Não há bondade no homem,com certeza,
Mas,um trato reciproco de decência,
Como regra geral de conivência
Que camufla seus dotes de vileza.

E quando se sobrepuja a aparência,
Transgredindo a convenção,essa proeza,
Nada mais é que a clara consequência,
Do exercício da própria natureza.

E sob instintos vis moral e ética,
Sucumbem fatalmente à genética,
Do que somos feitos nós,filhos do caos,

Porque em busca do próprio paraíso,
Nosso egopismo é um espelho de narciso
A refletir o dom de sermos maus.



Por : Zenóbio Oliveira

 

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