Sindicalistas fazem manifestação no saguão do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo

O SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários) não aceitou a última proposta do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas) de reajuste salarial de 6,5% e deu início a uma greve nos aeroportos de Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Fortaleza no fim da tarde desta quinta-feira.

A proposta do Snea era de reajuste salarial de 6,5%. Os aeroviários querem aumento de 10%.

No Galeão (Rio), a greve começou às 18h, horário de entrada de parte dos funcionários, que acabaram não ocupando seus postos.

As lideranças acusaram as empresas de obrigarem os outros funcionários que entraram antes a ficarem mais tempo no trabalho, devido à paralisação. “Tem funcionário aqui que entrou cedo e está saindo agora. Eles estão obrigando os funcionários a dobrarem por conta da greve, disse o secretário geral do SNA, Marcelo Schmidt.

Schmidt disse, no entanto, que o sindicato está respeitando a decisão judicial, determinando a manutenção de 80% dos aeroviários em suas funções.

A entidade que representa os trabalhadores que atuam dentro dos aviões, como pilotos e comissários, o Sina (Sindicato Nacional dos Aeronautas) aceitou a proposta feita hoje pelas empresas aéreas, de reajuste de 6,5% e suspendeu a greve que estava marcada para começar às 23h de hoje.

PARALISAÇÃO

Nesta quinta-feira, parte dos funcionários da TAM no aeroporto de Congonhas parou, o que provocou atrasos e cancelamentos de voos.

Segundo a TAM, parte dos funcionários do setor de rampa, responsáveis pelo manuseio de cargas e bagagens e pelos equipamentos de solo que atendem as aeronaves, cruzaram os braços desde a manhã.(Folha)