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Especialistas apontam cenário favorável para chuvas no Nordeste com La Niña
Postado às 17:17 Hs
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Primavera começa nesta terça-feira com influência da La Niña no RN e consequente elevação da temperatura
Postado às 16:17 Hs
A estação primavera 2020 chega, nesta terça-feira (22) às 10h31, no hemisfério sul do planeta. De acordo com as análises da equipe da Unidade Instrumental de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), o potiguar vai sentir, com o passar dos dias, a elevação da temperatura que deve variar entre 29°C a 31°C, a partir do mês de outubro e possibilidade de ocorrência de chuvas durante as madrugadas na faixa litorânea leste.
As análises apontam a ocorrência de resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical, indicando a presença do Fenômeno La Niña. “A estação da primavera neste ano terá a circulação dos ventos mais intensificada, o que poderá manter as temperaturas com valores um pouco abaixo do normal e com mais possibilidades de ocorrência de pancadas de chuvas durante as madrugadas na faixa litorânea leste do RN devido a influência do sistema de brisa”, explicou o chefe da Unidade, Gilmar Bristot.
No início da estação, que segue até 21 de dezembro, as temperaturas não serão muito elevadas pois as condições climáticas não apresentarão mudanças significativas aqui no RN. “Em todas as regiões do estado, a variável que define o clima, a chuva, praticamente estará ausente, uma vez, que esta época do ano é o período de estiagem”, explicou o chefe da Unidade, Gilmar Bristot.
Como é característico da estação, os dias ficarão mais longos do que as noites, as temperaturas vão aumentar e o vento na costa leste do Nordeste tende a diminuir com o enfraquecimento do centro de Alta Pressão do Atlântico Sul.
Bristot, alerta que a umidade relativa do ar, nas regiões do interior apresentarão queda ficando em média abaixo de 50%. “Em determinados horários do dia, a umidade vai atingir concentrações ainda menores, por exemplo no interior do Estado, no período da tarde, onde a temperatura atinge valores máximos- sendo muito quente e seco durante o dia e a umidade do ar com valores mínimos”, completou.
As previsões do gerente de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), Gilmar Britot,vem se concretizando com a permanência do fenômeno La Ninã, o que vem ocasionando precipitações de chuvas no RN.
No interior do Estado, em algumas áreas isoladas do Alto Oeste, Chapada do Apodi, Seridó e Agreste, também ocorrem pancadas de chuvas ocasionadas por Sistemas Meteorológicos Transientes como restos de Frentes Frias e circulação do ar em altos níveis da Atmosfera.
“A previsão é de permanência do fenômeno até meados de 2018, o que indica que não teremos formação de bloqueios ocasionados pelo comportamento do Oceano Pacífico no período chuvoso de 2018, facilitando assim o deslocamento da Zona de Convergência Intertropical (sistema meteorológico que causa as Chuvas na Região Nordeste no período de fevereiro a maio) para próximo do Nordeste Brasileiro nos meses de fevereiro a maio de 2018”,afirmou o meteorologista.
A orientação do Serviço de Meteorologia da Emparn ao Governo do Estado foi para que iniciasse a distribuição das sementes pela região Oeste, onde o zoneamento de risco agrícola do Ministério da Agricultura recomenda plantio até o último decêndio de fevereiro. “A recomendação é que nessa região, se já tiverem disponível as sementes, os agricultores comecem o plantio porque a condição de umidade já é satisfatória.
Do blog : Pelas afirmações teremos sim “um bom inverno” depois de 6 anos com chuvas irregulares.
Permanência do La Niña no Oceano pode garantir bom inverno no semiárido Potiguar
A previsão de permanência do Fenômeno La Niña no Oceano Pacífico pelo menos até meados de 2018, associado com a melhora nas condições da temperatura superficial das águas do Oceano Atlântico sul, indicam uma tendência de chuvas de normal a acima do normal para o período chuvoso no semiárido potiguar, que vai de fevereiro a abril de 2018, nesse período chove em média de 500mm a 600mm, principalmente nas regiões Oeste e Central.
Análise das condições climáticas atuais e previsão de chuva para fevereiro, março e abril de 2018 no RN
O Mês de dezembro de 2017 apresentou uma característica pluviométrica inerente ao clima semiárido, que é alta variabilidade temporal e principalmente espacial na ocorrência das chuvas. Em algumas regiões ocorrendo chuvas e outras, sem chuvas. Esse comportamento resulta da atuação de sistemas meteorológicos transientes de difícil previsibilidade como é o caso dos Vórtices Ciclônicos de Ar Superior (VCANS) e Frentes Frias, comuns atuar sobre a região nesta época do ano.
Todos nós na expectativa… Aguardemos !
O verão – que começa hoje (21) – promete ter um regime de chuva regular na maior parte do país, sem grandes extremos como secas ou enchentes.
A previsão é do meteorologista Luiz Cavalcanti, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Brasília. “A perspectiva é de muitas chuvas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e particularmente na Região Sul. É um período que, essencialmente, é muito chuvoso. Estamos com chuvas bem marcantes e a tendência é que o verão permaneça como está terminando a primavera, com muita chuva nessas regiões”, disse.
Segundo o meteorologista, o fenômeno conhecido como La Niña, quando ocorre o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, este ano é predominante, mas com pouca intensidade, o que deve contribuir para garantir uma normalidade climática no Brasil. Inclusive, haverá chuva no semi-árido do Nordeste, que sofre com seca há cinco anos.
“O La Niña tem se manifestado, mas com intensidade fraca, e a tendência é que neste verão seja o fenômeno predominante. Em função do La Niña, a gente prevê chuvas no semi-árido já a partir de dezembro. Já temos bastante chuvas no sul do Maranhão e do Piauí. Nas partes oeste e norte da Bahia e em algumas regiões do Ceará, Pernambuco e Paraíba já ocorreram chuvas. Isto é prenúncio de que teremos uma estação diferente do que foi nos últimos cinco anos, que foi de muito seca”, afirmou Cavalcanti.
Agência Brasil
A falta de chuva no Nordeste é responsável por 60% do prejuízo causado por problemas climáticos no Brasil. Não era para menos. Com cinco anos de estiagem, rios secaram na região, animais morreram e vários produtores desistiram de plantar.
Vivemos nesse período um dos El Niños mais fortes da história. Ele foi um dos grandes responsáveis pela estiagem. O fenômeno agora mudou. Com o La Niña em curso, o quadro é outro. As chuvas vão retornar para o Nordeste. Em algumas localidades isso já aconteceu.
Neste momento estamos com uma janela de tempo seco no Nordeste por causa de um sistema meteorológico chamado de vórtice ciclônico de altos níveis, o VCAN. Este sistema impedirá apenas momentaneamente a atuação das instabilidades.
Segundo Desirée Brandt, meteorologista da Somar, em dezembro as chuvas já retornam para o Matopiba (Maranhão,Tocantins,Piauí e Bahia)e, no primeiro trimestre do ano que vem, serão intensas.
Em algumas cidades do Ceará, como é o caso de Morrinhos, a previsão indica mais de 700 milímetros em 30 dias. No oeste da Bahia, sul do Maranhão e do Piauí, a situação também será bem melhor.
Em algumas localidades, a umidade do solo já aumentou e apresenta índices de 60%. “Será um verão generoso para os produtores nordestinos, que já foram tão penalizados”, diz Desirée.
*Pryscilla Paiva, editora de Tempo do Canal Rural
Previsão de chuvas já em outubro.
Está previsto para esse mês de outubro, fortes chuvas na região Nordeste do país. O famoso fenômeno climático La Niña está se formando no Pacífico, e deve ser tão prejudicial para a agricultura quanto El Niño. Segundo os meteorologistas, a mudanças significativas nos padrões de precipitação e temperatura ao redor da Terra, o que poderá ocorrer uma grande seca no Sul, fazendo com que haja um aumento das chuvas no Norte e Nordeste.
La Niña é a fase fria de um fenômeno atmosférico-oceânico, caracterizada pelo esfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical. Os especialistas projetam que La Niña já esteja presente no Brasil nesse mês de Outubro, permanecendo até ao longo de 2017.
Via Diário do Sertão
O ano de 2012 foi um dos dez mais quentes de toda a história. O alerta é da Organização Meteorológica Mundial (OMM), que hoje publica sua avaliação sobre a situação climática e o avanço do aquecimento global.
Entre os destaques está o Nordeste brasileiro, que viveu em 2012 a pior seca em meio século. Foi uma das anomalias climáticas mais importantes do planeta no ano, que afetou 1,1 mil municípios, um quinto de todas as cidades brasileiras. Na América do Sul e no Brasil, a onda de calor fez as temperaturas médias ficarem entre 1ºC e 2°C acima do normal.
Apesar do impacto do La Niña, no início do ano, reduzindo as temperaturas em várias partes do mundo, 2012 entra para os registros como o nono ano mais quente já identificado pelos cientistas. Em média, registraram-se temperaturas terrestres e da superfície dos oceanos 0,45°C acima da média de 14°C do período entre 1961 e 1990. Por 27 anos consecutivos, a média registrada tem ficado acima do período de comparação.
Na América do Sul, o impacto da elevação de temperaturas foi ainda maior. A onda de calor que atingiu o Brasil foi destacada pela entidade. Já a Argentina viveu seu ano mais quente desde 1961. O caso do Nordeste é alvo de um especial alerta dos especialistas e, para a entidade ligada à ONU, é um exemplo da intensificação dos fenômenos extremos no clima mundial. O auge da seca teria sido registrado entre março e maio, com um déficit de chuva de 300 milímetros.(Estadão)
O período de março a maio deste ano terá mais chuvas do que o normal na região Nordeste. Durante a 3ª Reunião de Análise e Previsão Climática para o Semi-Árido, que reuniu meteorologistas de diversas localidades do país, os estudiosos chegaram à conclusão de que o período terá chuvas acima da média anual na região, que é de aproximadamente 750mm por ano. O resultado será detalhado hoje de manhã pelos técnicos e repassado para os setores competentes do Governo do Estado. O objetivo, de acordo com os próprios meteorologistas, é dar subsídios ao Poder Público fazer o planejamento necessário.
Durante a reunião que ocorreu em janeiro, em Fortaleza, os meteorologistas já haviam identificado o fenômeno conhecido como “La Niña”, que é o resfriamento das águas de superfície do Oceano Pacífico. O fato já indicava uma maior possibilidade de chuvas no Nordeste brasileiro. No entanto, a situação das águas no Oceano Atlântico, durante a reunião em Fortaleza, ainda estava indefinida. Somente na reunião que ocorreu em Natal os técnicos identificaram a tendência de resfriamento do Atlântico Norte e aquecimento do Atlântico Sul.
De acordo com os meteorologistas, “La Niña” associado à tendência de resfriamento do Atlântico Sul e aquecimento do Atlântico Norte, demonstra que o período entre março e maio tem tendência de chuvas na média ou acima da média no Semi-Árido do Nordeste. No Rio Grande do Norte, a região estudada corresponde ao Oeste, Central e parte do Agreste. O resultado, que será apresentado hoje, demonstra que há 45% de chances de chuvas na média para o período, 40% acima, e 15% de chances de chuvas abaixo da média.
O perigo são os reservatórios que já estão cheios ou com capacidade acima de 70% como é o caso da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves e Santa Cruz. Vem enchentes por aí. A Emparn foi categórica na reunião ocorrida ontem em Natal.