30
mar

Nordeste Inseguro…

Postado às 13:44 Hs

O índice de percepção de insegurança entre os brasileiros é maior na Região Nordeste, aponta estudo divulgado hoje (30) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips) sobre Segurança Pública, 85,8% dos entrevistados nordestinos disseram ter muito medo de serem assassinados.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2009, os estados do Nordeste registraram, juntos, a segunda maior média entre as taxas de homicídio doloso das regiões brasileiras (29,3 homicídios dolosos/100 mil habitantes), perdendo apenas para a Região Norte (29,5 homicídios dolosos/100 mil habitantes). Além disso, o Nordeste tem a menor média de gastos per capita com segurança pública – R$ 139,60 por habitante.

Depois dos nordestinos, os habitantes das regiões Norte e Sudeste são os que mais têm medo de assassinatos (78,4% em cada região), seguidos do Centro-Oeste (75%) e do Sul (69,5%).

O Sudeste, apesar de não apresentar um nível alto de sensação de segurança entre sua população, possui o menor índice de homicídio doloso do país: 21,77 homicídios por 100 mil habitantes. A região tem o maior gasto per capita na área de segurança pública – R$ 248,89 por habitante.

De acordo com o Ipea, Minas Gerais e São Paulo, os estados mais populosos, puxam a média da região para baixo, com 7,1 e 11 homicídios por 100 mil habitantes, respectivamente. É no Espírito Santo, estado com gasto per capita de R$ 200,67 em 2009, que se encontra a taxa mais alta, de 57,9 homicídios dolosos por 100 mil, menor apenas que a de Alagoas (63,3 por 100 mil).

Na Região Centro-Oeste, a sensação de segurança é relativamente alta e os gastos em segurança pública são superiores à média nacional de R$ 200,07 por habitante. No entanto, a taxa de homicídio doloso (25,4 por 100 mil habitantes) está igualmente acima da média de 22,4 por 100 mil. No Centro-Oeste, o gasto per capita com segurança pública é de R$ 225.

Segundo a pesquisa, os estados da Região Sul apresentam a menor incidência de insegurança.

Com relação aos gastos na área de segurança pública, a Região Sul apresenta patamares próximos aos do Nordeste, com um gasto de R$ 172,75 per capita, ou seja, é a segunda região onde, proporcionalmente, menos se gasta com segurança pública.

A pesquisa do Ipea ouviu 2.770 pessoas entre os dias 17 e 31 de maio de 2010. A margem de erro da amostra no nível nacional é de 1,86%, para cima ou para baixo, e de 5% para as regiões do país.

Fonte: Agência Brasil

28
fev

Cadê Seu Boneco…

Postado às 17:26 Hs

A população do Norte e Nordeste do Brasil considera a merenda escolar servida aos alunos das escolas públicas ruim e insuficiente. Este é um dos resultados do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado nesta segunda-feira (25).

Os dados do SIPS revelam que 21,7% da população do Norte considera a merenda escolar ruim, enquanto outros 39,7% a classificam como regular. No Nordeste, 13,9% classificam a merenda como ruim, e 47% como regular.

A merenda escolar foi considerada boa no Sul (75,8%), Centro-Oeste (70,9%) e Sudeste (65,5%).

O objetivo do SIPS é captar a opinião e a avaliação da população brasileira sobre políticas e serviços públicos em diversas áreas, como saúde, cultura, trabalho, justiça, segurança pública e mobilidade urbana, entre outras. Nesta edição, o SIPS pesquisou a educação.

Comida insuficiente
Mais da metade da população do Norte e Nordeste considera a quantidade de alimentos servidos na merenda escolar insuficiente. No Norte, 8,3% disseram que a merenda é “muito pouca” e outros 44,3% “pouca.” No Nordeste, o índice que consideram a merenda “muito pouca” é 7,3%, enquanto outros 46,3% classificam como “pouca.”

No Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste, a maioria absoluta dos entrevistados avaliaram como suficiente a quantidade de alimentos servidos na merenda escolar. Já no Norte e no Nordeste, este índice foi de apenas 47,4% e 46,3%, respectivamente.

Já os que consideram pouca a quantidade de alimentos servidos aos alunos somaram 11,3% no Sul do Brasil, 22,3% no Sudeste e 22,7% no Centro-Oeste.

Foi aplicado um questionário com 21 questões objetivas, para 2.773 pessoas nas suas residências, em todo o Brasil, no período de 3 a 19 de novembro do ano passado. Foram abordadas temas como os conselhos escolares, merenda escolar, programa do Livro Didático, Programa Universidade para Todos (ProUni), entre outros.

Na Rede Municipal de Ensino de Mossoró a merenda escolar é considerada boa pela maioria dos alunos e isso é possível de ser constatado,além de apresentar um cardápio variado e nutritivo,para comprovar basta visitar uma das Escolas da Rede .

28
fev

Cada vez pior…

Postado às 14:11 Hs

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que para quase metade (48,7%) dos brasileiros a educação no país melhorou. Entretanto, dos 2.773 entrevistados, 27,3% avaliam que não houve mudanças na qualidade do ensino e quase um quarto (24,2%) acredita que o sistema piorou.

O Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips) foi desenvolvido pelo Ipea para captar a opinião da população sobre políticas e serviços públicos em diversas áreas. O estudo mostra que essa percepção varia muito em cada região do país. O Sudeste registrou o maior percentual de avaliações negativas: 36,1% acreditam que a educação piorou, enquanto no Nordeste esse grupo representa apenas 14% da população. No Centro-Oeste, 62,9% acham que a oferta melhorou – maior índice de respostas positivas.

De acordo com o Ipea, o maior índice de percepção de melhoria nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e no Norte, e o menor índice no Sul e no Sudeste “podem ser uma evidência de que foram ampliados os investimentos nas três primeiras regiões, já que é justamente lá onde se encontram os piores indicadores educacionais do país”.

A percepção sobre a qualidade da educação também varia de acordo com a renda e a escolaridade dos entrevistados. Para 35,4% dos que têm nível superior completo ou pós-graduação, a educação piorou. No grupo daqueles que estudaram só até os últimos anos do ensino fundamental (5ª a 8ª série ou 6º a 9º ano), apenas 21,4% têm a mesma opinião.

Entre os que ganham de dez a 20 salários mínimos, verificou-se o maior percentual de respostas negativas: 34,2% acreditam que o ensino está pior. Na população com renda mensal de até dois salários mínimos, 19,3% têm essa percepção.

Segundo o estudo, “o nível de conhecimento das mulheres sobre os temas avaliados foi aproximadamente 10 pontos percentuais maior que o verificado entre os homens”. Essa diferença, aponta o Ipea, pode ser explicada “pelo fato de as mães estarem mais atentas à vida escolar dos filhos” do que outros membros da família.

Fonte: O Globo

24
jan

Tem que ser melhorado…

Postado às 18:15 Hs

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta segunda-feira (24) o estudo chamado Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS). Entre diversas conclusões, a pesquisa revela que 44,3% da população brasileira usam o transporte público como seu principal meio de deslocamento.

Na região Sul, o percentual é de 46,3%, o segundo maior, ficando atrás somente do Sudeste (50,7%). Aqui, 31,7% usam carro, 12,4% moto, 7,6% andam a pé e 2% usam bicicleta. A maioria (50,9%) dos moradores do Sul gasta até 15 minutos com o deslocamento.

O motivo da grande escolha pelos ônibus é por ele ser mais rápido (resposta de 32,7% dos brasileiros) e mais barato (14,8%).

Apesar da importância do transporte público, a quantidade de ônibus em circulação no Brasil cresceu menos, de 2000 a 2010, que a quantidade de veículos particulares. Hoje, há um ônibus para cada 427 habitantes, e, em 2000 era um para 649 pessoas. Em relação aos carros, a proporção hoje é de um automóvel para cada 5,2 habitantes, enquanto há dez anos era de 8,5.

Para cada ônibus novo colocado em circulação nos últimos dez anos, apareceram 52 automóveis.

Contrastes regionais

O meio mais utilizado em todas as regiões ainda é o transporte público. Porém, analisando cada canto do País, é possível perceber as diferenças.

Quase 50% das pessoas que andam de ônibus estão na região Sudeste, enquanto 45,5% daqueles que utilizam bicicleta moram na região Nordeste. Da mesma forma, 43,4% dos utilizadores de motocicleta também estão no Nordeste.

Gastos com transporte

Um dos dados citados na apresentação do estudo, retirado da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), é o de crescimento dos gastos com transporte no País. Em 2000, esse tipo de serviço abocanhava 18,7% das despesas de consumo do cidadão, em média. Em 2010, chegou a 20,1%, enquanto a alimentação caiu de 21,1% para 20,2% no mesmo período.

Trânsito

O SIPS traz, ainda, informações sobre a quantidade de pessoas afetadas por congestionamentos em cada região do Brasil. No geral, 69% dos cidadãos disseram que enfrentam engarrafamentos.

Na região Sul, 21,9% dos entrevistados afirmaram passar por mais de um engarrafamento por dia. A maioria, porém, disse nunca enfrentar filas: 26,5%.

Os moradores do Norte foram os que responderam pegar filas com maior freqüência: 26,5% enfrentam trânsito complicado mais de uma vez por dia.

Em Mossoró a Prefeitura vai abrir concorrências para novas empresas atuarem no transporte coletivo municipal.

11
jan

Brasileiros excluidos do serviço bancário

Postado às 22:03 Hs

Está noticia está no Portal G1:

Mais de 39% da população brasileira está excluída do sistema bancário, sendo que as mulheres constituem a maior parte deste contingente, segundo dados do estudo Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Bancos: exclusão e serviços, divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).Dentro desta parcela da população que não está bancarizada, 40,6% deseja ter uma conta bancária e 26,6% acredita ter o perfil definido pelos bancos como público-alvo. “É um estrato da população de baixa renda e de pouca escolaridade, mas que representa uma importante parcela e que vem sendo absorvida pelo mercado de trabalho, estimulada pelo crescimento econômico. Há, todavia, que se criar produtos e serviços específicos para esta população de modo a incorporá-la ao sistema bancário e socializar o acesso a esse serviço público operado por concessão”, destaca o estudo.

Outro ponto de destaque da pesquisa diz respeito ao baixo percentual da população que percebe a função de concessão de crédito como intrinsecamente bancária. Para 62,1% dos entrevistados, a principal função de um banco é a de movimentar/guardar dinheiro; para 29,5% das pessoas, o tarefa da instituição é oferecer produtos e serviços/pagar contas; e somente 4,5% dos brasileiros entendem que emprestar dinheiro seja a principal função de um banco.

“Há de se investigar mais detalhadamente as causas dessa percepção: lembranças inflacionárias; altas taxas de juros; conservadorismo das instituições bancárias; modelos de negócios inadequados, burocracia processual. Essas possibilidades (…) podem estar obrigando a população, ou pelo menos parcela dela, a recorrer a outros meios de obtenção de crédito, nem sempre lícitos ou bem regulados, mas que com certeza a oneram de forma mais abusiva”, diz o texto do Ipea.

17
nov

Acesso à Cultura ainda não é prá Todos

Postado às 19:34 Hs

Preços altos, barreira social e distância são os grandes fatores responsáveis pela percepção do brasileiro de que o acesso às atividades culturais no país é difícil. É o que indica o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), criado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) para mostrar como a população enxerga os serviços de utilidade pública e seu grau de importância para a sociedade. Os números divulgados nesta quarta-feira (17) são sobre cultura e justiça.

Os preços altos são obstáculo ao acesso à oferta cultural para 71% dos entrevistados, que acreditam que esse ponto é um importante empecilho para usufruir dos bens culturais. Outra razão apontada como obstáculo foi a barreira social imposta pelo perfil do público que frequenta espaços culturais. Para 56%, há essa barreira.

Além disso, em relação à localização dos equipamentos culturais, 62,6% o percebem como distante do lugar onde moram. Apenas para 35,3% a localização não é um problema significativo. Quanto maior rendimento, maior proximidade e acesso a equipamentos urbanos de cultura e lazer, diz a pesquisa.

O brasileiro ainda se queixa da falta de tempo, mas os números mostram que, caso dispusessem de mais, não optariam por atividades culturais. Para 35,4%, o tempo é insuficiente para fazer tudo o que se desejam. Já 44,9% disseram que o tempo é suficiente, mas que sempre há alguma atividade ainda a ser feita, como compromissos, cuidados com a casa, compras, entre outros. São apenas 18,4% os que percebem ter grande parcela de tempo disponível, mas afirmam não encontrar nada de interessante para preenchê-lo.

Se tivessem mais tempo, os entrevistados disseram que procurariam,em primeiro lugar, fazer cursos (33,3%), seguido de práticas esportivas (16,1%); não fazer nada (15,1%); cuidar dos filhos, da família e da casa (13%). A realização de atividades mais próximas das práticas culturais como estudar, pesquisar e ler foi indicado por apenas 9,9% dos entrevistados; e frequentar espaços culturais e de lazer, por 7,7%. Por fim, a opção de praticar atividades artísticas foi apontada por 3,6%.

Hoje, a maioria dos brasileiros tem como atividade cultural assistir televisão. São 78% os que afirmaram assistir televisão ou DVD todos os dias. Música é outra prática disseminada: 58,8% afirmaram que a frequência da prática é diária, e outros 25,5% ouvem rádio/música pelo menos uma vez por mês. A frequência é menor para teatro, circo e shows: 59,2% disseram nunca ir e 25,6% afirmaram ir raramente. Apenas 4,2% visitam museus e centros culturais pelo menos uma vez por mês.

abr 19
sexta-feira
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