Para ilustrar a recente aceleração no aumento das concessões de crédito à pessoa física, Thadeu de Freitas cita dados do Banco Central que apontam uma alta no ritmo de expansão em 12 meses desde setembro do ano passado, chegando a 12,2% em fevereiro deste ano, acima dos 10% de janeiro. “A tendência, pelo menos por enquanto, é aumentar esse ritmo”, acredita.
O economista lembra que, se confirmada, a alta da Selic que será determinada hoje pelo Copom só terá efeitos no consumo no segundo semestre e, especialmente, no início de 2010. Mas a magnitude do efeito dependerá da estratégia de alta. “Se o objetivo é diminuir a demanda agregada, sobretudo o consumo das famílias, é preciso uma trajetória (de elevação) mais branda e longa, com efeito de alta sobre os juros futuros e redução na concessão de crédito no segundo semestre”, afirmou.
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