O aumento de 21%,  fracionado em 15% para o mês de junho e outros 6% em dezembro deste ano, foi usado como moeda de negociação que pôs fim à greve da saúde (médicos e servidores), realizada no início deste ano. O atendimento foi suspenso por dez dias nas principais unidades de saúde do Estado. Segundo a categoria, o governo alega que o reajuste vai de encontro à lei de responsabilidade fiscal.A reivindicação inicial era de um reajuste salarial de 45% para todas as categorias, mas ao longo das negociações foi mantido apenas para os profissionais de nível fundamental.

A partir da próxima segunda-feira (21) os servidores da saúde do Estado vão paralisar as atividades. A decisão da categoria é uma forma de pressionar o governo a pagar o reajuste de 21% aprovado pela Assembleia Legislativa em março deste ano. Os médicos também avaliam a possibilidade de aderir ao movimento.
Com a greve, apenas 30% dos servidores vão comparecer aos hospitais, os ambulatórios não vão funcionar, porque não são serviços de urgência. A paralisação terá inicio em Natal, mas a ideia do Sindicato dos Servidores da Saúde é que os outros municípios passem a aderir ao movimento ao longo da semana.
 

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