Fruto da fusão entre PSL e Democratas, o União Brasil nunca fez jus ao nome, rachado por alas e vertentes as mais variadas desde que despontou na paisagem de Brasília, em 2021. Nos últimos tempos, a sigla, dona da terceira maior bancada da Câmara dos Deputados, com 59 parlamentares, e do mais polpudo quinhão do fundo partidário (cerca de 1 bilhão de reais), vem revelando suas fissuras de forma mais acentuada do que nunca. Ao mesmo tempo em que dá guarida a ferrenhos opositores do governo Lula, como o casal Sergio e Rosângela Moro, o partido compõe a Esplanada, à frente das pastas das Comunicações, do Turismo e, de forma indireta, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, nas mãos de Waldez Góes, que, embora do PDT, foi indicado por Davi Alcolumbre, um dos caciques da agremiação. Essas costuras, ora de um lado do ringue, ora do outro, são hoje vistas pelas altas lideranças do União Brasil como pouco efetivas — um “varejinho” que, segundo quadros de peso da legenda, acaba por facilitar o jogo para o Planalto.

O deputado federal e presidente da União Brasil, , desistiu de sua candidatura ao Palácio do Planalto e tentará a reeleição para deputado federal. Em troca, Bivar terá o apoio da federação formada por PT, PCdoB e PV para disputar Presidência da Câmara em 2023.

De acordo com o site O Antagonista, acerto ocorreu hoje pela manhã em um almoço que teve a presença de Luciano Bivar e do ex-líder do governo no Senado Fernando Bezerra Coelho e outros integrantes do MDB em Pernambuco. O ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União Brasil), filho de Fernando Bezerra, terá o apoio do PT no estado.

A última pesquisa Datafolha foi o motivo para o desfecho da candidatura de Bivar. Com menos de 1% das intenções de voto, integrantes da União Brasil entenderam que a melhor decisão seria centrar fogo nas candidaturas ao governo e para a Câmara dos Deputados.

Tribuna do Norte

 

O presidente do PSL , deputado Luciano Bivar (PE), minimizou nesta terça-feira a possibilidade de o partido o intervir nos diretórios de Rio, São Paulo e Minas Gerais para alterar os comandos estaduais. A troca foi sugerida pelo deputado Delegado Waldir (GO), ex-líder da sigla na Câmara , com o objetivo de atingir o senador Flávio Bolsonaro (RJ), o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) e o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que já está licenciado da presidência da legenda em Minas. Em uma rápida entrevista na Câmara – Bivar foi ao plenário registrar presença e, em seguida, voltou ao carro que o levaria para a reunião do PSL –, o presidente do partido primeiro questionou quem havia levantado a hipótese de intervenção. Ao ser informado sobre o posicionamento do ex-líder, Bivar foi comedido: – Pode estar nos seus sentimentos pessoais (do Delegado Waldir). Mas não no sentimento do partido.

Por Esmael Morais

Após fritar o agora ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, o grupo próximo ao núcleo familiar do presidente Jair Bolsonaro avalia trabalhar para afastar o deputado federal Luciano Bivar (PE) da presidência nacional do Partido Social Liberal (PSL), segundo apurou o jornal Valor Econômico. Ao mesmo tempo em que busca depurar o PSL, o núcleo duro do bolsonarismo testa a viabilidade da nova UDN.

O deputado Luciano Bivar (PSL-PE) foi o responsável pela irrigação de um vasto laranjal com os recursos do fundo partidário em Pernambuco. Apenas uma pequena gráfica localizada na cidade de Amaraji recebeu R$ 1,23 milhão de recursos do fundo por prestar serviços gráficos a sete candidatos da legenda. Além da utilização de repasses para candidatas laranjas.

O entorno do presidente opera em duas frentes: a primeira, visa defenestrar Bivar da presidência do partido até o mês de novembro, data de renovação do mandato na direção da legenda. Ao mesmo tempo, o núcleo duro do bolsonarismo testa a viabilidade da construção da nova UDN.

Via Daniel Carvalho e Talita Fernandes –Folha do S.Paulo

O deputado Luciano Bivar (PE) reassumiu a presidência do PSL, partido pelo qual Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República neste domingo (28).

O comando da legenda estava sob o advogado Gustavo Bebianno Rocha. A troca foi oficializada nesta segunda-feira (29) em publicação no Diário Oficial da União. Figura onipresente ao lado de Bolsonaro, Bebbiano agora fica livre para ocupar um cargo no primeiro escalão do novo governo, a partir de 1º de janeiro de 2019. Ele é cotado para chefiar o Ministério da Justiça.

O capitão reformado tratou do tema durante entrevista ao SBT, nesta segunda (29). “Já estava acertado, ninguém poderia esperar que tivesse uma bancada tão grande como essa aí. O Luciano Bivar é, de fato, o presidente. O Bebianno fez um trabalho excepcional ao longo da campanha.”, afirmou. “Todos nós sabemos, o Bivar sabe, o Bebianno sabe, que nós temos responsabilidade com 52 deputados eleitos. O partido tem que atender o seu fundo partidário a todos os estados que fizeram deputados e senadores.”

A Comissão de Ética Pública, vinculada à Presidência da República, recomenda que presidentes de partidos não ocupem cargo de ministro. Em 2007, a comissão recomendou ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva a exoneração de Carlos Lupi, ministro do Trabalho e também presidente do PDT.

Bivar já comandava o PSL, mas afastou-se com a chegada de Bolsonaro para que Bebianno assumisse. O deputado tem interesse de disputar a presidência da Câmara no ano que vem. O presidente da República eleito, no entanto, já disse que gostaria que o comando da Casa ficasse com alguém de outro partido.

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