A filiação de membros do MBL (Movimento Brasil Livre) ao Podemos, prevista para esta quarta-feira (26), garante ao presidenciável da legenda, o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro Sergio Moro, um palanque pronto em São Paulo, estado estratégico na corrida eleitoral deste ano. Surgido nas manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2014, o MBL tem projeto político próprio, participará de sua terceira eleição e já planejava lançar o deputado estadual Arthur do Val (Patriota), o youtuber Mamãe Falei, para o Governo de São Paulo em 2022. MOMENTO OPORTUNO – O grupo agora se associa à campanha de Moro e do Podemos no momento em que o ex-juiz se diz vítima de perseguição pelas tentativas de investigar seus ganhos na iniciativa privada. O TCU (Tribunal de Contas da União) analisa se atos de Moro como juiz fragilizaram a situação econômica de empreiteiras considerando que, alguns anos depois, ele foi contratado pela empresa Alvarez & Marsal, responsável pela recuperação judicial da maioria delas. O PT estuda propor uma CPI sobre o caso.

Via Folha

Partidos e grupos políticos que não estão alinhados à esquerda ou ao bolsonarismo adotaram um compasso de espera diante da mobilização preparada por Jair Bolsonaro e aliados para este feriado de 7 de Setembro.

A avaliação entre políticos do DEM, MDB, PSDB e PSD, a maioria de centro-direita e de direita, é a de que o volume das manifestações será considerável em São Paulo e em Brasília, devido à estratégia bolsonarista de promover caravanas para esses locais. Eles dizem, porém, ser necessário aguardar ainda o tom dos protestos e os recados que o presidente dará nesse dia.

TROCO NO DIA 12 – Como não há atos marcados pela esquerda, a reação mais palpável até o momento será o protesto contra Bolsonaro organizado pelo MBL e o Vem pra Rua para o dia 12.

Embora partidos digam que ela deve ser menor que o do bolsonarismo, integrantes do PSDB próximos do governador João Doria atuam para que a mobilização seja maior em São Paulo, ao menos, o que teria um peso simbólico relevante.

“A nossa expectativa é que a manifestação [do dia 12] seja grande, porque tem uma mobilização semanal que a gente está fazendo para divulgar, com adesivaço, e tem comparecido algumas centenas de pessoas, o que é uma mobilização que a gente nunca teve. Nas redes, também, a resposta tem sido muito boa”, diz o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), coordenador do MBL.

TERCEIRA VIA – De acordo com o deputado, diferentemente das manifestações de rua anteriores da esquerda, a liderada pelo MBL vai doer em Bolsonaro porque o foco são os eleitores de centro, centro-direita e direita.

“O nosso foco é o sujeito que não quer o Bolsonaro nem o Lula, que é o eleitorado com quem o Bolsonaro se importa porque ele sabe que é o que deu a vitória para ele na eleição e que ele está perdendo agora cada vez mais com o desastre da pandemia e com o desastre econômico também”, afirma Kataguiri, segundo quem o objetivo é “fazer a maior manifestação anti-Bolsonaro de todas” e já marcar as próximas.

Líderes do centrão, o grupo de siglas de centro-direta que dão sustentação a Bolsonaro no Congresso, dizem acreditar que o presidente da República não busca ruptura, mas um ato que consiga ao menos barrar seu derretimento político e eleitoral. Alguns lembram, porém, que não será nenhuma surpresa se, mais uma vez, Bolsonaro contrariar as orientações e expectativas de moderação do grupo.

GRITO DOS EXCLUÍDOS – Na esquerda, há divisões. Embora tenha realizado mobilizações de rua expressivas contra Bolsonaro em maio, junho e julho, alguns partidos orientaram sua militância a não ir aos protestos contra o presidente em 7 de Setembro para evitar conflito.

Apesar disso, nesse dia haverá manifestações da esquerda, entre elas o tradicional Grito dos Excluídos, que são as pastorais libertárias, sempre com o povo nas pautas do povo, por alimentação, por emprego, por moradia, azem no dia 7 de setembro suas manifestações.

“A Frente Brasil Popular e o PT estão reforçando essas mobilizações país afora, incluindo na reivindicação de pautas sociais também a pauta do ‘fora, Bolsonaro’, porque cada dia mais que ele está na Presidência mais gente morre e mais o país fica subalterno”, afirma o líder da bancada do PT na Câmara, Bohn Gass (RS).

Via Lauro Jardim/ O Globo:

O nome do MBL à Presidência é o empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo. Mas Rocha é candidato?

Assumidamente, ainda não. Mas aos mais próximos admite concorrer e já começa a montar uma equipe para tal.

Seu mote: liberal na economia, conservador nos costumes.  Quem acompanha o Blog já leu sobre candidatura do empresário Flávio Rocha à presidência da República. Flávio tem dito que não disputará mandato, mas seus discursos e movimentações dizem o contrário.

Até um site ele já lançou, para escrever artigos.

 

12
nov

Em debate

Postado às 18:01 Hs

Rogério Marinho e Flávio Rocha debatem nova lei trabalhista no Congresso do MBL em SP. A modernização da lei trabalhista entrou em debate durante o 3º Congresso Nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), realizado neste final de semana em São Paulo. O painel que abordou o assunto neste sábado (11) contou com a participação do deputado federal Rogério Marinho (PSDB), relator do projeto, e do empresário Flávio Rocha, do grupo Guararapes. O evento ocorreu no WTC Events Center, na capital paulista, e reuniu quase 2 mil pessoas. Antes de o debate iniciar, os participantes do evento realizaram uma homenagem ao deputado Rogério Marinho pela entrada em vigor da modernização da lei, ocorrida exatamente neste sábado. Aplaudido de pé, o parlamentar subiu ao palco anunciado como o responsável por, entre outras coisas, colocar fim ao imposto sindical obrigatório, que agora passará a ser opcional. Esta era uma das principais bandeiras defendidas pelo MBL.

Por O Globo – Ilimar Franco

A primeira onda de protestos pós-Dilma acontece em diversas regiões do Brasil neste domingo.  As organizações que foram às ruas pelo impeachment da ex-presidente Dilma decidiram dar uma trégua ao presidente Temer. Para justificar essa posição, para seus seguidores, o MBL chegou a publicar uma nota em sua página oficial no Facebook. Nela, faz uma avaliação positiva da gestão do peemedebista e afirma que não está construindo um caminho para defender o “Fora, Temer”. O MBL e o Vem Pra Rua, grupo preferido pelo PSDB, adotaram como palavra de ordem: “Fora, Renan”.

Hoje, juntamente com o S.O.S. Forças Armadas, que defende a volta dos militares ao poder, promovem protesto em defesa das 10 medidas contra a corrupção e pedindo a cabeça do presidente do Senado, Renan Calheiros. Nem mesmo o STF e seus ministros, como o relator da Lava-Jato, Teori Zavascki, são poupados. Numa ilustração da página do Vem Pra Rua (acima), o ministro é criticado pela não abertura de inquéritos contra Renan. O grupo manda um recado direto para Teori: “É indecente essa demora!”. E há também ilustração em que se reivindica: “STF, chega de moleza!”.

O MBL não fica atrás e, referindo-se ao ministro Dias Toffoli, publicou ilustração em que denuncia: “Decisão de Toffoli garante Renan na presidência do Senado”. A organização reproduz texto publicado em um jornal eletrônico

06
set

Amanhã…

Postado às 21:22 Hs

Dilma Rousseff parece não ter mais sossego. A cada mês, uma nova onda de manifestação toma as ruas das principais cidades do país pedindo a sua saída da presidência. Assim como já ocorrera em 12 de abril, 15 de março e 16 de agosto, o próximo dia 7 de setembro – feriado da Independência do Brasil – terá manifestações contra o governo em várias cidades.

De acordo com informações divulgadas pelos próprios organizadores dos movimentos, cerca de 879 mil pessoas foram às ruas pedir a saída de Dilma no último dia 16. Esse número superou o obtido nos protestos de 12 de abril, mas ficou atrás da movimentação de 15 de março, a maior do ano, quando o total de público foi estimado em 2,4 milhões.

Fábio Ostermann, um dos líderes da organização Movimento Brasil Livre (MBL), que se mobiliza cada vez mais contra o governo petista, já dizia na véspera da manifestação do dia 16 de agosto que o momento para os brasileiros é de se focar contra Dilma Rousseff.”Nós temos um consenso juntamente com o Revoltados Online e o Vem Pra Rua (outros movimentos aliados na oposição à Dilma) de que o momento segue sendo para se mobilizar contra a figura da presidente. O objetivo geral deve ser mesmo o “Fora Dilma”. Temos que ter e demonstrar um grande senso de prioridade agora”, salientou Ostermann.

Internamente, os movimentos que mais uma vez estarão à frente da onda de protestos acreditam que o próximo, no dia 7 de setembro, possa bater recorde de participação popular e até mesmo ultrapassar em público o dia 15 de março, que resultou em quase 2,4 milhões de participantes pelo país. Com o apelo da data, feriado da Independência do Brasil, acredita-se que o povo ganhará mais força para ir às ruas lutar contra o governo petista.

Aguardemos…

mar 28
quinta-feira
13 11
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

Ver resultado parcial

Carregando ... Carregando ...
PREVISÃO DO TEMPO
INDICADOR ECONÔMICO
62 USUÁRIOS ONLINE
Publicidade
  5.952.364 VISITAS