da oposição durante o governo de Jair Bolsonaro e atuou para ampliar os votos de Lula no Nordeste. Ex-deputado federal, Dino fez carreira como juiz federal. Advogado e professor de direito, ele é cotado para os ministérios da Segurança Pública e da Justiça.

GERALDO ALCKMIN

O vice-presidente eleito, do PSB, também pode ocupar um ministério, cumprindo a promessa de Lula nas eleições de dar grande relevância ao companheiro de chapa. Alckmin é sondado para o Ministério da Defesa ou para uma pasta que focaria pequenas e grandes empresas.

GLEISI HOFFMANN

Presidente do PT e deputada federal, Gleisi foi a grande defensora da candidatura de Lula e do legado do petista quando ele foi preso, em 2018. Ela ocupou um papel essencial na campanha e agora está na equipe de transição de governo. Ela é cotada para assumir a pasta de Planejamento.

HENRIQUE MEIRELLES

O ex-presidente do Banco Central aderiu à candidatura de Lula após reunião entre o petista e ex-presidenciáveis, e afirmou confiar na plataforma econômica do ex-presidente. Ele, que participou do gabinete de Michel Temer (MDB), pode assumir a Fazenda no novo governo.

JEAN PAUL PRATES

Prates é senador do PT do Rio Grande do Norte e é atuante na área de energia, especialmente no setor de óleo e gás. Deve assumir o Ministério de Minas e Energia, mas também é visto como forte opção para assumir a Petrobras.

JUCA FERREIRA

Juca Ferreira é outro nome possível para um futuro Ministério da Cultura. O sociólogo participou da gestão de Gilberto Gil e o sucedeu no cargo nos governos Lula e Dilma. Ele também comandou as secretarias de cultura de São Paulo e Belo Horizonte.

LUIZ EDUARDO SOARES

Antropólogo e cientista político, Luiz Eduardo Soares foi secretário nacional de Segurança Pública no primeiro ano da gestão Lula, em 2003. Ele deixou o posto fazendo críticas ao governo, mas se reconciliou com o partido e passou a defender o retorno de Lula à Presidência. Ele é cotado para a Segurança Pública.

MARINA SILVA

A ex-ministra do Meio Ambiente, que havia rompido com o PT desde 2009, reconciliou-se com o partido nas eleições deste ano e foi um grande símbolo de união na campanha. Ela foi eleita deputada federal, mas pode ocupar novamente o Meio Ambiente no novo mandato de Lula.

MÁRCIO FRANÇA

França, ex-governador de São Paulo e articulador que viabilizou a chapa Lula-Alckmin, é cotado para assumir o Ministério da Indústria, que será recriado por Lula em seu mandato. Ele foi candidato ao Senado por São Paulo neste ano, perdendo para Marcos Pontes (PL-SP).

NERI GELLER

O deputado federal e ex-ministro de Dilma é do PP de Mato Grosso, e foi um dos poucos bastiões de Lula no setor agropecuário, engajando-se na campanha apesar dos ataques. Geller é uma opção para a Agricultura, concorrendo com Simone Tebet (MDB-MS).

PEDRO SERRANO

Advogado e professor de direito constitucional da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Pedro Serrano é ex-procurador do Estado de São Paulo. Ele é cotado para o Ministério da Justiça.

PÉRSIO ARIDA

Pérsio Arida é nome próximo do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), e foi um dos pais do Plano Real, abrindo o voto em Lula no segundo turno. Ele é ventilado como um possível Ministério da Fazenda, em aceno ao mercado.

RANDOLFE RODRIGUES

Senador pelo Amapá, o parlamentar da Rede foi um dos primeiros aliados a embarcar na candidatura de Lula. Durante a campanha, trabalhou de forma intensa e costurou apoios simbólicos. Assim como Marina Silva, Randolfe também é cotado para o Ministério do Meio Ambiente.

RUI COSTA

O governador da Bahia é um dos favoritos a assumir a Fazenda no novo governo petista. Ele encerra seu mandato no estado este ano, e deu uma demonstração de unidade no PT ao reconciliar-se com Jacques Wagner e apoiar a candidatura de Jerônimo Rodrigues, eleito governador.

SILVIO ALMEIDA

Advogado, professor visitante da Universidade de Columbia, em Nova York, presidente do Instituto Luiz Gama e colunista da Folha. É cotado para o Ministério da Justiça.

SIMONE TEBET

A senadora e candidata à Presidência pelo MDB neste ano foi peça chave para a eleição de Lula, colaborando com a campanha especialmente em sua movimentação para os votos de indecisos e pessoas menos afeiçoadas ao PT. Ela, que prefere assumir a Educação, é cotada para os ministérios da Agricultura e da Justiça.

TEREZA CAMPELLO

Campello é ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff, e é bem-vista aos olhos de Lula como uma opção para ministérios da área social, que serão ampliados no novo governo do petista.

WELLINGTON DIAS

O senador pelo estado do Piauí é um dos sondados a assumir o Ministério da Fazenda no governo Lula. Ele foi um dos coordenadores da campanha do ex-presidente e colaborou na elaboração de propostas para a economia.

Folha de São Paulo

01
abr

Jean Paul desiste do PSD e fica no PT

Postado às 14:45 Hs

O senador Jean Paul Prates anunciou através das suas redes sociais, na tarde desta sexta-feira (01), que continua no PT.

Confira a nota na íntegra:

O Brasil e o Rio Grande do Norte têm a oportunidade de dar um basta a quatro anos do pior governo que o país já teve. Não vamos permitir que o bolsonarismo continue destruindo este país, viciando as relações entre o Poder Executivo e o Legislativo, ameaçando e corrompendo as instituições.

Eleger Lula deve ser o primeiro passo para os brasileiros se reencontrarem com os seus sonhos e o seu futuro, na nova e necessária missão de reconstruir o nosso patrimônio destruído, nosso meio ambiente, nossa tranquilidade institucional, nossos empregos e qualidade de vida.

Faço parte do Partido dos Trabalhadores desde 2013, e entrei para o PT justamente em um de seus momentos mais desafiadores, para ajudar a construir uma sociedade mais justa, progressista e inclusiva. Tenho orgulho do meu combate, das amizades e dos companheiros conquistados nessa resistência e do trabalho desenvolvido por meu mandato em prol do Rio Grande do Norte e do Brasil.

O Partido dos Trabalhadores é maior do que qualquer um dos seus integrantes. O PT é resultado de uma luta do povo por melhores condições de trabalho, mais e melhores empregos, um país independente e capaz de ocupar um espaço condizente com o seu tamanho e história no cenário mundial.

Nas últimas semanas a imprensa do Rio Grande do Norte noticiou a possibilidade de que eu buscasse abrigo em outra legenda partidária. Efetivamente, fui convidado por outros partidos a me candidatar ao Senado pelo Rio Grande do Norte, mas pesou em minha decisão toda a história que construí dentro do PT.

Sou um homem de partido e mais do que isso sou um homem do Partido dos Trabalhadores! Dentro do PT, podemos mudar os rumos do país, revolucionar os destinos do Rio Grande do Norte e essa é uma oportunidade da qual não abro mão.

Estou no PT! Estou com Fátima! Estou com Lula! Estou com o povo brasileiro e de mãos dadas com os potiguares!

As últimas horas tem sido de problemas para a governadora Fátima Bezerra. A possibilidade do senador Jean Paul Prates trocar de partido e disputar a reeleição para o Senado pode trazer sérios problemas para a chapa majoritária do PT/PDT.

O senador ainda não se conformou com a escolha de Carlos Eduardo para disputar a vaga ao lado da governadora. Jean Paul se considerava candidato natural com chances de disputar a vaga.

Fátima não quis. Agora, o senador pensa em trocar de legenda e sair candidato. Decisão que irá prejudicar a candidatura do ex-prefeito de Natal. Os dois podem dividir o mesmo eleitorado fortalecendo o adversário Rogério Marinho.

O Senado adiou para a próxima semana a votação de dois projetos que visam a redução do preço dos combustíveis. As medidas estavam previstas para serem colocadas em Plenário nesta quarta-feira, 16. A mudança foi anunciada pelo relator dos textos, senador Jean Paul Prates (PT-RN), após reunião com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). “O processo legislativo demanda cautela e diálogo, e estamos avançando em busca de um entendimento que permita tramitação veloz na Câmara do texto que for aprovado no Senado. Ao mesmo tempo, vamos ouvir mais pessoas, buscando a solução que priorize os mais pobres”, afirmou Prates. Uma das propostas estabelece um valor fixo para o ICMS — imposto de origem estadual, e determina a ampliação do vale-gás para 11 milhões de famílias, o dobro do público atendido pelo programa atualmente. A outra medida foca na criação de um fundo de estabilização para evitar que a variação do preço do petróleo no mercado internacional impacte diretamente no preço das bombas. Conforme o relator, caso aprovadas, as medidas reduzirão em R$ 0,60 o preço do litro dos combustíveis e R$ 10 o do botijão de gás. Nesta terça-feira, 15, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que as propostas já estão “maduras” para a votação em Plenário. Caso aprovadas, as medidas ainda precisarão passar pela Câmara dos Deputados.

Reprodução

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) afirmou nesta segunda-feira (31) que terá uma “decepção muito grande” se o PT decidir escolher outro candidato ao Senado, que não ele, sem fazer uma ampla discussão interna no partido.

O senador afirmou que decidiu se filiar ao PT porque foi informado de que a legenda não tinha “coronel” ou “chefete”. Para ele, se o partido agora decidir os rumos da eleição sem consultar as bases partidárias, estará adotando outro procedimento decisório.

A declaração do senador acontece no momento em que surge a informação de que lideranças do PT já teriam decidido rejeitá-lo na disputa para o Senado. Fontes ouvidas pelo Portal da 98 FM afirmam que Jean já teria sido comunicado de que ele não será o candidato do partido nas eleições de 2022 – conversas estão em andamento para apoiar o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT).

À reportagem, o senador negou que tenha sido avisado dessa decisão. A assessoria da deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, também negou que ela tenha tido contato com Jean para informá-lo sobre qualquer decisão dessa natureza.

“Não fui comunicado de decisão nenhuma. Fui comunicado pela própria governadora e pelo chefe do Gabinete Civil de que iriam haver conversas com o candidato Carlos Eduardo. E só. Como os prazos para decidir essas coisas vão até abril, eu estou imaginando que está sendo respeitada a regra, o procedimento todo”, afirmou o senador.

Jean Paul declarou que mantém a pré-candidatura à reeleição até que o partido decida por outro caminho. “O PT é um partido para o qual eu me filiei justamente por não ter coronel, por não ter chefete que manda de cima para baixo. Se não for assim, eu vou ter uma decepção muito grande com o partido”, argumentou.

“Sou pré-candidato do PT ao Senado pelo Rio Grande do Norte até que o partido me comunique formalmente que eu não terei a legenda, que eu não serei o candidato da preferência do partido. Enquanto isso não acontecer, continua tudo como está”, pontuou.

Portal da 98 FM

27
mar

As passagens aéreas de Natal

Postado às 10:51 Hs

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, aprovou, nesta terça-feira, 26, requerimento solicitando ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a abertura de inquérito administrativo para apurar abusos nos preços cobrados por companhias aéreas no Rio Grande do Norte. A proposta foi apresentada pelo senador Jean Paul Prates.

Jean Paul destacou que as passagens chegam a custar o dobro do preço, quando comparadas com as tarifas cobradas pelos estados do Ceará e de Pernambuco, que são vizinhos.  “Não conseguimos respostas para entender a composição desses preços no Rio Grande do Norte”, criticou o senador.

O Presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Mossoró (Sinduscon Mossoró), engenheiro Sérgio Freire, se reúne nesta quarta-feira(14), às 14h na sede da entidade, com o senador da república, Jean Paul Prates PT-RN), Roberto Sérgio, Presidente da Caern e empresários da construção civil de Mossoró.

A reunião foi solicitada pelo Sinduscon e tem como ponto principal a busca de soluções para desburocratizar a declaração de viabilidade técnica. A declaração é um documento da Caern que determina uma série de normas que o empreendimento imobiliário deve cumprir para que possa receber os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário da Caern. É um documento indispensável para o financiamento de novos empreendimentos na cidade.

Os empresários do setor da construção civil reclamam das dificuldades cada vez maiores para a emissão dos termos e que isso tem impactado na economia.  “Os termos a cada ano vêm acrescidos de condicionantes que estão inviabilizando os empreendimentos. É urgente a liberação da Declaração de Viabilidade Técnica da CAERN, pois sem esse documento o setor da construção civil em Mossoró pode parar, o que agravaria a crise econômica na região com demissões e aumento do desemprego,” explica Sérgio Freire.

Segundo uma fonte ligada a Jean Paul Prates, o Senador afirmou que o problema é “perfeitamente sanável.”

Minha Casa Minha Vida

Outro assunto da reunião com o Senador Jean Paul Prates são os gargalos do Minha Casa Minha Vida, sendo o mais importante deles a redução de investimentos no programa, que tem provocado um verdadeiro efeito dominó no mercado da construção civil. Com as dificuldades de financiamento de novos imóveis as construtoras diminuíram o ritmo das obras e o lançamento de novos empreendimentos, e isso tem afetado toda a cadeia da construção civil em Mossoró. É mais um assunto de extrema importância que será tratado com o Senador e os representantes do setor da construção civil.

Fonte: Assessoria

Em vídeo publicado nesta quarta-feira, 6 de fevereiro, em suas redes sociais, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), confirmou sua assinatura nas duas comissões parlamentares de inquérito (CPIs) que estão em tramitação no Congresso Nacional – uma exclusiva no Senado e outra mista, nas duas casas legislativas – para investigar a atuação das mineradoras no Brasil. “É fundamental que se apure as causas das tragédias ambientais, como a de Brumadinho, e tenhamos um quadro real sobre a situação das barragens no país”, disse o parlamentar.

Segundo Jean Paul, a CPI mista é mais ampla do que a CPI do Senado, cujo objeto da investigação se restringe a apontar as causas e as responsabilidades pelo rompimento da barragem da mineradora Vale, em Brumadinho (MG). A CPI do Senado já conta com 32 assinaturas e o requerimento deve ser lido e aprovado pelo plenário da casa na quinta-feira, 7 de fevereiro.

A tragédia de Brumadinho ocorreu em 25 de janeiro, quando rompeu-se a barragem, provocando a morte de pelo menos 142 pessoas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, 194 vítimas ainda estão desaparecidas. O rompimento da barragem provocou o vazamento de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos. É o maior acidente ambiental da história do Brasil.

abr 18
quinta-feira
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