Pegou fogo a reunião de ontem de noite no PSB, nas presenças do Governador Iberê Ferreira de Souza e da ex-governadora Vilma de Faria,.

Ameaças de retaliação, posição clara olho no olho dos líderes partidários, constrangimentos e retiradas aborrecidas.

O negócio começou mal por que a reunião foi marcada mas não avisaram a todos os filiados e líderes partidários.

E o tema principal foi escamoteado.

O Secretário executivo, Genildo Pereira anunciou que a reunião seria para o PSB discutir a posição em relação a Ciro Gomes. e sua finada candidatura à Presidência da República.

Como todos sabem o PSB do RN não quer nem ouvir falar nessa candidatura.

Até aí o clima era tranquilo.

A coisa começou a engrossar quando Genildo Pereira propôs ampliar a pauta e incluir a possibilidade do PSB elencar entre os candidatos a deputado federal os nomes de Wagner Araújo e Luiz Cláudio Macedo (Chopp).

O advogado Juliano Siqueira rebelou-se, disse que a proposta era uma agressão à deputada Sandra Rosado, “correligonárioa séria e comprometida com o partido” e o PSB teria que assumir a defesa do mandato da deputada mossoroense como prioridade.

Wagner Araújo retirou-se do recinto demonstrando descontentamento.

Luiz Cláudio Macedo não estava presente.

Mas, esfriado os ânimos, a temperatura voltou a se elevar.

Foi quando a ex-governadora Vilma de Faria disse que o segundo candidato ao Senado pela aliança governista seria um nome indicado pelo PT.

Na bucha, a deputada Sandra Rosado, bem ao estilo encarar de frente, disse que não votaria no candidato do PT.

Nem precisa ser cientista político: Sandra/Larissa votam no PT mas o PT não vota em Sandra/Larissa.

Genildo Pereira, com leve tom de ameaça, perguntou se a deputada gostaria de que a sua posição contrária ao candidato do PT constasse em ata.

“Além de constar na ata, eu mesma vou dizer amanhã para a imprensa do Estado que não votamos no candidato do PT ao Senado”, segundo a minha fonte.

Quem falou agora foi a deputada Larissa Rosado, líder do Governo do Estado na Assembléia Legislativa.

A temperatura e pressão dentro do PSB continuam em estado elevado. 

Fonte: Fator RRH
 

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