Onde hoje está erguido o maior Santuário Católico do RN já foi o simples Monte Carmelo, local histórico de peregrinações.
Veja um trecho do livro, Memória Histórica de Santa Cruz, do Mons. Severino Bezerra:

Era uma grande Cruz, apoiada num pedestal bem alto, de alvenaria de forma oitavada. A cruz ostentava em relevo os emblemas da paixão de Cristo: a Coroa de espinhos, os cravos, a lança com esponja e outros. Não se tem como certo a data de sua colocação em frente a igreja, pela sua antiguidade. […] E era chamada com este título “A Divina Santa Cruz”, onde a piedade do povo fazia com que todas as noites, a luz de candieiro permanecesse acessa e aí as pessoas faziam orações. É opinião de alguns, que o nome “Santa Cruz”, dado ao lugar, foi proveniente da existência desse cruzeiro.


De acordo com os relatos históricos, o Padre José Mendes, em 1919, teria feito a transferência do Cruzeiro para o alto do Monte Carmelo, situado a margem direita do Rio Trairi.
Em 28 de Outubro de 1919 uma procissão levou o Cruzeiro para o alto do Monte Carmelo, mas diante dos fortes ventos do local a cruz não resistiu durante muito tempo e foi jogada no chão. Sendo assim, a cruz retornou para a Capela Centenária, de estilo barroco, que existia anteriormente a construção da atual Igreja Matriz.
Somente em 3 de abril de 1953, o Mons Emerson Negreiros retornou com a cruz para o Monte Carmelo e por lá permaneceu durante 55 anos.
A antiga cruz media 4 metros de altura por 2,60 de largura. Além da cruz, também existia no local um pequeno altar com a imagem de Nossa Senhora do Carmo.
Fonte : Wallace

 

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