22
fev

Copom deve fazer novo corte nos juros

Postado às 12:31 Hs

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) irá decidir hoje (22) a taxa básica de juros da economia, a Selic. A expectativa do mercado financeiro é de um novo corte de 0,75 ponto percentual, o que levaria a Selic, atualmente em 13% ao ano, para 12,25% ao ano. O próprio BC sinalizou que o ritmo de corte de juros, de 0,75 ponto percentual, implementado na reunião do Copom de janeiro, seria mantido neste mês. Há quem preveja uma redução maior: de um ponto percentual, para 12% ao ano. A decisão será anunciada após Às 18h de hoje (22).

Nas últimas semanas, a inflação e as expectativas do mercado recuaram mais fortemente e, por isso, alguns analistas passaram a prever uma redução maior no Selic nesta semana. Independente de cair para 12,25% ou 12% ao ano, os juros chegariam ao menor patamar desde o início de 2015 – quando estavam em 11,75% ao ano – , ou seja, em dois anos. Os analistas preveem que o Copom continuará a reduzir o Selic nos próximos meses e que a taxa chegará a 9,5% ao fim de 2017.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica da economia brasileira pela segunda vez seguida nesta quarta-feira (30), de 14% para 13,75% ao ano, um corte de 0,25 ponto percentual. A decisão, unânime entre presidente e diretores do BC, veio no mesmo dia em que o IBGE divulgou que o Brasil continuou em recessão no terceiro trimestre.

Com o novo corte na Selic, os juros recuaram ao menor patamar desde o início de junho de 2015, quando estavam em 13,25% ao ano, ou seja, em cerca de um ano e meio. Entretanto, segundo levantamento feito pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management (veja mais abaixo), o país ainda lidera o ranking mundial de juros reais.

A decisão do BC ficou dentro da expectativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro, que há algumas semanas apostava num corte maior na Selic, de 0,50 ponto percentual, mas mais recentemente reduziu para 0,25 ponto percentual devido à vitória de Donald Trump. O resultado das eleições nos EUA espalhou incertezas nos mecados, gerou alta do dólar e queda da bolsa nas economias emergentes. Os analistas das instituições financeiras preveem que o Copom continuará a reduzir a Selic nos próximos meses, chegando a 10% ao ano em abril de 2018.

Mesmo com a redução de juros promovida pelo Copom nesta quarta-feira, o Brasil ainda permanece na liderança disparada do ranking mundial de juros reais (calculados com abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses), compilado pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management. Com os juros básicos em 13,75% ao ano, a taxa real soma 8,53% ao ano. Com isso, permanece bem acima do segundo colocado, que é a Rússia, com 4,46% ao ano, seguida pela Colômbia, com 3,61% ao ano. Nas 40 economias pesquisadas, a taxa média está negativa em 1,9% ao ano. De acordo com cálculos da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), mesmo com a redução dos juros para 13,75% ao ano, os fundos de investimento continuam mais atrativos do que a poupança, ganhando em rendimento na maioria das situações. A poupança continua atrativa somente para fundos com taxas de administração acima de 2,5% ao ano. Isso ocorre porque o rendimento dos fundos de renda fixa sobe junto com a Selic. Já o rendimento das cadernetas, quando a taxa de juros está acima de 8,5% ao ano, como atualmente, está limitado em 6,17% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR).

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira, 29, um projeto que define um teto para o juro do cartão de crédito ao equivalente ao dobro do CDI, próxima à Selic, hoje em 14% ao ano. Ou seja, caso a proposta já estivesse em vigor, o limite da taxa cobrada pelos bancos no chamado rotativo, quando o cliente financia parte da fatura, seria equivalente a cerca de 28% ao ano.

O senador Ivo Cassol (PP-RO), autor do projeto, disse que os juros abusivos exigem limites regulatórios. Com a aprovação na CAE, o projeto seguirá para votação em plenário. Na semana passada, o Banco Central informou que o juro médio do rotativo do cartão de crédito em outubro ficou em 475,8% ao ano. Mesmo o crédito com desconto em folha de pagamento, o consignado, teve taxa média de 29,5% em outubro, acima do nível proposto pelo projeto aprovado pela CAE. Consultada, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) não se manifestou de imediato.

Um porta-voz da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito (Abecs) não foi encontrado para comentar.

07
nov

Uma boa notícia

Postado às 9:33 Hs

Mercado financeiro prevê inflação abaixo de 5% em 2017.

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) mantiveram a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 6,88% este ano. Para 2017, a estimativa caiu de 5% para 4,94%.

As projeções ultrapassam o centro da meta que é 4,5%. O teto da meta é 6,5% este ano e 6% em 2017. É o que informa o Boletim Focus divulgado sempre às segundas-feiras pelo Banco Central, em Brasília.

A projeção de instituições financeiras para a queda da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país), este ano, passou de 3,30% para 3,31%. Para 2017, a expectativa de crescimento foi ajustada de 1,21% para 1,20%.

O mercado financeiro manteve as expectativas para a taxa básica de juros, a Selic, em 13,50% ao ano, ao final de 2016, e em 10,75% ao ano no fim de 2017. Atualmente, a Selic está em 14% ao ano. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.

Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

Agência Brasil

 

 

 

14
out

Um bom sinal…

Postado às 12:19 Hs

Redução do preço dos combustíveis sinaliza futura queda de juros. A primeira redução nos preços dos combustíveis desde 2009, anunciada nesta manhã pela Petrobras, deve ter efeito benéfico sobre a inflação do ano que vem e reforça a decisão do Banco Central sobre o juros na reunião deste mês, que acontece na próxima quarta-feira, podendo até ampliar o corte na Selic (taxa de referência no país) — a previsão do mercado é de redução de 0,25 ponto percentual, de 14,25% ao ano para 14% ao ano. A redução do preço da gasolina demora algum tempo para chegar ao consumidor — e para aparecer nos índices de inflação —, diz Paulo Gomes, estrategista da Azimut Wealth Management. Mas os membros do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central podem se sentir inclinados a antecipar esses efeitos, avalia. — Não afeta a inflação imediatamente, pois o preço será reajustado amanhã e nas refinarias. Então passará para as distribuidoras e pelos postos, mas estes ainda tenderão a vender os estoques antigos pelo custo antigo, mais alto — diz Gomes. — Porém o Copom pode resolver se antecipar a esta queda da inflação futura e reduzir os juros não em 0,25 ponto percentual, mas em 0,5 ponto pecentual na reunião de quarta-feira.
01
set

Mantida

Postado às 9:37 Hs

Copom mantém juros básicos em 14,25% ao ano pela nona vez seguida

Pela nona vez seguida, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve hoje (31) a taxa Selic em 14,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas, que previam que a taxa ficaria inalterada.

Os juros básicos estão nesse nível desde o fim de julho do ano passado. Com a decisão do Copom, a taxa se mantém no mesmo percentual de outubro de 2006. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Oficialmente, o Conselho Monetário Nacional estabelece meta de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumulou 8,74% nos 12 meses encerrados em julho, depois de atingir o recorde de 10,71% nos 12 meses terminados em janeiro.

No Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerre 2016 em 6,9%. O mercado está mais pessimista. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, o IPCA fechará o ano em 7,34%.

O Banco Central (BC) piorou a projeção para a inflação este ano. Na estimativa do BC, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 6,9%, este ano, ante 6,6% previstos em março. A estimativa está no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (28), em Brasília. A projeção estoura o teto da meta de inflação de 6,5% e fica longe do centro da meta, 4,5%, que deve ser perseguido pelo BC. Segundo o Banco Central, em 2017 a inflação deve recuar e encerrar o período em 4,7%, ante 4,9% previstos anteriormente. O limite superior da meta no próximo ano é 6%, com centro em 4,5%. Em 12 meses acumulados até junho de 2018, a projeção ficou em 4,2%. Essas estimativas se referem ao cenário de referência em que o BC levou em consideração informações disponíveis até o último dia 17 para fazer os cálculos. Nesse cenário, foram considerados o dólar a R$ 3,45 e a taxa básica de juros,
21
jan

* * * Quentinhas… * * *

Postado às 18:17 Hs

* * * O dólar comercial teve a terceira alta seguida hoje e fechou com valorização de 1,47%, a R$ 4,166 na venda. É o maior valor de fechamento desde a criação do Plano Real, em 1994. O recorde anterior tinha sido em 23 de setembro, a R$ 4,146. Na véspera, o dólar havia subido 1,24%. Em corretoras de São Paulo, o dólar turismo chegou a ser vendido a R$ 4,64 e o euro, a R$ 5,04. Taxa de juros no Brasil Na véspera, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano. Foi a primeira reunião do ano, e a quarta seguida em que a taxa foi mantida no mesmo nível. O BC estava em um dilema entre subir os juros para tentar segurar a inflação ou mantê-los, para não atrapalhar ainda mais a recuperação da economia brasileira. Além de piorar as perspectivas para a entrada de dólares no Brasil, a decisão aumentou as incertezas nos mercados locais, que até o início da semana apostavam em alta de 0,5 ponto percentual. “(A manutenção da Selic) é um baque na credibilidade do BC. É o pior dos mundos: o mercado questiona a autonomia do BC e as expectativas de inflação pioram”, disse João Paulo de Gracia Correa, superintendente regional de câmbio da corretora SLW, à agência de notícias Reuters. * * *

* * * O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o edital do processo seletivo para a contratação de 1.409 funcionários temporários para a realização do Censo Agropecuário 2016. Ainda não há informações sobre os salários. As inscrições acontecem entre 26 de janeiro e 22 de fevereiro e podem ser feitas no site da Fundação Cesgranrio, que é a organizadora da seleção. Para concorrer ao processo seletivo, é necessário ter no mínimo o ensino médio. Os agentes regionais devem ter também carteira de habilitação definitiva ou provisória. * * *

* * * As demissões superaram as contratações em 1,54 milhão de vagas formais em todo ano passado, informou o Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (21) com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em 2014, foram criados cerca de 420 mil empregos com carteira assinada.O resultado de 2015 é o pior para um ano da série histórica do Ministério do Trabalho, que tem início em 2002, considerando ajustes. Na série sem ajustes, é o pior desempenho desde 1992, quando teve início a contabilização dos empregos formais pelo governo. Com isso, trata-se do pior resultado em 24 anos.O fechamento de vagas aconteceu em meio à forte queda do nível de atividade da economia, com a economia em recessão, e disparada da inflação – que ficou em 10,67% em 2015, o maior patamar em 13 anos. No último ano, também houve aumento de vários tributos por parte do governo. * * *

25
nov

Mantida

Postado às 22:54 Hs

Copom mantém juros básicos em 14,25% ao ano

Pela terceira vez seguida, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros básicos da economia. Por 6 votos a 2, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve nesta quarta-feira (25) a taxa Selic em 14,25% ao ano. Os juros básicos estão neste nível desde o fim de julho.

Votaram pela manutenção da taxa Selic o presidente do BC, Alexandre Tombini, e os diretores Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero Meirelles, Luiz Feltrim e Otávio Damaso. Os diretores de Assuntos Internacionais, Tony Volpon, e de Organização do Sistema Financeiro, Sidnei Marques, votaram pela elevação da taxa em 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano.

Com a decisão do Copom, a taxa se mantém no nível de outubro de 2006. A Selic é o principal instrumento do BC para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula 9,93% nos 12 meses terminados em outubro. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, o IPCA encerrará 2015 em 10,33%. Este ano, a inflação está sendo pressionada pelos aumentos de preços administrados como energia e combustíveis e pela alta do dólar, que influencia o preço dos produtos e das matérias-primas importadas.

09
nov

Em alta…

Postado às 9:33 Hs

Instituições financeiras projetam inflação em 9,99%, este ano. Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), chegue a 9,99%, este ano. Na semana passada a previsão era 9,91%. Esse foi o oitavo ajuste seguido na estimativa. Para 2016, a projeção sobe por 14 semanas consecutivas. De acordo com o boletim Focus, divulgado hoje (9), a estimativa passou de 6,29% para 6,47%, no próximo ano. A projeção para o próximo ano está chegando perto do teto da meta 6,5%. O centro da meta de inflação é 4,5%. Na última quinta-feira (5), o diretor de Política Econômica do BC, Altamir Lopes, admitiu que a inflação só deve ficar em 4,5% em 2017. Lopes disse que o BC adotará as medidas necessárias para levar a inflação o mais próximo possível da meta, em 2016, e chegar a 4,5%, em 2017. O diretor também disse que não vê a possibilidade de rompimento do limite superior da meta, 6,5%, em 2016. Anteriormente, o BC esperava chegar ao centro da meta de inflação no próximo ano. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic, a expectativa mudou para 2017. Na ata da última reunião do Copom, o BC diz que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu hoje (2) manter a Selic, taxa básica de juros da economia, em 14,25% ao ano. O BC confirmou as previsões do mercado ao suspender o aperto monetário, após um ciclo de sete altas seguidas. Na última reunião, o Copom elevou a Selic em 0,5 ponto percentual, fazendo-a retornar ao nivel de outubro de 2006.

O Copom já havia indicado, em comunicado, que a taxa básica de juros ficaria inalterada daqui para a frente. “O comitê entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016”. A meta da inflação, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,5%.

Há uma margem de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. O teto da meta, portanto, é 6,5%. Para 2015, a estimativa da equipe econômica é que a inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará o ano acima do teto, em 9,25% Até julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula alta de 9,56% em 12 meses.

A taxa Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida. Os juros mais altos causam reflexos nos preços, porque as taxas elevadas encarecem o crédito e estimulam a poupança. (Tribuna da Bahia)

Por Vicente Nunes / Correio Braziliense

O Banco Central está convencido de que, com a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada semana passada, os analistas vão se render mais rapidamente ao discurso de que a inflação vai mesmo convergir para o centro da meta, de 4,5%, até o fim de 2016. Ainda que os próprios técnicos do BC admitam que atingir tal objetivo “parece ser algo quase impossível”, uma vez que a carestia está se aproximando de 9%, todos os modelos econométricos usados pela instituição mostram que o tombo do custo de vida será forte no próximo ano.

A meta do BC, com a ata do Copom, foi consolidar a visão de que os juros vão subir até onde for necessário para que a promessa de levar a inflação ao centro da meta seja cumprida. Por mais doloroso que possa ser para a economia, que está mergulhada na recessão, a prioridade, neste momento, é retomar o controle da carestia. O BC está consciente de que, sem uma inflação mais baixa, a retomada do crescimento econômico ficará mais distante. Não há confiança de consumidores e empresários que resista à disparada dos preços.

Em recentes conversas com técnicos do governo, integrantes da cúpula do BC deixaram claro que, mesmo que o Copom dê por encerrado o aumento dos juros nos próximos meses — o mercado aposta em mais uma alta da taxa básica (Selic) de 0,50 ponto percentual em julho e outra de 0,25 em setembro, passando dos atuais 13,75% para 14,50% ao ano —, nada impedirá que, mais adiante, o arrocho seja retomado, caso a inflação saia da rota esperada.

DOIS FATORES

Na avaliação do BC, dois fatores tendem a levar o IPCA para próximo de 4,5% ao longo de 2016. O primeiro deles é a retomada do controle das expectativas. O entendimento é de que, ao manter firme o aperto monetário iniciado depois das eleições presidenciais, aos poucos, os economistas foram derrubando as projeções para o custo de vida. As estimativas para 2016 estão ancoradas em 5,5% e as de 2017 e 2018 já se aproximam do centro da meta.

Outro fator que anima o BC é a redução da inércia inflacionária, que estimula os agentes econômicos a reajustarem seus preços olhando para trás. Ainda que a diminuição da inércia esteja apenas começando, o mercado passará a incorporar tal movimento em suas projeções, fazendo com que elas se aproximem das previsões da autoridade monetária. O peso menor da inércia na inflação se dará por meio do mercado de trabalho. Com o desemprego aumentando, a demanda por serviços vai diminuir e, em consequência, os reajustes de preços.

03
jun

* * * Quentinhas… * * *

Postado às 22:03 Hs

* * * O Banco Central confirmou o que era esperado pelo mercado e elevou nesta quarta-feira (3) a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, para 13,75% ao ano. Foi a sexta alta seguida desde a reeleição de Dilma Rousseff, no fim de outubro. O aumento da taxa, que serve de referência para o custo do dinheiro na economia brasileira, veio em conformidade com as expectativas do mercado. A alta era a aposta de 55 dos 56 economistas ouvidos em pesquisa da Bloomberg. A única previsão diferente era a do banco americano Morgan Stanley, que esperava um aumento mais modesto, de 0,25 ponto percentual. Os juros estão agora no maior nível desde janeiro de 2009. Naquela época, o BC iniciava um processo de redução da taxa básica para reanimar a economia diante dos efeitos da queda do banco Lehman Brothers. A decisão foi anunciada em um momento em que o dólar e o reajuste de tarifas pressionam a inflação e a atividade econômica aprofunda a recessão – o PIB recuará 1,27%, segundo analistas. * * *

* * * Com unanimidade de votos a Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região determinou, determinou a soltura do réu Edvaldo Fagundes de Albuquerque e outros investigados pela “Operação Salt”, da Polícia Federal no Rio Grande do Norte. Os réus são acusados de integrar organização criminosa especializada na prática de sonegação fiscal, apropriação indébita previdenciária, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. O Colegiado seguiu o voto do relator, desembargador federal Paulo Machado Cordeiro, fundamentado nos seguintes argumentos: o próprio Ministério Público Federal pontuou que a organizaçao não tem demonstrado ações de caráter “periculoso”, no sentido de intimidar ou ameaçar testemunhas; no AGTR 139517/RN ficou determinada a indisponibilidade dos bens dos acusados, até que haja a perícia de bem dado em garantia à quantia supostamente sonegada; os passaportes dos principais responsáveis pelo grupo empresarial foram apresentados à Justiça, inexistindo risco de fuga a justificar a custódia cautelar. * * *

* * * O prazo para realizar as inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio 2015 encerra na próxima sexta-feira (05). As inscrições para o Enem devem ser feitas no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no endereço www.inep.gov.br. O valor da inscrição foi alterado, passando de R$ 35 para R$ 63, mas manteve-se a isenção para os concluintes do ensino médio em 2015 matriculados em escolas públicas. Ao todo, devem ser ofertadas 205 mil vagas em mais de 150 instituições públicas de ensino superior do Brasil. * * *

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu aumentar a taxa básica de juros (Selic) de 11,25% ao ano para 11,75% ao ano. Foi a segunda alta seguida dos juros. A primeira elevação foi feita somente três dias após à reeleição da presidente Dilma.

A nova alta era esperada pelo mercado. O BC teve de apertar a política contra a inflação pela persistência da alta de preços. O índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 6,59%, acima do teto da meta estabelecida pela própria equipe econômica.

A medida do Copom é acertada do ponto de vista técnico, e chega inclusive tarde demais, pois vários economistas apontavam tal necessidade antes. Mas fica exposta a falácia da campanha de Dilma, que deseduca a população mais ignorante.

O barato sai caro. O governo Dilma manteve a taxa de juros artificialmente reduzida por tempo demais, de olho apenas nas eleições e também por equívocos ideológicos dos desenvolvimentistas. Agora precisa jogar a taxa para cima, colocar o Brasil na liderança das maiores taxas de juros do mundo, enquanto em termos de crescimento estamos na rabeira do ranking. (Veja)

01
dez

Saiba Mais…

Postado às 8:43 Hs

# Em Alta

A expectativa de vida do brasileiro subiu para 74,9 anos, segundo cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2013, a expectativa era 74,6 anos. A Tábua Completa da Mortalidade do IBGE foi publicada na edição de hoje (1º) do Diário Oficial da União. A tabela mostra a expectativa de vida para todas as idades até os 80 anos. Uma criança de dez anos de idade, por exemplo, tem a expectativa de viver até os 76,3 anos. Um jovem de 18 anos deve viver, em média, até os 76,6 anos. Uma pessoa de 40 anos tem a expectativa de vida de 78,5 anos. Aqueles que têm 80 anos ou mais têm expectativa média de viver mais 9,2 anos.

# Henrique ministro…

Nesta segunda-feira (01), a presidente Dilma Rousseff (PT) recebe os líderes de todos os partidos governistas. Ela prometeu ao vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), começar a definir nesta semana os nomes peemedebistas que vão integrar seu ministério. O PMDB espera ampliar o atual espaço no primeiro escalão. A sigla, que hoje tem cinco ministérios, pretende ocupar seis pastas: três com indicações dos deputados do partido, três dos senadores. O PMDB espera emplacar o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, no cobiçado Ministério da Integração Nacional – ele perdeu a disputa para o governo do Rio Grande do Norte e ficará sem mandato. A possível indicação do deputado-potiguar Henrique Alves (PMDB) para o ministério da presidente Dilma Rousseff (PT) pode não se concretizar em janeiro. É que neste caso, Henrique teria que renunciar à presidência da Câmara dos Deputados, que vai até o início fevereiro. Se Henrique renunciar antes, poderia atrapalhar os planos de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na disputa pela presidência da Câmara. Se Henrique for nomeado em janeiro, o vice Arlindo Chinaglia (PT-SP) assume o comando da Câmara. O petista, possível adversário de Cunha, controlaria o processo eleitoral e a máquina da Câmara até a escolha do novo presidente, em fevereiro.

 # Aumento

O Banco Central deve acelerar o passo nesta semana e elevar a Selic em 0,50 ponto percentual, segundo os economistas de instituições financeiras que mais acertam as projeções na pesquisa semanal Focus da própria autoridade monetária, divulgada nesta segunda-feira. Para 2015, o Top 5 manteve suas contas e vê que a taxa básica de juros encerrará a 12 por cento no cenário de médio prazo. Para o cenário de curto prazo, no entanto, a projeção subiu a 12,25 por cento. No levantamento da semana anterior, as estimativas eram de que a Selic encerraria 2014 e 2015 a 11,50 e 12 por cento, respectivamente, em ambos os cenários. Já a mediana de todos os economistas consultados não mudou, com a Selic fechando este ano a 11,50 por cento e, o próximo, a 12 por cento ao ano.

O Brasil se mantém como o país com maior taxa real de juro (descontada a inflação do mundo) em um grupo de 40 países. Com a elevação da Selic para 11,25% ao ano, na noite desta quarta-feira, e considerando a inflação projetada para os próximos 12 meses, o juro real do Brasil está em 4,46%. O levantamento foi elaborado pelo economista Jason Vieira, da consultoria Moneyou. Ao considerar as taxas nominais, o Brasil ocupa a terceira colocação. Na avaliação de Vieira expectativa é que o Brasil mantenha essa liderança. Isso porque, em boa parte dos países analisados, está ocorrendo uma elevação da inflação, o que faz com que os juros sejam menores, mesmo com a manutenção das taxas. Aqui, ao contrário, está ocorrendo um aumento dos juros. — Está ocorrendo a elevação no nível de inflação em diversos países, mas sem alteração dos juros. Então essa diferença do Brasil para as demais economias pode subir. A gente vai se consolidando no topo — afirmou.
11
ago

[ Ponto de Vista ] Economia na UTI

Postado às 15:38 Hs

Em tempos de eleição, vale tudo. Inclusive comemorar a inflação acima do limite de tolerância fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O governo, como já expressou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, está feliz da vida com os resultados mensais do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na avaliação da economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, em vez de comemorar, o governo deveria se preocupar. “A inflação está longe de dar um alívio. É um paciente grave, que continua na UTI”, afirma. No 12 meses terminados em julho, o IPCA deverá cravar 6,59%, ou seja, ficará acima do teto de 6,50%. Isso mostra, segundo ela, o quanto o orçamento das famílias está apertado. O que está ocorrendo é um alívio momentâneo, resultado da fragilidade do consumo e do aumento dos juros promovidos pelo Banco Central — a taxa básica (Selic) está em 11% ao ano.
04
ago

* * * Quentinhas… * * *

Postado às 14:23 Hs

* * * A projeção de instituições financeiras para a inflação caiu pela terceira semana seguida. É o que mostra a pesquisa semanal, feita pelo Banco Central (BC), sobre os principais indicadores econômicos. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,41% para 6,39%, este ano. Em relação a 2015, a projeção subiu de 6,21% para 6,24%. As estimativas para 2014 e o próximo ano estão acima do centro da meta de inflação (4,5%), que deve ser perseguida pelo BC, e próximas do teto (6,5%). A taxa básica de juros, a Selic – usada pelo BC para influenciar a economia e consequentemente, a inflação – deve fechar 2014 sem novas alterações, de acordo com as expectativas das instituições financeiras. Atualmente a Selic está em 11% ao ano. Mas em 2015, as instituições financeiras esperam por elevação da taxa, que deve encerrar o período em 12% ao ano. * * *

* * * Não tá fácil pra ninguém . Para eleger um deputado federal, qualquer partido ou coligação terá que somar, no mínimo, 215 mil votos. Na mesmo situação matemática, um candidato a deputado estadual precisaria, no mínimo, de 75 mil votos. A partir desses valores os partidos e coligação poderão fazer as contas para eleger seus candidatos os deputados federais e estaduais. Veja como foi o quociente em 2010: Para deputado federal o quociente foi de de 207 mil votos . Para deputado estadual esse número chegou a 73 mil votos . * * * 

* * * O Departamento de Trânsito do Rio Grande do Norte vem realizando, desde março, vistoria nos transportes escolares do estado. Até o final do primeiro semestre, pelo menos 1.800 veículos já foram inspecionados, dos quais somente 50 estavam em situação considerada regular – o que representa 97,3% de veículos reprovados até o momento. O órgão promete que até o final do ano todos eles serão vistoriados novamente. Manuel Ferreira, chefe de gabinete do Detran, disse que laudos estão sendo encaminhados ao Ministério Público Estadual para que sejam cobradas providências das prefeituras. Nos casos mais graves, os gestores municipais devem ser notificados para que os veículos deixem de rodar. O Detran, no entanto, não sabe informar quantos saíram de circulação. * * *

mar 28
quinta-feira
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