Foto: Ricardo Stuckert/PR

A 62ª Cúpula do Mercosul terminou nesta terça-feira (4.jul.2023) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elevando o tom das críticas à União Europeia, com o Uruguai se recusando a assinar a declaração conjunta final e divergências explícitas entre líderes sul-americanos sobre o retorno ou não da Venezuela ao grupo.

O encontro foi realizado durante 2 dias em Puerto Iguazú, na Argentina. A cidade faz fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná, e com Ciudad del Leste, no Paraguai. O encontro entre os territórios é chamado de “tríplice fronteira”.

O Brasil assumiu nesta terça-feira a presidência temporária do bloco. Fica até o fim de 2023. O comando do grupo é rotativo e as trocas acontecem a cada 6 meses. O presidente da Argentina, Alberto Fernández, passou o bastão a Lula. O brasileiro defende a expansão do bloco, com a adesão de mais países.

Poder360

O Supremo Tribunal Federal (STF) votou e definiu os nomes dos quatro advogados para compor a lista a ser enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que ele escolha os dois novos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A definição ganhou importância porque será com essa nova composição que o TSE deverá julgar uma das ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que poderá deixá-lo inelegível por oito anos.

Veja os indicados:

  • André Ramos Tavares
  • Daniela Borges
  • Edilene Lobo
  • Floriano de Azevedo Marques

André Tavares atualmente é um dos ministros substitutos do TSE. Colega de corte, a ministra Maria Claudia Bucchianeri é também substituta atualmente. O nome dela, no entanto, não foi indicado pelo Supremo, apesar da tradição de o integrante substituto virar titular.

Houve unanimidade entre os ministros do STF para a definição, já que cada um dos quatro aprovados recebeu 10 votos (cada ministro votava em quatro nomes). A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo, disse que a escolha “fortalece o tribunal pela coesão que demonstra seus integrantes”.

As duas vagas na Corte eleitoral foram abertas com a saída dos ministros Sérgio Banhos e Carlos Horbach, em 17 e 18 de maio, respectivamente. Eles integravam as vagas destinadas aos juristas

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) descartou neste sábado (6), em entrevista coletiva no Reino Unido, a possibilidade de fazer alterações na equipe que cuida da articulação política entre o governo e o Legislativo – capitaneada pelo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

“Em hipótese alguma. O Padilha é o que o país tem de melhor na articulação política”, declarou o presidente.

Lula viajou ao Reino Unido para a cerimônia de coroação do Rei Charles III, realizada em Londres neste sábado. O presidente embarca de volta ao Brasil ainda neste sábado e deve pousar em Brasília na madrugada de domingo (7).

A declaração do presidente sobre a articulação política ocorre após o governo sofrer um revés no Congresso. Na quarta-feira (3), a Câmara dos Deputados aprovou a derrubada de trechos de decretos de Lula que alteraram o marco legal do saneamento básico.

O resultado foi considerado uma derrota para o presidente, que está no começo do terceiro mandato e tenta construir uma base sólida no Congresso para apoiar medidas como a nova regra fiscal e a reforma tributária.

Apesar de negar mudanças na equipe, Lula reconheceu que os parlamentares estão insatisfeitos com promessas feitas pelo governo e ainda não cumpridas – que envolvem, segundo o próprio presidente, nomeações em ministérios e órgãos públicos.

“O fato de você acertar ou errar, nós temos que pensar o que aconteceu. Quando você governa, faz um acordo com a Câmara ou o Senado sobre a aprovação de uma medida e tem que cumprir alguma coisa, você tem que cumprir”, declarou Lula.

“O que estão se queixando os deputados? De que o governo tarda a atender as reivindicações. O cara quer participar de um ministério, tem um funcionário que ele indicou e é tecnicamente competente. Se você concorda com ele e prometeu, você tem que fazer. Não pode prometer e não fazer”, prosseguiu.

g1

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) termina a semana com duas derrotas na Câmara dos Deputados. Enquanto o PL (Projeto de Lei) das Fake News saiu de pauta por falta de votos e teve que ser adiado, o Congresso derrubou trechos de decretos sobre o marco do saneamento básico.

Ambos representam derrotas de grande magnitude para a gestão petista, porque mostram um descompasso na relação entre Planalto e Congresso ainda nos primeiros 5 meses de governo.

Lula ainda não conseguiu furar a bolha da esquerda e consolidar uma base de apoio no Legislativo, necessária para aprovar propostas mais complexas, como o marco fiscal e reformas. O Executivo tem mais 1 ou 2 meses para montar uma base sólida governista no Congresso antes do final da lua de mel pós-eleição, que virá acompanhado da piora da inflação e da oferta de emprego no 2º semestre.

Poder360

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca na noite desta quinta-feira (4) para o Reino Unido, onde participará da cerimônia de coroação do Rei Charles III.

O horário da partida não foi divulgado. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a chegada em Londres está prevista para ocorrer por volta das 12h de sexta-feira (5) – no horário local.

O primeiro compromisso do presidente será um encontro com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak. Não há previsão de assinatura de acordos ou termos de cooperação.

No entanto, os dois chefes de Estado devem reforçar parcerias já existentes. É o caso do desenvolvimento de vacina contra covid-19 e a participação do Reino Unido em programas ligados à proteção da Amazônia. Recentemente o Brasil também firmou acordo para aquisição de navio-patrulhas para a Marinha.

Depois do encontro com o primeiro-ministro, às 17h, Lula seguirá para recepção no Palácio de Buckingham. Neste evento, a família real receberá as autoridades.

No dia seguinte, às 11h, o presidente participa da cerimônia de coroação do rei Charles III, na Abadia de Westminster.

CNN Brasil

Reprodução

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não usou meias-palavras na conversa de ontem com Luiz Inácio Lula da Silva. Ao falar sobre as CPIs que prometem atormentar o Palácio do Planalto, como a dos Atos Golpistas, Lira cobrou reciprocidade para garantir governabilidade. No tête-à-tête com o presidente, o líder do Centrão reclamou que os acordos não têm cumprido o tempo da política para sair do papel e disse que o governo precisa “entregar”, se quiser ter apoio.

As queixas de Lira são vistas no Planalto como forma de pressionar Lula a lhe dar cada vez mais poder. Não é de hoje que o presidente da Câmara exige “instrumentos” para assegurar maioria ao governo, a cada votação. “Não sou João de Deus”, costuma repetir.

Lula prometeu resolver o imbróglio. Primeiro, chamou o o titular da Fazenda, Fernando Haddad. Depois, determinou a outros ministros que comecem a liberar R$ 10 bilhões em emendas para deputados e senadores, além dos “restos a pagar” do governo de Jair Bolsonaro.

Na prática, desde que o Supremo Tribunal Federal decretou o fim do orçamento secreto – ressuscitado agora em novo modelo –, a distribuição desse dinheiro está sob controle do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. “Um sujeito fino e educado, mas que tem tido dificuldades”, disse Lira, em entrevista a O Globo. “Sou fino e educado. Então, não vou responder”, devolveu Padilha.

Os atritos entre os dois vieram à tona após a criação das CPI dos Atos Golpistas, das invasões do MST e na esteira da guerra envolvendo a frustrada votação do PL das Fake News. Nos bastidores, Lira também acusou Padilha de não o defender após o ministro da Justiça, Flávio Dino, ter vetado a indicação de João Carlos Mayer Soares, feita por ele para o Tribunal Regional Federal da 1.ª Região. O nome havia sido negociado com o próprio Padilha.

Se pudesse, Lira substituiria o articulador político do Planalto pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). O presidente, porém, não vai entregar essa cabeça. Na tentativa de acalmar os ânimos, o Diário Oficial trará agora nomeações em diretorias de Sudam, Sudene, Dnit e Dnocs, entre outras. Há cerca de 400 cargos de segundo e terceiro escalões nos Estados, ainda não preenchidos.

Aliados do governo acusam o chefe da Casa Civil, Rui Costa, de segurar as indicações, mas ele responde com a necessidade de “pente-fino”. Diante de tanta crise, ninguém percebeu, mas Lira demorou quase dois meses para pautar o projeto da igualdade salarial entre homens e mulheres. “Estava todo bichado”, justificou ele à coluna. Há mesmo muitos jabutis rondando a Praça dos Três Poderes. Presidente da Câmara ‘chora’ e consegue promessa de liberação de R$ 10 bi em emendas.

Por Vera Rosa/Estadão.

 

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Buscando fazer um aceno aos europeus, o presidente Lula (PT) desembarcou, na manhã desta sexta-feira (21), em Lisboa, capital de Portugal, onde ficará entre os dias 21 e 25. Esta é a primeira viagem do petista à Europa neste terceiro mandato. O presidente brasileiro também irá para Madri, capital da Espanha, entre os dias 25 e 26.

A guerra da Ucrânia deve ser umas das principais pautas de Lula nesta viagem ao continente europeu. Na semana passada, o presidente insinuou, durante visita à China, que os EUA e a Europa contribuem para prolongar o conflito.

A fala de Lula repercutiu negativamente e foi rebatida pela Casa Branca e pela União Europeia. Fontes do governo dizem que a intenção do petista é manter o mesmo tom usado na visita do presidente da Romênia ao Brasil, quando o chefe do Executivo brasileiro disse condenar a “violação da integridade territorial da Ucrânia”.

Outros assuntos que devem estar na viagem de Lula são: a tentativa de tornar o país uma porta de entrada para venda de aeronaves KC-390, de fabricação brasileira, à União Europeia; a imigração de brasileiros a Portugal; e um acordo que permitirá que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) tenha validade permanente em território português, e vice-versa.

A viagem de Lula acontece em meio a polêmica envolvendo o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias, que pediu demissão após a CNN exibir imagens exclusivas dele no Palácio do Planalto durante os atos criminosos de 8 de janeiro.

CNN Brasil

Foto: Ricardo Stuckert

O governo Lula avalia acabar com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, segundo fontes próximas ao presidente ouvidas nesta quarta-feira (19) pela CNN.

Ainda de acordo com aliados de Lula (PT), houve quebra de confiança; o presidente não acredita no GSI atual, e as investigações o ajudarão a tomar a decisão.

O ministro-chefe do GSI, general Gonçalves Dias, pediu demissão após reportagem exclusiva da CNN exibir imagens dele no Palácio do Planalto durante a invasão em 8 de janeiro.

Interlocutores de Lula defendem, desde a transição, que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a segurança presidencial sob comando da Polícia Federal sejam alocadas em uma nova secretaria a ser criada diretamente no Palácio do Planalto.

Logo no início do ano, no começo do terceiro mandato de Lula, o GSI teve suas funções esvaziadas com a criação da Secretaria Extraordinária de Segurança Aproximada, cuja atuação está prevista para durar até 30 de junho.

Fontes do Planalto relatam ainda à CNN que essa Secretaria Extraordinária — que cuida da segurança do presidente, a cargo da PF — pode se tornar permanente. Essa ideia já vinha circulando há algum tempo no Planalto e já há policiais sendo treinados em Brasília para isso.

A postura do general Gonçalves Dias no dia 8 de janeiro com relação aos criminosos que invadiram o Palácio do Planalto e perante seus subordinados, os agentes que faziam a segurança da sede da Presidência, tornou insustentável sua permanência no cargo, na avaliação do governo.

CNN Brasil


Foto: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Deu-se o inimaginável: de estilingue, o governo Lula conseguiu a proeza de passar à condição de vidraça no caso do 8 de janeiro. O Planalto caiu de ponta-cabeça no centro de uma CPI do Golpe tramada por bolsonaristas que deveriam temer as investigações. Deve-se o paradoxo à divulgação de um vídeo que exibe o general Gonçalves Dias, responsável pela segurança da Presidência, circulando no meio dos invasores da sede do governo.

Em vez de dar voz de prisão aos vândalos golpistas, Gonçalves Dias, velho amigo de Lula, abriu portas e indicou rotas de saída, pela escada, no andar do gabinete presidencial. Lula viu-se compelido a fazer por pressão o que deixou de realizar por opção. Com 101 dias de atraso, empurrou o general que havia acomodado na chefia do GSI, Gabinete de Segurança Institucional, para fora do Planalto pela porta de incêndio.

A CPI que o governo tentava evitar tornou-se incontornável. Lula teve a oportunidade de avalizar uma investigação parlamentar conduzida por seus apoiadores no Senado. Preferiu travar a iniciativa. Agora, terá que se equipar às pressas para lidar com uma CPI mista proposta pelo deputado bolsonarista André Fernandes. Esse parlamentar é um dos investigados no inquérito do Supremo Tribunal Federal sobre o Capitólio brasiliense. É acusado de incentivar a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.

Nas pegadas do 8 de janeiro, Lula havia declarado que as portas do Planalto foram abertas para os invasores. Agora, verifica-se que o próprio presidente ofereceu material para que a oposição invada o seu governo, explorando a mentira segundo a qual a tentativa de golpe foi obra de petistas uniformizados de verde e amarelo para incriminar Bolsonaro.

Em política, todo o mal começa com as explicações. Tudo o que precisa ser explicado não é bom. Revelou-se premonitório um prognóstico feito há mais de três meses pelo senador Renan Calheiros, aliado do governo. em matéria de CPI, como no futebol, “quem não faz leva.”

Fonte: Josias de Souza

A viagem de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China, considerada a mais importante dos primeiros 100 dias de governo, foi articulada com muitos interesses em jogo, além dos tradicionais acordos bilaterais firmados entre os dois países. O encontro entre o chefe do Executivo brasileiro e o líder chinês, Xi Jinping, marcou, de forma clara, a intenção das duas nações de inserir o Brics — acrônimo de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — no tabuleiro da geopolítica mundial, dominado, nas últimas duas décadas, pela liderança dos Estados Unidos, após a queda do império soviético. A chegada, amanhã, do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, a Brasília, é mais um passo no processo de redefinição do papel do bloco em um cenário global bem mais complexo e tenso, por causa da invasão russa à Ucrânia. As informações são do Correio Braziliense. Uma das principais diferenças entre o primeiro encontro de cúpula do Bric, em 2006, ainda sem a participação da África do Sul, e a situação atual é a posição da China. O maior país emergente do clube, na época, assume, agora, a liderança inconteste do bloco como única potência mundial a rivalizar com o poderio econômico e militar dos EUA. A agenda dos cinco sócios, até então limitada à defesa de interesses comerciais nas negociações com as principais economias do mundo, principalmente na área do agronegócio, também ficará mais ampla.

Foto: Ricardo Atuckert/PR

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), volta da viagem à China neste domingo (16) em meio às expectativas do Congresso para a entrega do chamado arcabouço fiscal, conjunto de regras para as contas públicas do país que vai substituir o teto de gastos.

No fim de março, a equipe econômica chegou a detalhar como devem funcionar as novas regras, mas o projeto de lei ainda não foi apresentado. O arcabouço fiscal vai propor um formato diferente para limitar a evolução das despesas do Executivo e, ainda, estabelecer metas para reduzir a dívida do país.

Atualmente, segundo o teto de gastos, o crescimento das despesas da União fica atrelado à inflação do ano anterior. Com o arcabouço, a definição de quanto o Executivo pode gastar vai observar o que o governo conseguir arrecadar no intervalo de um ano com impostos, taxas, contribuições e aluguéis, que são as chamadas receitas primárias.

De acordo com o Palácio do Planalto, “o novo arcabouço fiscal do país deve ter o objetivo de fortalecer a credibilidade e o protagonismo da política fiscal, garantir trajetória sustentável da dívida pública e conceder mais flexibilidade e espaço fiscal aos investimentos públicos e programas que reduzam as desigualdades sociais”.

“O conjunto de normas deverá garantir a retomada de investimentos e recompor a base econômica com responsabilidades fiscal e social, além de ser essencial para a estabilidade macroeconômica, redução da inflação, bem como estímulo ao investimento privado e internacional”, garante o governo.

R7

Foto: Divulgação/PR.

Em um encontro em Pequim, nesta sexta-feira (14), o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o chinês Xi Jinping assinaram 15 acordos que envolvem os governos dos dois países.

Além disso, também foram assinados outros 20 acordos comerciais entre empresas e entes públicos do Brasil e da China. Parte dos acordos já havia sido antecipada pelo analista da CNN Caio Junqueira.

Entre as medidas entre os governos está um memorando de entendimento do Ministério da Fazenda com o Ministério das Finanças da China para a promoção de cooperação e colaboração de projetos de interesse mútuo, como parcerias público-privadas (PPPs), infraestrutura e captação de recursos.

Na área das comunicações, há o entendimento entre o ministério brasileiro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China para políticas de intercâmbio, ajuda entre instituições de pesquisa e contribuição para indústria de tecnologia da informação e comunicação.

Há também o plano de Cooperação Espacial 2023-2032, que determina as atividades bilaterais entre a Administração Espacial Nacional da China e Agência Espacial Brasileira no período de dez anos.

Foi decidido também o estabelecimento de termos para a reinstituição do grupo de trabalho de facilitação de comércio da subcomissão econômico-comercial da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).

Veja a lista dos 15 acordos assinados entre Brasil e China:

1 – Memorando de entendimento sobre o grupo de trabalho de facilitação de comércio entre o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da República Federativa do Brasil e o Ministério do Comércio da República Popular da China;

2 – Protocolo complementar sobre o desenvolvimento conjunto do CBERS-6 entre o governo da República Federativa do Brasil e o governo da República Popular da China ao “acordo-quadro sobre cooperação em aplicações pacíficas de ciência e tecnologia do espaço exterior entre o governo da República Federativa do Brasil e o governo da República Popular da China”;

3 – Memorando de entendimento sobre cooperação em pesquisa e inovação entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e o Ministério da Ciência e Tecnologia da República Popular da China;

4 – Memorando de entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da República Popular da China sobre cooperação em tecnologias da informação e comunicação;

5 – Memorando de entendimento entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da República Federativa do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China para a promoção do investimento e cooperação industrial;

6 – Memorando de entendimento sobre o fortalecimento da cooperação em investimentos na economia digital entre o Ministério do Comércio da República Popular da China e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da República Federativa do Brasil;

7 – Memorando de entendimento (“MDE”) entre o Ministério da Fazenda do Brasil e o Ministério das Finanças da China;

8 – Memorando de entendimento sobre cooperação em informação e comunicações entre o Ministério das Comunicações da República Federativa do Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações da República Federativa do Brasil e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da República Popular da China;

9 – Acordo de coprodução televisiva entre o governo da República Federativa do Brasil e o governo da República Popular da China;

10 – Memorando de entendimento entre Grupo de Mídia da China e Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República Federativa do Brasil;

11 – Acordo de cooperação entre Agência de Notícias Xinhua e Empresa Brasil de Comunicação;

12 – Memorando de entendimento entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar da República Federativa do Brasil e o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da República Popular da China na cooperação para o desenvolvimento social e rural e combate à fome e à pobreza;

13 – Plano de cooperação espacial 2023-2032 entre a Administração Espacial Nacional da China e a Agência Espacial Brasileira;

14 – Plano de trabalho Brasil-China de cooperação na certificação eletrônica para produtos de origem animal;

15 – Protocolo entre o Ministério da Agricultura e Pecuária da República Federativa do Brasil e a Administração-Geral de Aduanas da República Popular da China sobre requisitos sanitários e de quarentena para proteína processada de animais terrestres a ser exportada do Brasil para a China.

Por CNN.

O presidente Lula em café com jornalistas no Planalto

Lula esbanjou otimismo na conversa com os jornalistas

Via Bernardo Mello Franco / O Globo

Em janeiro de 2005, Lula se definiu como “o maior vendedor de otimismo já visto neste país”. A economia crescia em ritmo acelerado, e o governo ainda não havia enfrentado a crise do mensalão. Dezoito anos depois, o presidente tenta recuperar a aura de confiança do primeiro mandato. Mas parece estar menos à vontade no velho figurino.

Diante de uma plateia de jornalistas, nesta quinta-feira, dia 6,o petista procurou se dizer “mais do que satisfeito” com o início do novo governo. “Estou convencido de que vamos consertar o país”, garantiu, alternando promessas e elogios à própria equipe.

NÃO É BEM ASSIM – À medida que a conversa avançou, o presidente começou a se queixar das dificuldades. Reclamou da taxa de juros, criticou o legado do antecessor e admitiu que ainda não sabe se conseguirá aprovar sua agenda no Congresso.

“É muito difícil pensar num sistema de coalizão política com a quantidade de partidos que nós temos. Com 30 partidos, é muito complicado”, desabafou.

Lula fez um apelo para que os presidentes da Câmara e do Senado encerrem a disputa de poder que trava a votação de medidas provisórias. O impasse se arrasta desde fevereiro e ameaça demolir a arquitetura da nova gestão. “Tenho certeza que os dois vão se colocar de acordo”, disse o petista. “O país não pode ficar parado”, suplicou.

“ALGUÉM DE FORA” – O vendedor de otimismo reapareceu numa resposta sobre política externa. “Estou convencido de que tanto Ucrânia quanto Rússia estão esperando alguém de fora para sentar e conversar”, disse Lula, voluntariando-se para articular uma trégua entre Putin e Zelensky.

Curiosamente, o presidente pareceu mais confiante no fim da guerra do que na solução de seus problemas domésticos. Num acesso de realismo, ele admitiu que o Congresso ficou mais conservador e pode barrar grande parte de suas promessas. “Quando está na oposição, você fala o que quer. Quando está no governo, você faz o que pode”, resignou-se.

Apesar dos percalços, Lula deixou claro que está feliz por voltar ao centro do palco. “Como dizia o doutor Ulysses Guimarães, a política é como o

O presidente Lula afirmou, ontem, em café da manhã com jornalistas, não estar com pressa para escolher o substituto do ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentará do STF na próxima segunda-feira (11/4).

O petista também mandou um recado, dizendo que não adianta as pessoas ficarem “plantando” nomes na imprensa, porque a decisão final será tomada apenas por ele. As informações são do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

“Quem escolhe sou eu, e não estou preocupado com isso agora. Não adianta as pessoas ficarem plantando nome e tentando vender candidato pela imprensa. Não tem data, não tem mês, não tenho pressa de escolher. O nome que eu indicar certamente vai fazer justiça ao povo brasileiro”, disse.

Um dos nomes ventilados para ocupar a nova vaga na Corte é do advogado Cristiano Zanin, que defendeu Lula durante a Lava Jato. Sem citar Zanin, o presidente já se antecipou às críticas.

“Não vou indicar ninguém pensando num futuro problema do presidente da República”, afirmou. O presidente também sinalizou que pretende escolher um jurista com perfil discreto. “Vou escolher ministro que não tenha voto pela imprensa. Ministro tem que se manifestar pelos autos”, afirmou.

Indicação feminina

Ainda no café com jornalistas, Lula evitou se comprometer com a indicação de uma mulher ou de negros para a vaga da ministra Rosa Weber. Atual presidente do STF, Rosa se aposentará em outubro deste ano.

“Se eu responder o que você perguntou, estarei assumindo compromisso que não quero assumir agora”, declarou o presidente, acrescentando que, se desse qualquer referência agora, estaria “carimbando” o escolhido.

 

Prestes a completar 100 dias de governo, Lula, como o Radar já mostrou em diferentes momentos, anda insatisfeito com o retrato de sua gestão. A ausência de novas ideias e a demora em fazer o governo acontecer são fatores que tiram o presidente do sério.

O petista já disse a ministros que deseja enxergar nas ações de seu ministério “o novo governo Lula” e não “o governo Lula de novo”, numa referência a programas já reciclados, como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha vida, o Mais médicos e o PAC, que terá novo nome, mas seguirá o velho modelo. As informações são da coluna Radar, da edição online da Veja.

A festa armada para os 100 dias, portanto, deveria ser uma espécie de recomeço para o governo. O slogan “O Brasil voltou”, escolhido para esse momento, no entanto, não ajuda muito.

A frase “O Brasil voltou”, usada pelos petistas agora, é uma das marcas consagradas da gestão de Michel Temer. O ex-presidente, ao ver que o petista havia escolhido seu lema, até achou graça. “Essa foi a marca do meu governo. Falei em Davos e foi um sucesso”, relembra Temer.

Após a declaração do ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, sobre mudar a política de preços praticada pela Petrobras, Lula deixou claro que quem manda na estatal é ele. Ontem, Silveira falou, em entrevista à GloboNews, em adotar diretrizes baseadas no mercado interno, e não no exterior, como ocorre atualmente.

Ao comentar a fala do ministro, Lula disse que o assunto só será discutido quando ele solicitar.

“A política de preços da Petrobras será discutida pelo governo no momento em que o presidente da República convocar o governo para discutir. Enquanto o presidente da República não convocar, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje”, afirmou o presidente, durante café da manhã com jornalistas.

“Vamos mudar, mas com muito critério. Porque, durante a campanha, eu disse que era preciso abrasileirar o preço da gasolina e do óleo diesel. O Brasil não tem por que estar submetido ao PPI”, prosseguiu o petista.

Quem é o Presidente da Petrobras é o ex-senador carioca pelo Rio Grande do Norte (RN), Jean Paul Prates.

O Antagonista

O governo Lula pediu que o Congresso retire de tramitação quatro projetos enviados pela gestão Jair Bolsonaro. As solicitações foram publicadas hoje no Diário Oficial da União.

Estão na lista as seguintes propostas: a que pode isentar militares de punição em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO); a que limita remoção de conteúdos na internet; a que desobriga envio de recursos do pré-sal para o Fundo Social e a que institui a Política Nacional de Longo Prazo.

O projeto sobre atividades de GLOs trata do excludente de ilicitude e prevê mudança na classificação do que é legítima defesa de militares e agentes de segurança durante as operações. Já o que trata de publicações na internet altera o Marco Civil da Internet e impede que as empresas controladoras de redes sociais excluam perfis ou tirem do ar conteúdos sem que haja uma “justa causa”.

Já em relação ao terceiro item da lista, a proposta dá aval para a União vender sua parcela do excedente do pré-sal. Pelo texto, os recursos obtidos com cessão desses direitos não estariam mais vinculados ao Fundo Social, que destina verbas para a saúde, educação e outras áreas sociais. Por último, a Política Nacional de Longo Prazo diz respeito a fundamentos e objetivos nacionais para garantir soberania nacional, desenvolvimento, redução de desigualdades, entre outros.

O Antagonista

Pesquisa PoderData mostra que 51% dos eleitores consideram que, atualmente, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é igual ou pior do que o de Jair Bolsonaro (PL). O número soma as taxas dos que consideram que o governo Lula é igual (15%) e dos que consideram que a gestão é pior (36%) do que a do antecessor.

A pesquisa foi realizada de 2 a 4 de abril de 2023. Portanto, do 92º ao 94º dia do 3º mandato de Lula. O presidente completa 100 dias no Planalto em 10 de abril.

Pouco menos da metade dos eleitores acham que, até agora, a gestão de Lula é melhor que a de Bolsonaro: 46%. Outros 6% não souberam responder.

Na rodada anterior, realizada de 29 a 31 de janeiro de 2023, ainda no início do mandato, o PoderData questionou os entrevistados sobre a expectativa em relação ao governo Lula 3: se esperavam um governo melhor, igual ou pior do que o de Bolsonaro. Agora, com a gestão petista perto dos 100 dias, a empresa de pesquisas atualizou a formulação e perguntou se os entrevistados consideram como, hoje em dia, o governo se compara ao anterior.

No final de janeiro, 51% esperavam que a gestão fosse melhor que a anterior –praticamente a mesma parcela da população que elegeu o petista em outubro de 2022. Os dados da rodada mais recente permitem a interpretação de que, em menos de 100 dias de governo, o petista tem frustrado alguns brasileiros.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 2 a 4 de abril de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 233 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

ESTRATIFICAÇÃO

O Poder360 estratifica os dados por faixas demográficas:

acham Lula melhor – taxa mais alta entre jovens de 16 a 24 anos (52%) e idosos (51%), moradores da região Nordeste (51%), os que cursaram até o ensino fundamental (56%) e que têm renda de 2 a 5 salários mínimos (51%); acham Lula pior – moradores das regiões Centro-Oeste (61%) e Norte (51%).

Poder 360

 

 

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