É que o eleitor agripinista, que estaria propenso a dar o segundo voto a Wilma, pode recuar e votar em Agripino e em Garibaldi, até pela afinidade existente entre os senadores, que apóiam Rosalba Ciarlini(DEM) para o Governo do Estado.
Wilma sairia perdendo.
Já o eleitor wilmista, que teria em Agripino sua opção do segundo voto, tende a mudar de rumo e votar em Wilma e no senador do PMDB ou na ex-governadora e no candidato do PT ao Senado.
O perdedor seria Agripino.
Nas duas situações o beneficiado seria Garibaldi.
É pouco provável que o eleitor ferrenho de Wilma vote em Agripino.
E que o eleitor juramentado de Agripino vote na ex-governadora.
Isso, claro, levando-se em conta as acusações mútuas envolvendo Wilma e Agripino.
Garibaldi, que de besta não tem nada, assiste tudo de camarote e talvez até torça para aumentar o acirramento entre seus dois concorrentes na disputa pelas duas vagas do Senado.
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