fev
Ministro do STF Luís Roberto Barroso envia denúncia contra Temer para primeira instância
Postado às 17:45 Hs
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso enviou nesta segunda-feira (4) para a primeira instância da Justiça Federal em Brasília denúncia apresentada em dezembro do ano passado contra o ex-presidente Michel Temer e mais cinco investigados pelos crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. Na mesma decisão, o ministro também decidiu abrir cinco inquéritos para aprofundar as investigações.
A denúncia foi feita no inquérito que investiga o suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A na edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado em maio de 2007 por Temer.
Na decisão, Barroso seguiu pedido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ao apresentar a denúncia, Raquel Dodge solicitou que o caso fosse enviado para a primeira instância da Justiça Federal em Brasília em função da perda de foro privilegiado do ex-presidente no STF, que terminou no dia 1º de janeiro, quando Temer deixou cargou.
Além de Temer, foram denunciados os empresários Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, sócios da Rodrimar, Carlos Alberto Costa e João Batista Filho, além do ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures.
Após a apresentação da denúncia, o Palácio do Planalto disse que Temer provará sua inocência. A Rodrimar informou que os denunciados ligados à empresa estão afastados e que a companhia pauta sua gestão com base nos padrões de governança corporativa.
R7 e Agência Brasil
jan
Processos contra Michel Temer, que estavam parados, agora vão correr na 1ª instância
Postado às 12:17 Hs
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, decidiu que o ministro Luís Roberto Barroso é que deverá analisar, depois do recesso judiciário, o pedido de remeter para a primeira instância a denúncia da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no processo contra Michel Temer referente ao episódio dos portos, bem como abrir cinco novos inquéritos contra o ex- presidente.
Realmente, o presidente do STF tomou a decisão acertada, já que o ministro Luís Roberto Barroso é o relator do processo, no tribunal.
CORRUPÇÃO E LAVAGEM – Michel Temer foi denunciado por Raquel Dodge, no episódio do decreto dos portos, por corrupção e lavagem de dinheiro, em 19 de dezembro, quando o Supremo já estava entrando em recesso, e os pedidos da procuradora-geral, para que o ex-presidente responda em Primeira Instância e para instaurar cinco novas investigações, ficaram com Toffoli, que regimentalmente, como presidente, é o responsável pelo plantão judiciário, no tribunal.
Segundo a denúncia, o ex-presidente teria, por decreto, favorecido empresas do setor portuário.
Toffoli entendeu que não haver urgência que exija pronta decisão da presidência do STF no recesso e, desse modo, o tema será analisado pelo ministro relator Luís Roberto Barroso, findo o recesso.
FIM DO RECESSO – As outras duas denúncias e uma investigação contra Michel Temer, que estão com o ministro Luiz Edson Fachin, igualmente serão remetidas à Primeira Instância após o dia 20, quando o recesso do Judiciário terminar. Michel Temer não responde mais perante o STF, em virtude de ter perdido o foro privilegiado, por ter deixado a Presidência da República.
Temer foi denunciado por corrupção no episódio da mala contendo R$ 500 mil, recebida da JBS, por Rodrigo Rocha Loures e por ser supostamente líder de quadrilha do MDB que fraudava estatais, mas a Câmara barrou o prosseguimento dos dois processos no Supremo.
OUTRA PROPINA – O ex-presidente também é alvo de investigação, por suposto recebimento de propina da Odebrecht, mas, nesse caso, ainda não sofreu denúncia da procuradora-geral, que entendeu que ele não poderia ser acusado por ato cometido fora do cargo. E a decisão, assim, seria de alçada da Primeira Instância, quando terminasse o mandato.
O caso de recebimento de propina da Odebrecht, em que Raquel Dodge não ofereceu denúncia por serem crimes praticados antes de Temer se tornar presidente, também deverá seguir para um juiz de 1ª instância. Temer teria recebido parte de R$ 10 milhões acordados com a Odebrecht em um jantar no Palácio do Jaburu.
jan
Dias Toffoli nega pedido para votação aberta na eleição da Mesa Diretora da Câmara
Postado às 18:10 Hs
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, negou nesta quarta-feira (9) um pedido para que eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados fosse realizada com votos abertos.
Pelo regimento da Câmara, a eleição da Mesa Diretora, que inclui o cargo de presidente da Casa, é realizada com votos secretos. O pedido para votação aberta foi feito ao Supremo pelo deputado federal eleito Kim Kataguiri (DEM-SP).
Ao negar a solicitação, Toffoli escreveu que as decisões internas de um Poder da República devem ser “resguardadas” da interferência de outro Poder.
“A escolha da Mesa Diretiva importa, para além de uma seleção do dirigir administrativo da Casa, uma definição de ordem política, intimamente relacionada à natural expressão das forças político-ideológicas que compõe as casas legislativas – que se expressa, por exemplo, na definição das pautas de trabalho e, portanto, no elenco de prioridades do órgão – impactando diretamente na relação do Poder Legislativo com o Poder Executivo. Essa atuação, portanto, deve ser resguardada de qualquer influência externa, especialmente de interferências entre Poderes”, afirmou o ministro.
dez
Toffoli não atende pedidos de liberdade de Lula e outros presos da Lava-Jato
Postado às 11:30 Hs
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, não aceitou uma série de pedidos de liberdade feitos por investigados da Lava-Jato ou seus desdobramentos, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro Sérgio Côrtes.
Entre os que enviaram pedidos estão o ex-presidente Lula da Silva e o ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes . Em geral, Toffoli entendeu que as solicitações devem ser analisadas pelos ministros relatores. Assim, não as aceitou nem as negou.
Como a Corte está de recesso desde o dia 20 de dezembro e volta a funcionar normalmente apenas em 1º de fevereiro de 2019, isso significa que os pedidos não serão julgados nesse período. Assim, o presidente do STF deixou decisões para os ministros relatores após o fim do recesso da Corte, em fevereiro.
dez
Presente de Natal: Fachin homologa nova delação que atinge Renan Calheiros
Postado às 23:11 Hs
dez
Toffoli retira da pauta do Supremo ações que questionam penduricalhos nos estados
Postado às 12:58 Hs
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, retirou da pauta de julgamentos previstos para o primeiro semestre de 2019 três ações que questionam a legalidade de benefícios concedidos a juízes e promotores estaduais a título de ajuda para cobrir despesas com saúde, alimentação e educação, entre outras. Segundo o gabinete de Toffoli, o ministro soube da existência de mais casos semelhantes e achou melhor mudar a pauta para analisar todos os processos juntos.
Quanto mais o julgamento dessas ações demorar, por mais tempo os benefícios contestados serão recebidos. Foi o que aconteceu com o auxílio-moradia, pago de forma indiscriminada por quatro anos até que a cúpula do Judiciário definisse normas mais restritivas.
Uma das ações que Toffoli incluiu e tirou da pauta ficou retida por cinco anos no gabinete de Luiz Fux e foi liberada para julgamento há um ano. Ela contesta penduricalhos concedidos a membros do Tribunal de Justiça do Rio, onde a filha de Fux é desembargadora.
Folhapress
dez
Dias Toffoli pode derrubar decisão de Marco Aurélio de soltar presos em segunda instância
Postado às 19:15 Hs
A decisão do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), de soltar os condenados em segunda instância que ainda têm recurso pendente de julgamento já pode ser revertida pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli. Às 15h, encerrou o expediente do último dia de funcionamento do tribunal, e Dias Toffoli já está respondendo pela Corte no regime de plantão.
A tendência é que revogue a decisão após recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR). A procuradora-geral, Raquel Dodge, se reuniu na tarde desta quarta-feira com sua assessoria para decidir quando, e de que forma, recorrerá . Durante o plantão Judiciário, cabe ao presidente do tribunal tomar decisões em caráter de urgência.
O Globo
dez
O ministro e presidente do STF, Dias Toffoli, suspendeu neste momento a decisão do ministro Marco Aurélio Mello
Postado às 18:53 Hs
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, derrubou nesta quarta-feira (19) a decisão do ministro Marco Aurélio Mello sobre presos condenados em segunda instância.
Mais cedo, nesta quarta, Marco Aurélio mandou soltar todas as pessoas que estivessem presas por terem sido condenadas pela segunda instância da Justiça.
Diante disso, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu ao Supremo, e Toffoli, de plantão, derrubou a decisão de Marco Aurélio.
Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostram que até 169 mil pessoas poderiam ter sido beneficiadas pela decisão de Marco Aurélio, entre elas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Preso desde abril, Lula foi condenado pelo Tribunal Regional de Federal da Quarta Região (TRF-4), responsável pela Lava Jato em segunda instância.
Julgamento em 2019
No início da semana, Toffoli anunciou à imprensa que as ações sobre prisão após segunda instância serão julgadas no dia 10 de abril do ano que vem. Desde 2016 o Supremo entende que a pessoa pode ser presa após ser condenada em segunda instância, mas ações no tribunal visam mudar esse entendimento. No ano que vem, o STF analisará três ações apresentadas pelos partidos PCdoB e Patriota, além da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O principal argumento é que o artigo 283 do Código de Processo Penal estabelece que as prisões só podem ocorrer após o trânsito em julgado, ou seja, quando não couber mais recursos no processo.
Além disso, o artigo 5º da Constituição define que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
Esse artigo, segundo a própria Constituição, não pode ser modificado por emenda aprovada pelo Congresso por ser “cláusula pétrea”.
PGR acaba de pedir a suspensão da decisão de Marco Aurélio que mandou soltar todos os presos condenados em segunda instância.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, acaba de pedir a suspensão da decisão de Marco Aurélio que mandou soltar todos os presos condenados em segunda instância.
O pedido foi encaminhado ao gabinete do presidente do STF, Dias Toffoli, para poderá decidir sobre o assunto ainda hoje.
Ela diz que, se concretizada, a decisão de Marco Aurélio seria um “triplo retrocesso”: para o sistema de precedentes, para a persecução penal e para a credibilidade da Justiça.
dez
Ricardo Lewandowski, do STF, suspende MP que adia reajuste de servidores federais
Postado às 13:27 Hs
dez
Tribunal de Justiça paga R$ 91 milhões em salários aos 247 magistrados do RN
Postado às 0:42 Hs
dez
Opinião: STF é vexaminoso e não cabe comparação com a Corte Suprema de outros países
Postado às 18:08 Hs