O serviço de entrega dos Correios deve ser normalizado nos próximos dias. Ainda esta semana, a empresa deve contratar duas linhas para o Nordeste, o que deve resolver os problemas de atraso nas entregas. A informação é do presidente dos Correios, Carlos Henrique Almeida Custódio.
Em março, a empresa viveu o pico da crise, quando sete das dez linhas aéreas que fazem o transporte pararam. “Passamos pela crise operacional. Não chegamos ao nível de excelência, mas já estamos em um nível confortável”, disse Custódio ao sair de reunião com o ministro das Comunicações, Hélio Costa, e a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra.
O presidente dos Correios defendeu a criação de uma empresa subsidiária para cuidar do transporte de cargas. Segundo ele, o atual sistema de licitação, muitas vezes, provoca o atraso nas encomendas urgentes. “Várias empresas deixaram de operar. A TAM e a Gol não fazem esse transporte e a atual Lei de Cabotagem [que trata de transporte de mercadorias] proíbe licitações internacionais para contratar empresas para o serviço”, completou.
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