Cheio de divisão no Brasil, o PMDB começou sua convenção com mais uma discórdia… Saber se o presidente da Câmara dos Deputados, Michael Temer (SP) seria o vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff (PT) ou se o PMDB caminharia com uma candidatura própria, tendo o ex-governador paranaense Roberto Requião como candidato. Ao todo, 473 peemedebistas votaram na convenção, sendo que 560 votos aprovaram a indicação de Temer (84% do total). A candidatura própria, Requião recebeu apenas 95 votos. A diferença ocorre porque, a depender da função, o voto de alguns peemedebistas vale mais do que 1.

O deputado Henrique Eduardo Alves e o senador Garibaldi Filho lideraram os convencionais do PMDB potiguar para votar a favor de Michael Temer. É a primeira vez que PT e PMDB se coligam para uma disputa presidencial. A aliança proporcionará a Dilma o maior tempo na propaganda de rádio e TV, que começa na segunda quinzena de agosto. Nos discursos, figuras como os senadores José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL), além do deputado Jader Barbalho deram as mãos e ergueram sua opção a favor de Dilma. Este ano, a dissidência no PMDB coube a ala liderada pelos ex-governadores: Roberto Requião (PR), Orestes Quércia (SP) e Jarbas Vasconcelos (PE).

 

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