Foto: Adriano Abreu

Um dos setores mais prejudicados pelos ataques no RN é o de turismo. Entre trabalhadores formais e informais, são mais de 50 setores da economia potiguar afetados com o cenário de insegurança pública. A informação foi dada pelo presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do RN (SHRBS-RN), Habib Chalita.

“Estamos sendo afetados em 55 setores da economia do Estado”, afirmou Chalita. A situação gera preocupação pois o setor de turismo é um dos pilares da cadeia produtiva do Estado e possui capilaridade em outras áreas econômicas, seja de forma direta ou indireta, segundo o presidente da SHRBS-RN.

Após nove dias de ataques no RN, a urgência agora é, com a diminuição das ocorrências criminosas, limpar a imagem do Estado para que os turistas voltem a viajar. “Nenhum turista na face da terra vai para um destino que não tenha segurança”, disse Chalita e acrescentou: “Não podemos continuar 15 dias reféns de uma situação que não está agradável para nenhum dos setores do Rio Grande do Norte”, disse em entrevista ao Tribuna Livre, da Jovem Pan New Natal.

Com o atual cenário, quedas foram registradas em hospedagem, alimentação, bares e entre outros setores. O principal fator foi o cancelamento de eventos que estavam agendados para ocorrer neste mês. “80% do setor de alimentação noturna sofreu com o cancelamento. É o fechamento de uma cadeia alimentar. São bares e restaurantes que funcionam a noite, que não funcionaram”, declarou o presidente do SHRBS-RN.

De acordo com Habib Chalita, a rede hoteleira está sofrendo com 40% do cancelamento de hospedagens referentes à Semana Santa, até o momento. O presidente ainda afirma que, na semana passada, o setor trabalhou com apenas 15% de ocupação hoteleira.

Tribuna do Norte

 

Um dos pontos da decisão do Desembargador Cláudio Santos, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, em liberar venda de bebidas alcoólicas para consumo em bares e restaurantes até às 22h, fundamenta-se no fato de que “as bebidas alcoólicas são parcela importante do lucro e faturamento dessas empresas”. Para os bares, restaurantes e similares, por exemplo, proibir a venda seria o mesmo que paralisar uma atividade econômica livre, o que é proibido pela Constituição”.

Para o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Rio Grande do Norte (SHRBS-RN), Habib Chalita, a lúcida decisão representa vitória dos natalenses e, também, do setor que vem sofrendo com prejuízos, fechamentos e demissões desde o início da pandemia, afetando fortemente a vida e sobrevivência de diversas famílias e empresas. “Parabenizo o desembargador pela decisão e pelo que isso tem de importância para os bares e restaurantes e, consequentemente, para toda a comunidade”, disse.

Ainda em sua decisão, O Desembargador registra “a ausência de evidência que justifique a crença de que a proibição de venda de bebidas alcoólicas possa modificar o quadro de eventual alastramento da pandemia”.

O Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares do Rio Grande do Norte (SHRBS-RN) vê com preocupação o cenário de pandemia provocado pelo novo coronavírus e o prejuízo que isso tem provocado em toda a economia do estado, em especial no segmento turístico, um dos principais potenciais do RN.

Veja nota do presidente, Habib Chalita:

É sabido a necessidade de responsabilidade, bom senso e equilíbrio que um momento como este exige, mas é preciso também olhar com bastante atenção para os impactos que esta pandemia tem provocado no setor econômico do Rio Grande do Norte.

É necessário por parte do Poder Público um plano para retomada gradual das atividades socioeconômicas uma vez que o setor de hospedagem e alimentação, além do ICMS, tem o tributo do ISS municipal em seus orçamentos e vem sofrido com o fechamento dos segmentos considerados não essenciais e a queda de vendas tendo em vista a permanência das pessoas em suas casas.

Em reuniões com representantes dos Poderes, temos apresentado o atual cenário vivenciado nos segmentos abrangidos pelo nosso Sindicato. É importante que se pense em soluções e não se prorrogue o atual decreto que impõe o isolamento social e determina o fechamento de estabelecimentos, principalmente os hotéis, bares, restaurantes e similares em nosso estado.

Nossa defesa é pela reabertura gradual dos empreendimentos sempre de acordo com as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS). E diante disso, sugerimos que, com a proximidade de uma das principais datas do calendário, o Dia das Mães, que é celebrado no segundo domingo de maio, o segmento esteja funcionando de forma que possa atender dentro das normas estabelecidas pela OMS.

Habib Chalita
Presidente

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