A pesquisa feita entre 26 e 29 de abril pelo Instituto Paraná Pesquisas e Veja e divulgada neste sábado (2) também mostra que desde que Jair Bolsonaro assumiu o governo, mesmo com os tropeços variados que tem dado no exercício do cargo, o presidente tem conseguido manter sempre algo em torno de 30% do eleitorado, o suficiente para levá-lo a um segundo turno. Para convencer o restante do eleitorado, no entanto, Bolsonaro terá que superar a crise atual e melhorar a avaliação de sua gestão. Segundo a pesquisa, 44% dos consultados aprovam o seu governo, enquanto 51,7% desaprovam. Outro dado negativo é que apenas 31,8% do eleitorado considera a sua administração ótima ou boa contra 39,4% que a avaliam como ruim ou péssima. Outros 27,3% acreditam que seu desempenho é regular. O instituto Paraná Pesquisas também perguntou como se Bolsonaro está se saindo em relação ao que aguardavam do seu governo: para 58,8% seu desempenho é pior do que esperavam, enquanto 35,3% dizem que ele está se saindo melhor do que a expectativa.
Bastou apenas meio ano no Palácio do Planalto para Jair Bolsonaro se lançar candidato a um novo mandato, contrariando a promessa de campanha de não disputar a reeleição. Com quase oito meses no cargo, o presidente mantém sua estratégia: cultivar a polarização com o PT e adotar um clima de palanque permanente. Os números mostram que tal postura vem dando certo até aqui. De acordo com o capítulo da pesquisa VEJA/FSB dedicado aos cenários para 2022, Bolsonaro vence em todas as simulações que testam seu nome. Ele tem 35% das preferências no primeiro turno em relação a Fernando Haddad (PT, 17%), Ciro Gomes (PDT, 11%), Luciano Huck (sem partido, 11%), João Amoêdo (Novo, 5%) e João Doria (PSDB, 3%). O resultado reflete o chamado “recall” da recente disputa eleitoral — os três mais bem colocados no primeiro turno de 2018 ocupam, na mesma ordem, as primeiras posições no levantamento.
23
jun

Violência crescente…

Postado às 16:44 Hs

Veja diz que aumento de assassinatos no RN em 256% é ação do PCC

“Eu tenho mais de trinta cadáveres dentro do meu telefone”, disse Rafael Silvestri, no dia 8 de setembro do ano passado, em conversa telefônica com um comparsa do Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior e mais perigosa organização criminosa em atividade no Brasil. Ele se jactava das imagens de inimigos mortos que havia recebido em seu celular de comparsas baseados em vários estados brasileiros. Silvestri é a principal “autoridade” do PCC no Nordeste e, nos últimos seis meses, teve seu sigilo telefônico quebrado pela Polícia Civil de Presidente Prudente (SP) juntamente com o de outros 200 membros da facção. O material, colhido no âmbito de um inquérito sigiloso ao qual VEJA teve acesso, ajudou os policiais a deflagrar, no dia 14, a Operação Echelon, que desvendou o modus operandi usado pelos bandidos do PCC para expandir seu domínio sobre o tráfico de drogas nos estados.

As investigações levaram a constatações preocupantes. Uma delas: os territórios onde a facção trava disputa com outros grupos criminosos pela hegemonia no tráfico são justamente os que sofreram uma explosão de homicídios em dez anos. Nesse período, o aumento do número de assassinatos por 100 000 habitantes, segundo o Atlas da Violência de 2018, é uma matemática de horrores: 256% no Rio Grande do Norte, 121% em Sergipe, 93% no Acre, 86% no Ceará, 74% no Pará e 72% no Amazonas. Tais áreas são as que mais aparecem nas conversas gravadas pela polícia. Identificadas como zonas conflagradas, são rotas estratégicas para a entrada da cocaína no Brasil e seu escoamento para a Europa. Em São Paulo, onde o PCC surgiu e é hegemônico no tráfico, o vetor é inverso: os homicídios caíram 46% na última década. Por isso, dissemina-se a certeza de que o controle da violência em São Paulo não está nas mãos do governo e suas políticas de segurança. Está nas mãos do PCC.

05
Maio

A vida de Lula na prisão

Postado às 11:00 Hs

A vida no cárcere.

Por Thiago Bronzatto – VEJA

Ilustração da cela onde Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba

O elevador para no 3º andar do prédio da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Quando se sai dele, à esquerda, um agente fardado, com uma espingarda calibre 12 em punho, impede o acesso à escada de incêndio. Subindo-se as escadas, em direção ao 4º andar, há duas portas corta-fogo de ferro. Cada uma delas exibe um alerta impresso em papel sulfite branco: o ambiente é monitorado por câmeras. O acesso é permitido somente a pessoas autorizadas. Atravessando-se a última porta, logo à direita, percebe-se que ali existe algo diferente. Uma fita azul, semelhante às usadas nos aeroportos para formar filas, dificulta o avanço de quem aparece. Ultrapassando-se a barreira, dois agentes fardados com uma pistola, do Grupo de Pronta Intervenção (GPI), a tropa de elite da PF, fazem uma espécie de barricada ao lado de uma porta de madeira. Cruzando-se essa porta tem-se acesso a uma sala. É nesse espaço, de 15 metros quadrados, isolado e protegido da curiosidade alheia, que se encontra “o cliente”, apelido dado pelos policiais ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril.

“Vou sair daqui mais rápido que as pessoas imaginam”

09
set

Perdeu força

Postado às 11:20 Hs

Via Blog do Kennedy

A revista “Veja” trouxe reportagem sobre a delação do doleiro Lúcio Funaro, que teria acusado o presidente Michel Temer de receber propina e de saber de repasses de caixa dois por intermédio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara que está preso em Curitiba.

Deve ser baixo o impacto político dessa delação em relação à possibilidade de Temer se sustentar no poder. Claro que trará mais desgaste político para o presidente, mas dificilmente essa delação servirá ao propósito de derrubar o presidente da República.

É preciso conhecer os detalhes e esperar as providências que serão pedidas pelo procurador-geral da República — provavelmente, acusações de obstrução de justiça e chefia de organização criminosa.

Mas a trama planejada por Joesley contra Temer fortaleceu a proteção política do presidente no Congresso. Com a delação da JBS em xeque, a colaboração de Lúcio Funaro perde o impacto necessário para desestabilizar o presidente.

Se for confirmada a versão de Funaro de que Eduardo Cunha era o intermediário de supostas propinas para Temer e de pedidos de operação de caixa dois, faltará, mais uma vez, o estabelecimento de um elo direto entre o acusador e o atual presidente da República. O ânimo hoje em Brasília não é favorável a Janot nem à nova denúncia que ele pretende apresentar contra Temer.

Por Policarpo Junior

Apesar do bombardeio da crise, o presidente Michel Temer aparenta serenidade. Na tarde de quinta-feira, ao receber VEJA em seu gabinete no Planalto, só demonstrou emoção em três momentos: ao falar da repercussão do escândalo em sua família, ao defender o coronel João Baptista Lima Filho e ao garantir que não deixará o cargo: “Não saio daqui. Não saio mesmo”. Encerrada a entrevista, fez duas revelações: tem medo de estar sendo grampeado e nunca se sentou na cadeira presidencial (“que Lula encomendou à Nasa”). Ele despacha na grande mesa redonda do gabinete.

O senhor pediu para suspender seu depoimento à polícia até que a perícia da gravação de sua conversa com o empresário Joesley Batista fosse concluída. Isso é fundamental, considerando que o senhor não negou o conteúdo da conversa? Processualmente é fundamental que se faça a perícia pela via oficial, o Instituto de Criminalística da Polícia Federal. A partir daí é que podem surgir as perguntas.

O senhor tem o direito de não responder às perguntas que lhe serão formuladas. Pretende responder a elas? Não sei. Quando vierem as perguntas é que eu vou examinar. Primeiro preciso ver o teor delas. O ministro Fachin teve a delicadeza de determinar que fossem respondidas por escrito. Quando chegarem, eu vou meditar sobre elas.

O senhor disse que não sabia que Joesley Batista estava sendo investigado quando o recebeu no Palácio do Jaburu. Quando ele começou a contar que tinha no bolso procuradores e juízes, não lhe ocorreu que ele poderia estar com problemas na Justiça? Sempre o tive como um sujeito de fanfarronices, falastrão. Um sujeito que quer mostrar prestígio. Ele queria mostrar prestígio. Eu não dei maior relevância àquilo. Confesso, adequada ou inadequadamente, não importa, não dei a menor importância.

Do site da Veja

15
Maio

Opinião: Pense numa criatura inocente!

Postado às 8:35 Hs

Ninguém é perfeito, revela o Profeta Adalbertovsky, direto das montanhas da Jaqueira, ao analisar o perfil da criatura mais inocente e mais sofredora do Brazil. “Senhor depoente, vosmecê prefere falar ou ficar caladinho da Silva? – Prefiro falar pelos cotovelos e fazer um comício. — O senhor conhece a Petrobras? –Um minutinho. Vou consultar meu “adevogado” pra saber se eu conheço. – Lembrei agora. Fiz apenas uma visita de cortesia.

“O senhor ouviu falar, por acaso, num diretor chamado Duque? Disseram que era um menino treloso. O que foi que o senhor fez quando soube que ele era treloso? Disse que ficou “muito puto da vida” com “os boatos de corrupção” na Petrobras. Ao ser demitida em 2015, aquela coisa linda, Graça Foster, revelou que as putarias na Petrobras causaram prejuízos de mais de 88 bilhões de denários.

“Eu duvido, doutor, um Marcelo, um Brecht, dizer que eu pedi 10 mil réis emprestados pra pagar meu cafezinho, minha tapioca, minhas folhas de alface no self-service. De quem é o sítio? É do pica-pau amarelo. Quanto sofrimento, ler nos jornais todo santo dia que no sítio do pica-pau amarelo o sol nascendo quadrado é tão belo.

“Breaking news: eu soube que o colunista branquelo da Veja resolveu fazer uma cirurgia de mudança de sexo e agora está defendendo a turma do sapo barbado. Tô fora! Eu sei que esse papo de mudança de sexo faz parte da nova onda politicamente correta, mas ainda prefiro as mulheres do sexo feminino. Meu reino por uma mulher do sexo feminino e que seja palatável!” A íntegra da crônica do bicho-grilo Adalbertovsky está postada na íntegra no Menu Opinião. Vale a pena conferir!

 

 

Os advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciaram neste sábado (13) que entrarão com processo contra a revista Veja após a publicação da capa, neste fim de semana, com a foto da mulher de Lula, D. Marisa, e a manchete “A morte dupla – Em seu depoimento ao juiz Moro, Lula atribui as decisões sobre o tríplex no Guarujá à ex-primeira-dama, falecida há três meses”.

Os advogados afirmam que a revista “ofende a memória de D. Marisa Leticia (…) ao veicular sua fotografia na capa e produzir conteúdo mentiroso.”

Ainda segundo a defesa, “Lula jamais ‘chegou a apontar o dedo para a mulher’ em depoimento prestado ao juízo de Curitiba no último dia 10, como afirmou de forma leviana a publicação.” Os advogados reforçam que “Lula sempre sublinhou a legalidade dos atos de D. Marisa (…), jamais tendo atribuído a ela qualquer responsabilidade pelas afirmações que constam na acusação do Ministério Público, que são manifestamente descabidas.”

Capa da ‘Veja’

Os advogados concluem: “Veja será responsabilizada judicialmente, na forma do artigo 12, parágrafo único, do Código Civil, pelo intolerável atentado à memória de D. Marisa por meio de mentiras e distorções.”

21
abr

Circulando

Postado às 22:13 Hs

Acabou, Lula!

“Acabou”. A capa da Veja é peremptória. A reportagem sobre Lula, porém, ainda lhe faz um agrado.

Leia o último parágrafo:

“O veredicto do ex-presidente deverá sair até junho deste ano. Se for condenado em primeira e segunda instâncias até o início do próximo ano, seus planos de disputar as eleições presidenciais em 2018 estarão definitivamente sepultados e, junto com eles, sua trajetória política – uma história que já teve momentos de grandeza e que em algum momento tomou um rumo sem volta.

Um fim melancólico aguarda o ex-presidente Lula”.

Do Radar online na Veja

Eunício Oliveira caminha em velocidade de cruzeiro para se eleger presidente do Senado. Mas há uma turma trabalhando para encontrar um nome disposto a entrar na disputa pela cadeira. Cristovam Buarque, Lasier Martins e Wilder Moraes procuraram Garibaldi Alves, correligionário de Eunício e presidente do Senado entre 2007 e 2009, para tentar convencê-lo a abraçar a empreitada.

Garibaldi agradeceu, mas disse que não toparia se lançar candidato contra alguém de seu partido e, principalmente, num cenário em que teria poucas chances de vencer.  O grupo, porém, ainda não desistiu da busca…

Tá na Veja

Com exclusividade,a Veja teve acesso à íntegra dos anexos de Claudio Melo Filho, que se tornou delator do petrolão depois de trabalhar por doze anos como diretor de Relações Institucionais da Odebrecht. Em 82 páginas, ele conta como a maior empreiteira do país comprou, com propinas milionárias, integrantes da cúpula dos poderes Executivo e Legislativo. O relato atinge o presidente Michel Temer, que pediu 10 milhões de reais a Marcelo Odebrecht em 2014.

Segundo o delator, esse valor foi pago, em dinheiro vivo, a pessoas da estrita confiança de Temer, como Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, e José Yunes, amigo há cinquenta anos de Temer e assessor especial do presidente.

LISTA COMPLETA – A revista também publica a lista dos que, segundo Melo Filho, receberam propina da empreiteira. São deputados, senadores, ministros, ex-ministros e assessores da ex-presidente Dilma Rousseff.  A clientela é suprapartidária. Para provar o que disse, o delator apresentou e-mail, planilhas e extratos telefônicos. Uma das mensagens mostra Marcelo Odebrecht, o dono da empresa, combinando pagamentos a políticos importantes. Eles estão identificados por valores e apelidos como “Justiça”, “Boca Mole”, “Caju”, “Índio”, “Caranguejo” e “Botafogo”.

05
nov

Governo acha que Lula quer fugir

Postado às 18:57 Hs

O chanceler José Serra acredita que o ex-presidente Lula pode vir a pedir asilo diplomático, em razão da Operação Lava Jato. Serra levou o tema ao presidente Michel Temer, depois de ser comunicado da ação nas Nações Unidas, em que Lula alega sofrer perseguição judicial no Brasil.

O chanceler também considera que um eventual asilo de Lula poderá criar danos diplomáticos, prejudicando a imagem do Brasil no exterior.

“Talvez eu tenha essa avaliação, mas o assunto principal que eu discuti com o presidente Temer foi o tratamento a ser dado a essa questão da ONU dentro do governo. Não penso que o asilo seja a estratégia principal, mas não vou afirmar o contrário”, disse ele à revista Veja desta semana.

Serra não foi questionado sobre os R$ 23 milhões que recebeu da Odebrecht em 2010, numa conta na Suíça, ,  nem foi indagado sobre a possibilidade de ele próprio vir a pedir asilo diplomático, caso venha a sofrer implicações judiciais decorrentes da descoberta da conta usada pelo PSDB no paraíso fiscal helvético.

Lula é acusado de se beneficiar de reformas em dois imóveis (um sítio em Atibaia e um apartamento no Guarujá), que, segundo os cartórios de imóveis competentes, não lhe pertencem. Serra foi delatado pela Odebrecht por ter recebido R$ 23 milhões – equivalentes hoje a R$ 34,5 milhões – numa conta secreta num paraíso fiscal.

O chanceler avalia, no entanto, que o que dano à imagem do Brasil é causado pelo risco de fuga de Lula – e não por sua presença no Itamaraty.

30
abr

PMDB lança programa de governo

Postado às 19:26 Hs

VEJA teve acesso ao documento do partido do vice-presidente Michel Temer, que será apresentado na próxima semana e fala sobre suas metas sociais

O programa, em seu início, anuncia: “O primeiro dever do governante é falar sempre a verdade. E reconhecer e compreender os problemas com que têm de lidar.”

O documento então traça os principais compromissos que Temer terá com a população. No que diz respeito à crise enfrentada pelo país, ele informa: “Estamos diante de dois círculos viciosos que precisam ser rompidos. O primeiro diz respeito ao crescimento econômico e ao equilíbrio fiscal.

O outro círculo vicioso é mais complexo, com três elementos: nível de atividade econômica, situação fiscal e políticas sociais. Fala ainda de “objetivos sagrados” a serem estabelecidos. A saber: “Preservar o bem-estar dos 40% mais pobres e, adicionalmente, elevar o padrão de vida dos 5% mais pobres – 10 milhões de pessoas – para as quais têm sido mais desafiador promover a inclusão social e produtiva.”

O documento assume compromisso explícito com a manutenção de programas que, segundo o PT, seriam descartados com a interdição de Dilma Rousseff, tais como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida e o Pronatec – que o PMDB descreve como “bem desenhados”, mas mal geridos ou tornados ineficazes pela crise econômica.

O programa dá atenção ainda à saúde. Diz que: “O Governo deve implantar um cartão de Saúde, pessoal e intransferível, atribuído a qualquer brasileiro desde o nascimento para o seu acesso à rede de saúde, com um conjunto de direitos e deveres definidos. A informação relacionada no cartão vai conter a história clínica da pessoa, com acesso restrito a ela e ao médico de família. Será o início de um grande choque de gestão no sistema”.

Veja: Por: Laryssa Borges, Felipe Frazão e Marcela Mattos

 Na tarde deste domingo, a Câmara dos Deputados decidirá sobre o prosseguimento do impeachment de Dilma Rousseff, a quarta presidente eleita desde a redemocratização do país e a segunda, depois de Fernando Collor de Mello, que pode deixar a cadeira antes do término de seu mandato, na jovem e inquieta democracia brasileira. Um parlamentar de Roraima será o primeiro a votar. Trata-se do deputado federal Abel Mesquita Junior, o Abel Galinha, filiado ao Partido Democratas e eleito com menos de 10.000 votos. Dono de uma rede de postos de gasolina em Roraima, o deputado de primeiro mandato ri nervoso ao se ver cercado pela imprensa. “Era para começar do Sul, mas mudou. Eu vou dar o primeiro voto, né? Mas vai ser rapidinho, quero só dar um recado para o meu povo”, diz ele ao site de VEJA.

Ao longo da semana que passou, o governo lançou mão de todas as armas disponíveis para enterrar o impeachment na Câmara dos Deputados. Dos discursos que qualificavam de golpe a investida contra o mandato da presidente à frenética oferta de cargos na máquina federal, como forma de cooptar apoios entre os parlamentares, nenhuma estratégia foi julgada indigna ou deixada de lado. Dilma precisa de 172 votos para barrar o impeachment. Para que o processo continue, 342 deputados devem votar pelo sim.

DISPUTA

É hoje. O Palácio do Planalto de Dilma enfrenta o Palácio do Jaburu cujo soberano é Michel Temer, pela presidência da República. É um enfrentamento meio estranho, primeiro, porque disputa de presidência travada a partir de Palácios é quase uma contradição em termos. Vamos juntar o crucifixo do Aleijadinho? Vamos juntar as obras do Athos Bulcão ? E vamos lutar por eles? Não é o caso. O segundo motivo é que tem gente achando que vai ter guerra mesmo. Que no momento em que estiver todo mundo na rua, aplaudindo ou condenando o impeachment, muita gente irá para a briga também. Pois pode tirar o cavalinho da rua. Tanto a polícia de Brasília quanto a de São Paulo, que são as mais fortes, já determinaram as distâncias e os produtos que podem ou não aparecer numa manifestação. Por exemplo, se alguém aparecer lá com uma foice, ou com um facão, ele não vai entrar na briga não, por mais que pense que vá. A coisa vai correr tranquilamente.

20
fev

O fim da palhaçada de Lula

Postado às 11:51 Hs

Por: O Antagonista

A Veja traz em sua capa a troca de mensagens entre Léo Pinheiro e o executivo Paulo Gordinho sobre as exigências de Lula e Marisa nas reformas do sítio de Atibaia e do triplex do Guarujá. Gordilho é o executivo que cuidou pessoalmente da compra das cozinhas da Kitchens, como revelado por O Antagonista.

Dá para entender o esforço de Lula para evitar o depoimento no Ministério Público. O que ele diria ao ser confrontado com essas evidências?

A troca de mensagens dos executivos da OAS é prova fulminante de que Lula ocultou patrimônio, porque o sítio em Atibaia e o triplex no Guarujá são seus e de Marisa. A troca de mensagens dos executivos da OAS é prova cabal de que Lula recebeu benefícios de uma empreiteira do petrolão.

A troca de mensagens dos executivos da OAS é prova indireta de que Lula recebeu benefícios da Odebrecht, outra empreiteira do petrolão, que reformou o seu sítio.

É o fim da palhaçada de Lula.

Em vários episódios da Operação Lava Jato, a revista Veja previu que algum dos atingidos fecharia um acordo de delação premiada que seria devastador ou para a presidente Dilma Rousseff, ou para o ex-presidente Lula. Foi assim com o empresário Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, e também com o executivo Léo Pinheiro, da OAS.Agora, o “futuro delator” é ninguém menos que o senador Delcídio Amaral (PT-MS), preso na semana passada pelo ministro Teori Zavascki, quando se descobriu que ele negociava o silêncio de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, para beneficiar a si e ao banqueiro André Esteves, do BTG Pactual.

Na capa de Veja desta semana, Delcídio foi retratado como “A testemunha”, que teria guardados todos os segredos da era petista – do “mensalão”, quando foi relator da CPI dos Correios, ao “petrolão”.Veja argumenta ainda que Delcídio não estaria defendendo apenas seus próprios interesses e do banqueiro André Esteves ao negociar o silêncio de Nestor Cerveró – ele atuaria em missão partidária para conter danos a Lula e ao Palácio do Planalto.

No entanto, até agora não há nenhuma evidência concreta de que Delcídio esteja disposto a se tornar delator. Mas quem também aposta em sua delação é jornalista Renato Rovai, editor da revista Fórum:”O senador Delcídio Amaral está longe de ser um dirigente ou um quadro partidário. Sempre foi um outsider da política que se movia por interesses próprios. E agora, descobriu-se, também privados. Uma pessoa com essa característica não tem compromisso com projetos e nem com coletivos, mas com sua pele”. (Do Portal BR 247)

Advogados do ex-presidente Lula entraram com uma ação de reparação de danos morais contra a editora Abril, responsável pela revistaVeja. O processo alega que a capa da última edição da semanal, composta por uma montagem de Lula vestido de uniforme de presidiário estampado com nomes de envolvidos na Operação Lava Jato, é mentirosa e ofensiva. A peça defende que não há nenhuma ação penal em curso contra o ex-presidente, “ao contrário do que a capa faz parecer”.“A imagem que a capa da revista Veja pretendeu sugerir aos seus leitores e à sociedade em geral, portanto, não possui qualquer lastro na realidade fática ou jurídica. Independentemente das afirmações e críticas contidas no interior da própria revista — sempre com evidente manipulação e falta de critério jornalístico —, não poderia ela estampar em uma capa uma imagem falsa e ofensiva, como se verifica no vertente caso”, diz o texto da ação, que classifica de “sórdida mentira” a reportagem de capa da revista.

Protocolado no Foro de Regional de Pinheiros na terça-feira (3), o processo ainda ressalta que a exibição da imagem não se deu apenas nas bancas de revistas, mas também em pontos de publicidade espalhados pelo país. Segundo os advogados, tal divulgação revela a intenção da revista de manchar a honra e a imagem de Lula.“Note-se, ainda, que no vertente caso não se está diante de qualquer situação que possa ser enquadrada como direito de crítica ou, ainda, a configurar mero animus narrandi. Simplesmente porque, insista-se, não há qualquer situação jurídica que possa permitir que a Ré [editora Abril] possa difundir à sociedade uma imagem do Autor vestindo trajes peculiares àqueles que foram condenados pela Justiça e estão cumprindo pena privativa de liberdade”, conclui a ação.

Esta não é a primeira vez que o petista aciona a Justiça contra a revista. Há outras duas queixas-crime, uma interpelação criminal e uma ação de indenização contra jornalistas da revista, além de queixa-crime específica contra a apresentadora da TVeja, Joice Hasselman. De acordo com nota divulgada pelo Instituto Lula, os processos são em razão da “prática recorrente da revista de atentar contra a honra do ex-presidente”. (Congresso em Foco)

O jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, ingressou nesta terça-feira com pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional. Rompido com o partido desde a eclosão do escândalo do mensalão, em 2005, Bicudo concluiu uma petição em que aponta a “crise moral” no país, afirma que a Operação Lava Jato revelou um “descalabro” na Petrobras e dá indícios de crimes de responsabilidade que teriam sido praticados por Dilma, como as pedaladas fiscais, e por não ter demitido subordinados envolvidos no petrolão e no eletrolão. Ess é o 14º pedido de impedimento da presidente apresentado à Câmara. Bicudo escolheu justamente o dia em que os presidentes da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentaram, em 1992, o pedido de impeachment de Fernando Collor de Mello.
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