Em entrevista aos jornalistas da capital, Wilma não se fez de rogada: “Eu acho que me elejo ao lado de Garibaldi. Cientificamente falando, quem vai ficar fora (do Senado) é José Agripino”, disse hoje (15) a ex-governadora Wilma de Faria em almoço da confraria Ele & Elas, no restaurante Camarões.
“Os meus aliados querem minha candidatura ao Senado. Quem não quer são meus adversários, porque eu estou crescendo nas intenções de voto e eles estão com medo de perder a eleição. E eu vou ganhar”, completou.
Wilma não aceita nem conversar sobre mudanças de planos nesta eleição. “Não converso sobre isso (trocar a disputa do Senado pela da Câmara dos Deputados). Ninguém tenha essa esperança”, disse taxativa. “Em vez de se preocuparem com a minha campanha, meus adversários devem se preocupar com a de Rosalba. Ela está caindo nas pesquisas. Iberê vai ganhar a eleição para o Governo do Estado”, declarou a ex-governadora.
“Eu não vou aceitar linchamento moral. O senador José Agripino tem feito referências à ficha limpa. Quem é ele para falar de ficha limpa? De mãos limpas? A minha ficha é mais limpa do que a dele”, disse a ex-governadora.
Confiante na própria eleição, Wilma de Faria disse que será a “pedra no sapato” dos adversários e arriscou dizer que o “segundo turno está assegurado, de acordo com as pesquisas de opinião”. Ela considerou “incompreeensível” a aliança do PMDB, PR e PV na proporcional. “Nossa expectativa era que estes partidos estivessem unidos, somando esforços na chapa majoritária para eleger Iberê”, comentou.
A ex-governadora listou os partidos que já confirmaram presença na chapa majoritária: PSB, PPS, PTB, PT e PHS. “Estamos confiantes de contar com o PP”, declarou em tom de torcida (o Partido Progressista está dividido entre o posicionamento de apoio a Rosalba Ciarlini ou a permanência na base de Lula).
Com informações do Nominuto.com
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