Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo

Com ele, ou comigo – Com dois ministérios garantidos para deputados filiados ao DEM na composição do próximo governo, o partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), desperta ciúmes em seus parceiros no centrão. Fortalecidos pelo resultado das urnas, que permitirá às suas bancadas manter influência na Casa na próxima legislatura, dirigentes do PP, do PR e do PRB ameaçam desembarcar do projeto de Maia de se reeleger na presidência da Câmara com apoio de Jair Bolsonaro.

Em suas conversas com os caciques do centrão, Maia argumenta que as indicações de Onyx Lorenzoni (RS) para a Casa Civil e Tereza Cristina (MS) para a Agricultura foram escolhas pessoais do presidente eleito, que não passaram pela cúpula do DEM.

Líderes do centrão avisaram que, se o DEM conquistar mais uma cadeira no futuro ministério, o compromisso com a reeleição de Maia pode naufragar. O deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) está entre os cotados para a Saúde.Onyx Lorenzoni trabalha para emplacar Mandetta na função, mas Bolsonaro tem indicado que prefere um nome de perfil técnico para administrar a área.

A aproximação de Ciro Gomes com o DEM encontra eco dentro do partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), que se apresenta como pré-candidato à Presidência. Maia, inclusive, vai lançar neste sábado, no Rio, seu programa de governo. Integrantes do DEM consideram plausível um acordo com o PDT e trabalha ainda para testar a viabilidade de Josué Gomes (PR), filho do ex-presidente José Alencar. Apoiado por aliados do próprio Maia, o chefe do PR, Valdemar Costa Neto, encomendou uma pesquisa qualitativa para avaliar o nome do presidente da Coteminas. Se o empresário mineiro não for bem nas pesquisas, o DEM poderá apoiar Ciro Gomes (PDT) ou Geraldo Alckmin (PSDB). O sepultamento da candidatura de Maia já está sendo preparado há dias. O anúncio da desistência, segundo aliados, deve ser feito na primeira semana de julho. Nos últimos dias, políticos especularam sobre uma possível aliança de Maia com Ciro.
O DEM vai aproveitar a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância para avançar em busca de apoio e viabilizar a candidatura do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), ao Palácio do Planalto. O foco principal serão PR e PP, maiores partidos do Centrão e que consideravam possível aliança com o petista nas eleições, mas deve se estender ao PRB, PTB e PSD, também integrantes do grupo. “AGENDA BRASIL” – Paralelamente, o DEM prepara uma “Agenda Brasil” a ser defendida por Maia, com foco em temas com apelo principalmente entre a classe média, como segurança pública, educação, empreendedorismo e desenvolvimento regional. O partido vai divulgar as principais diretrizes por meio de um “manifesto”, que será lançado na convenção nacional da legenda, marcada para 8 de março.

Via Coluna do Estadão – Andreza Matais

Dirigentes do DEM receberam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), no Ceará, com uma faixa de “presidente”, numa iniciativa de lançá-lo candidato ao Planalto, como revelou hoje a Coluna do Estadão. Um grupo do DEM aproveitou o palanque de filiação do deputado federal Danilo Forte (CE) para apresentar Maia como opção para unificar o País.

O cartaz traz, além do nome de Rodrigo Maia presidente, o slogan “Coragem para mudar o Brasil”, mesmo usado na campanha do falecido Eduardo Campos (PSB) e de Marina Silva (Rede) na campanha eleitoral de 2014.

Maia tem afirmado que vai concorrer à reeleição na Câmara e tentar mais um mandato como presidente da Casa. Mas defende que o partido lance candidato na disputa presidencial que tenha “clareza ideológica de centro-direita”. O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), define a situação do colega de partido. “Rodrigo Maia pode até não ser o candidato à Presidência, mas a sucessão de Michel Temer passará por ele”.

Com 30 deputados federais, o DEM acolheu 8 dissidentes do PSB e deve formar a quarta maior bancada na Câmara. O partido sonha em lançar 12 candidaturas próprias aos governos estaduais.

Via Folha de S. Paulo – Por Painel

Em meio a uma operação que pode quase dobrar o tamanho de sua bancada na Câmara, o DEM corre para preencher com algum conteúdo sua nova forma.

o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), à frente — passaram as últimas semanas consultando economistas sobre o impacto da crise econômica e de medidas do governo Dilma Rousseff no “Brasil real”. A ideia é empacotar todas as informações em um livro, a ser lançado já sob a ótica da nova legenda.

O DEM também quer lançar um novo programa partidário. Vai defender o empreendedorismo e a simplificação tributária.

Na tentativa de acalmar aliados, o DEM apresenta ao gosto do interlocutor as vantagens de seu crescimento. Em conversas com integrantes do governo destacou a tese de que, se chegar a uma bancada de 50 deputados, terá tamanho suficiente para superar o peso do PSDB na base aliada.

Ao PSDB, parceiro eleitoral do DEM há mais de uma década, a sigla tem ressaltado que, unidos, os dois partidos somariam quase 100 parlamentares, tornando-se uma força que jamais poderia ser ignorada.

Os dirigentes da sigla que desembarcaram em São Paulo para falar com o governador Geraldo Alckmin negam que a tentativa de robustecer o DEM seja uma ameaça. “Não estamos preocupados em ser maiores do que A, B ou C”, afirma o presidente do partido, Agripino Maia (DEM-RN).

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