Deu no blog de Ricardo Rosado
Como já era bastante previsível, o TSE optou por uma revisão nos limites impostos aos presidenciáveis e suas presenças nos palanques eletrônicos regionais.
Quando juiz, por vacância e omissão do parlamento, resolve legislar, pode sair bobagem.
É impossível, num país com cerca de 35 partidos, quase nenhum deles com firmeza ideológica ou programática (estou sendo bastante generoso) e uma diversidade regional imensa, fixar regras rígidas que possam engessar a peleja.
Agiu acertadamente, pois seria uma resolução impossível de ser cumprida e ainda ia prejudicar a prática democrática, mesmo que não seja a ideal.
Querer fazer reforma política a partir dos tribunais não dará certo nunca.
O novo congresso a ser eleito este ano deve tomar as rédeas deste processo e evitar uma reforma fatiada e forçada pela visão dos magistrados, mesmo com a melhor das boas intenções, o que é precisamente o caso.
Reforma política quem deve fazer são os políticos e precisamos cobrar isso deles.
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