A Covid-19 não representa mais uma emergência de saúde global, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (5), um grande passo para o fim da pandemia que matou mais de 6,9 milhões de pessoas, interrompeu a economia global e devastou comunidades.

O comitê de emergência da OMS declarou pela primeira vez que a Covid representava seu nível mais alto de alerta há mais de três anos, em 30 de janeiro de 2020.

O status ajuda a concentrar a atenção internacional em uma ameaça à saúde, além de reforçar a colaboração em vacinas e tratamentos.

A medida é um sinal do progresso que o mundo fez nessas áreas, mas a Covid-19 veio para ficar, acrescentou a OMS, mesmo que não represente mais uma emergência.

A taxa de mortalidade diminuiu de um pico de mais de 100.000 pessoas por semana em janeiro de 2021 para pouco mais de 3.500 na semana até 24 de abril, segundo dados da OMS.

 

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, está otimista quanto ao cenário atual da pandemia da Covid-19. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (2), o líder da OMS afirmou estar “muito mais perto” de poder dizer que a fase de emergência chegou ao fim.

A atualização no status da pandemia se deve, em parte, aos avanços na vacinação em todo o mundo. A OMS estima que ao menos 90% da população mundial possui algum nível de imunidade ao vírus Sars-CoV-2 devido à vacinação ou a infecções anteriores.

“Estamos muito mais perto de poder dizer que a fase de emergência da pandemia acabou, mas ainda não chegamos lá”, afirma Ghebreyesus.

Há cerca de três anos – em janeiro de 2020 – o diretor-geral foi o responsável por comunicar ao mundo que o surto de coronavírus passava a constituir uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

Metrópoles

O ano de 2022 pode marcar “o fim da fase aguda da pandemia” da Covid-19, afirmou o diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, que ressaltou a importância da continuidade da prevenção diante da “dupla ameaça das variantes delta e ômicron” do coronavírus.

O diretor de Emergências Sanitárias da entidade, Mike Ryan, acrescentou na mesma entrevista coletiva que no futuro próximo “é difícil que o vírus seja completamente eliminado, mas possivelmente mudará para uma transmissão de nível mais baixo, que cause surtos ocasionais em populações não vacinadas”.

“Vamos acreditar que este será o final, mas certamente ainda não chegamos lá e restam obstáculos que esperamos superar alcançando a igualdade na distribuição de vacinas”, disse.

Ao traçar um paralelo entre o atual coronavírus e a pandemia de gripo H1N1 de 2009, Ryan afirmou que “esse vírus (da gripe A) segue entre nós, mas não provoca a morte e a destruição daquele ano porque vacinamos os mais vulneráveis”.

Em menos de 25 dias, a África do Sul registrou mais casos da nova variante do coronavírus, a Omicron, que a contagem das cepas Delta e Beta em 50 dias. Os dados aparecem em um gráfico do Financial Times traduzido pela Revista Oeste.

Omicron é o nome dado pela Organização Mundial da Saúde à nova variante do coronavírus. Ela apareceu pela primeira vez em Botsuana. O jornal britânico publicou o gráfico nesta sexta-feira, 26. As informações se fundamentam no sequenciamento genético sobre o vírus realizado na África do Sul. De acordo com a publicação, já são 59 casos no país com essa mutação. Entretanto, outras fontes listam 79 análises.

O novo patógeno pode ter causado 90% dos 1,1 mil casos da covid-19 notificados no dia 24 na província de Gauteng, estimam as autoridades locais. Sua capital, Joanesburgo, tem quase 6 milhões de habitantes. Ou seja: cerca de 10% da população de toda a África do Sul.Incluindo os casos da nova variante do coronavírus, a África do Sul, contabilizou 2,9 milhões casos de covid-19 até hoje. Deles, 89,6 mil morreram e 2,8 milhões estão curados, conforme os números do governo local. Atualmente, 24% dos sul-africanos está vacinada contra a covid-19, de acordo com o site Our World In Data, plataforma vinculada à Universidade de Oxford.

A Pfizer já anunciou que em duas semanas vai saber se a cepa provoca perda de eficácia da vacina desenvolvida por ela em parceria com a BioNTech. A Ômicron passa a integrar a lista de variantes de preocupação, que é composta pelas variantes Alfa (Reino Unido), Beta (África do Sul), Gama (Brasil), e Delta (Índia).

 

O Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas (SAGE, na sigla em inglês) da Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou, em um documento divulgado nesta segunda-feira (11), que imunossuprimidos vacinados com qualquer vacina e idosos a partir de 60 anos que tomaram a CoronaVac recebam uma terceira dose de vacina contra a Covid-19.

O grupo da OMS recomendou que os idosos sejam vacinados com uma terceira dose da própria CoronaVac. A imunização com outra vacina poderá ser considerada “com base no fornecimento” e “nas considerações de acesso”, segundo a entidade.

“Ao implementar esta recomendação, os países devem inicialmente ter como objetivo maximizar a cobertura de 2 doses nessa população e, posteriormente, administrar a terceira dose, começando nos grupos de idade mais avançada”, recomendou o grupo de especialistas.

Os Estados Unidos incluíram o Brasil na lista de países que vão receber parte do primeiro lote de doação de vacinas contra a , anunciaram as autoridades americanas nesta quinta-feira (3).
Ao todo, os EUA se comprometeram a redistribuir cerca de 80 milhões de doses das vacinas AstraZeneca, Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson para outros países até o final de junho. Do total, 25 milhões de doses serão enviadas neste primeiro lote.
As doses destinadas ao Brasil serão entregues por meio da aliança Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que vai receber 19 milhões das doses disponíveis e que serão distribuídas da seguinte forma:
* 6 milhões para América do Sul e Central: Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá, Haiti, Comunidade do Caribe e República Dominicana.
* 7 milhões para a Ásia: Índia, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka, Afeganistão, Ilhas Maldivas, Malásia, Filipinas, Vietnã, Indonésia, Tailândia, Laos, Papua Nova Guinea, Taiwan, e as Ilhas do Pacífico.
* 5 milhões para a África, distribuídas entre os países selecionados em coordenação com a União Africana.
As outras 6 milhões de doses disponíveis neste primeiro lote enviado pelos EUA serão distribuídas entre parceiros regionais dos americanos como o México, Canadá, a Coreia do Sul, Cisjordânia, Gaza, Ucrânia, Kosovo, Haiti, Geórgia, Egito, Jordânia, Iraque, Iêmen e para os trabalhadores da linha de frente das Nações Unidas.

O governo americano anunciou a disponibilização de 80 milhões de doses de vacinas que serão entregues até o fim de junho. O destino das outras 55 milhões de doses ainda não foi anunciado.

G1

16
mar

Brasil 100% vacinado

Postado às 12:47 Hs

O Ministério da Saúde publicou, em edição extra do Diário Oficial da União desta segunda-feira (15), dois extratos de dispensa de licitação para a compra de vacinas contra a covid-19 junto aos laboratórios Janssen Pharmaceutica e Pfizer. O valor total a ser usado para a compra das vacinas é de quase R$ 8 bilhões, sendo R$ 2,139 bilhões para a Janssen; e R$ 5,63 bilhões para a Pfizer.

No dia 12, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou, em caráter emergencial, a produção da vacina Janssen, de dose única, da farmacêutica norte-americana Johnson & Johnson, para uso contra a covid-19. As duas vacinas anteriores aprovadas pela OMS – a Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Oxford – requerem duas doses para completar o ciclo de imunização da população, sendo que a Pfizer precisa ser armazenada a temperaturas ultrageladas.  A vacina Janssen pode ser guardada em geladeira comum

Marcelo Queiroga assume o cargo com mais de meio bilhão de doses de vacina já contratadas. Na sua coletiva de ontem, em tom de prestação de contas, Eduardo Pazuello fez um balanço de todas as doses revistas. A melhor notícia da coletiva do ministro Eduardo Pazuello (Saúde) foi que o Brasil comprou mais doses que o suficiente para imunizar 100% da população. Teremos mais de 100 milhões de doses para eventual reforço.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adahnon, informou nesta sexta-feira (12) que a entidade concedeu o uso emergencial da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson, único imunizantes até o momento administrado em dose única.

Foto: Reprodução

Tedros informou que a aliança internacional para aquisição de imunizantes Covax Facility já adquiriu 500 milhões de doses do imunizante da Johnson e que espera começar sua distribuição aos países em julho.

Esta é a quarta vacina a receber da OMS a aprovação do uso emergencial. Vacinas da AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNtech e do Instituto Serum.

Vacina da AstraZeneca deve continuar

Tedros também aconselhou os países a não suspenderem o uso da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca em parceira com a Universidade de Oxford. A vacina foi associada a casos de trombose em alguns países.

“É importante notar que a Agência Europeia de Medicamentos disse que não há indícios de ligação entre a vacina e a formação dos coágulos sanguíneos e que a vacina pode continuar a ser usada enquanto sua investigação estiver em andamento”

O diretor-geral informou que o Comitê Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da OMS analisa sistematicamente os sinais de segurança e está avaliando os relatórios sobre a vacina da AstraZeneca, assim como das demais que já estão em uso.

“Mais de 335 milhões de doses das vacinas contra a Covid-19 foram administradas globalmente até agora, e nenhuma morte foi encontrada causada por essas vacinas”, afirmou Tedros.

Bem Estar – G1

O vírus já se tinha espalhado, em Portugal já existiam casos, mas só em março de 2020 é que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia, praticamente três meses depois de ter sido anunciado o primeiro caso em Wuhan, na China. Tinham morrido pouco mais de 4 mil pessoas. Um ano depois, a covid-19 já tirou a vida de mais de 2,6 milhões.

Em uma quarta-feira, 11 de março de 2020, quando o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, declarou que o que até então era considerada uma epidemia, tinha a força de pandemia. Ao justificar a declaração, ele afirmou que os casos fora da China tinham se “multiplicado por 13”.

Tedros Adhanoms disse, à época, que cabia a cada um dos países mudar o curso dessa pandemia se detectarem (casos), testarem, tratarem, isolarem, rastrearem e mobilizarem as pessoas na resposta. “Estamos nisto juntos e precisamos fazer com calma aquilo que é necessário”. Ele também já alertava para a necessidade de uma resposta mais agressiva.

O representante da OMS para situações de emergência, Mike Ryan, destacava que a utilização da palavra “pandemia” era meramente descritiva da situação e não alterava, “em nada, aquilo” que já estava sendo feito, “nem aquilo que os países deveriam fazer”.

A OMS alertava para os níveis alarmantes de propagação e gravidade do vírus e também para os “níveis alarmantes de falta de ação”.

Dois países em particular preocupavam a OMS naquele momento: o Irã e a Itália. O número de mortes crescia de forma assustadora. Mike Ryan avisava que outros países estariam muito em breve nessa situação, o que se confirmou.

O novo coronavírus, que começou na China, se alastrou pelo mundo inteiro. Matou pessoas, superlotou hospitais, quebrou muitas vezes a solidariedade e a economia. Paralisou a indústria, impediu aviões de levantar voo, fechou escolas e adiou ou cancelou eventos desportivos e espetáculos. Mudou toda a vida.

Os últimos dados, neste 11 de março de 2021, precisamente um ano depois da declaração de pandemia pela OMS indicam quase 120 milhões de pessoas infectadas pelo vírus e mais de 2,6 milhões de mortes.

Agência Brasil, com RTP

Depois de dizer, na semana passada, que o “Brasil vive uma tragédia”, diretores da Organização Mundial de Saúde (OMS) cobraram, hoje, medidas agressivas e disseram que o aumento dos casos de Covid-19 no país pode impactar toda a América Latina.

“A situação é muito séria, muito preocupante. As medidas de saúde pública que o Brasil deveria adotar deveriam ser agressivas – enquanto, ao mesmo tempo, distribui vacinas. (…) Se o Brasil não for sério, vai continuar a afetar toda a vizinhança lá e além. Não é só sobre o Brasil”, diz Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS

Os diretores se posicionaram depois de serem questionados sobre o aumento de internações entre jovens. Tedros resumiu a gravidade da situação dizendo que o Brasil precisa levar o aumento de casos “muito, muito a sério”.

“A situação no Brasil é muito, muito preocupante. Quando vimos muitas tendências de queda, em muitos países, nas últimas seis semanas, a situação no Brasil ou tinha aumentado ou atingido um platô – mas, é claro, com uma tendência maior de aumento. Eu acho que o Brasil tem que levar isso muito, muito a sério”.

“Sem fazer coisas para impactar a transmissão ou suprimir o vírus, não acho que vamos conseguir ter, no Brasil, a tendência de queda”, alertou o diretor-geral.

A brasileira Mariângela Simão, diretora para acesso a medicamentos da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse nesta sexta-feira (15), durante uma reunião da entidade, que o que está acontecendo em Manaus deve servir de alerta para outros lugares do mundo. Ela alertou que a crise na capital do Amazonas, que vem sofrendo com falta de oxigênio nos hospitais, mostra que a pandemia ainda não terminou. “Manaus passa por uma situação muito difícil. Devido a um falso sentimento de segurança, eles baixaram a guarda”, afirmou a brasileira, diretora da OMS, completando: “É importante que aprendamos com a terrível situação que Manaus vive. Podemos evitar danos adicionais se continuarmos transmitindo a mensagem: não baixem a guarda, a luta ainda não acabou”.

O diretor-executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou nesta segunda-feira (30) que a transmissão do novo coronavírus em várias partes do mundo está “passando das ruas” para “dentro das famílias”. A entidade reforçou a necessidade de isolamento social nos países que têm transmissão comunitária e da realização de testes para todos os casos suspeitos.

Ryan alertou que é preciso frear a velocidade das novas infecções “isolando e testando cada suspeito, e colocando em quarentena todos os casos”. Segundo ele, também é necessário que todos aqueles que tiveram contato com os infectados fiquem em quarentena em casa.

A OMS alertou, ainda, para o crescimento de mortes evitáveis nos sistemas de saúde que foram atingidos pela pandemia do coronavírus. A organização tem pedido, desde fevereiro, que os países afetados pela Covid-19 testem todos os suspeitos e adotem medidas de isolamento social para ganhar tempo e fortalecer seus respectivos sistemas de saúde.

Garantia de bem-estar de quem perdeu renda

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, ressaltou que, mesmo com as medidas de isolamento, os “governos precisam garantir o bem-estar das pessoas que perderam sua renda e precisam desesperadamente de comida, saneamento e outros serviços essenciais”.

Ghebreyesus também pediu que “os governos mantenham seu povo informado sobre a duração prevista das medidas e forneçam apoio a idosos, refugiados e outros grupos vulneráveis.”

Aumento das mortes evitáveis

O diretor-geral também alertou nesta segunda que a Covid-19 está afetando todo o sistema de saúde e os doentes que dependem dele. “Surtos anteriores demonstraram que, quando os sistemas de saúde são sobrecarregados, as mortes devido a condições evitáveis e tratáveis pela vacina aumentam drasticamente.”

Tedros pediu que os países continuem campanhas de vacinação, serviços de pré-natal e atendimentos da saúde da família.

“Mesmo estando em meio a uma crise, os serviços essenciais de saúde devem continuar. Os bebês ainda estão nascendo, as vacinas ainda precisam ser entregues e as pessoas ainda precisam de tratamento que salva vidas para uma série de outras doenças”, disse o diretor-geral.

Com G1

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, mandou uma resposta direta ao presidente Jair Bolsonaro, que insistiu em qualificar o coronavírus como uma “gripezinha”. Questionado pela coluna sobre qual mensagem ele passaria para o presidente brasileiro, o africano que lidera a agência de Saúde foi claro em contestar sua posição

“Em muitos países, as UTIs estão lotadas e essa é uma doença muito séria”, declarou Tedros. O tom usado pelo presidente Jair Bolsonaro em sua mensagem ao país na noite de terça-feira sobre o coronavírus deixou entidades internacionais perplexas e preocupadas com o destino de milhares de pessoas.

Em sua fala, Bolsonaro questionou alguns dos pilares martelados desde janeiro pela OMS para tentar frear a pandemia. Ele colocou em xeque o distanciamento social e o fechamento de escolas. Mas, acima de tudo, deu a impressão de que a doença apenas atinge os mais velhos, algo que a OMS tem alertado que não é o caso.

Há poucas semanas, Tedros Adhanom Ghebreyesus chegou a dizer que vender tal percepção de que se trata de um doença que mata apenas idosos – mesmo que fosse verdade – representa a “falência moral” da sociedade.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia para o Covid-19, infecção causada pelo novo coronavírus, nesta quarta-feira (11). Casos, mortes e números de países atingidos devem aumentar, disse a organização. Segundo a OMS, uma pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença. É um termo usado com mais frequência em referência à gripe e geralmente indica que uma epidemia se espalhou para dois ou mais continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. A questão da gravidade da doença não entra na definição estrita da OMS de uma pandemia — apenas a disseminação –, embora a organização possa levar em consideração o ônus geral da doença para a população antes de declarar uma pandemia.

A suspeita de contaminação por coronavírus em uma jovem de 22 anos, em Minas Gerais, levou o Ministério da Saúde a subir o nível de alerta do país para “perigo iminente” nesta terça-feira.

O Centro de Operações de Emergência (COE), acionado pelo ministério desde o início da crise, classifica os riscos em três níveis, em linha com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo o Ministério postou numa rede social, o estado de saúde da paciente é considerado “bom” e que ela está em “isolamento”.De 3 a 27 de janeiro, o Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS) Nacional analisou 7063 rumores, sendo que 127 exigiram verificação por meio de exames.  “Não há evidências de que o vírus está circulando no Brasil”, informou o ministro em coletiva de imprensa

O primeiro é o nível de alerta, porque havia casos acontecendo em outros países, mas a transmissão estava concentrada na China. O nível dois (“perigo iminente”) se inicia a partir da identificação de um caso suspeito que se enquadre na definição estabelecida pelo protocolo da OMS. Esse é o caso da paciente em Minas Gerais, que viajou à Wuhan, epicentro da crise na China.

A partir da confirmação de um caso da doença, o país entra no terceiro nível, e o governo declara emergência em saúde pública de importância nacional.

Por: G1

 

A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou hoje um relatório atualizado sobre a situação de disseminação do vírus da zika pelo mundo e já confirma casos de transmissão local do patógeno em 34 países, 27 dos quais na América Latina e Caribe. Já há seis nações-ilha fora do Caribe com transmissão autóctone — quatro no Pacífico, uma no Índico e uma no Atlântico. A Tailândia, onde o governo só relatava casos importados, já possui casos de contaminação interna.

Além das áreas com transmissão do zika via mosquito confirmada, há cinco países onde existe suspeita de circulação do vírus: Malásia, Filipinas, Indonésia, Fiji e Gabão. Cinco arquipélagos do Pacífico que relataram casos de zika entre 2007 e 2014 conseguiram controlar os surtos, antes de a Pandemia ter explodido na América Latina, afirma a OMS. Essas nações, porém, estão em meio a outras que tem registrados casos na epidemia atual.

A OMS não está divulgando casos de zika não autóctones (exportados de um país para outro). Autoridades regionais, porém, já confirmam ao menos 14 casos de passageiros infectados com zika desembarcando em países de clima temperado, sendo dez deles na Europa. Nos Estados Unidos, só há casos importados, mas a OMS ainda investiga se uma suspeita de transmissão do vírus por sexo realmente ocorreu dessa forma.Ao todo, há 46 países que registraram ao menos um caso de infecção pelo vírus desde 2007.

12
fev

Distante ainda…

Postado às 20:02 Hs

OMS diz que vacina contra o vírus zika não estará disponível antes de 18 meses

A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse nesta sexta-feira que uma vacina para o vírus zika não estará disponível para ensaios clínicos antes dos próximos 18 meses.

“Apesar do cenário encorajador, as vacinas vão demorar pelo menos 18 meses para poderem estar prontas para um ensaio [clínico] em larga escala”, disse Marie Paule Kieny, vice-diretora da OMS encarregada do departamento de Sistemas de Saúde e Inovação. Ela afirmou que a resposta da Organização das Nações Unidas (ONU) está “avançando rapidamente” e que 15 empresas ou grupos foram identificados como possíveis participantes na busca pelas vacinas.

Ela disse a repórteres em Genebra que a OMS acredita também que a ligação entre o vírus transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti e a microcefalia é “cada vez mais provável”, mas que tal comprovação não é esperada “em algumas semanas ou meses”. Isso seria uma previsão melhor do que a divulgada anteriormente, de pelo menos seis meses.

Kieny disse que diferentes tipos de possíveis vacinas – com o vírus vivo ou morto ou com o uso de vacinas de DNA – podem conduzir a diferenças no tempo de desenvolvimento, mas os desenvolvedores “estão todos partindo de um nível muito básico, por enquanto”. Fonte: Dow Jones Newswires. (A Tarde/Com Estadão Conteúdo)

Uma das maiores autoridades de saúde dos Estados Unidos afirmou ter sido encontrada a “evidência mais forte até agora” do efeito do zika vírus em bebês em gestação. Tom Frieden, chefe do CDC (sigla em inglês para Centro de Controle de Doenças), falava a políticos em Washington. Por sua vez, a OMS (Organização Mundial da Saúde) ainda não confirma a ligação do zika vírus com a microcefalia – embora reconheça fortes evidências disso.

Frieden disse que dados de casos de duas crianças do Brasil, que morreram logo após o nascimento, indicaram que o vírus passou das mães para os filhos. Porém, ele disse que a conexão suspeita ainda não foi definida.

Atualmente, o Ministério da Saúde investiga 3.670 casos suspeitos de microcefalia – quando a criança nasce com um cérebro de tamanho menor que o normal. Cerca de 400 foram confirmados e 700, descartados. Frieden disse que pesquisas intensivas estão sendo realizadas para descobrir mais sobre o vírus e desenvolver uma vacina contra ele – embora ela possa virar realidade apenas daqui a muitos anos. “Nós provavelmente veremos números significantes de casos de zika em Porto Rico e outros territórios americanos”, afirmou Frieden. Ele afirmou que o CDC garantirá recursos para os Estados americanos combaterem o mosquito transmissor. Também nesta quarta-feira, a OMS, que classificou a epidemia de zika como uma “emergência global de saúde pública”, elaborou orientações para que as mulheres se protejam contra o vírus.

Fonte: BBC Brasil

abr 19
sexta-feira
08 22
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

Ver resultado parcial

Carregando ... Carregando ...
PREVISÃO DO TEMPO
INDICADOR ECONÔMICO
59 USUÁRIOS ONLINE
Publicidade
  5.953.526 VISITAS