Medidas de estímulo ao crescimento econômico são válidas, embora ainda tímidas para reativarem a economia. 1) Embora o Governo Temer tenha saído da inércia nas tomadas de medidas econômicas emergenciais, que já eram para ter sido tomadas desde sua efetivação na Presidência no mês de setembro, e assim, colher os frutos desde então, elas são válidas e vão proporcionar razoáveis estímulos à retomada do crescimento, embora não suficientes para destravar a recessão que se abate sobre nosso país; 2) Não obstante que as medidas anunciadas ontem, isoladamente, não serem de alto impacto dentro do cenário macroeconômico, passam a ser mais expressivas se somarmos a aprovação da PEC do teto e discussão das reformas da previdência, que evidentemente, não podem ter a sua aprovação atropelada como ocorreu com os limites dos gastos por 20 anos. Assim, analisando o conjunto de três avanços (PEC+previdência+medidas estímulos), as medidas anunciadas devem passar para o mercado, que o Governo Temer, mesmo cometendo alguns desacertos, começou efetivamente a trabalhar para superar o clima de pessimismo e animar o mercado para iniciarmos 2017 com novas expectativas. Notadamente, no momento que a inflação deu mostras visíveis de queda, com os 0,18% do IPCA de novembro, o mais baixo dos últimos 18 anos;