O consumo de crack disparou no Brasil. A droga, obtida a partir da combinação de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio e amoníaco, conquista mercado com a mesma rapidez com que destrói famílias, aumenta índices de violência e causa um impacto alarmante no sistema de saúde público.

De acordo com o ministério da Saúde, em 5 anos, o consumo mais do que triplicou. De 183 mil usuários no País em 2005, a estimativa passou para 600 mil em 2010. É uma projeção.

O número pode ser bem maior. Há pesquisas em andamento de universidades federais da Bahia e do Rio de Janeiro e novos dados devem ser apresentados no segundo semestre.

O vício avança em diferentes regiões, em áreas rurais ou urbanas, atropelando qualquer diferença social, particularidade ou contexto.

O problema é, primordialmente, de saúde pública. “A dependência é tratável e não uma sentença de morte. Os dependentes devem ser tratados, não presos ou mortos”, ressaltou, na apresentação dos dados, o diretor-executivo do Unodc, Antonio Maria Costa.“O dependente de crack normalmente chega com uma ou mais doenças mentais, como depressão e psicose. As drogas causam lesões cerebrais, provocam desde desarranjos químicos até sequelas. Há danos que são reversíveis e outros não. Nosso trabalho é fazer com que os pacientes voltem a atribuir significados para a vida”, diz a especialista.

O crack é uma droga traiçoeira. É importante que as pessoas saibam o que é e nunca experimentem.

 

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