14
out

Caminhar previne velhice precoce…

Postado às 13:10 Hs

Dar um passo atrás do outro, com regularidade, sem pressa, é uma das melhores formas de manter o cérebro saudável na velhice, com sua plena capacidade cognitiva. Um estudo da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, publicado na “Neurology”, a revista on-line da Academia Americana de Neurologia, monitorou durante 13 anos 299 voluntários. A pesquisa provou que eles conseguiram evitar a perda da memória e se prevenir da demência com caminhadas regulares.

Os andarilhos, todos sem sinais de demência de acordo com testes neurológicos a que foram submetidos, tiveram suas caminhadas registradas e o cérebro monitorado em 1995. Outros testes foram feitos nove anos depois, em 2004, e mais uma vez em 2008, mostrando que aqueles que mais caminhavam tinham metade do risco de ter problemas de memória do que os que não se exercitavam.

De acordo com a pesquisa, andar cerca de 14,5 quilômetros por semana é o ideal para beneficiar o cérebro e deve ser esta a meta do “exercício neurológico”. Segundo os autores, o grupo que andou menos dez quilômetros por semana apresentou um maior encolhimento cerebral ligado à idade que o de pessoas que andavam mais que essa distância.

“O cérebro encolhe na fase mais avançada da idade adulta, o que pode causar problemas de memória. Os resultados do nosso trabalho estimulam a realização de novas pesquisas para saber se exercício físico em pessoas mais velhas são uma medida eficaz contra demências, incluindo Alzheimer”, disse Kirk Erickson, da Universidade de Pittsburgh e líder do estudo.

A doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência, mata lentamente as células do cérebro, e atividades como caminhadas têm sido indicadas para aumentar o volume do cérebro.

27
set

Velhice sem Recursos…

Postado às 10:01 Hs

As aplicações financeiras em poupança podem estar em ascensão no País, entretanto, parcela ínfima dos brasileiros, 7%, tem o hábito de reservar parte do dinheiro pensando na velhice. A constatação é da empresa de seguro-saúde Bupa International, realizada em 12 países.

Por aqui, 1.005 pessoas foram ouvidas entre os meses de junho e junho pelo instituto de pesquisa Ipsos Mori. Delas, 64% não se preparam para quando ficarem idosas, seja guardando alguma quantia por mês, fazendo plano de assistência médica ou previdência privada. Ou seja, muitos não pensam em como ser assistido no caso de não poder cuidar de si próprio.

Fatia de 76% dos entrevistados acredita que a família estará presente para dividir o ônus de cuidar deles. Outros dados são que mais da metade dos brasileiros (53%) nem sequer começou a pensar na velhice, sendo que 46% da população não se preocupam em envelhecer.

“Os brasileiros não se sentem velhos e acolhem bem a chegada da idade, mas as pessoas não podem ficar despreocupadas com o envelhecimento. O Brasil, assim como muitos países, vem enfrentando uma crise na assistência médica e social”, diz o diretor-médico da Bupa International, Sneh Khmka. No mundo, foram ouvidas 12.262 pessoas em países como Austrália, China, Grã-Bretanha, Itália, México e Rússia.

O aposentado Gustavo Persico de Toledo Campos, 59 anos, lembra que na época em que trabalhava no Polo Petroquímico de Capuava a empresa passou a oferecer o benefício de previdência privada. “Isso me estimulou, a fazer um plano para complementar a renda e viver tranquilamente com minha esposa.”

Campos, que mora em Ribeirão Pires, salienta que agora desfruta da vida, até porque as filhas estão formadas e casadas. E o casal está independente financeiramente.

Ainda sobre o levantamento da Bupa, 3% dos pesquisados crêem que o governo cuidará deles na idade avançada. Dados do Ministério da Saúde sobre a velhice no Brasil mostram que o sistema de Saúde pública é utilizado por dois terços dos idosos. Parcela de 24% têm plano de saúde privado, enquanto 11% pagam do próprio bolso quando precisam de atendimento médico. Outros 5% são assistidos por agentes do programa Saúde da Família.

Cenário – Mesmo com esse percentual alto de brasileiros que não se preocupam com o futuro, o setor de previdência privada no País superou a marca de R$ 200 bilhões em ativos, alimentados por 11,5 milhões de investidores. De acordo com a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), a perspectiva é que nos próximos cinco anos, a venda de planos de previdência privada ande a passos largos, principalmente com a adesão das camadas de menor renda, especialmente a classe C.

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