05
dez

Destaque na Veja : Um drama sem fim

Postado às 8:12 Hs

Esquecida propositadamente ou em função dos escândalos e da crise nacional, a maior seca dos últimos 50 anos, focada por este blogueiro numa andança de 10 mil km, que resultou no livro Reféns da Seca, enfim, virou pauta da mídia nacional. A revista Veja desta semana traz números assustadores. Relata que o abastecimento de água em centenas de cidades já entrou em colapso e adverte que Fortaleza pode ficar sem água em marco. Estado com a pior situação hídrica do Nordeste, o Ceará tem hoje apenas 7,4% de estoque nos açudes. O terceiro maior reservatório cearense, Banabuiu, está com 0,5% do volume, o que é considerado seco. Em Quixeramobim, não resta mais uma gota dos 54 milhões de metros cúbicos que o açude local é capaz de armazenar. Desde o ano passado, a água consumida pela população do município está sendo retirada de cinco poços artesianos perfurados no leito do reservatório, com 20 metros de profundidade, em lama ressecada.
08
nov

Quadro caótico

Postado às 12:10 Hs

Estiagem chegou em setembro ao estágio mais severo dos últimos 12 meses

Dados do Monitor de Secas do Nordeste do Brasil, elaborado pela Funceme (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos), mostra que a estiagem chegou em setembro ao estágio mais severo dos últimos 12 meses. O único registro de cinco anos seguidos de seca nos últimos 100 anos foi entre 1979 e 1983. Mesmo assim, a atual já é pior, pois tivemos menos chuva”, afirma Raul Fritz, meteorologista da Funceme.

Quase 100% do território nordestino enfrenta um cenário de seca, mesmo nas faixas litorâneas, com impactos como perda das lavouras, morte dos rebanhos e esvaziamento dos reservatórios de água.

Maior reservatório do Nordeste, Sobradinho –que fica no rio São Francisco– está com 7,1% de sua capacidade e pode chegar ao volume morto até o final deste ano. No Ceará, o Castanhão, reservatório que abastece Fortaleza, chegou a 5% da capacidade.

 

 

Ao presidir o debate sobre a seca, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, defendeu o uso do potencial energético e da diversidade de espécies da caatinga como forma de superar as dificuldades impostas por situações climáticas adversas. “A seca atual começou em 2011 e afirma-se que é a pior em 50 anos, atingindo 90 % da região semiárida e afetando não só as lavouras mas também a área urbana”, disse. “Precisamos criar um modelo de desenvolvimento para o semiárido”, completou. A seca é considerada um problema crônico e de difícil solução. A falta de chuvas no sertão nordestino está associada a causas naturais, principalmente à baixa influência de massas de ar úmidas e frias vindas do Sul. Como exemplo do potencial energético ainda pouco explorado Henrique Alves citou a vocação do semiárido para produzir energia solar e eólica. “Os baixos índices de precipitação e a baixa incidência de nuvens devem ser vistos como uma janela para o desenvolvimento econômico dessa região”, afirmou.
02
Maio

Temperatura aumenta 2°C

Postado às 15:12 Hs

O ano de 2012 foi um dos dez mais quentes de toda a história. O alerta é da Organização Meteorológica Mundial (OMM), que hoje publica sua avaliação sobre a situação climática e o avanço do aquecimento global.

Entre os destaques está o Nordeste brasileiro, que viveu em 2012 a pior seca em meio século. Foi uma das anomalias climáticas mais importantes do planeta no ano, que afetou 1,1 mil municípios, um quinto de todas as cidades brasileiras. Na América do Sul e no Brasil, a onda de calor fez as temperaturas médias ficarem entre 1ºC e 2°C acima do normal.

Apesar do impacto do La Niña, no início do ano, reduzindo as temperaturas em várias partes do mundo, 2012 entra para os registros como o nono ano mais quente já identificado pelos cientistas. Em média, registraram-se temperaturas terrestres e da superfície dos oceanos 0,45°C acima da média de 14°C do período entre 1961 e 1990. Por 27 anos consecutivos, a média registrada tem ficado acima do período de comparação.

Na América do Sul, o impacto da elevação de temperaturas foi ainda maior. A onda de calor que atingiu o Brasil foi destacada pela entidade. Já a Argentina viveu seu ano mais quente desde 1961. O caso do Nordeste é alvo de um especial alerta dos especialistas e, para a entidade ligada à ONU, é um exemplo da intensificação dos fenômenos extremos no clima mundial. O auge da seca teria sido registrado entre março e maio, com um déficit de chuva de 300 milímetros.(Estadão)

17
abr

Charge: A pior seca dos últimos 40 anos…

Postado às 15:30 Hs

11
abr

Finalmente…

Postado às 11:30 Hs

O Ministério da Integração Nacional, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), está desenvolvendo programas de fomento à produção de palma forrageira e de mudas de mandioca para garantir o alimento aos rebanhos do semiárido, mesmo nos períodos da estiagem. O investimento total previsto é de R$ 100 milhões até 2014, desses R$ 30 milhões serão aplicados ainda este ano.

O ministro Fernando Bezerra Coelho explicou que essa é mais uma frente de trabalho do Governo Federal no enfrentamento à estiagem. De acordo com ele, todo o esforço do governo é feito para garantir que a maior estiagem dos últimos 50 anos não comprometa o desenvolvimento da região. “Por isso, não bastam ações emergenciais. Estamos trabalhando para assegurar uma nova perspectiva em relação ao futuro”, disse o ministro.

Segundo sua assessoria, o trabalho da Integração Nacional tem o objetivo de estabelecer uma rede de multiplicação e distribuição de mudas de mandioca e de palma forrageira com qualidade genética e fitossanitária para agricultores familiares do Nordeste. O programa será executado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), vinculada ao Ministério da Integração Nacional, e também pelos Estados.

A partir daí, segundo Bezerra Coelho, a ideia é criar uma reserva estratégica do alimento para assegurar o aumento da produção e a sobrevivência do rebanho.

08
abr

A pior das últimas décadas…

Postado às 11:41 Hs

A rede de proteção social que inclui programas de transferência de renda dos governos federal e estaduais tornou menos dramáticos os impactos da seca no cotidiano da população do Nordeste, mas ainda é incapaz de impedir que a economia local entre em verdadeiro colapso durante períodos de longa estiagem.

A avaliação é de pesquisadores e autoridades ouvidas pelo Estado, que identificou em Pernambuco, Bahia e Alagoas uma realidade atenuada, mas ainda bastante difícil para o sertanejo que enfrenta a maior seca das últimas décadas na região.

Na terça-feira passada, em visita a Fortaleza (CE), a presidente Dilma Rousseff afirmou que, graças às ações de seu governo e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “a face da miséria nessa região não foi acentuada tão perversamente pela estiagem”. Para o professor João Policarpo Lima, do Departamento de Economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a aposentadoria rural e projetos como o Bolsa Família e o Bolsa Estiagem dão às famílias do campo, de fato, uma alternativa à produção agrícola quando as condições climáticas ficam desfavoráveis, mas a quebra de safras e a morte de rebanhos provocam efeitos duradouros na economia local.

“A população pobre do semiárido fica menos vulnerável às secas, mas isso não significa que a população como um todo esteja imune, pois a economia entra em colapso e a população fora dessa cobertura fica desempregada ou perde suas outras fontes de renda”, afirma Lima. “Essa situação de hoje é menos ruim do que era há 40 anos, quando não havia programas de transferência de renda e apenas as frentes de emergência eram acionadas, de forma clientelística.”(Estadão)

08
abr

Saiba Também…

Postado às 9:24 Hs

# # Recadastramento

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte – TRE/RN inicia nesta terça-feira, dia 9, a primeira etapa do Projeto de Revisão Eleitoral com coleta Biométrica que acontecerá em 2013 e 2014. Nesta primeira fase, que será encerrada no dia 8 de maio serão incluídos 16 municípios, constantes da 19ª, 40ª, 55ª e 57ª zonas eleitorais. São eles: Pau dos Ferros, Encanto, São Francisco do Oeste, Francisco Dantas, Rafael Fernandes, Riacho de Santana, Água Nova, Almino Afonso, Frutuoso Gomes, Lucrécia, Rafael Godeiro, Governador Dix-Sept Rosado, São Tomé, Barcelona, Ruy Barbosa e Lagoa de Velhos, atingindo um total de 189.186 eleitores. Até fevereiro de 2014, o Rio Grande do Norte completa o projeto de recadastrar por biometria 40 municípios, incluindo a capital Natal e Mossoró, num total de 1.077.483 eleitores. O objetivo do cadastramento biométrico é garantir um sistema de votação verdadeiramente democrático e seguro. A tecnologia da biometria contribui para a racionalização do processo eleitoral, impedindo fraudes na identificação do eleitor. A meta do TSE é que em 2018 todos os eleitores brasileiros estejam aptos a votar nas eleições após serem identificados pelas impressões digitais.

# # Sem resolutividade

A rede de proteção social que inclui programas de transferência de renda dos governos federal e estaduais tornou menos dramáticos os impactos da seca no cotidiano da população do Nordeste, mas ainda é incapaz de impedir que a economia local entre em verdadeiro colapso durante períodos de longa estiagem. A avaliação é de pesquisadores e autoridades ouvidas pelo Estado, que identificou em Pernambuco, Bahia e Alagoas uma realidade atenuada, mas ainda bastante difícil para o sertanejo que enfrenta a maior seca das últimas décadas na região. Na terça-feira passada, em visita a Fortaleza (CE), a presidente Dilma Rousseff afirmou que, graças às ações de seu governo e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “a face da miséria nessa região não foi acentuada tão perversamente pela estiagem”. Para o professor João Policarpo Lima, do Departamento de Economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a aposentadoria rural e projetos como o Bolsa Família e o Bolsa Estiagem dão às famílias do campo, de fato, uma alternativa à produção agrícola quando as condições climáticas ficam desfavoráveis, mas a quebra de safras e a morte de rebanhos provocam efeitos duradouros na economia local.

# # RN fazendo o dever de casa…

Com apoio do governo federal, a atual safra de governadores reduziu o aperto nas contas dos Estados aos menores níveis desde o ano anterior à aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que passou a vigorar em 2000. Levantamento feito pela Folha aponta que pelo menos sete Estados — Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Acre, Amapá e Roraima — e o Distrito Federal contabilizaram deficit primário no ano passado. Em 2011, apenas Pernambuco e Sergipe haviam fechado no vermelho. Quinze anos atrás, o número de deficitários chegava às duas dezenas, o que impulsionou a adoção da legislação para o controle dos resultados fiscais. Gastos em expansão e estímulos oficiais à aceleração das obras e outros investimentos fizeram cair pela metade, ao longo de pouco mais de um ano, o montante poupado dos orçamentos para o abatimento de dívidas. Conhecida como superavit primário, essa poupança caiu do equivalente a 0,72% do Produto Interno Bruto, em 2011, para 0,36% nos 12 meses encerrados em fevereiro. Em outras palavras, a arrecadação de impostos e outras receitas não financeiras foi incapaz de cobrir as despesas com pessoal, ações sociais, custeio e investimentos.

O RN está sendo bem administrado e fora dos estados preocupantes…

# #  Acumulada

Mossoró registrou neste sábado muitas lotéricas fora de ar, mesmo assim não deu outra…prêmio acumulado e uma chance a mais para quem não conseguiu fazer sua fezinha.Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 1.483 da Mega-Sena, realizado na noite de sábado (6), e o prêmio acumulou. Com isso, o concurso do próxima quarta-feira, dia 10, pagará R$ 13 milhões. Os números sorteados foram: 01 – 35 – 39 – 53 – 55 – 56. Apesar de nenhum bilhete ter acertado as seis dezenas, 53 apostas fizeram a quina e vão levar R$ 38.750,70. Outras 4.817 fizeram a quadra e vão levar R$ 609,08. A Mega-Sena realiza sorteios duas vezes por semana, às quartas e aos sábados. As apostas devem ser feitas até as 19h do dia do sorteio. A aposta mínima –seis números– custa R$ 2.

03
abr

Depois de ontem em Fortaleza…

Postado às 9:31 Hs

Dissecando o pacote

De dinheiro novo, a presidente Dilma anunciou, ontem, em Fortaleza, R$ 9, 043 bilhões para reforçar as medidas de combate à seca. A princípio, o valor impressiona, mas quando dissecado vira quase um castelo de areia.Em termos de investimentos, pode se subtrair de imediato R$ 3,147 bilhões referentes a dívidas renegociadas e não perdoadas, como queriam os governadores. Mais R$ 2,1 bilhões são de equipamentos agrícolas, máquinas destinadas aos municípios.

São importantes, são! Mas, na realidade, essas máquinas são produzidas no Rio Grande do Sul, deixando assim a riqueza gerada dos impostos por lá.Quando entregues aos municípios, os equipamentos – retroescavadeiras, motoniveladoras, caminhões-caçambas, caminhões pipas e pás-carregadeiras – geram mais despesas e muitos municípios não podem manter, porque falta dinheiro até para o combustível.

Além disso, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que é do Rio do Grande do Sul e esteve presente ao encontro, disse aos prefeitos que a totalidade das máquinas só sai das fábricas no final do ano, entre novembro e dezembro.De que adiantará mais? Do “dinheirão” de Dilma podem ser subtraídos ainda R$ 277 milhões destinados a reequipar o Exército e R$ 180 milhões para milho que não entram na conta do investimento direto nos municípios.

Nenhum governador, portanto, terá dinheiro na conta de imediato para aumentar parcerias com os municípios, gerar mais empregos e, consequentemente, minimizar os efeitos da estiagem, a maior dos últimos 50 anos.Mas pela forma midiática das medidas a impressão que ficou e que Dilma está de fato preocupada e envolvida com a temática da seca no Nordeste.

Não é verdade. O Governo chega atrasado. Há municípios em que não há mais água sequer para o consumo humano e o rebanho bovino está sendo dizimado. (Agências)

 

 

27
mar

Charge; Um Nordeste cada vez mais seco…

Postado às 14:35 Hs

19
mar

Charge: Com a seca !!!!

Postado às 20:46 Hs

14
mar

Reestruturação do DNOCS

Postado às 14:49 Hs

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, anunciou a criação de uma comissão especial para discutir a reestruturação do DNOCS. A comissão deverá ser instalada na próxima semana. O deputado disse que a comissão é o primeiro resultado prático depois de duas reuniões com a bancada do nordeste, o diretor geral do DNOCS, Emerson Fernandes e a presença dos ministros Fernando Bezerra e Míriam Belchior. Nesta quinta-feira (14), Henrique Alves e os integrantes da bancada nordestina se encontraram com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. A ministra disse que aguarda do ministério da Integração Nacional um estudo sobre o DNOCS que vai embasar as ações a serem tomadas pelo Planejamento, inclusive o concurso público. “Faremos o que for possível dentro das limitações orçamentarias que dispomos para este ano”, ressaltou a ministra, sem anunciar prazo para o concurso, nem o número de vagas. O DNOCS dispõe de mais de 300 vagas de nível superior. A expectativa é de que metade das vagas seja preenchida ainda este ano. O presidente Henrique Alves reforçou que o DNOCS é o ‘verdadeiro ministério do nordeste’, responsável pelas obras de infraestrutura hídrica na região e de convivência com a seca. São 327 barragens, totalizando 27 bilhões de m³ de águas, além de milhares de poços tubulares. O órgão administra 27 perímetros irrigados, 14 deles no Ceará.
A seca é um fenômeno climático velho conhecido nosso. Ela é tão certa quanto à morte e quando ocorre com tanta intensidade como agora, a morte dos animais é uma certeza. A seca tem provocado até transtornos comportamentais em alguns criadores, a ponto de fazê-los perder a cabeça e cometer suicídio diante da impotência de não mais poder fazer nada pelo seu rebanho; após extinta todas as reservas alimentares e os recursos financeiros, associado à (in)certeza do futuro. Não é raro ouvirmos relatos de casos desse tipo na nossa região, infelizmente. Essa tragédia secular é anunciada há muito tempo e não dá mais para jogar “cara ou coroa” ou “palitinhos” a fim de saber se ela irá ocorrer de ano em ano, de dois em dois, ou de dez em dez. O certo é que, volta e meia, lá vem ela novamente, e cada vez mais desastrosa, encontrando-nos sempre despreparados para a sua recepção. Os governantes das três esferas do poder público sabem muito bem disso. O problema é que, ao contrário do que apregoam, preferem tratar a questão com paliativos; reagem tardiamente quando da ocorrência de estiagens prolongadas, quando na verdade deviam agir antecipadamente. Qualquer leigo sabe que curar é sempre mais dispendioso e custoso do que prevenir. O quadro que ora se configura tende a virar o refrão da perua, “é de pior a pior”. Não há nenhuma previsão de chuvas alentadoras em curto prazo, a não ser que a natureza resolva desbancar os meteorologistas, perdoar as agressões sofridas pela ação do homem e dar um fim nessa seca causticante.
27
jan

Lenta recuperação

Postado às 11:14 Hs

A volta das chuvas no semiárido nordestino trouxe a esperança de dias melhores ao sertanejo, mas ainda estão longe de acabar com a devastação ambiental causada pela seca desde o início de 2012. Segundo especialistas e autoridades, a recuperação de um período de estiagem tão longo e intenso só deve acontecer em um década. Isso, caso as chuvas voltem à média nos próximos meses e ações governamentais sejam tomadas para garantir o abastecimento de água. A seca 2012-2013 já é considerada a pior em pelo menos 40 anos.

Em muitas regiões do sertão, a semana foi de chuva intensa, que chegaram a causar prejuízos e levaram municípios que sofriam com a seca a decretar emergência no Piauí e na Bahia. Porém, devido ao deficit hídrico acumulado, as chuvas não devem ser capazes de suprir toda a carência deixada nos últimos meses. É a chamada “seca verde”, quando o pasto floresce, o chão fica úmido, mas não houve um bom acúmulo de água.

Em muitas regiões do sertão, a semana foi de chuva intensa, que chegaram a causar prejuízos e levaram municípios que sofriam com a seca a decretar emergência no Piauí e na Bahia. Porém, devido ao deficit hídrico acumulado, as chuvas não devem ser capazes de suprir toda a carência deixada nos últimos meses. É a chamada “seca verde”, quando o pasto floresce, o chão fica úmido, mas não houve um bom acúmulo de água.

07
jan

Cadê as cisternas ?

Postado às 12:29 Hs

A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), autorizou o repasse de mais R$ 500 milhões para apoiar empreendedores e agricultores que vivem em estados atingidos pela estiagem. O valor vem da linha emergencial de crédito operada pelo Banco do Nordeste. O total de recursos disponibilizados pela linha de crédito chegará à marca de R$ 2,4 bilhões até fevereiro. O novo aporte foi confirmado pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. Para o ministro, os recursos autorizados pela presidenta Dilma Rousseff vão contribuir para redução dos prejuízos aos agricultores e pecuaristas, que sofrem com a seca e com a vagarosidade na entrega das cisternas prometidas pelo Governo Federal e pelo próprio ministro. “A prioridade do governo é apoiar os agricultores familiares na manutenção de suas atividades mesmo nessa situação adversa”, ressaltou o ministro. Em 2012, o montante total contratado na linha de crédito emergencial chegou a R$ 1,775 bilhão.
04
dez

Charge: Só São Pedro prá resolver…

Postado às 16:14 Hs

 

A pior seca dos últimos 30 anos já atinge dez milhões de pessoas em 1.317 municípios brasileiros. Os estados mais atingidos pela estiagem são Bahia, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí, mas há cidades em situação de emergência em todo o Nordeste, segundo o Ministério da Integração Nacional. E o panorama deve piorar. A expectativa é que só volte a chover na maior parte da região em janeiro. Dos cinco estados mais afetados, apenas a Bahia registrou chuvas em novembro.

Na semana passada, o governo federal anunciou o envio de R$ 1,8 bilhão para a construção e ampliação de barragens, adutoras e sistemas de abastecimento que devem aumentar a oferta de água no Nordeste e no norte de Minas Gerais nos próximos anos. As primeiras obras serão entregues apenas no final do primeiro semestre de 2014, segundo o Ministério da Integração

Ainda assim, o drama da seca deve continuar. O principal programa de irrigação da região, por exemplo, só deve ter sua expansão concluída em 2017, segundo estimativa do diretor de produção do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS), Laucimar Loyola.

Este ano, emergencialmente, a União destinou R$ 232,6 milhões para bolsa-estiagem; R$ 15 milhões para recuperação de poços; e outros R$ 310 milhões para envio de carros-pipa a fim de atenuar os efeitos da estiagem, que já dura um ano em alguns lugares.

Fonte: Diario de Pernambuco

abr 20
sábado
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