Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou na manhã desta terça-feira que vai anunciar “muito em breve” reduções na taxa de juros do banco público. A promessa foi feita depois de Bolsonaro perguntar se havia alguma boa notícia da Caixa, em transmissão ao vivo no Facebook, na frente do Palácio da Alvorada. O presidente comandaria uma reunião ministerial em seguida. – Você vai reduzir mais ainda? – questionou Bolsonaro, destacando em seguida a taxa de juros do cheque especial, no começo de 2019, de era 14% e agora está 2,9%. – E vai baixar mais ainda? Por isso que eu sou o mais novo cliente da Caixa. Vem pra Caixa você também – disse o presidente, repetindo o slogan da instituição financeira e olhando para a câmera.

Em seminário na Câmara Árabe-Brasileira nesta quarta-feira (4), o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, criticou duramente os juros altos no Brasil, que classificou de “pornografia econômica”, e o grupo de economistas que apoiam a redução do tamanho do banco de fomento. Segundo Rabello de Castro, a participação do BNDES na economia realmente tem caído, mas “a única coisa que não cai é o juro real”. “Só o juro nominal cai. A TJLP [taxa de juros de longo prazo que hoje baliza os financiamentos do BNDES] se esqueceu de cair. Continua rígida nos 7%”, disse. O economista afirmou que os juros altos significam “a instalação da pornografia econômica no Brasil”.

“Queremos mais moralidade no Brasil? Comecemos pelos juros”, disse. “Às vezes a imoralidade veste terno e gravata”. No Brasil, afirmou, o passado é incerto e, “dependendo da última delação”, se muda o passado. Em discurso inflamado, Rabello de Castro disse que “país de juro alto não tem direito a futuro”. Nesse cenário, disse ele, há um grande incentivo a um eterno “presente”. “E presente é carnaval. É um grande fevereiro o Brasil do juro alto”, afirmou. ‘MEIA-ENTRADA’ “Tem gente aí, economistas da ‘meia-entrada’, que comemora que o banco de desenvolvimento está encolhendo. Em breve, encolherá a ponto de não ser mais perceptível. Muito bem, parabéns”, disse ele em tom de ironia.

Ao citar a “meia-entrada”, Rabello de Castro se referiu ao termo desenvolvido pelos economistas Marcos Lisboa e Zeina Latif em texto no qual criticam os subsídios econômicos existentes na economia brasileira, dentre eles os juros mais baixos do BNDES oferecidos especialmente a grandes empresas. O BNDES, disse Rabello de Castro, é o banco associado ao produtivismo, daí ser objeto de inúmeras críticas hoje. Para ele, no entanto, o BNDES é órgão público, portanto político, e “sabe se virar” sem a ajuda da União.

O economista, que nesta terça-feira (3) anunciou sua filiação ao PSC e a vontade de concorrer à presidência da República, criticou também o novo teto de gastos. Disse que, nele, a rubrica “investimentos” deveria ser mandatória no Orçamento e todas as demais, incluindo a “Previdência e o salário de desembargadores, enfim, a família brasileira”, contingentes. Rabello de Castro afirmou ainda que, além do PPI, o programa de concessões do governo de Michel Temer, é preciso de um plano “para saber para onde o país vai.” JBS Rabello de Castro defendeu a carteira de investimentos do banco de fomento e disse que o BNDES não perdeu nada com JBS, produtora de proteína animal envolvida na Operação Lava Jato.

Ele disse que o banco de fomento vai continuar ganhando com a companhia, “assim que a governança por lá melhorar”.

Fonte: Bem Paraná

 

 

 

 

31
Maio

Uma boa notícia

Postado às 20:03 Hs

 Banco Central reduz os juros para 10,25% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom)reduziu a taxa básica de juros (Selic) em um ponto percentual, para 10,25% ao ano. A decisão unânime do colegiado era amplamente esperada pelo mercado e foi o sexto corte consecutivo promovido pelo Banco Central (BC). Diante da inflação menos intensa e da ainda franca atividade econômica, a taxa básica foi reduzida nesta quarta-feira, 31, em 1 ponto porcentual, para 10,25% ao ano. Essa foi a sexta redução consecutiva do BC, a segunda de 1 ponto porcentual.Esse é o menor patamar para a taxa Selic desde janeiro de 2014.

Antes da divulgação das delações dos irmãos Batista, controladores da J&F Investimentos, a autoridade monetária discutia a possibilidade de acelerar o ritmo de queda da Selic para 1,25 ponto percentual. Entretanto, diante da crise política, o debate foi sepultado.

No mercado, os analistas fazem suas apostas para antecipar os próximos passados da equipe de Ilan Goldfajn. Mesmo com os esforços do governo para tentar transmitir a sensação de que o país não está paralisado, uma eventual escalada da crise política pode sepultar o processo de queda de juros, avaliam alguns economistas reservadamente.

Correio Braziliense

Por Francisco Bendl

Surpreendentemente, se temos de chamar de excelência quem rouba estatais, fundos de pensão e o erário público, não se pode aceitar o rótulo de caloteiro a quem está endividado nos bancos e nas operadoras de cartão de crédito. Na verdade, cartões de crédito e bancos atualmente são exemplos clássicos de agiotagem, corroborados por uma Justiça porca, tendenciosa, suspeita, pois sequer leva em conta a Constituição Federal que jurou defender, ao determinar que o juro é 12% ao ano!!!!

Alegam que esse dispositivo constitucional precisa de regulamentação. No entanto, a Carta Magna existe desde 1988, portanto, lá se vão 28 anos que este Congresso venal, ladrão, corrupto e desonesto nada faz, porque protege seus interesses e seus patrocinadores, então o povo que vá chorar na cama, que é lugar quente.

Ao pagar juros abusivos no cartão de crédito e no cheque especial, o trabalhador está alimentando a agiotagem explícita e tirando da mesa o alimento de seus filhos. Se tem condições para pagar a fatura integral, muito bem, não haverá a cobrança de juros extorsivos no mês seguinte. Mas se pagar apenas a cota mínima, lascou-se!

TAXAS SUBINDO – Como já vem ocorrendo nos últimos meses, as taxas de juros do cheque especial continuaram subindo, chegando em junho à taxa média de 311,31% ao ano (12,51% ao mês). Já a taxa do rotativo do cartão de crédito apresentou alta ainda maior, passando de 452,38% em abril para 471,34% ao ano (ou 15,63% ao mês). Para se ter uma ideia do quão absurda esta taxa é alta, quem deixou de pagar R$ 10.000 da fatura para serem pagos apenas no mês seguinte, acabará arcando com R$ 1.563,11, só de juros!

A solução é não pagar nada, discutir um acordo com a operadora ou o banco ou entrar na justiça e ir depositando a importância mínima, de modo a mostrar seriedade ao juiz, porque no fim o acordo sempre será benéfico para o devedor.

08
abr

Informes

Postado às 17:20 Hs

Redução da taxa básica de juros pelo Copom, condição para atenuar a crise fiscal

 

O IBGE divulgou hoje a taxa de inflação (IPCA) de março de 2016, de 0,43%, confirmando-se a trajetória declinante, após registrar 1,27% em janeiro e 0,90% em fevereiro. Esse resultado ratifica que as causas da forte elevação do IPCA em 2015, quando alcançou 10,67%, não mais estão presentes: o forte reajuste dos preços administrados (18%) e o repasse aos preços da expressiva variação cambial. Ademais, o impacto da queda da massa salarial, da desaceleração do crédito e da atividade econômica concorrem para a contenção na variação dos chamados “preços livres”.

Reforça-se, também, a posição já adotada recentemente pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon) de que o País não enfrenta um problema de inflação de demanda, o que torna ineficiente uma política monetária de manutenção da taxa básica de juros (Selic) em patamar tão elevado (14,25% ao ano) porque impõe custos excessivos à sociedade. A política monetária restritiva contribuiu para a acentuada retração do PIB, que alcançou 3,8% em 2015, e que pode inclusive se repetir, em magnitude similar, em 2016, com reflexos adversos sobre a geração de emprego e renda das famílias, um injustificável custo de desinflação por meio de desemprego e elevação explosiva do custo da dívida pública.

Projeções de mercado já apontam uma taxa de inflação, em 12 meses, em torno de 6,48%, tangenciando o limite superior da meta, tornando viável o seu alcance ainda neste ano, não obstante os efeitos causados pela crise política. A projeção do índice para 2017 encontra-se hoje estimado em 6% pelo mercado e em 4,9% pelo próprio Banco Central. Ademais, a recente queda da taxa de câmbio certamente contribuirá para alcance de índice mais baixo de inflação.

Por Antonio Temóteo / Correio Braziliense

O Banco Central traçou um quadro dramático para a economia neste e no próximo ano. Mas nem isso impedirá a autoridade monetária de aumentar os juros a partir de janeiro para tentar conter a inflação galopante que terminará 2015 em 10,8%, mais do que o dobro da meta definida pelo governo, de 4,5%. O diretor de Política Econômica do BC, Altamir Lopes, deixou claro que a instituição se preocupará apenas em garantir que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegue em dezembro de 2016 abaixo do teto do intervalo de tolerância, de 6,5%, e convirja para meta próximo de 4,5% em 2017.

Lopes foi além. Apesar de a presidente Dilma Rousseff cobrar, durante a posse do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, medidas para recuperar o crescimento, ele frisou que o BC cumprirá seu único mandato, o de assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda. O BC não está preocupado se a alta dos juros contribuirá para aumentar a taxa de desemprego, aprofundar a recessão e elevar a dívida pública, que já encosta nos 70% do Produto Interno Bruto.

Segundo Altamir, a taxa básica da economia (Selic) subirá quando o Comitê de Política Monetária (Copom) julgar necessário. Na opinião dele, usar as políticas de juros e fiscal de olho apenas no ritmo da atividade implica em um período mais longo de sofrimento ao país.

VAI ATÉ 15,75%

No mercado, os analistas estimam que a Selic, hoje em 14,25% ao ano, chegará a 15,75% até o fim de 2016. Isso, mesmo o BC projetando retração de 3,6% do PIB em 2015 e queda de 1,9% em 2016. Será a primeira vez, desde 1930 e 1931, quando o mundo estava em depressão econômica e o Brasil enfrentava um golpe político, que isso aconteceu.

A gravíssima recessão não impedirá que a inflação feche o próximo ano, pelas projeções do BC, em 6,2%. A chance de a carestia estourar o teto da meta está em 41%.

11
Maio

* * * Quentinhas… * * *

Postado às 20:30 Hs

* * * Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) aprovou por unanimidade a data e aprova as instruções para a realização de novas eleições para os cargos de prefeito e vice-prefeito dos municípios de Carnaubais e Luiz Gomes, respectivamente. As eleições serão realizadas no próximo dia cinco de julho, estarão aptos a votar os eleitores constantes do cadastro eleitoral em situação regular, com domicílio eleitoral nos respectivos municípios até cento e 151 dias antes da data marcada para as novas eleições. * * *

* * * O Tesouro Nacional depositou nas contas das prefeituras do Rio Grande do Norte R$ 124 milhões. O valor se refere à primeira cota do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de maio. Em relação ao mês anterior, quando o repasse foi de R$ 81,45 milhões, houve aumento de 52,2%. Em relação a maio do ano passado, no entanto, queda de 11,8%. Esses R$ 124 milhões são para os chamados “municípios do interior”. Não inclui Natal, tendo em vista que o repasse para as capitais obedece a outros critérios. Os municípios 0,6, que são os de população até 10.188 habitantes, receberam, brutos, sem os descontos da Educação, Saúde, Previdência Social e Pasep, R$ 436.127. * * *

* * * Os juros do cartão de crédito subiram de 12,02% ao mês em março para 12,48% ao mês em abril, o que significa uma taxa de 295,48% ao ano, de acordo com um levantamento divulgado nesta segunda-feira (11) pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).O cartão de crédito é a categoria com os maiores juros entre as seis modalidades pesquisadas pela Anefac para pessoas físicas. Em seguida, aparece o cheque especial, com taxa de 9,74% ao mês, e 205% ao ano. Os juros de empréstimos pessoais cobrados por financeiras chegam a 7,54% por mês e 139,24% ao ano, em média; os de empréstimos pessoais cobrados por bancos são de 4% ao mês e 60,1% ao ano. * * *

* * * As vendas do comércio para o Dia das Mães recuaram 1,2% em comparação a 2014, em todo o Brasil. É o primeiro recuo das vendas para a data desde 2008, quando o indicador foi criado. Em valores, o recuo representa uma perda de R$ 7 bilhões em relação ao ano passado.O movimento das vendas no Dia as Mães segue a tendência de desaceleração do varejo como um todo e antecipa um ano de menor crescimento para o comércio. Diante do cenário econômico incerto, do mercado de trabalho desaquecendo e da perda de poder aquisitivo, uma retomada de confiança dos consumidores ainda parece distante para movimentar a economia e as vendas do varejo.  * * *

Por Carlos Newton

Reportagem de Deco Bancillon, no Correio Braziliense, tenta explica a alta dos juros básicos da economia, que elevam a dívida pública e dificultam ainda mais a busca de superavit fiscal primário para pagamento de juros pelo Tesouro Nacional. Ao mesmo tempo, o governo edita medida provisória autorizando a União a conceder crédito de até R$ 30 bilhões ao BNDES, através de emissão de títulos da dívida pública.

Pesou para a elevação dos juros uma inflação ainda bastante elevada, que está há cinco anos acima da meta de 4,5% ao ano. Até outubro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) cravou alta de 6,59%, no acumulado em 12 meses. A explicação do Copom é de que o Banco Central estima que a inflação recuará para “trajetória de conversão à meta de 4,5% ao ano” apenas em meados de 2016, período considerado o horizonte de planejamento da política monetária.

TUDO COMO ANTES…

Traduzindo: nada de novo. Até agora o governo continua tentando derrubar a inflação via juros, que desestimulam a retomada da economia e o crescimento do PIB. E não existe nenhuma meta de corte de custeio (manutenção da máquina pública), que só tem aumentando na Era PT. Ao mesmo tempo, sinaliza aumento da dívida pública, que já está em 62% do PIB.

O que pensa disso tudo Joaquim Levy, o novo czar da economia? Será que foi ouvido ou se tornará um novo obediente Mantega. Ninguém sabe. E o ainda ministro Mantega, ao ser questionado sobre a contradição entre as palavras de Levy e a ação do governo, justificou o aporte de recursos ao BNDES dizendo que Levy ainda não tomou posse… Ah, Brasil!

Dentro do governo, o que se ouve é que, dada a situação atual da economia, com inflação alta no acumulado de 12 meses — o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve se manter acima do limite de tolerância pelo menos até outubro —, o jeito será empurrar com a barriga e apostar nos marqueteiros da presidente Dilma Rousseff para convencer o eleitorado de que tudo vai muito bem. Do ponto de vista prático, o governo não pode fazer nada. O elevado custo de vida não recomenda ao Banco Central baixar a taxa básica de juros (Selic), que está em 11% ao ano, e, na área fiscal, as agências de classificação de risco Standard & Poor’s e Moody’s estão ávidas por verem o superavit primário deste ano. Se a meta de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) não for cumprida, o rebaixamento do país será inevitável. O governo ainda está contando com a força do crédito para segurar o consumo das famílias até o fim do ano e, assim, evitar um vexame do Produto Interno Bruto (PIB), mas são remotas as chances de os empréstimos e financiamentos sustentarem o ritmo da atividade.
30
ago

Juros nas alturas…

Postado às 11:28 Hs

Os juros bancários médios dos empréstimos para pessoas físicas, com recursos livres (que excluem habitação, BNDES e crédito rural), avançaram pelo segundo mês seguido em julho deste ano, quando cresceram 1,4 ponto percentual, para 36,2% ao ano, informou o Banco Central nesta quinta-feira (29).

Taxa de 36,2% ao ano está no maior patamar desde maio de 2012, quando estava em 37,1% ao ano.De acordo com dados da autoridade monetária, trata-se do maior patamar desde maio de 2012, quando a taxa estava em 37,1% ao ano.

O aumento dos juros bancários de pessoas físicas acontece após o próprio Banco Central ter iniciado, em abril deste ano, um ciclo de alta dos juros básicos da economia, com o objetivo de tentar conter o crescimento da inflação. Desde então, os juros básicos subiram em três oportunidades, passando de 7,25% para 9% ao ano – uma elevação de 1,75 ponto percentual. A última alta, para 9%, ocorreu na quarta-feira (28).

Com o aumento dos juros básicos do país, também houve alta na taxa de captação das instituições financeiras, ou seja, quanto os bancos pagam pelos recursos. No fim do ano passado, a taxa de captação, para operações com pessoas físicas, estava em 8,3% ao ano, passando para 10,5% ao ano em julho. Um crescimento de 2,3 pontos percentuais.

17
jun

Um avanço

Postado às 17:27 Hs

 Para o Banco Central (BC), a nova regra “representa avanço significativo da legislação brasileira

 

Clientes de instituições financeiras que entrarem na Justiça para questionar a cobrança de juros de empréstimos terão que continuar pagando o valor emprestado, ou seja, o principal da dívida. O juiz poderá conceder liminar suspendendo o pagamento dos juros em questionamento, mas o valor liberado pelo banco ao cliente terá que continuar a ser pago.Essa regra foi incluída na Lei 12.810, decorrente da Medida Provisória 589, que trata do parcelamento de dívidas previdenciárias de estados, municípios e do Distrito Federal. A lei foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, em maio.

Antes da lei, o juiz concedia liminar suspendendo todo o pagamento da dívida (encargos e o principal) ou determinando o depósito em juízo. Para o advogado Nicson Quirino, especialista em direito bancário e conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Distrito Federal (OAB-DF), a mudança na lei evita que a Justiça seja utilizada para suspender pagamento de obrigações. (Agências)

08
fev

Poupança deixa de ser interessante…

Postado às 17:13 Hs

Embora a captação líquida da poupança (diferença entre os depósitos e os saques) indique que a caderneta ainda tem a preferência dos brasileiros na hora de aplicar –o valor ficou em R$ 2,3 bilhões em janeiro, o maior para o mês desde 2010–, esse tipo de investimento deve passar para segundo plano no cenário de juros baixos, afirmam especialistas.

Erasmo Vieira, consultor da Planilhar Planejamento Financeiro, acredita que o que tem mantido a poupança como principal investimento dos brasileiros é o fato de que eles ainda estão com medo de arriscar. “A poupança é fácil de aplicar, não tem muita regra, nem muitas variações, por isso as pessoas investem nela”, diz.

Pela norma atual, todos os novos depósitos efetuados na poupança a partir de 4 de maio de 2012 renderão 70% da Selic + TR (Taxa Referencial, que hoje está zerada) sempre que o juro básico for menor ou igual a 8,5% ao ano. Como a Selic está em 7,25% ao ano, vale a regra.

Segundo o  consultor  avalia que o pequeno investidor, que tem entre R$ 10 mil a R$ 20 mil, tem optado pela poupança porque já consegue ter a noção de que alguns fundos de renda fixa oferecidos pelos bancos não têm rendido tanto quanto a velha cardeneta –pois os impostos e os custos incidentes nesses fundos comem boa parte dos ganhos.

Mas o consultor ressalta que algumas pessoas também começam a olhar para o Tesouro Direto (programa do governo para compra de títulos públicos pela internet). “O problema é que os bancos normalmente não incentivam seus clientes a usarem essa ferramenta” (Folha de São Paulo)

02
fev

Dívidas crescem…

Postado às 9:53 Hs

Se dever, o juro pega; se poupar, a inflação come

Quando o brasileiro fica devendo no cartão de crédito, ele pode ver a sua dívida dobrar em apenas oito meses. Já quando põe dinheiro na poupança, o tipo de aplicação mais popular, tem que esperar nada menos que 14 anos e um mês para ver o seu capital multiplicar por dois.

Mesmo depois de toda essa espera, o poupador não teria muito o que comemorar. Seu rendimento já teria sido superado, com folga, pelo aumento dos preços, que, pela taxa de inflação atual, duplicariam em menos tempo.

Considerando os juros praticados em dezembro, veja quanto tempo alguns tipos de dívida levariam para dobrar.

Tipos de dívidas

Juros (% ao ano) Juros (% ao mês) Quantos meses leva para dobrar
Cartão de crédito 192,94 9,37 8
Cheque especial 146,83 7,82 9
Empréstimo pessoal em financeiras 124,21 6,96 10
Comércio 61,22 4,06 17
Empréstimo pessoal em bancos 41,42 2,93 24

A linha referente ao comércio pode ser lida da seguinte forma: quando o consumidor parcela uma compra em 17 vezes, com os juros citados, ele paga o dobro pelo produto, em comparação com o preço à vista.(UOL)

 

 

13
set

Um verdadeiro assalto…

Postado às 9:18 Hs

O aumento da base de consumo dos brasileiros e a mudança de comportamento da população do país na hora de pagar as contas – com a preferência pelos cartões de crédito, débito e de loja em substituição às outras formas de pagamento – levou o setor a ampliar o faturamento em 20% no segundo trimestre de 2012.Foram registrados crescimentos de 14% nos cartões de crédito; 19% no de débitos e 12% nos de redes e lojas.

A comparação é com o mesmo período do ano passado. O crescimento ocorre apesar de os juros cobrados no cartão de crédito no Brasil serem os maiores da América Latina, de acordo com levantamento divulgado em julho pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste).

Por ano, o brasileiro que efetua parte do pagamento da fatura paga juros médios de 323,14%, quase seis vezes maior em comparação ao segundo colocado da lista – no caso o Peru, onde a taxa média anual é 55%.

A performance do setor foi anunciada nesta quarta-feira (12/9) pelo presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Claudio Yamaguti. Ele afirmou que há espaços a serem explorados para aumentar ainda mais este ritmo de crescimento. “O crediário é uma aposta e ainda tem um espaço enorme para utilização cada vez maior dos cartões de débito, o que é uma questão de hábito”, pontuou o dirigente.(Tribuna)

29
Maio

Juros mais baixo ainda…

Postado às 15:19 Hs

A ofensiva dos bancos públicos continua. Alinhado com o esforço do governo de dar fôlego à indústria automobilística, o alvo dessa vez parece ser o financiamento de veículos. Nesta segunda-feira, 28, o Banco do Brasil anunciou a quarta redução de juros para o segmento em menos de 60 dias. Na Caixa Econômica Federal, o custo desse crédito também já caiu quatro vezes desde o início de abril.

Exatamente como quer o Palácio do Planalto, bancos públicos se esforçam para tentar acelerar a venda de veículos, que tem sofrido nos últimos meses com a inadimplência recorde. Em anúncio feito nesta segunda-feira, o BB anunciou redução do custo do crédito para compra de veículos pelas micro e pequenas empresas. A taxa mínima nesse segmento caiu para 0,77% ao mês. Antes, era 0,97%. A taxa máxima caiu de 2,37% para 1,75% mensal.

Para as empresas de pequeno porte interessadas em comprar veículos, o BB dá crédito em montante de mais de 100% do valor do veículo, pois permite que o financiamento inclua, além do carro propriamente dito, os acessórios e também Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pago na operação. São até 60 meses para pagar, com os três primeiros meses de carência.

22
Maio

Juros caem e tarifas sobem…

Postado às 13:17 Hs

Embora o governo venha pressionando para que haja uma redução nos juros cobrados de consumidores, as tarifas de serviços bancários pagas pelos brasileiros continuam em alta. O aumento foi de 1,66% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de maio, um dos destaques dentro da inflação de 0,51% verificada no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No IPCA fechado de abril, os serviços bancários já tinham subido 1,42%, contribuindo para a alta de 2,23% no grupo Despesas Pessoais no período. Em maio, o grupo Despesas Pessoais teve alta de 1,32%, a maior dentre o grupo que compõem o índice.

Além dos serviços bancários, do cigarro, dos remédios e do feijão carioca, destacaram-se também na inflação medida em maio pelo IPCA-15 os artigos de vestuário (0,97%), seguro de veículos (1,66%), telefonia celular (1,58%), mão de obra para pequenos reparos (1,51%), táxi (1,29%), taxa de água e esgoto (1,16%), gás de botijão (1,01%) e artigos de limpeza (0,99%).

05
Maio

Isso é populismo…Mailson bate em Dilma

Postado às 17:20 Hs

O ex-ministro Maílson da Nóbrega, que comandou a economia brasileira no finalzinho do governo de José Sarney, quando a inflação se aproximou de 80% ao mês, ataca a presidente Dilma Rousseff, por causa da iniciativa de baixar os juros.

Na semana passada, em entrevista à Globonews, ele havia dito que a presidente havia cedido ao populismo, tentando reduzir juros bancários à força. Agora, em artigo publicado na revista Veja, onde é colunista, ele intensifica o ataque no artigo “O assustador ataque aos bancos”.

 

Leia um trecho:

 

“A presidente mira e acerta um alvo fácil. Atacar sintomas que a população confunde com calmas faz subir a popularidade. A maioria pensa como Dilma. A desinformação é enorme. A educação financeira é deficiente no Brasil. Os bancos nunca foram benquistos. O tema tende a ser influenciado pela emoção.

No Plano Cruzado (1986) faltou carne no mercado. Era um sintoma decorrente do insustentável congelamento de preços. Vender gado para abate era o caminho certo para o prejuízo. Os pecuaristas se protegeram. O custo de reter o seu rebanho era preferível à falência. O governo empreendeu então uma espetaculosa caça ao boi no pasto, com helicópteros e policiais federais. A medida não salvou o Plano Cruzado. Espera-se que, caso fracasse sua cruzada contra os bancos, Dilma não se procure a procurar juros baixos no pasto.”

Na prática, Maílson, que é dono da Tendências e consultor de instituições financeiras, está instigando bancos a reter o capital e não emprestar a juros baixos.

No entanto, para o marqueteiro João Santana, a iniciativa da presidente marca o início de uma nova agenda positiva em seu governo e será lembrada como o “Real da Dilma”. Informações Portal 247

04
Maio

Cortando mais ainda…

Postado às 16:40 Hs

Tá no Portal Ig

O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira novas reduções de juros em linhas de crédito para pessoas físicas, com destaque para cheque especial e crédito pessoal. A instituição financeira havia divulgado o novo corte, o terceiro em um mês, em coletiva de imprensa realizada na quinta-feira . O anúncio foi feito pelo vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Alexandre Abreu.

O executivo destacou que houve forte aumento dos desembolsos desde que o BB cortou os juros. De 12 a 30 de abril, houve alta de 156% na liberação de recursos, comparando esse período a março, quando não havia redução nas taxas. A liberação diária de empréstimos chegou a ultrapassar R$ 40 milhões.

O BB apresentou números que revelam que a participação do banco dobrou no mercado de financiamento de veículos em abril, considerando a originação de financiamentos de veículos. A fatia do banco subiu de 4% em março para 7% em abril.

A taxa do cheque especial para clientes que tenham conta salário no banco e aderiram ao programa BOMPRATODOS caiu da máxima de 8,31% para a taxa única de 3,94% ao mês.

Dentro do mesmo programa, a linha de crédito pessoal automática caiu da máxima de 5,79% para o teto de 3,94%. O BB também lançou uma linha de crédito com garantia de imóvel próprio e com juros reduzidos de 1,52% a 1,60% ao mês. Quem tiver renda acima de R$ 6 mil pode usufruir do produto, que tem prazo de pagamento de até 180 meses. Segundo o banco, o crédito pode ser liberado em até cinco dias úteis a partir da entrega da documentação.

Já quem tem renda inferior a R$ 6 mil pode utilizar um veículo usado na hora de fazer o empréstimo e taxas médias que passam de 3,20% a 1,58% ao mês. O banco estabeleceu um teto de até 70% do valor do veículo oferecido em garantia, com prazo de até 58 meses.

abr 19
sexta-feira
23 15
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

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