Prestes a completar 100 dias de governo, Lula, como o Radar já mostrou em diferentes momentos, anda insatisfeito com o retrato de sua gestão. A ausência de novas ideias e a demora em fazer o governo acontecer são fatores que tiram o presidente do sério.

O petista já disse a ministros que deseja enxergar nas ações de seu ministério “o novo governo Lula” e não “o governo Lula de novo”, numa referência a programas já reciclados, como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha vida, o Mais médicos e o PAC, que terá novo nome, mas seguirá o velho modelo. As informações são da coluna Radar, da edição online da Veja.

A festa armada para os 100 dias, portanto, deveria ser uma espécie de recomeço para o governo. O slogan “O Brasil voltou”, escolhido para esse momento, no entanto, não ajuda muito.

A frase “O Brasil voltou”, usada pelos petistas agora, é uma das marcas consagradas da gestão de Michel Temer. O ex-presidente, ao ver que o petista havia escolhido seu lema, até achou graça. “Essa foi a marca do meu governo. Falei em Davos e foi um sucesso”, relembra Temer.

O presidente Michel Temer afirmou, hoje, que, em vez de sinalizar instabilidade política, o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância significa que “as instituições brasileiras estão funcionando, o que dá tranquilidade para quem quiser investir no país”. Temer falou à imprensa em Zurique, onde pousou nesta tarde para participar do Fórum Econômico Mundial em Davos. Sua comitiva inclui os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho. Vieram também o deputado Beto Mansur (PRB-SP) e a senadora Marta Suplicy (MDB-SP). O julgamento de Lula, amanhã, ocorre no mesmo dia do discurso de Temer durante o evento, mas, segundo o presidente, a coincidência “não vai causar mal estar nenhum”. Temer reiterou as mensagens de otimismo que têm sido repetidas pelo governo e disse que seu objetivo no fórum desta semana será o de “mostrar o que é o novo Brasil”.
17
set

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 17:59 Hs

  • O presidente estadual do PSDC, Joanilson Rêgo, ex-vereador de Natal, tem andado pelo Estado em busca de bases para solidificar o partido no Estado. A meta é eleger um deputado estadual em 2018. Se o voto distritão, em que os mais votados são eleitos, passar, fica mais difícil obter o resultado esperado.
  • Os dois primeiros dias de shows do Rock in Rio foram marcados pela mistura de estilos e também por protestos. Na tarde deste sábado (16) durante o show da banda Blitz, o vocalista Evandro Mesquita fez críticas ao governo do presidente Michel Temer e, em seguida, a plateia gritou “Fora, Temer”. “A Amazônia está seriamente ameaçada por políticos corruptos, mineradores, pecuaristas, e estão conseguindo diminuir as áreas indígenas e os parques por cobiça. O governo Temer quer salvar o pescoço. Sou guardião da Amazônia. Levantem as mãos aí que nossa resistência será forte, firme, por um Brasil melhor, pelas áreas indígenas, pelas demarcações de área, é isso aí”, afirmou o vocalista da banda. Também no sábado, durante o primeiro show no Palco Mundo, antes do Skank tocar a música ‘Indignação’, Samuel Rosa fez um discurso contra a corrupção, que também foi seguido por um coro de “Fora Temer” do público. “Nosso dinheiro está correndo pelo ralo. Acredito nos brasileiros, não nos políticos. Quero dizer que a gente não se parece com vocês, políticos. Vocês são piores que ladrões. Vocês matam gente”.
  • Presidente estadual do PPS, o ex-deputado Wober Júnior é contra adotar o sistema de voto distritão para eleições no legislativo. Na visão dele, a eleição majoritária para essas vagas enfraquece os partidos e torna o processo eleitoral cada vez mais personalista.
  • A cada dia, em média, quase dois professores são agredidos em seus locais de trabalho no Estado de São Paulo, mostram dados de registros policiais obtidos pela Folha de São Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação. O número leva em conta as 178 queixas de educadores em delegacias no primeiro semestre deste ano em datas do calendário escolar (dias úteis do período de fevereiro a junho). Elas se referem a ocorrências de “vias de fato” (37%), como um empurrão sem maiores consequências, e ao crime de lesão corporal (63%). Aconteceram em creches, escolas e universidades, tanto públicas como particulares. Há educadores atingidos com lixeiras, carteiras escolares, socos, chutes e pontapés. Em ao menos um de cada quatro casos, um aluno foi apontado entre os agressores -a maioria dos registros não identifica os responsáveis.
  • Com votações expressivas em Mossoró em todas as eleições que disputou vagas para o Senado, José Agripino (DEM) concorrerá pela primeira vez, em 2018, sem o apoio da prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Seu palanque deverá ser sustentado pela ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) e o empresário Tião Couto (PSDB) no município.
  • A prefeita Rosalba Ciarlini aproveitou a abertura da Feira Industrial e Comercial da Região Oeste (FICRO), nesta quinta-feira, 14, para defender o Programa de Interiorização da Indústria (Pró-Sertão) criado por ela quando foi governadora do Estado do Rio Grande do Norte. “Nós conseguimos associar a grande empresa que é a Guararapes, para disseminar grupos de trabalho de confecções, as conhecidas facções, em um esforço para gerar emprego no interior do Estado”, explica, convocando a sociedade potiguar para se unir pela manutenção desses postos de trabalho. Citando São José do Seridó, Parelhas, Messias Targino e Upanema, entre outros, como exemplos de municípios que ofertam emprego pleno em meio a uma crise de falta de oportunidade que atinge todo o país, a prefeita destacou que neste momento de dificuldades, ao invés de esvaziamento das facções, o que deve ocorrer é uma harmonização de esforços pelo fortalecimento do setor.

     

     

Às vezes, o difícil é encaixar um exemplo que escancare o geral. Dificuldade igual é a escolha quando há fartura deles. Imagine, então, quando, por qualquer desses critérios, nada mais nos causa espanto. A tetralogia saideira de Rodrigo Janot em que, numa apartada síntese, descreve como PT, PP, PMDB do Senado e da Câmara se juntaram em um quadrilhão, brigaram, e se lambuzaram, em um duradouro assalto aos cofres públicos, nem novidade é. Nem foram os únicos. De um jeito ou de outro, quase ninguém com algum poder, em qualquer escala, escapa da promiscuidade entre as elites políticas, econômicas, corporativas… Do mundinho em Brasília, que rende muito, às parcerias de franjas estatais com as mais diversas facções criminosas país afora, também bem rentáveis. A novidade é o holofote sobre tudo isso. Há quem ache que tanto escândalo canse. O surpreendente é que nada disso abale a cara de pau de grandes caciques da política. Lula e Temer, por exemplo, continuam falando como se nada estivesse acontecendo.
abr 19
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