nov
Eleições 2024: Por mais poder à direita, União Brasil sacramenta fim da era Bivar
Postado às 11:28 Hs
O deputado federal e presidente da União Brasil, , desistiu de sua candidatura ao Palácio do Planalto e tentará a reeleição para deputado federal. Em troca, Bivar terá o apoio da federação formada por PT, PCdoB e PV para disputar Presidência da Câmara em 2023.
De acordo com o site O Antagonista, acerto ocorreu hoje pela manhã em um almoço que teve a presença de Luciano Bivar e do ex-líder do governo no Senado Fernando Bezerra Coelho e outros integrantes do MDB em Pernambuco. O ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União Brasil), filho de Fernando Bezerra, terá o apoio do PT no estado.
A última pesquisa Datafolha foi o motivo para o desfecho da candidatura de Bivar. Com menos de 1% das intenções de voto, integrantes da União Brasil entenderam que a melhor decisão seria centrar fogo nas candidaturas ao governo e para a Câmara dos Deputados.
Tribuna do Norte
out
[ Ponto de Vista ] Bivar minimiza imbróglio no partido, “freia” Waldir e diz que “está tudo em paz”
Postado às 17:22 Hs
Após fritar o agora ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, o grupo próximo ao núcleo familiar do presidente Jair Bolsonaro avalia trabalhar para afastar o deputado federal Luciano Bivar (PE) da presidência nacional do Partido Social Liberal (PSL), segundo apurou o jornal Valor Econômico. Ao mesmo tempo em que busca depurar o PSL, o núcleo duro do bolsonarismo testa a viabilidade da nova UDN.
O deputado Luciano Bivar (PSL-PE) foi o responsável pela irrigação de um vasto laranjal com os recursos do fundo partidário em Pernambuco. Apenas uma pequena gráfica localizada na cidade de Amaraji recebeu R$ 1,23 milhão de recursos do fundo por prestar serviços gráficos a sete candidatos da legenda. Além da utilização de repasses para candidatas laranjas.
O entorno do presidente opera em duas frentes: a primeira, visa defenestrar Bivar da presidência do partido até o mês de novembro, data de renovação do mandato na direção da legenda. Ao mesmo tempo, o núcleo duro do bolsonarismo testa a viabilidade da construção da nova UDN.
Via Daniel Carvalho e Talita Fernandes –Folha do S.Paulo
O deputado Luciano Bivar (PE) reassumiu a presidência do PSL, partido pelo qual Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República neste domingo (28).
O comando da legenda estava sob o advogado Gustavo Bebianno Rocha. A troca foi oficializada nesta segunda-feira (29) em publicação no Diário Oficial da União. Figura onipresente ao lado de Bolsonaro, Bebbiano agora fica livre para ocupar um cargo no primeiro escalão do novo governo, a partir de 1º de janeiro de 2019. Ele é cotado para chefiar o Ministério da Justiça.
O capitão reformado tratou do tema durante entrevista ao SBT, nesta segunda (29). “Já estava acertado, ninguém poderia esperar que tivesse uma bancada tão grande como essa aí. O Luciano Bivar é, de fato, o presidente. O Bebianno fez um trabalho excepcional ao longo da campanha.”, afirmou. “Todos nós sabemos, o Bivar sabe, o Bebianno sabe, que nós temos responsabilidade com 52 deputados eleitos. O partido tem que atender o seu fundo partidário a todos os estados que fizeram deputados e senadores.”
A Comissão de Ética Pública, vinculada à Presidência da República, recomenda que presidentes de partidos não ocupem cargo de ministro. Em 2007, a comissão recomendou ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva a exoneração de Carlos Lupi, ministro do Trabalho e também presidente do PDT.
Bivar já comandava o PSL, mas afastou-se com a chegada de Bolsonaro para que Bebianno assumisse. O deputado tem interesse de disputar a presidência da Câmara no ano que vem. O presidente da República eleito, no entanto, já disse que gostaria que o comando da Casa ficasse com alguém de outro partido.